Poesias de Ilusão
Cada qual cria e alimenta seus próprios fantasmas, toda vez que perverte por rebeldia a sua própria realidade.
Engraçado você me dizer que tenho chance e só me falta atitude, pois no momento em que pedi sua mão você me negou.
Desde que te conheci, não houve um dia se quer em que não sonhei contigo; se houve não me causou importância. Tornou-se tão comum te encontrar em outra consciência, que quando não te vejo, sinto-lhe sua falta. Talvez, eu não esteja sonhando apenas enquanto durmo.
Amanhã o Sol irá raiar diferente, seu brilho sufocará todos os brilhos, sua luz iluminará toda a escuridão, e logo após, o Sol irá morrer. Pobre Sol, se esgotou em meio ao que era, e não pôde controlar o que seria, será morte ou ruína? Não se demore, pois, amanhã o Sol irá raiar diferente, seu brilho sufocará todos os brilhos, sua luz iluminará toda a escuridão, e logo após, o Sol irá morrer...
Essa revolta que nasce agora em mim como tornado, destruirá tudo aquilo que construí, e de fato não me importo. Essa é a minha natureza! Sobrevivi 9 meses distantes de tudo, resguardado no escuro do ventre, e não será o mundo que me assustará com a solidão.
As circunstâncias me dizem todo dia que "não", mas teus olhos conseguem gritar mais alto, tão alto a ponto do "sim", se materializar em som. Por vezes, tentei esconder no baú do desinteresse e fechar com a chave do silêncio, mas meus olhos também me denunciam. Guardamos tão bem um para o outro esse segredo, mesmo que eu saiba do seu e você do meu. Espero um sinal maior, mas ele nunca virá, pois, enquanto espero por ele, você também espera por mim.
Vivo no espelho, visualizando toda dor invertida, esperando que o impossível aconteça. Encarar a minha face que se reflete no espelho, me apavora! Não pela aparência que reluz, mas por não me reconhecer nela. Ergo meus braços com a força de todas as decepções, medos, angústias, inconstâncias, tristezas, tudo aquilo que a de pior em mim; e atinjo o espelho, espalhando pelo chão o que estou sentindo. Meus olhos não cansam de chorar, mas não é pela dor que lhe foi causada na mão, é a dor da alma quebrada que não suporta mais ter sua falsa imagem refletida.
A felicidade é o ópio da ignorância de um povo que ainda acredita na possibilidade de um final feliz.
Tendemos a enfrentar novas situações com uma reorganização, e ela pode ser um método maravilhoso para criar a ilusão de progresso quando, na verdade, produz apenas confusão, ineficiência e desmoralização.
Nota: A citação costuma ser atribuída ao escritor romano Petrônio, mas não há fontes que confirmem essa autoria. Já o escritor Charlton Ogburn Jr. escreveu a passagem acima no artigo Merrill’s Marauders: The Truth about an Incredible Adventure, publicado na “Harper’s Magazine”, em janeiro de 1957. E, posteriormente, a reescreveu no livro “The Marauders”, publicado em 1959.
...MaisAprenda a se dar valor, nunca corra atrás de alguém que não age com reciprocidade, não espere aquilo que você tanto imagina ter, as vezes as pessoas só usam da sua bondade para se aproveitarem de ti, nunca espere amor dos outros se você próprio não tem por si, nunca mendigue amor dos outros, não se iluda facilmente, pois o preço dessa ilusão pode ser uma dor severa lá dentro do seu coração.
Os melhores momentos que vivi, talvez foram meras ilusões, mas ainda assim, foram os melhores momentos que vivi.
Toda cura nem existiria se todos fossem sãos, e ninguém precisasse brincar de vida real com a ilusão.
Encontrei nos seus braços o conforto que eu procurava, e na indiferença do seu amor, o motivo que me fez partir.
O que mais sinto é saber que se matasse você o amor que penso ter acabaria, mas isso não muda o fato de que parte de mim morreria junto.
Prefira ser um iludido otimista, convicto de que viverás cento e tantos anos, a ser um pessimista pensando na morte o tempo todo. Afinal, a esperança é companhia certa do primeiro.
Não nos basta a liberdade se não temos as condições necessárias para sermos livre. O sistema nos acorrenta a submissão, sonhar com a liberdade por rebeldia nos prende a consecutivos erros, ate cair em si, na depressão. O passarinho livre tem que buscar a comida todos os dias mas o de gaiola, não.
Era eu revestido naquela armadura à prova de ego e orgulho, mas sem o capacete, estava desprotegido, e foi ali que caí na ilusão de que você ia mudar.
O problema não é dinheiro, é o coração otário, que se ilude bem mais fácil do que a mente do pai.
" Minha melhor versão é estar na solidão por opção, mas também pela necessidade de autorreflexão e compreensão da relações humana. E não por falta companhia, por entender que caminhar sozinho consigo ter mais percepção do ser humano que cada vez mais estão vivendo no mundo da ilusão."