Poesias de Dor
Vem amigo
Senta aqui do meu lado
Conte-me a sua história
Vamos bater um papo
Não tenha medo
Eu não tenho armas
Sei guardar segredo
Solta a tua fala
Deixa eu te abraçar
Bem forte e sem pressa
Onde eu roube a sua dor
E a retorne inversa
Acredito na sua força
Ainda hei de ver um dia
Seu rosto cheio de lágrimas
Sorrindo de alegria
23/11/2013
Uma dose de UTOPIA por favor!
É o desejo de uma alcoólatra insana que deixou de beber...
E agora garçom? Isto é Poesia ou Poema?
Me responda querido garçom, e o amor?
Arde sem se ver ou é dor que desatina sem doer?
Perda!
Devemos
manter a paz
em nosso coração.
Momento de reflexão…
Às vezes perdemos,
mas são nessas perdas,
que nos enchemos de
aprendizados mais à frente.
Nunca seremos
eternos em corpo.
Mas em alma,
jamais sairemos
de quem amamos.
Somos para sempre!
É preciso
confortar a nossa alma,
e aguardarmos
realmente o tempo.
Ele é capaz de
amenizar a nossa dor.
Lágrima pêndula
A Lágrima
Sôfrega procura
Perdida na vidreira
De Translúcida frieza
O cristal quebrado
Corta forte, as entranhas.
Escorre o vermelho profundo,
Em contraste ao transparente
A lágrima descobre
O estilhaço de cristal
perdido, irreversível
Pendurada a lágrima
E fria a refrega
Frágil, parada
Sofre amargurada.
De-ses-pe-ran-ça-da
A lágrima pêndula
Tá doendo agora? Tá sentindo que seu mundo vai desabar? Abriu um buraco na sua frente? Sentiu seu coração se partir? Doeu seu corpo? Começou a lacrimejar? Chorou? Saiu sem olhar pra trás? Se culpou? Sentiu raiva? Medo? Remorso? Frustração? Desapontamento? Solidão? Não? Não sentiu nada disso ao mesmo tempo? Bem meu caro, digamos que ainda há esperança no seu caso. Sentiu tudo isso? Então desculpe o que irei te dizer: não há mais volta.
Todos esses sentimentos e sensações juntas só há um fim se você continuar tentando: uma dor lenta e inacabável. E só há um fim se você desistir, uma dor insuportável e uma chance de um recomeço.
Serpenteia nas veias o sangue,
encadeando nervosas ligações,
inflamando os sentidos letais,
nos quais somos imparciais,
não tão normais, as vezes viscerais
em não ver além de emoção.
Saboroso é o gosto do desejo
embora amargo o beijo
de quem não te quer mais.
Saberias tu, com o corpo nu
definir a frieza de um coração?
ou apenas aqueceria, sem alguma simetria
a vontade solta fez nascer a escravidão.
A carne que é devorada
sem tempero, sem sabor
sendo apenas carne, empolgação.
Dor, calor, torpor, vigor e nada mais.
Apenas pra saciar a fome, come,
um prato frio, sem brio, corte sem fio.
Decadente é a opção de supermercado
já vem enlatado, receita e prescrição,
na promoção dos rejeitados,
contando os trocados que sobraram do pão.
Coágulos de tristeza aglomeram sem certeza
as saídas e entradas do coração,
fazendo força desnecessária,
veias, artérias, vielas e quebradas,
como quem não quer nada
desafiando a sua própria razão.
Ação, química ou desespero
as vezes se faz por vontade
outras mas por obrigação.
Cada vez mais escasso com viés de embaraços
devotar segredos, dores e razões
com quem por muito se fez descaso.
Se quer quem faz sorrir e no porvir
descarta como carta morta no baralho.
Veias bombeiam não apenas sangue,
impurezas, cerveja e outras coisas mais,
nas quais até o cérebro chega,
entorpecendo a destreza, entrando na sarjeta
vivendo apenas como animais irracionais.
Mentiras ditas
Verdades cuspidas
Lagrimas em um rosto de uma menina
Que apenas se iludia
Branco era sua cor preferida
Chegava a usar todos os dias
Usou tanto que acabou com feridas
Ficou internada por sete dias
Perdeu uma vida
Quinze anos tinha
Infancia não teve morava sozinha
Teto, asfalto, chão, pontilhão sua moradia
Mais devia
A cor branca consumia
Fiado pedia
Em uma solução pensava ali aquela menina
Como pagar sua divida
No dia da cobrança pagou com sua vida.
Sua mão álgida tocando na face,
que calma e decência
se fazem sentir,
e lá dentro aos berros, querendo fugir.
E na vontade de ser novo
descontruindo-se.
Se desmanchando,
manchando o outro.
Nutrindo o nocivo
medo das sombras,
igual a uma criança
agonizando.
Em desespero o ciclo volta
a se repetir
já que o que se vê, reflexo nítido
não é, longe de tudo aquilo
que evidencia existir.
ILUSÃO
Toca e acolhe o que te tolhe à mente
Angústia do meio que entrementes
Abre e fecha portas, pois, não comporta
O início e o fim
Sugere que não seja nada, já é pagina virada
Apenas emoção passageira
A alma é ligeira...
A dádiva, não!
Escorregamos, caímos e, ainda que seja necessário que alguém nos puxe, nos levantamos. Mas restam muitas pessoas carregando joelhos machucados por aí.
Muitos corações partidos bombeando sangue.
Muitos pés descalços correndo maratonas.
Muitos ombros pesados servindo de ombro alheio.
FOSTES UM BEBE, TE CARREGUEI E TE CUIDEI.
HOJE ASSUSTADA E CHOCADA, COMO PODE UMA LINDA CABECINHA SE TRANSFORMAR TÃO CRUELMENTE.
ADULTO, UM PORTO SEGURO E, UM PORTO CHEIO DE EQUÍVOCOS.
TRANSFORMADOR DE UM INOCENTE,POIS TAMBÉM TEVE SEU QUINHÃO DE HORRORES.
Mal a noite caia, a menina já corria em busca de suas recordações.
Em meio a tantas letras, cartas e canções, seu coração buscava seu lar. Suas mãos em cada letra desejava se apegar, naquelas canções sua alma encontrava seu lugar.
As horas passavam e seus olhos continuavam ali fixados em cada pedaço de papel repleto de tanta emoção. A cada palavra lida, uma lágrima caia. Às vezes também doía, mas essa dor ela já conhecia. Seu coração por aquela dor ainda precisaria passar. Mas recordar muitas vezes lhe fazia sonhar, e em seus sonhos sua alma era capaz de viajar, de se alegrar, se reencontrar. Em meio a tanta dor, ainda existia muito amor. E era ele que fortalecia a cada dia, aquele coração de menina. Pobre coração, sua dor virou canção.
Tenho impressão que gosto do gosto triste das minha lagrimas fico horas olhando sua foto imaginado como seria estar ao lado de alguém como você. que faz meu mundo rodar mudar de cor me faz sentir oh gosto amargo com cheiro agridoce.
que me seduz, me leva para um isolamento repleto com a Fumaça da Melancolia que faz eu me afogar em um mundo sem volta.
Nem tudo é conforme queremos.Somos utópicos.
Buscamos alegrias, amores, sorrisos e desejos em sonhos constantes, em promessas vazias e atos de deliberados de paixão explicita, querendo que cada momento seja eterno.
Mas nos esquecemos aos poucos de cada pedaço deste pequeno alicerce.
Somos egoístas, queremos fazer das pessoas nossas posses, queremos o universo destas pessoas dentro do nosso, impedindo que os sonhos cresçam junto conosco, acabamos sufocando ou sufocado e deixamos de sonhar.
A nossa realidade vira um caleidoscópio, deixamos de ver outras alternativas e outros amores.
Deixamos de acreditar que há amor por trás deste muro erguido a nossa volta.
Ficamos aprisionados ao nada com correntes forjadas de medo e sofrimentos.
Olhamos o muro a nossa volta e não vemos saída, a não ser acomodarmos a este pequeno universo.
Não nascemos para ser prisioneiros de nós mesmos, somos forjado de carne, ossos, sangue e alma. Quando este ultimo grita de dor, não é a dor da alma, mas sim da saudade de um amor, de uma paixão e de sonhos adormecidos que emergem do nada querendo apenas viver.
Derrubamos muros, quebramos correntes e libertamos um ser que estava invisível que era visto apenas como uma pequena sombra, mas que quer apenas a liberdade de poder amar sem culpa e sem medo.
Queremos apenas amar, sorrir e seguir o caminho aberto. Os sonhos podem existir, mas não são mais a maior prioridade e sim a vontade de viver cada momento como ultimo ato de uma peça, mas que não nos permite ensaios, por isso faça o que o seu coração deseja e se esqueça do tempo, pois a única coisa que restará deste pedaço do tempo é a saudade e que está saudade seja eterna e que quando se lembrar dela, traga um sorriso nos lábios dizendo que valeu a pena viver cada segundo.
Ouço uma música, ela sempre me eleva.
Há momentos em que não consigo saber
o que esperar dessa vida cansativa e amedrontada.
Há momentos em que não sei o quê e como fazer.
Dias que amanhecem nublados dentro do coração.
Dias que as vezes nem amanhecem.
Pergunto aos pássaros, aos céus e a vida,
se algum deles, o meu sofrimento conhecem.
Sofrimento, em algumas horas, desnecessário.
Sofrimento, que talvez eu pudesse evitar.
Sofrimento incapaz de acrescentar sabedoria.
Sofrimento, do qual, nem vale a pena pensar.
O ser humano e sua eterna necessidade de sofrer.
Ele, que busca sofrimento até na alegria.
Nós, que enxergamos o medo naquilo que é ameno.
Eu, que quero mandar a dor para longe de minha autoria.
Antes
Na janela de um quarto qualquer de hotel, aprecio a solidão...
Só preciso de mais um gole, talvez mais dois passos...
Estou no sexto andar!
A melodia ao fundo exala melancolia.
Estão acabando com o mundo,
Meu mundo... Nosso mundo! Agora tanto quanto antes.
Hoje eu não serei feliz!
Poemas virtuais, frios na telo do computador
Ponteiro do relógio corre
Silêncio ensurdecedor
Lágrima escorre
Coração doi
A alma corrói
por dentro, tudo em pedaço
intacto, não consigo dar um passo
Tudo paralisado, mas ainda penso
O cérebro também ama
acho que é a única razão que tenho nesse momento.
Estou cansada,
Cansada desse meu jeito bobo,
Cansada de viver nesse mundo,
Quero viver para mim,
Quero ser feliz, com alguém ou sem ninguém.
Porque dói-me tanto?
As ausências e as partidas.
Porque sinto a chuva em mim?
Dos vendavais e dos temporais.
Porque a dor entra em mim?
Instalando-se, enchendo os dias tristes!
Hey moço bonito
Você não precisa disso
Aonde quer chegar?
Será mesmo que esse é o seu lugar?
A cada vez que você foge
Sua mente alucina
Se mata aos poucos
Se engana nessa sina
Deixe o velho para trás
Para que se apegar a tanta dor?
A ferida ainda sangra
Porque você está sem amor
Só volte ao passado
Se for para resgatar aquela criança
Aquela que sorria
Que se apegava a alegria
Se você deixar morrer o vício
Do veneno ao ar
Eu te mostro um novo mundo
Eu te faço até voar
Éh! Eu te faço até voar
Eu roubo a tua dor
Num abraço apertado
Eu transmito o meu amor
O meu amor não tem preço
O meu amor tem valor
Ele vale a tua alegria
Ele vale o teu sorriso sem dor
[30/11/2013]