Poesias de Robert Louis Stevenson

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Em verdade te digo
Que de um dia estar contigo
Eu não tenho muita esperança
Pois não temos nenhuma semelhança

Também te digo
Que apesar disso
Ainda te quero comigo
Mesmo que eu não demonstre isso

Para terminar
Tenho que te avisar
Que não sei como me comportar
Nem sei como é amar
Mais de uma coisa eu sei
Ao seu lado quero estar.

Inserida por Bh7

Cifra


Como num simples toque, Gerando um singelo som… me encontro em meio a um breve devaneio sob as cordas de um violão.

E neste pouco tempo falando sobre o som, que o próprio vento ecoa… Forma se a melodia! Que faz se do movimento em suas mãos...

Enquanto ao desenvolvimento, a melodia mesmo que tardia, gera em forma de poesia o momento!

E cada corda em sintonia, cada nota em harmonia, diz o real motivo! O temor retraído, a saudade ao relento.

Dentre outros movimentos o dedilhar se perde… e junto a ele vem o sentimento! O entendimento mesmo que por pouco tempo.

De uma nota escondida… ouvida porém não sentida! tocada, escrita, mas nunca redigida!

E em meio a multidão que parece não prestar atenção, nada mais consigo ouvir, além do sol, do lá, do si…

A cada vibração, vem do fundo a noção! Das partes de um inteiro, separadas… esquecidas…

E em mim forma se a empatia! Em forma de utopia! Porém logo vem angústia trazida pela sua avaria…

E agora vai se esvaindo a tal melodia... Pouco a pouco, nota após nota… e das últimas cifras, reduzidas agora a cinzas... Sobram apenas as breves lembranças da sua ousadia...

Enfim o silêncio! Que mesmo ao mais alto som, se faz absoluto…

Percebo então que não estive em mim durante esses minutos...

Volto e revejo… um ambiente agitado, a mesa cheia, o barulho ao meu lado… E eu aqui! Em devaneio, ao o som do seu violão...

Inserida por AlvaroAzevedo

Utopia da realidade

Sufocado pelas páginas do livro que nunca li, estou eu aqui! Preso nesta insuportável empatia…

Que posso fazer? Como me livrar de algo que não consigo sentir nem ver?

Não posso ouvir! Porém faço a mim mesmo a tortura ensurdecedora...

Não posso ver! Mas meus olhos se rendem ao medo… as imagens das páginas viradas, e ao sofrimento do vazio.

Não posso sentir… mas minha pele arde como se queimada com fogo!

E o cheiro, doce… putrefato… destruindo minha mente e meu corpo.

Não consigo mais viver na morte, mas o que posso fazer? O livro já tem um título… uma história... como não há o que ler?

Talvez porque a mente, em sua perfeição destrutiva, sempre desejando a utopia, reflete a degradação da aceitação que não existe! E sobra apenas agonia.

Nunca houve livro, nunca houve história, porém sempre houve a mente!

Buscou tudo de mim, tirou e revirou a vida, e enquanto buscava, a doença passava... mortífera e macabra.

Sedimentou meu tato, cegou meus olhos, matou minha sede, minha fome… tapou meus ouvidos. Agora o calor dessa história já não sinto...

Sinto apenas meu pensamento, torturando minha mente e dizendo: “esse livro não existe, o que existe são sentimentos”.

Inserida por AlvaroAzevedo

Obra de um dia só

Sob o calor escaldante, mas um perpétuo dia de trabalho...

Ouço o som das marretas, pás, picaretas!

Todas transmitindo um som revigorante! Porém falho...

Pedra a pedra, tijolo a tijolo, formando-se a base da ambiguidade!

O medo desconstruído pela beleza, o contentamento alcançado pela inautenticidade...

Monumentos se erguem momentos, se despedem.

Massa sobre massa, naqueles que se perdem.

A tristeza se forma, mas o sorriso remedeia!

E ao entardecer, quando o expediente termina, ficam apenas as sobras, daquilo que havia de dia…

Inserida por AlvaroAzevedo

Troca de favores

Os últimos trapos, sobras de um único retalho. Costurados, costurados, fio a fio, ponto a ponto.

Por conveniência talvez, ou por descaso… substituídos! afinal, não se precisa mais de retalhos!

“O tecido é novo, o tempo é favorável, então sigamos em frente! Costurando agora linho, seda, lã… fazendo um bom trabalho!

E aquelas velhas mãos cheias de calos… porque fazê las sofrer? Coloquemos logo uma galoneira!

Que além de economizar tempo, ganhamos mais!”

Então que sigam! E deixem para trás os tais trapos de renda e cetim. Ainda há quem os queira!

Disso tenho certeza! E as mãos cansadas, também tem salvação!

Pois mesmo acabadas, sempre costuraram! E sempre costurarão!

Inserida por AlvaroAzevedo

Então que se vá a última melodia com o vento!
Que se mostre imparcial a cada momento!
Porém que seja firme, e em bom tom, para que se tenha entendimento...

Inserida por AlvaroAzevedo

Pobre burro… não conseguia mais mover-se, estava exausto! Quanta carga já havia trazido e levado? Seu montador, dono do chicote, desceu então da montaria! Olhou para o pobre burro, e perguntou-lhe:
-Porque parou? Ainda não chegamos! Temos muito pela frente, seu trabalho é andar! E fazer da carga sua vontade!
Mas o burro não obedecia… como poderia? Cansado e faminto a dias… Seu montador então desistiu!
-Se não tens capacidade para completar a caminhada, não tens então porque continuar vivo!
De longe ouviu-se o som do sacrifício. O chicote e a carga, agora eram somente lembranças da insistência do animal! Mas assim foi, e melhor foi...

Inserida por AlvaroAzevedo

A ruína da alma de qualquer ser humano é alcançada quando a verdade já não tem mais importância; deixando assim que a mentira penetre nos lugares mais obscuros da mente humana, permitindo que ela contamine todo universo complexo e obscuro da alma. Não viva na mentira, liberte-se da culpa e das decepções que não pertencem a você.

Você não precisa de mentiras para ser feliz, não precisa de mentiras para viver bem.

Viva na verdade, ande guiado pela luz e rejeite as ofertas da escuridão.

“Meus pensamentos”. Resende, 17 de novembro de 2017.

Inserida por meuspensamentosBruno

O Conhecimento nunca enlouquece,
mas sempre liberta.
Liberta o pobre de todas as prisões
e o faz assentar-se à mesa dos mais importantes.

Inserida por josemir_gomes

A SECA E O FOGO
Quando chega mês de agosto, setembro...
A minh’alma emudece.
O canto dolente das rolinhas,
acelera ainda mais, o meu penar,
em árido agreste.
Como se não bastasse a dureza do viver...
Em tórrida sequidão,
o fogo, sem rumo certo,
sem dó campeia veredas,montanhas,...
campos e grotões,
e lambe o que há por perto.
Brigadistas, marcham contra as chamas,
para salvar o que restou.
Idosos e crianças, cheios
de fé e crenças,
em retaguarda,alimentam a esperança
- o quanto podem: em rogos e penitências.
Tendo Deus como aporte e eterna referência,
entoam suas preces a Ele - que não desistiu de nós -,que molhe o chão depressa por caridade.
Enquanto nossa terra fumegar, e do céu, o socorro não vier...
A vida naqueles ermos, não acontece:
as sementes não germinam,
as plantas miúdas, não crescem;
e,sem poder correr da morte
as árvores, fenecem.
Pela carência do pão, jazendo à porta,
a criação faminta padece de inanição.
Sem água o barro não liga,
o bicho não bebe;
o ‘pedreiro da floresta,
não constrói novo casebre;
e vai morar em casa velha.
A aranha no teto,
ou em campo aberto,
não faz teias,
e o Bicho-da-seda não tece.
Neves,MG,(17.11.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

PARA NÃO ESQUECER

Sair para qualquer lugar,
Viajar pelo mundo sem precisar enriquecer,
Conhecer novas pessoas sem forçar,
Admirar culturas sem precisar "aceitar"
Carro e Casa própria sem tanto sofrer,
Ter uma vida para ser vivida
E não para morrer.

Inserida por DandeBrito

Favela Central

Daqui eu vejo o centro, o movimento, o sentimento. Paz e tormento.
Aqui tem gente boa, tem gente a toa, gente de perto, gente de longe.
Vêm do Pará, vêm do Haiti, de outros lugares se encontram aqui.
Aqui tem de tudo um pouco, fama de louco, mas eu não sou a maioria não é. É gente honesta que acorda cedo e pega rua literalmente, são catadores,trabalhadores, têm seus valores.
Aqui passa um canal que cheira mal que é natural, não sei pra quem.
Aqui tem policial, gente do bem, as vezes mal que entra em casa sem permissão. Tem muita vida, tem desencarne, tem emoção.
Os governantes só entram aqui quando é tempo de eleição, depois se vão, em vão.
Aqui é uma parte deste total que sai na mídia pousando de normal.
E continua este legado, ignorado, desrespeitado e mal falado, porque aqui é a favela central.

Inserida por olliane

Métrica assimétrica

Sobre a demasia das palavras transcritas de minha mente, percebo o quão falho é, ser humano!

E dessa falha eu retiro as tentativas, o desespero, e o alvoroço de ser escritor.

Continuo a escrever em versos simples, não moldados pela fôrma nominal.

Não gramaticalmente puros! Mas em essência de esplendor, se fazem mais que os que dizem demais!

Então prefiro assim, do meu jeito, sem muito requinte ou trejeito... Nem muita rima, porém muito proveito!

E faço do imperfeito, do disléxico, a beleza, “irredutível”! No mais, somente bela!

Logo então eu termino mal feito, não muito bem entendido, mas termino escrito! E pra mim já basta...

Inserida por AlvaroAzevedo

Tudo conspira contra quem quer
por no papel seus sentimentos,
suas ideias... sua ilusão (20.11.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

O maior inimigo das minhas palavras também é o maior aliado dos meus pensamentos, que confusos parecem e de aparente objetividade padecem.
Nas entrelinhas do meu subjetivismo é onde me encontram, mundo adentro com minhas metáforas, vou aliterando sem ser literal, tantas vezes rimando para soar legal.
Matheus Ferreira de Vasconcelos

Inserida por Matheusfv

A renda básica moralmente está certa. Mas não adianta se não se especificar quem tem que dar esse dinheiro e de onde tem que sair. Se não é assim: você tem direito a esse dinheiro, mas ninguém tem a obrigação de te dar esse dinheiro.

Se você tem o direito, mas não tem a garantia, na prática, você não tem direito nenhum.

Inserida por LEandRO_ALissON

Eu fiquei anos estudando o marxismo-leninismo. Eu estudei mais este assunto do que eles todos. E entendo perfeitamente o coeficiente de verdade que há nisso. Agora, o diálogo pressupõe uma possibilidade de interpenetração das consciências. Eu posso entender o que essa gente está falando. Mas eles podem entender o que eu estou falando? Esse é o problema.

O intelectuais brasileiros de esquerda hoje? Nenhum. Tem um que tentou entender, que se chama Ricardo Musse. Ele leu dois livros meus, se bem que dois livros mais populares, não os mais pretensiosos intelectualmente e tentou entendê-los. Mas, em geral, vejo o pessoal respondendo a coisas que eu não disse nunca, coisas totalmente imaginárias.

Inserida por LEandRO_ALissON

Canto do sábia

Meras palavras
conjugadas,
erradas!

Trazidas e levadas…
perpetuadas!

Palavras arremessadas,
amordaçadas!

Sintaxe amedrontada!
Fonte sem fim!
Enclausurada...

Desenfreadas sentenças…
breves desavenças…

Martírio da doença,
palavras destroçadas!

Por fim reescritas,
retomadas!

Mais um leque!
Mais uma alvorada!

Ditas então,
como métricas sábias!

As novas sentenças
emolduradas…

Que se venha então
o encanto!
Canto dos sabiás...

Inserida por AlvaroAzevedo

Para Lucas Tenório

Que fazes aqui? Mestre dos cânticos perdidos… porque parou? Esteve aqui todo este tempo?

Olhei por ti a cada momento... e espelhava a mão da sua euforia…
Por que andas só velho amigo?

Onde está teu rumo? Teu destino?
Não ouço mais teu suplício, nem teu cantar, nem teu sorriso…

Porque se escondeste? Temes ao que? E quem? Onde está Tenório, que em tempos de lei, seguia e redigia o bem?

Para onde foi a glória, a revolta de se revoltar… para onde foi a poesia, e a poetisa em seu altar?

Onde Tenório? Onde tu se escondes? Mesmo te vendo, não te recordo, nem te comento… e o soneto que fizeste a tanto tempo?

Onde estão as palavras e versos, a métrica, a fôrma, o inverso? E o desafio Tenório?

Onde está o sufrágio do tempo? A cadeia que liga o homem ao tormento? Ao sentimento...

Não deixes se levar pela chuva… não encontre na enchente a penumbra…

Reescreva a alvorada Tenório! Refaça seus versos! Me mostre seu credo! Seu paradigma, seu paradoxo…

Então mestre dos cânticos… te peço de volta o som do silêncio… o absoluto após tanto tempo! Te peço somente, escreva novamente…

Inserida por AlvaroAzevedo

Reflexão do dia
O tempo marca, apaga, envelhece, ensina, apodrece.
O tempo voa, ilumina, escurece, enriquece, empobrece
O tempo é vida, é morte, é paz, é guerra, é momento
O tempo é dor, é alegria, é falta, é abundância
O tempo é amigo, é traiçoeiro, é curto é infinito
O tempo é movimento...
Vamos fazer do tempo nosso aliado, ter o amor alado
Viver tudo o tempo todo, com o tempo do nosso lado
Wall de Souza.

Inserida por maria_waldete_souza