Poesias de Dor

Cerca de 20836 poesias de Dor

Se uma Arvore se quebra toda, em um grande temporal, mais sua "Raiz" não morre!
Ela se ergue de novo, com novos galhos, novas folhas e novas flores, e aquelas grandes cicatrizes, com o tempo vai se fechando e se tornando apenas casca.

Inserida por ConradoLCarvalhoP

O sol dorme silencioso na escura noite
será a primeira vez num século onde os
oceanos melancólicos, calmos, vermelhos
encontrar-se no espelho da água lunar

De onde as caricias ardentes estão adormecidas
pelos meus sonhos onde mantenho a minha vida
presa de desejos de contemplar a noite escura
perdendo a fé, fazendo da noite um crime
um desejo, escuridão da verdade no fim do tempo..

Desejo que esta noite dure por uma vida inteira
desejo-te nesta noite escura silenciosa ardente
que as trevas ao meu redor sejam as margens
do oceano, quente, solar melancólico e calmo

Que o meu desejo seja fundir-me com o sol
para dormir e chorar contigo tirando o sofrimento
que o coração tem, para que Deus não se afaste
da nossa dor, da nossa vida
eu velejarei durante mil anos, mil luas na sua presença

Nunca soube para onde ir, dias, noites de luz
ficaram perdidos numa noite silenciosa escura
onde o poeta toca num momento até que não haja
mais nada para dizer, tocar ou escrever

Desejo-te nesta noite escura, silenciosa, ardente
desejo que esta noite dure por uma vida inteira
que as trevas ao meu redor não me consumam
o corpo, a alma deste oceano escuro e profundo
noite fria onde se perde a fé, a esperança na humanidade.!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

- O que é meu irmão?!
Eu sei o que te agrada
E o que te dói
E o que te dói
É preciso estar tranquilo
Pra se olhar dentro do espelho
Refletir

- O que é?
Seja você quem for
Eu te conheço muito bem
Isso faz bem pra mim
Isso faz bem pra vida
Onde quer que vá
Eu vou estar também
Eu vou me lembrar
Daquela canção que diz
Parapapapa...
Bendito
Encontro
Na vida
Amigo
É tão forte quanto o vento quando sopra
tronco forte que não quebra, não entorta
Podes crer, podes crer
Eu tô falando de amizade ♫

Amor que eu nunca vi igual...
...Amor que não se mede. ♥

Inserida por marcelysiqueira

eu sinceramente não sabia a quem ou com quem falar oque sinto...
desde pequeno eu sempre tive sonhos, como qualquer criança, inocentemente sonhava em crescer,encontrar a pessoa certa, casar, ter filhos e etc... assim como eu via nos filmes da "sessão da tarde" eu sentava em frente a tv e imaginava... apenas imaginava. ao mesmo tempo vinha em minha mente " eu também quero um futuro assim" e sempre dizia a mim mesmo, eu não vou ser como todas as pessoas que sempre desistem dos seus sonhos ! até que um dia eu percebo que 10 anos se passaram e até hoje, até agora eu não fiz nada de diferente, eu não fui nada oque sempre planejei ser, fui tolo, bobo e previsível demais. hoje eu me pergunto - onde ? - onde foi parar aquela criança que sonhava em ser diferente, que acreditava no "feliz para sempre?" será que minhas dores e perdas ao longo desses 10 anos me fizeram desistir da minha caminhada ? será que foi a perda do (M)EU (A)mor (E)terno que morreu diante dos meus olhos será que foi o abandono do meu pai que sempre esteve ausente ? será que foi as inúmeras decepções amorosas ? porque fui tão tolo? tolo por ter deixado de lado quem realmente me amava ? muitas perguntas sem total resposta, que talvez eu leve para o resto da minha vida... e hoje assim como ontem, assim como anteontem... Eu jurei pra mim mesmo amanhã tudo será diferente.

Inserida por umsonhador

Faço da minha vida um castelo.
De silêncio severo e prolongado.
Perco o riso no sossego dos meus dias.
Esquecimento das emoções.....
Da ausência de afetos.
Onde calo o meu desejo, com pensamento equilibrado.
Adormeço num sonho miserável, onde o céu derrete.!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

O PODER DA ORAÇÃO

Nada melhor que a oração, com fervor e fé, para que as dores físicas ou psicológicas cessem ou pelo menos sejam aliviadas, principalmente quando mesmo com remédios tais efeitos não são obtidos. Agradeça a Deus pela vida que já tem e peça a graça pretendida. Não tenha receio ou vergonha de orar em voz alta e até de chorar. Deus ouvirá suas preces e enviará seus anjos ou espíritos de luz para lhe confortar e ajudar a superar os momentos difíceis e, certamente, as dores cessarão ou serão aliviadas. Creia nisso.

Inserida por MarcosAlvesdeAndrade

Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.

(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.

Inserida por Ebrael

ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS

(...)

As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.

(...)

Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.

("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)

Inserida por Ebrael

Sou o vento, frio e alma....
O alguém que passa na rua...
não tenho nome, não tenho idade....

Céu cinzento, nuvens baixas carregadas ao vento
Esparsas, escuras, velozes, secretas, frias

Eu sei que existe o inferno porque....
Tenho andado, perto dele, não pergunte-me o caminho

Não foi lá de bom agrado, fui levada e permaneci
Perdida à espera de um anjo, de uma mão amiga

Hoje sei que ele existe na nossa alma e em cada esquina...
Esta é uma armadilha que não deixa marcas na pele..

Tentando não enlouquecer neste inferno com a realidade
de sorrir antes de despedaçar-me nesta emoção vazia.!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

Oculta

Ferida alma do poeta,
Sangra por dentro onde ninguém se quer entendi,
Só este corpo que guarda a sete chaves,
Com sua dor e tristeza não se surpreende.

Inserida por alexsanjeri

Beijos pra você.

Espero que você leia,
Sempre considerei minha amiga,
Tudo bem, somos diferente na sintonia.

Me colocou assim na vida,
Não foi minha culpa,
Tenho defeitos como qualquer outra pessoa,
Talvez um só a mais ser mais feio , diferença faça.

Mas isto não me rebaixa,
Ao contrário força da,
Pra viver sempre acreditando nela,
Vencer comigo mesmo as dores das sequela.

Tenho pouco quase nada,
Mas felicidade esbanja minha alma,
Uma dela , você esta dentro dela.

Inserida por beneditobasilio1962

O SEGUNDO DO ADEUS
Foi um tiro a queima roupa, um estrondo em meu ouvido acompanhado da pólvora queimando a minha pele, o que mais doeu não foi a bala cortando a minha carne e entrando em meu peito. E sim o olhar irado e inconsequente daquele que estava em minha frente, me olhando como se tivesse cumprido uma missão. Mal ele sabia que os meus problemas agora eram os problemas dele. Naquele momento não tive tempo de me despedir, simplesmente de pensar que minha vida não valia mais nada naquele momento, e que todos que ficaram lembrariam com dor daquele momento. Tentei perdoar aquele que puxou o gatilho, mas era tarde, ele já sentia o peso da consciência, quando viu meus olhos apagarem em uma ultima lágrima percebeu que já não havia mais nada a ser feito, sentiu nas costas o peso a responsabilidade de matar um pai e um filho. Foi quando ajoelhou e deu um grito de dor, que de tão alto soou como o som de uma trombeta: Meu Deus! o que eu fiz! Deus não respondeu pois ele segurava forte a minha mão pra que não me perdesse naquele caminho iluminado. Foi ali que percebi, valeu a pena cada segundo dessa vida.

Inserida por Eidson

Na hora da solidão.

É no momento de agora,
A noite só e ouvindo um som,
Que me pego na solidão que aflora,
Lembrando-me que aquele sorriso era bom.

E ao lembrar deste sorriso de criança,
Que me pergunto onde esta meu erro,
E finjo ser apenas um sonho,
E pra tentar me enganar meus olhos cerro.

Mas meu desejo é desabar,
E deixar que um oceano role de minhas retinas,
Como gostaria de lhe pegar pelos braços e gritar,
Lhe apresentar toda esta dor enrustida.

A como eu queria,
Que fosse simples como esse poema,
Bem simples e com poucas linhas,
Desabafar as dores, sentir a vida amena.

Mas não é!
E isso me corrói o corpo e a alma,
E tenta questionar ironicamente minha fé,
Mas mesmo assim vou com calma,
Mesmo com lágrimas, mesmo com lágrimas.

Inserida por alexsanjeri

Lembrança

Sei que estás aqui ao meu lado. Todo o tempo tive a convicção de que não fostes embora. Quão palhaço tem sido ao esconder-se de mim! Um dia eu encontro seu esconderijo... Confesso: não tem sido fácil aceitar essa brincadeira boba de não voltar pra casa. Mas eu estarei aqui esperando. Não esqueci do presente de aniversário, nem do cinema que marcamos... Quero ver até quando conseguirei enganar a mim mesmo; só de pensar que ninguém virá aqui dar-me a notícia de que você está de volta... o jeito é aceitar a infidelidade da vida; a fragilidade de ser; a mediocridade de ter e a infinita presença do que não volta mais.

Inserida por oficialmaison

A VOZ DOS TEUS LÁBIOS



Verões inquietos, que não voltam mais.
Unidos pelas nossas bocas, coladas ao nosso rosto.
Respiramos toda a essência de uma paixão.
Não contida nos velhos livros
Onde deixam passar as palavras.
Os amores eternos, do crepúsculo dos olhares perdidos.
Olhos nos olhos fechados...
ao exterior a tudo que fluía à nossa volta.
Ser-te-ei sempre como um poema incompleto
Não por falta de palavras...
Mas apenas pelo receio de as pronunciar
No eco das árvores.
Mesmo quando ninguém me tem…
O teu coração enche a minha ausência.
Obrigado, por me amares assim…
Por ficares aqui, e me quereres sempre.
Lá fora as minhas lágrimas escureciam
A alma cor- de- rosa
Onde encostavas o teu rosto
Fixei-me na voz dos teus lábios.
Juntei os meus lábios aos teus, o teu sabor devorou-me.
Tirei-lhes a tua vida
Dei-lhes a minha meu amor, éramos um só
Posso não ser a primeira...
Nem a única, mas deixa-me ser a tua última flor.
Que os teus olhos veem, ao despedirem-se dos meus lábios.
Harpa em mim, melodias de sonho…
Perdi-me de mim e a tua boca iluminou-se.
Dela saíram as palavras que eu não quis encontrar…
Enquanto te sentia
Verões inquietos, que não voltam mais…
Do crepúsculo dos olhares perdidos!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Todos sabemos que as memórias amargas não podem nos aprisionar. Embora elas façam parte da vida - como o sorriso, a mão estendida, o abraço amigo, o por do sol, o instante de oração.

O mais curioso é como esquecemos rápido nossas alegrias, assim como sempre fazemos com que o sofrimento dure mais do que o necessário.

Usamos dor como desculpa para problemas que não conseguimos resolver, passos que não tivemos coragem de dar, decisões que adiamos por falta de fé...

A dor faz parte da vida - como faz parte a alegria, a fome, e a vontade de sonhar. Não adianta fugir, porque ela termina nos encontrando...o jeito é encarar de frente..

Mas lembremos que sua única função é nos ensinar algo. Aprendemos suas lições, e isso basta.

Toquemos para frente.

Não vamos nos castigar com memórias amargas. Não vamos sofrer duas vezes, quando podemos sofrer apenas uma...porque não viver a Paz, o Amor e a Harmonia em DEUS...se temos tantos momentos alegres e felizes para relembrar!!!

Inserida por Paysano

À NOITE QUANDO A LUA...


À noite quando a lua convidou-me para escrever
Pensei em escrever um poema só para ti;
Mas só sentia solidão……
Uma dor dentro do peito
Como uma faca afiada, espetada no coração
Rabisquei, apaguei, rasguei, rescrevi
Não é nada fácil escrever para ti
Amo-te tanto que já mais amarei assim mais alguém
Com uma saudade, vontade doida de te ver
Os teus olhos quando se cruzam com os meus.
São os meus poemas já escritos
Os dedos das tuas mãos entrelaçadas nas minhas
São os versos que faço a pensar em ti;
Esta saudade…..
Esta dor no peito, esta ausência de ti em mim
É à noite quando a lua convida-me para escrever
Da certeza que tenho…
Que preciso escrever tudo o que sinto por ti!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

DESATEI TODAS AS PALAVRAS


Desatei todas as palavras e deitei-as a voar

---------------Fugiram para as estrelas na palidez da lua.

Lamentos de um coração ferido, partido.

-------------------Carrego nos ombros, os filhos que eu pari

Flores abrir, no orvalho quente da manhã

--------É nas tintas que escrevo que mergulho e esqueço

Folha branca escrita em que meto-me e liberto-me!

-------------É nas palavras que navego no silêncio da noite

Luto contra os uivos e gemidos do vento

------------------Tintas de um poema de letras magníficas

Onde eu encontro-me e perco-me no tempo !!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Escrevo um livro fechado
Com as páginas intactas
A minha alma é um cadáver
Que foi pedir sonhos aos mortos.
Sem medos sem culpas;
Quer se faça dia, ou noite de trevas
Presságios fúnebres de nocturnas preces
Leva adiante de pávidos rostos abaixo do mar
A sombra de uma só covardia de sossego; desfeita em desassossego
Pedras geladas, fragas raras, mármore precioso
Oh morte leva contigo o perfume das flores, dos cravos, das rosas
Estás aqui comigo, oh morte na sombra deste sol quente
Escrevo que a minha alma é um cadáver
Para pedir um sonho aos mortos
Afinal os vivos não me ouvem ou fingem não ouvir
Que ninguém rasgue os livros escritos nas folhas do sonho
Feita de poemas cheios de amor e dor.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Escrevo todos

Escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que sinto
O chão foge a cada minuto dos pés
Palavras escritas mal ditas da voz
Renasce um silêncio rasgado de dor
Cresce um vazio que em mim é vazio.
Escrevo todas as magoas e tristezas
Aninho-me em ti, sentindo o teu calor
Esperança guardada levada pelo vento
A parede que morre da árvore a morrer.
Incômodo desnecessário feito de lágrimas
Céu morto nascido parido no nosso inverno!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro