Poesias de Robert Louis Stevenson
A velha da esquina
Segredos não guardados
A velha da esquina é a portadora
Ela sabe quem vai
Ela sabe quem vem
A velha da esquina somente observa
A astuta mulher guarda muitos segredos
As pessoas temem a língua dela
A velha da esquina é estranha
Ela não tem amigos
Ela não tem parentes
Ela é a velha da esquina
Que o hoje não atrapalhe o ontem e que o amanhã seja melhor ainda....
🤩
Um sonho que vira realidade, afasta o medo e traz a saudade....
Sampa Variedades
Selva de pedras, sombras de poluição,
Muita gana e dramas, sonhos e razões,
Os medos, a pressa, as preces, os começos,
Muita busca, muitas histórias, muitos cenários e muitos personagens.
Quando a paixão acaba
Vêm memórias dos bons momentos
Mas o que resta
É somente o sofrimento
Se por um erro se acabou
Fica o exemplo
Para outra oportunidade
Fazer tudo diferente
Sentimos ao perder alguém
Ainda mais por ter sido peculiar
Mas progredir é necessário
Pois não se ganha nada ao chorar
Tudo só é relevante
Se for para fluir
Caso contrário é inviável
Por não ajudar e só regredir
Se você afastar minha lucidez
Não te darei mais atenção
Pois foi com ela que te encontrei
E conquistei seu coração
O seu olhar de nada vale
Se não fosse a verificabilidade
Pois ela me ajudou
A te amar de verdade
Sua boca
Culpo a inteligibilidade
Pois ouço tantas palavras bonitas
Com muita peculiaridade
Dessa forma
Impossível não te amar
Mesmo que a emoção seja tamanha
Mas deixo a razão falar
Eclipse
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Quero de volta
Os meus tambores
Quero de volta
Os meus orixás
Quero de volta
Meu Pai Olorum
Em seu esplendor sem par
Quero de volta
O meu modo de viver
Quero de volta
As minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso sem norte sem rumo
Perdido de mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia no entanto senhores
Eu hei de me reencontrar.
Arco-íris
Nós somos Dons Quixotes
Em cavalos de sonho vamos
Por toda parte da cidade
Semeando palavras como sementes
Dividindo o pão do bem mostrando caminhos
Levando esperanças a quem não tem
Nós somos Dons Quixotes não importa
De sonhadores o mundo tem precisão
A vida será céu quando todos os homens
Trouxerem as estrelas aqui pro chão
Indignação
Minha vida minha vida
É ilha de sofrimento
Cercada de injustiça por todos os lados
Meu irmão onde a saída
Senão a força da rebeldia
Vítima de perseguição
Encurralado marginalizado
Neste mundo neste mundo
Que é meu mundo também
Meu irmão tenho vontade
De sair como um demente
Gritando gritando pelos campos
E ruas e praças das cidades
Que é preciso urgentemente
Limpar com papel higiênico
A cara cristã da sociedade
Coração partido!
Em mil pedacinhos
Uma saudade que eu mesmo não entendo.
Sinto falta da sensação da sua presença.
Do apego doce de suas palavras
Uma falta que dói!
Tenho a sensação
Que mundo todo parou
Que o ar falta!
São estações diferentes em que vivemos
As montanhas que nos separam.
Parecem que triplicaram
Sua ausência fere a alma.
Sinto como se tivesse que correr o mundo.
Para em teus braços encerrarem minha busca.
Volta para mim!
Hoje entendo que a caridade faz bem principalmente a quem doa, além daquele que a recebe.
Pois, é como se fosse um encontro de almas sinceras unidas unicamente em prol do cuidar e fazer o bem.
Eu sou lua
Sou feita de amor
A noite toda ilumino o mar
E o sol brilhante nunca esteve
Próximo de mim
Vivo com estrela brilhando no céu
Eu sou lua apaixonada
Esperando pelo sol brilhar no céu
Vou sentir saudades do seu calor
Eu e as estrelas contando
Do dia em que vou abraçar o sol.
Shirlei Miriam de Souza
Eu sou um beija flor
Que a muito tempo
Sonhou com um belo amor
E o tempo todo esperou
O amor onde foi, que se escondeu
Eu sou um beijo que muito amor
E o tempo passou!
Shirlei Miriam de Souza
Bem te vi que te
O tempo passa e tenho saudade
Do meu bem te vi
Tão formoso
Tão delicado
Como é lindo
Acordar é suas melodias
Cantando sobre a casa
Volta logo meu bem te vi
Shirlei Miriam de Souza
A alegria de ter-se findado eu não consigo se quer mensurar.
Ao mesmo tempo, o quanto eu estou triste por ter chegado ao fim.
Enfim, o dissabor perfaz na alegria é por definição inexplicável.
Tenho um livrinho onde escrevo
Quando me esqueço de ti.
É um livro de capa negra
Onde inda nada escrevi.
Não digas mal de ninguém,
Que é de ti que dizes mal.
Quando dizes mal de alguém
Tudo no mundo é igual.
Na atemporalidade dotempo, vou
caminhando emdireção ao
meulimitado efinitotempo,na
temporallucidez do
espaço, euvouconscientemente
morrendo a cada dia.
Já parou para observar a relatividade da vida?
O que te faz feliz hoje, pode te enojar amanhã.
Aquilo que desejas intrinsecamente pode ser um pesadelo sufocante ao qual lutas para sair.
Então não de valor em demasia a algo que um dia poderá ser lixo; e não menospreze o que um dia poderá ser tudo.
Aqueles a quem menos
damos importância, muitas vezes
são justamente, os que mais se preocupam conosco.