Poesias de Robert Louis Stevenson

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PÓS-ATO

Qual a conseqüência do beijo?
Algo imensurável,
Plausível,
Desejável?

Toque de dois sentimentos,
Sutil,
Entrelaçado,
Que se algemam em paixão
mutua,
Constante,
irreparável.

Singultos ritmados,
Arrepios frementes.
Afagos,
Desabafos.

Nada disso,
Apenas bocas entorpecidas
Num cândido frenesi...

JRicardo de Matos Pereira

LUZ DO SOL
(Eduardo Pinter)

Você quer que eu entenda

Mas você não me entende

Quer que eu sorria mais

E não me faz sorrir

Quer que eu suba

Mas não me faz crescer

Finge que sente

Mas não me faz sentir

Você me escuta

Mas não quer me ouvir

Você fala quando me quer calar

Você olha enquanto eu tento ver

Você sorri quando me ver chorar?

E os campos inundam o que é florir

E as correntes caladas irão gritar

E os vagos sonhos terão um fim

E a luz do sol irá escurecer

19 Jan 2013

Eduardo Pinter

(Rê) Sentir

Versificar...
Verborizar...
Simplificar...
Regozijar...
Viver!!!
Tantos outros verbos que se sonorizam/poetizam e rimam com o verbo amar.
Por isso digo:
Versificando,
Te conduzo a essência de meu sentimento;
Verborizando,
Te envolvo nas palavras de meu desejo;.
Simplificando,
Resumo meus sonhos quando estou em teus braços,
Lábios e seios;
Regozijando,
ratifico a comoção de tê-la ao meu lado, e, ao
viver...
Apenas sorvo da essência da vida estampada em teu olhar e teu belo sorriso...

José Ricardo de Matos Pereira - Terça . 07.05.2013 as 01:41 hs.

Obs.: A minha inspiração maior: Rê.

JRicardo de Matos Pereira

NAS MANHÃS DAS TARDES NOTURNAS
de: Eduardo Pinter

Este silêncio que devora todas as manhãs

Parecem gritos ecoando por todos os cantos

Este sentimento vazio que algo está faltando

Parece agonizar sempre quando acordo

E todas as manhãs... parecem todas iguais

Depois do meio dia, sonolência bate, preciso descansar

O corpo parece que já sabe, a tarde é longa, é preciso se preparar

Entre o perdão e o pecado existe um intervalo de consciência

O sangue das mãos é um ato de pura sobrevivência

E todas as tardes... parecem todas iguais

E a noite chega e parece que não sou o mesmo

As promessas das manhãs não tem mais sentido

Não tenho mais tempo p'ra ter pena de mim mesmo

Estou pronto p'ra lutar, pronto pro sacrifício

E todas as noites... são todas iguais

21 maio 2013
Eduardo Pinter

CLARO AMIGO JOSÉ
de: Eduardo Pinter

Oh, caro amigo José.
Teus pensamentos andam confusos
Porque você os confundem
Com tantos sonhos profundos.

Teu orgulho não tem a liberdade,
Nem pingo de razão
Para obrigar teus amigos
A entender teu próprio coração.

Mas, meu caro amigo José,
Se nos mares onde navegas
A chuva não bate forte,
dúvidas terás do valor da chuva
À que te negas.

Caro amigo José,
A vida é bela outrora nobre
Mas, se ela não brilha como você quer
É porque tua luz tornou-a pobre.

Assim, outrossim se vai, José.
Quando ofuscas o reluzir
Tornando-se ofensivo
Na juntura de seus amigos.

Meu caro amigo José,
Se perderes as esperanças
Tua fragrância escassa
Perderá o alicerce da vida.

16 Jan 1998
Eduardo Pinter

SUAVIZANDO A PAISAGEM
de: Eduardo Pinter

Os ventos de ontem com os rumores dos amanhãs…
Endiabrados conceitos que ninguém se faz entender
Costuram as sombras dos males infernais
Com a dor saudando saudades de invernos passageiros
E contaminando verdadeiras mentiras em prol de um câncer maior:
Nossa certeza não tem certeza de nada
E a Imprensa só imprensa o que não pensa
E o esgoto deste riacho que nos contenta
Só nos interessa pois de fato é da ignorância
Do que realmente nos alimenta.

25 Jun 2013
Eduardo Pinter

Raro

Nada fala,
apenas
para e repara;
que o tempo é curto,
e a voz atrapalha.
Olha,
sinta o agora,
o amanhã
já é outra cor,
e vai embora...

Entenda,
seja a folha
jogada ao vento.
Que o muito é pouco,
quando o amor é o momento.
Então me beija,
com toda a alma infinda.
Apenas beija,
que a vida assim é rara,
e o amor, mais raro ainda...

(Dinho Kamers)

VIOLÃO DE TAÇAS
de: Eduardo Pinter

O ventos sombrios da mente calada
Acorda com vontade de se esconder
Inspira a morte numa angústia abafada
Mais puro que o frio não há como morrer
Mais impuro e divino também não há como viver

As questões se vão como se vão as questões
Pr’algum lugar onde desvendas a incompreensão
Pode-se fugir do inverno mas, não das estações
Pode-se ignorar a alma mas, não o coração
Não me é estranha esta sensação

Acordar num silêncio vazio entre esta multidão
Me faz pensar no que penso noturnamente
Afogar-se num violão com taças e uma canção
E se trancar na noite em meu próprio refúgio
Talvez convidar amigos e descobrir que não sou o único

23 Ago 2013
Eduardo Pinter

Explicação

Jamais interrompa um poeta.
Seria um crime sem perdão.
Nem mesmo numa urgência,
Não o incomodes,
Em sua alta inspiração.

Jamais lhe peça um minuto,
Nem queira ter sua atenção.
Pode ser fatal esse momento,
E assim como o vento,
O poema lhe fugir da mão...

E se isso acontecer, amigo,
De uma tristeza infinda,
O poeta terás ferido.
Seria assim, como lhe cortar
Um pedaço do seu coração...
(Dinho Kamers)

Incógnita
de: José Ricardo de Matos Pereira

Sempre quando o vulto do desejo paralisa alguns sentidos,
quando a seiva afoga na face a pretensão, e,
o, sentir escorrer pela pele saberás que ainda penso em ti,
que sua voz açoita, a solidão e
teu sorriso me faz abrir os olhos para um novo dia...
Te amo em devaneios...
Te amo acordado...
Te amo apenas por existir:
fagulhas de meu sentimento...
O verbo amar me consumir...!

SENSATEZ QUE SE TEM
Eduardo Pinter
Meu jeito é meu estado de espírito por isso muitas vezes pareço indeciso e apesar de todo o meu sacrifício ainda não encontrei o meu destino Muitas vezes eu desisto porque parar é fácil demais mas ao final eu sempre insisto porque sei que sou capaz O frio é o calor da alma que se despede a noite é a luz do espírito que se liberta o sono é o caminho de volta pra casa o dia é um jardim cinzento que maltrata mas te faz crescer Às vezes, a estupidez é a sensatez que se tem.

NOTURNOS

Suavizei teu nome em tempos de jardins
Enquanto teus tempos queriam me esvair
E incluir em sonhos do que tentava ser
Em repousos noturnos
Que escapavam de seres infelizes

E nas terças de terços intensos
De vinhos baratos, de copos pequenos
A gente se abraçava
E sorria da tristeza
Transformando conhaques em fluídos ardentes...

(eduardo pinter - 24 mai 1998)

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Olhos e coração
Renato nova – 2006

Entre brumas de sofrimento
brilham olhos de tristeza
Incertos perante a beleza
oculta na solidão.

Perdido no firmamento
olhos repletos de sentimentos
Sufocando o coração...

Coração que transborda lamentos
Busca na névoa a certeza
Que o amor que tanto almeja
traga luz à escuridão.

Perdidos no sofrimento
Buscando a luz a cada momento
Seguem juntos e solitários
Olhos e coração.

Renato Nova

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NAS SOMBRAS DA SOLIDÃO

Solidão não tem explicação
Talvez seja um vazio dentro de nós
Diferente seja à noite
E a gente só

Ouço então um sino ao longe
A chuva cai e banha meus olhos
Busco então me conter
E não sofrer

Entre a chuva e um sorriso
Procuro ver além dos espaços
Uma fuga, uma razão,
Para viver

Vago em sombras de meus pesadelos
Confundo então meus sentimentos
E me condeno, sem querer,
A solidão.........

escrita por Eduardo Pinter, Hilton Custodio Alves Junior e Renato Nova. não recordo a data.

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PRECIPÍCIO
(Eduardo Pinter)

Estou a beira do universo aspirando a poeira do sentimento
Extremo cuidado no penhasco do suspiro que ainda cativo
Minha visão não alcança a ponta da lança que há horas joguei
Talvez seja tão profundo quanto onde paira meus pensamentos
E me cega ao encanto do cinza que deságua envolto desta dor

09 abril 2013

Eduardo Pìnter

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O Café II

Café não se bebe:
Se saboreia.
Digo isto,
porque assim o faço.
Puro, adoçado,
não vem ao caso.
O importante mesmo,
é que seja saboreado,
assim,
bem devagarinho,
molhando a boca
como uma suave melodia...
Pois o café foi feito
para ser apreciado,
solene
até o último ato;
Quando a xícara já estiver vazia,
e a gente, alí,
viajando...
Totalmente inebriado...

(Dinho Kamers)

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Improvisando....
Tentei versificar teu olhar, mas como posso resumir o que é belo com simples palavras?
Como posso regozijar a alegria estampada em teu sorriso?
Procuro palavras desvendando sonhos... Perpetuo dizeres ao fechar os olhos... Poetizo lágrimas que rubricam meu rosto ao te sentir. Mas como expressar tal sentimento?
Palavras, Almagres do desejo que afloram repentinamente, singultos de um coração que chora... Retrato da alma gêmea que esta ao meu lado, Resquício do te querer que em mim é predominante!!!
Dom. 28.04.2013 as 13:39hs

JRicardo de Matos Pereira

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ALÉM DO INFINITO AO AMANHECER
de: Eduardo Pinter

Ande aos passos largos
Em busca do cálice entorpecente que alivia a razão
Busque a oração do sagrado
Envolto as sobras do ontem cristalizando os sonhos das manhãs
Conte as sementes dos maus
Fertilizando o bem que as noites navegam antes do precipício
Diga o que ninguém deseja ouvir
Desde que não fira a ferida alheia
E não desgrace a desgraça dos outros
Sonhe o seu sonhar
E não acorde o pesadelo que devaneia por luzes obscuras

26 Abril 2013
Eduardo Pinter

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O Bem-Te-Vi

...E no meio
daquela floresta,
do pouco verde
que ainda resta,
um bem-te-vi
espiáva-me.
E eu,
observando,
tentando me esconder...
Enquanto ele,
meio que brincando,
à sorrir
parecia me dizer:
bem-te-vi !
bem-te-vi !

(Dinho Kamers)

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Desvencilhar
É sentir o orvalho na face,
brindar com a lágrima que escorre no semblante
Recuar de tudo o que é lógico..
Procurar o inusitado... AMAR!!!
Sentir o desejo em sua maior plenitude:
“O querer”
Sem te querer não posso te amar, e, não te amando, apenas te versifico,
como devaneio,
como fagulha de um sentimento platônico que ainda resiste e reside em mim!
Ter. 07.05.2013 as 01.13Hs

JRicardo de Matos Pereira

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