Poesias de Robert Louis Stevenson
Chatos deveriam ser excluídos por score
chato geral 1 ponto
chato amigo 2 pontos
chato amoroso 3 pontos
chato falso 4 pontos
e o chato politico 5 pontos
Agora se o cara é chato no geral, se faz de amigo,dá uma de amoroso e sabemos que é um tanto falso, ai só pode ser o ...
ia assinar, melhor não
O traço mais característico do estilo jornalístico e universitário do Brasil hoje em dia é a certeza inabalável de que falar de uma opinião qualquer em tom de desprezo equivale a refutá-la por completo.
A mais alta atividade intelectual nesses meios é a AFETAÇÃO.
Os pretensos intelectuais da mídia e da universidade REALMENTE não conseguem DE MANEIRA ALGUMA imaginar mais alto ideal de vida do que influenciar um governo. E acreditam de todo o coração que desejo e consigo o que eles desejam e não conseguem. A miséria espiritual dessa gente é indescritível.
Um redator da Fôia [Folha de S. Paulo] jamais poderá compreender que a coisa mais importante da vida é a nossa identidade diante de Deus.
Praticamente todas as idéias monstruosas e assassinas nasceram de conclusões filosóficas extraídas de fatos científicos desprovidos de qualquer alcance filosófico.
Como toda conclusão científica só vale dentro de um campo de experiência previamente delimitado, isso equivale a dizer que, em princípio, praticamente nenhuma conclusão científica tem qualquer alcance filosófico.
"O dia do favor é a véspera da ingratidão."
(Adhemar de Barros, líder pioneiro do movimento de 1964, logo depois cassado pelos militares.)
" O poeta diante do amor
faz poesia
diante da dor
tece ironia
e vive
como se a felicidade estivesse logo ali
mesmo sabendo que não está...
" Poesia não faz amor
fala de bem me quer
por isso quando se diz poeta
tanto faz ser homem ou mulher...
Há se não fosse em silencio,
de nada falaria.
-Quando falo, "pouco digo".
Mas quando calo, um universo inteiro me fala d'aquilo que no meu pouco digo,
De nada falaria.
"O Brasil com toda a sua diversidade racial está completamente fraturado como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e sempre que possível se separam e se segregam". A afirmação acima foi feita por Brenton Tarrant, defensor da extrema-direita e autor do massacre da Nova Zelândia, mas poderia ser proferida por qualquer pessoa, independentemente da orientação política. Ela nos trás a reflexão sobre a necessidade de mudar o modo como lidamos com a diversidade de pensamento, substituindo o conflito pela debate, a violência pela empatia.
O que mais vejo na timeline são pessoas replicando posts que apenas sustentam um pensamento que já possuem, algumas vezes preconceituoso e geralmente com uma linguagem muito mais agressiva ou depreciativa do que utilizariam fora da máscara que usam nessa bolha chamada rede social.
Por sinal, sabem o que Columbine, Realengo, Oslo/Utøya, Suzano e Christchurch têm em comum? Em todos os casos os assassinos tinham fetiche por arma e defendiam discurso de ódio. Todos também eram fundamentalistas ou vítima de bullying.
Questiono se tomariam o mesmo caminho se tivessem vivido num ambiente de tolerância e respeito, em que o contato humano vale mais que a participação em grupos virtuais que se isolam para retroalimentar o próprio ponto de vista. Pode até ser que sim, mas parece-me que, quanto mais nos esforçarmos em ouvir e respeitar as diferenças, principalmente aquelas que estão ao nosso lado, menor será a chance de vermos algo do gênero se repetir.
Que tal fazer a sua parte e, só por hoje, tentar compreender, em vez de ofender o coleguinha ao lado? Lembre-se de que toda jornada começa com o primeiro passo e cabe a nós decidir se tomaremos o caminho da segregação ou o da união.
" Quando o cara fazia algo de errado
o primeiro xingamento era:
seu cachorro!!
hoje o pet está mais amado que nunca
e eu não sei como começam as desavenças...
Gentes estranhas com seus olhos cheios doutros mundos
quiseram cantar teus encantos
para elas só de mistérios profundos,
de delírios e feitiçarias...
Teus encantos profundos de Africa.
Mas não puderam.
Em seus formais e rendilhados cantos,
ausentes de emoção e sinceridade,
quedas-te longínqua, inatingível,
virgem de contactos mais fundos.
E te mascararam de esfinge de ébano, amante sensual,
jarra etrusca, exotismo tropical,
demência, atracção, crueldade,
animalidade, magia...
e não sabemos quantas outras palavras vistosas e vazias.
Em seus formais cantos rendilhados
foste tudo, negra...
menos tu.
E ainda bem.
Ainda bem que nos deixaram a nós,
do mesmo sangue, mesmos nervos, carne, alma,
sofrimento,
a glória única e sentida de te cantar
com emoção verdadeira e radical,
a glória comovida de te cantar, toda amassada,
moldada, vazada nesta sílaba imensa e luminosa: MÃE
A minha dor
Dói
a mesmíssima angústia
nas almas dos nossos corpos
perto e à distância.
E o preto que gritou
é a dor que se não vendeu
nem na hora do sol perdido
nos muros da cadeia.
Somos fugitivas de todos os bairros de zinco e caniço.
Fugitivas das Munhuanas e dos Xipamanines,
viemos do outro lado da cidade
com nossos olhos espantados,
nossas almas trançadas,
nossos corpos submissos e escancarados.
De mãos ávidas e vazias,
de ancas bamboleantes lâmpadas vermelhas se acendendo,
de corações amarrados de repulsa,
descemos atraídas pelas luzes da cidade,
acenando convites aliciantes
como sinais luminosos na noite.
Viemos ...
Fugitivas dos telhados de zinco pingando cacimba,
do sem sabor do caril de amendoim quotidiano,
do doer espáduas todo o dia vergadas
sobre sedas que outras exibirão,
dos vestidos desbotados de chita,
da certeza terrível do dia de amanhã
retrato fiel do que passou,
sem uma pincelada verde forte
falando de esperança.
Súplica
Tirem-nos tudo,
mas deixem-nos a música!
Tirem-nos a terra em que nascemos,
onde crescemos
e onde descobrimos pela primeira vez
que o mundo é assim:
um labirinto de xadrez…
Tirem-nos a luz do sol que nos aquece,
a tua lírica de xingombela
nas noites mulatas
da selva moçambicana
(essa lua que nos semeou no coração
a poesia que encontramos na vida)
tirem-nos a palhota ̶ humilde cubata
onde vivemos e amamos,
tirem-nos a machamba que nos dá o pão,
tirem-nos o calor de lume
(que nos é quase tudo)
̶ mas não nos tirem a música!
Lição
Ensinaram-lhe na missão,
Quando era pequenino:
“Somos todos filhos de Deus; cada Homem
é irmão doutro Homem!”
Disseram-lhe isto na missão,
quando era pequenino.
Naturalmente,
ele não ficou sempre menino:
cresceu, aprendeu a contar e a ler
e começou a conhecer
melhor essa mulher vendida
̶ que é a vida
de todos os desgraçados.
E então, uma vez, inocentemente,
olhou para um Homem e disse “Irmão…”
Mas o Homem pálido fulminou-o duramente
com seus olhos cheios de ódio
e respondeu-lhe: “Negro”.
Horas passando a fio
Os terrenos do tempo são antes do temporal uma enxurrada de horas flamejantes nos ciclos solares alcunhados todo no conhecimento humano do universo.
Por hora sabemos mais das horas através de dispositivos do que por consciência própria, seria o homem assistido muito mais do que pensa por suas tecnologias?
Sem o despertador do relógio, que horas vamos acordar? Quando galo cantar? É uma aventura enorme do homem perdido na imensidão universal tentar contar às horas com precisão.
Eu mesmo sem relógio me oriento por fome da meio-dia para saber que é o fim da manhã para iniciar a tarde, sei que no fim do dia são 18:30 porque tá ficando escuro e na minha cidade natal éramos acostumados com o fim da tarde e seu por do Sol após as 18 horas.
Se estamos em horas passando a fio, o oriente e o ocidente estão na mesma malha milenar por onde o planeta Terra na circulação faz o elipse na estrela maior da Via Láctea.
Eu queria evitar ao máximo o amor, mas não sei viver sem amar.
É como estar em uma estrada que se divide em duas direções e ver o final de cada uma delas, uma é boa e ruim, outra é ruim e boa.
Quero o teu sorriso, o teu olhar, quero todos os teus beijos, quero teu coração
quero a alegria que me contagia, quero a sabedoria de te entender e te fazer sonhar, quero meus braços te procurando, quero o amor nos encontrando, quero tudo e um pouco mais, quero andar de mãos dadas, acordar ao teu lado, sentir teu cheiro, quero te amar, de corpo inteiro, quero o desejo que ninguém jamais viveu, quero teu colo, somente meu, quero virgulas e ainda que um ponto final pareça querer existir, vou insistir e se o que quero for demais, saiba que é o coração quem diz, que tudo que quero é ser e te fazer feliz...”