Poesias de Robert Louis Stevenson
O que dá autoridade (ao mestre) não são os anos, nem a elegância do porte, nem o tom e o timbre da voz, nem as ameaças, nem até os castigos: é antes e principalmente a disposição inalterável de bom humor, a decisão inabalável e mansa, um modo de agir impregnado de bom senso e criterioso, afastado de caprichos e violências.
Com a autoridade, impera a ordem; com a autoridade, aparece a estima, o respeito, a obediência; e fica possível a educação.
A literatura não é confortável ou aprazível. Ela desafia, questiona, perturba e às vezes até agride o leitor.
Não tenho medo de me repetir, porque o que escrevo, o que eu digo, não atende às exigências da literatura, mas às da necessidade e da urgência, às do fogo.
"O estudo é fonte de felicidade, pois nos preserva do mal. A preguiça, a indolência, os prazeres malsãos não deixam senão remorsos e pesares. O estudo nos faz saborear a felicidade no cumprimento do dever, no desenvolvimento das faculdades, na busca apaixonada da verdade, na intensiva preparação à missão para a qual fomos criados."
Não existe atenção que não seja animada por uma intenção, que é ela própria mediadora entre atenção e o amor. E dispomos de nossa atenção como dispomos de nossa vontade; mas a verdade nos responde como bem entende, e não como desejamos: é que olhar depende de nós; ver, não. Sucede que apenas olhar é escolher, é amar: e como a luz não se ofereceria àquele que a procura e que, ao procurá-la, a ama e, ao amá-la, já possui? Existe um ponto onde o olhar atento e o raio que o ilumina se fundem e não constituem senão algo uno.
Sua chance de errar será maior se sucumbir aos tempos modernos do imediatismo, pois até as máquinas tiveram seu tempo de evolução.
"Estou entediado" é uma coisa inútil de se dizer. Sabe, você vive em um mundo grande e vasto, do qual não viu nem um por cento. Até o interior da sua mente é infinito; continua para sempre, interiormente, entende? O fato de você estar vivo é incrível, então você não pode dizer "estou entediado".
Poucos vivem no presente. Estamos sempre nos preocupando com o que virá e nos recordando do que já passou.
A esperança venceu a vaidade comodista. O SONHO se tornou novamente o maior bem. E é dele que tiraremos a vitória. Acreditar sempre...
O passado é a vitrine do presente! O espelho trabalhado na virtude do tempo, dificilmente é quebrado no futuro da incoerência de um possível tempo não modificado.
A sabedoria às vezes traz uma exclusão social tão grande, que faz com que a alma tenha medo de viver nesse mundo.
A vida é como um quebra-cabeças. A todo momento encontramos pedaços do nosso destino inserido no Super Ego Social.
A maioria das pessoas preferem acreditar em um Deus Onipotente que rege o Universo, do que na partícula interior dele que existe na nossa consciência humana.
É você quem me transmite esse riso solto. Esse romantismo todo. É você o motivo deu andar tão distraído pela rua e de rir fácil de coisas bobas. É você quando o tempo voa e quando rasteja.
Com você, eu divido meu espaço, minha comida, meu colo, minha cama, meu abraço. Divido meus sorrisos, beijos, segredos, minhas roupas, meu computador.. E tudo mais o que for meu.
Duas ou quatro da manhã, dia vinte ou dezesseis, na rua ou na cama. Não importa o local, dia, hora. Se me chamar eu vou.
Eu quero você. Quero dividir uma cama bem apertada — e olha que eu sempre odeiei a ideia de “nós”, todos sabem que sou mais do tipo “sai pra lá”. Eu quero beijos longos e abraços eternos. Eu quero tudo sem me preocupar com nada. E que esse nada nunca atrapalhe nosso tudo. Eu quero o mundo inteiro pra nós, e nós em cada canto do mundo. Eu quero declarações no meio do nada, brigas por causa de tudo e reconciliações terminadas na cama.
Seus olhos e sua boca são a combinação perfeita. Literalmente. Suas mãos tão delicadas, seus cílios curvadinhos, seu nariz arrebitado que te da um ar de mandão. As curvas perfeitamente encaixadas em todos os lugares do seu corpo. Seu peitoral e seus braços tão firmes. Seu sorriso. E que sorriso. Meu Deus, você é tão sexy.
Sou eu e você, e todos aqueles dias. Aquelas promessas, aqueles sorrisos. Os seus sorrisos doces e tua alma pura. Era aquela rede, aquela música, aquela cama, o som do mar e a praia. E os figurantes em volta, todas aquelas pessoas ofuscadas pela tua beleza, nenhuma delas me importava. Só você. Éramos nós e agora só restou o vazio. A rede vazia, a praia vazia. Eu.