Poesias de Estrelas
Retirou-se, cabisbaixo, como se nossa história fosse sem começo, nem fim. Eu deixei cair algumas lágrimas em silêncio, acho que era a minha dor, a minha maneira de assimilar que me dei por vencida, pensava que uma batalha perdida fosse o fim de uma guerra. Não sabia que meu amor não acabava com um ponto final, só colocou fim a nossa confiança, ao nosso laço, as nossas conversas, aos nossos olhares apaixonados e nossos beijos iluminados. Ele foi embora pensando que havia terminado, e não foi assim, só acabou para ele, fui eu que deixei de existir no seu mundo, a que deixou de ser a única, a que deixou de ser “perfeita”, amada, respeitada, a confidente de todos os seus segredos mais sombrios. Eu o observei, parecia estar bem e inteiro. Por dentro eu estava esmagando e gritando, me rasgava a pele e tentava apagar seu nome que permeou minha pele como tinta. Para mim, ele continuou aqui, no meu coração, por muito mais tempo. Não sei quanto tempo passou desde que o nosso sempre se converteu em nunca e me tornei em um holograma monótono, no meu quarto, sozinha, encolhida, assustada, com a constante sensação de que meu corpo iria partir em mil pedaços. Sei que seu nome, corpo e alma, formam parte de algo tão grande que incluo quando olho as estrelas e a lua, e elas me sorriem. Espero que esteja pensando em mim, espero que se lembre de quem era comigo e de que nunca o esquecerei. Então me deixe, eu sempre te amarei…
Onecina Alves
Canção pra Izabella
Interrompida a Ciranda.
Ficou por ser feita uma trança
Na doce adolescência
Das paixões, efervescência.
Desfeita uma esperança
Uma pequena birra por querer
Dormir só mais um pouquinho
E depois correr
Pra ganhar carinho
Da mamãe e de mais doar quiser.
Um desejo que não mais virá.
Um piquenique, um banho de mar.
Um segredo pra melhor amiga
Talvez uma pequenina intriga
Porque seria humana e aprendiz
Nesta grande escola do Universo.
Um desassossego leve
Quando o primeiro amor viesse
Morar no coraçãozinho meigo
Um riso solto
Uma mão na mão
Uma canção
Marcante pra compassar o ritmo da vida
Que não veio
Nem chegou ao meio
Brutalmente ceifada ainda em broto
E o desgosto
Nosso de perdê-la.
E Izabella virando uma Estrela.
Olhei para o céu
E uma luz brilhou
Para escrever o nome seu
Uma canção se entoou
Estrelinha, estrelinha...
Por onde passa,
Deixa virtudes em graça.
E traça meus caminhos em linha.
Meu coração a deus agradece
Por esse momento de inspiração,
Escrever seu belo nome,
Na mais preciosa canção!
Eu posso pedir a deus toda uma cidade,
Todas as riquezas desse mundo.
Mas para mim o que há de mais profundo,
É saber que a estrelinha me ama de verdade!
A inconstância dos fenômenos naturais
O dia passa devagar na velocidade de segundos
A luz do sol e da lua clareia a noite escura
Que chega muito rápido apesar do dia devagar
E que demora a ir para o sol não chegar
Mas ele quer raiar e reinar
Antes da noite novamente começar e a estrela brilhar
Mas se a nuvem ofuscar, a estrela apagará?
Ou ela somente sumirá no momento em que a nuvem passar?
O importante é que de novo aparecerá
E só sumirá quando o sol brilhar
Como a estrela o sol também brilha
Eles formam uma dupla separada na sua individualidade
Mas juntos no mesmo céu
E cobertos pela mesma nuvem
A nuvem que fecha e acinzenta o céu
Mas que enceta e colore o arco-íris
Que faz renascer
Desde o amanhecer ao anoitecer.
Transbordando-me em sol
O sol da manhã dilacera meu espírito
Me questiono recebendo a luz do dia
Se eu devo achar isso bonito
ou se devo derreter em poesia
Opito pela segunda opção
E aqui estou
Sou um poeta em evolução
Mentira, não sei o que sou
Nem poeta mais eu consigo ser
Vomito qualquer coisa em um papel
E mexendo nesse vomito pude ver
Se abrirem as portas do céu
Agora sou o cúmulo do absurdo
Um incêndio debaixo d'água
Uma orquestra para surdos
Uma paixão sem mágoa
Parque aquático no deserto
Algo desconhecido por mente sã
Navegando nos mares do incerto
Me achei, como estrela da manhã
E o ambiente se mantém iluminado
Mesmo após eu fechar a cortina
Posso deixar assim afirmado
Que sou o sol que me ilumina
Não é a morte que me aflige, o que realmente me aflige é o estado pós morte....
Conseguem imaginar autópsias, carros funerários, cangalheiros, flores, lágrimas, fatos, gravatas, pessoas tristes, missas, caixões, família?
Ao morrer o ser humano deveria apenas e só ser mais uma estrela no céu.... click, click....
Mas qual é a graça dos dias sem você?
Os dias perdem a cor,
o sol se esconde,
comovido,
o céu se isola.
As noites ficam frias,
as estrelas optam por morrer,
o mundo entra em colapso.
O dia simplesmente não vive.
Um dia sem você é um dia sem vida.
Se Eu não fosse
brisa seria,
afagaria flores
abraçaria seus perfumes
e borboletas encantaria.
Já estrela não seria,
sentiria muito calor!
Onde ia caçar sombra?
Simplesmente voar
Deixo meus dias contados
em forma de poesias e magia,
Onde me encontrarás nas entrelinhas...
Ficou também meu desejo de amar como exemplo,
Perpetuou em meus dias...
Me visto em fantasias, de cores diversas
Já peguei carona nas asas do cometa...
Não hesitei, voei na cauda de uma estrela cadente...
Subindo,descendo montanhas ,riscando o céu
Voei enrolada na serpentina, no meio da festa
Só deixei de voar com o desamor,
seria se expor demais!
E teria que ser 'eu'...?
De amor transborda o meu coração,
o sonho de quem voa é o infinito
Sem pressa de chegar... de partir... e sem hora marcada,
todo dinheiro possível, essa "viagem" não compraria,
A alma que não se rende, perde a doçura, alegria e paz,
foi pra mim o maior presente,
No voo......aprendi a revigorar meu coração!
A luz da meia lua,
Na estrada parada.
Sentado ouvia
Aquela linda menina,
Com risadas ,
De alegria,
Que em mil sonhos viaja.
Sonhos seus que eram do mundo.
Seus olhos brilhavam
Como estrelas.
Sorriso de orelha a orelha
E claro um som baixinho
Para eternizar aquele momento que teve Fim.
EU ACREDITO EM PAPAI NOEL
Átimo de contentamento, serenidade de emoções, presente concedido num presente iluminado;
Ora caminhando juntos, ora sonhando, realizar-me na tua espera, deliciar-me com tua presença, pois onde quer que vá, tenho te levado comigo;
Mesmo dormindo sinto tua presença, pois me fazes deitar sorrindo e acordar sonhando, é o despertar para a magnificência do que desconheço, mas que terei contigo;
E ver que existe sempre um novo mistério a ser desvendado, a coragem de desbravar a tua, a minha, a nossa vida;
Um novo amanhecer a cada palavra, a cada sorriso, ao som melodioso da tua voz que me encanta, desatina, emudece;
Riacho crescente desaguando em mim, complemento de uma vida, segurança neste leito, tranqüilidade de um propósito único na contemplação da aurora de nós dois;
Um sapatinho de cristal perfumado, azul intenso, energia fabulosa que nos impulsiona a seguir a mesma estrela;
Dimensões diversas que se atraem, polaridades distintas que seduzem esses escravos que digladiam, libertam-se e se despojam de leviandades;
Yes, of course, eu acredito em Papai Noel
Hoje em dia ....
Hoje em dia não se canta
Hoje em dia não ouve
Hoje em dia não vê
Hoje em dia não se vive
Amanha você não e tempo
Amanha você não falara
Amanha você vai ver
Amanha ira fazer
O amanha Talvez não chegara então não se esqueça de Falar:
Hoje ...
Hoje vive
Hoje namora
Hoje beije
Hoje vivi
Hoje amei
Amanha viverei mais ainda
Se minhas palavras
não traduzem
meu sentir,
de nada adiantará
eu lamentar!
Que eu seja, então
compreendida
pela linguagem
universal do sorriso
que abriga meu céu
onde uma estrela
subiu
pra meu olhar luzir!
01/12/2015
Já não aguento mais
Olhar para você e pensar em te querer sem te ter
Olhar para o céu e saber que o infinito é longe sem você
Olhar para seus olhos e não te falar que eles brilham mais que as estrelas
Olhar para seus cabelos e ver uma linda coroa de princesa
Olhar sua boca e não poder beija-la
Quando tudo parecer perdido,
não desanime, não desista.
Mantenha luz acesa, acredite
A esperança é uma estrela
que brilha por dentro!
Super star...
Vou escrever lá no céu
A própria luz do luar,
Seu nome junto ao meu
No universo estrelar.
Por mais que me bate a saudade
Quando estiver distante, soa-me
O tanger do sino, quando passo,
Sempre errante.
Então olho para o céu ao universo
Estrelar, procuro seu nome e o meu,
Escrito a luz do luar, e então a vejo
Sorrindo nas estrelas a brilhar.
Tanta solidão
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e lançar
meu olhar triste no horizonte infinito...
Quem sabe, talvez lá? Me liberto
dessas lágrimas amargas,
que insistem em me acompanhar...
Quem sabe, talvez lá? Eu encontre a paz,
que tanto procurei em seu olhar...
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e me lançar
de corpo e alma, no finito das suas águas...
Quem sabe, talvez lá? O sal cicatriza as feridas,
que você deixou em meu corpo...
Quem sabe, talvez lá? As ondas levem
as lembranças
que você deixou em minha alma...
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e me lançar
De corpo nu, sem medo de morrer.
Quem sabe, talvez lá? Eu encontre uma estrela,
que brilhe, o quanto você brilhou...
Em minha vida.
O Sol morreu e com ele os dias futuros, agora ninguém tem mais tempo, ninguém mais faz aniversário, ninguém apaga uma vela, e todo mundo agora espera a Terra sem órbita conhecida pra outra estrela se aproximar.
O Sol morreu e os girassóis deitam, as pessoas dormem sem querer, as praias estão vazias, o ouro não vale tanto.
O Sol morreu e agora todo mundo é branco por fora e negro por dentro, e o mar está de luto.
Há uma voz na esquina que não pára de cantar
Voz doce, afinada, feminina, macia
Mãos delicadas que não param de tocar
E tocam as cordas de seu violão
Corta o silêncio da noite como se fosse a única proprietária
Mas, enfeita como se fosse a mais brilhante estrela
E ensaia
É pura imaginação
Quarto de menina moça
Uma mistura de gostos para quem não tem uma idade
Esta é minha vizinha, prima que ainda cresce.
Eu vi tudo isso
Olhando em seus olhos
Pensando nas palavras certas
Difícil obter concentração
Quando se é acometido
Extasiado e anestesiado
Em meio a tanto brilho
Reluzencia divina
Beleza surrealista
É eu toquei uma Estrela!