Poesias de Dor

Cerca de 20824 poesias de Dor

Quando tudo ficar escuro
Quando não a amor
Quando as palavras parecem falhar
Quando tudo fica mudo
Quando tudo a rodeia
Quando nem os pensamento parecem confortar
Quando as lágrimas te faz solitária
E o seu coração vazio dói
Cheia de medo
Quando nada mais ajuda
A não ser chorar

Por favor, pare de dizer que me ama, pare de dizer que não viveria sem mim, por favor.
Essas foram as mesmas palavras que você dizia antes e antes e antes... você sabe que eu não resisto a essas palavras, mesmo sabendo que irei sofrer novamente.

Outono da minha vida

Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.

Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.

Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.

Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.

Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)

ALGO SOBRE A SAUDADE

Saudade é o que se sente - lá - no escuro
quando a última luz se apaga triste.
Saudade é não ter algo que existe,
é sentir n'alma só, um vão murmuro.

Saudade é um perder-se só, consigo.
Saudade é um ir nu que não vai tudo
Porque fica por dentro, fica mudo.
Saudade é não ter-te cá, mas comigo.

Que sangre o arrebol das tardes findas
e jorrem do lembrar lágrimas frias;
É sinal de saudade que quer vindas.

E cante eu cá saudade, dor, lamento,
e cante tu, vontades de regresso,
Cantaremos nós, pois, os bons momentos.

Tudo me lembra ele.
A música que eu deixei tocando no repeat, na segunda vez que ele dormiu comigo.
Passar na frente de onde ele trabalhava, é impossível não olhar e procurar por ele.
Pessoas falando Bonjour, ou qualquer coisa em francês...
Todas as letras de todas as músicas que o shuffle do ipod toca tem um pouquinho dele.
Todo homem de terno preto ou nariz empinado, não tem como não me lembrar ele.
Absolutamente tudo me lembra ele.

Queria tanto que ele voltasse pra mim :(

Eu sempre disse que a gente nunca mais ia se ver e você sempre disse que eu não sabia de nada. Entre uma conversa e outra você dizia que a gente tinha que ser amigos no Facebook, acho que me disse isso umas cinco vezes, inclusive na manhã em que foi embora.

Já vi gente ter pé atrás e medo de ser rejeitada, mas eu consigo atingir níveis inexplicáveis. Mesmo assim decidi te procurar. Não foi nenhuma surpresa, porque venho bisbilhotando seu perfil nos últimos dois meses, sem nunca ter coragem de adicionar.

"Add as Friend", pronto, adicionado. Ainda enviei uma mensagem bonitinha: "Tinha 15 coisas pra te falar antes de você ir embora, mas esqueci até de falar Boa Viagem e Boas Férias, beijos". Isso foi há exatamente 24 horas e até agora você não me aceitou como amiga, já tô conformada com o fato de que você nem deve mais lembrar de mim e vou ser só mais umas daquelas estranhas que ficam pra sempre na lista de solicitações de amizade, que você nunca vai aceitar.

MALDADE


Se em alguma circunstância se questionar sobre a maldade, eis aqui uma possibilidade.
Ausência de amor,
Tanto a si, quanto ao próximo,
E talvez, um pouco de dor,
Causada por um malfeitor

Ilusão de que o material
Vale mais do que o espiritual,
Escassez de altruísmo,
E em resposta, o individualismo

Desmemoria de valores e ideais
Buscam o que almejam feitos canibais
Enxergam o preço de tudo
Perdem de vista o valor do nada

Desconhecimento de que apenas perpetua a alma
O que é feito para tal,
Ó Céus, esquecem que a maldade
Pode ser letal.

Com o vento veio a flor
E com ela meu Amor
Seu aroma sentimento
Valoriso todo o ardor
A felicidade era tanta,
Que transcendia a própria dor.

Rotina

Hoje é o dia em que vou assumir o medo
Vou brigar com os vizinhos,
Chutar a porta da igreja e questionar a existência de alguém.
Vou gritar de dor. Desamor!
Todos dizem que tudo passa, mas hoje é só mais um daqueles dias em que nada faz sentido.

Pobre menina, tola!

Menina tola...
Eu ainda choro a noite, pensando em você.
Ainda me emociono, lembrando de nós dois.
Ainda sinto o cheiro, escuto a sua voz.

Como fui tola!
Como pude acreditar?
Não sabes o que é amor!
Não sabes o que é amar!

Como uma ferida que nunca sara
E de tempos em tempos volta a sangrar.
Como um veneno que percorre lentamente minhas veias
e através de dias e noites me trás dor e solidão.

Ainda penso em você nas madrugadas.
Ainda escuto seus passos pela casa.
Os anos passaram...
Mas, as vezes ainda te sinto dentro de mim.
Isto é loucura...Você não está aqui.

Como fui tola!
Não sei no que pensava...
Menina tola, a vida não é um conto de fadas!

Sinto um vazio, uma dor...
Como uma fome, nunca saciada.
Como uma doença que nunca é curada.

Ainda me sinto tentada a saber: Como está?
Aonde se encontra? Com quem você esta?
Mas, há muito tempo deixei de procurar.
Existem algumas histórias que melhor deixar o tempo apagar...

Essa é uma dor que já perdi a esperança de curar.
Percorri um longo caminho..
Mas, as vezes tenho a sensação que não sai do lugar.
Nem mesmo a distância, consegue a lembrança apagar...

Por mais que o tempo passe...
A menina tola, não deixou de acreditar...
Na sua promessa de que um dia irá voltar.
Pobre menina, tola!
Sozinha, vê sua vida passar.

Autora: Khenya Tathiany

Curta nossa página no facebook e nos ajude a divulgar nosso trabalho. Disponível em: https://www.facebook.com/sentimentosinteligentes?ref=hl

Tempestade

Eu caminho levado pelo vento,
E não importa as brisas que me toquem,
Eu ainda prefiro a sua tempestade,
É o que me faz vivo,
Mesmo que vivo prefira a morte.

Estou caindo no seu amor novamente
A cada suspiro estou mais preso em seus braços
Cada passo que dou me leva para a sua teia
Eu não quero isso, mas não consigo fugir
O que vou fazer se não consigo correr?
O seu veneno me mata lentamente
Cada vez mais dependente das migalhas que me restam
Só posso pedir por mais um pouco dos sorrisos, dos olhares
Do seu amor

É tão triste se sentir assim...
Como se estivesse ferindo o proprio coração.
Magoar alguém simplesmente porque esse alguém ja te magoou outras vezes.. Dói.

⁠Às vezes leva um tempo pra curar uma ferida. Mas a gente finge que tá tudo bem e todo dia morre um pouquinho junto com essa dor imortal.

Tudo sufoca.
Tudo se turva diante da minha visão embaçada pelas lágrimas que não param de cair.

Riso e tristeza se misturam, se acumulam e se derramam. Feito chuva. Só que não lava nada. Pelo contrário, me mancham de medo, medo de amar...

Eu nunca deveria ter saído de dentro do meu silêncio e escancarado a porta do meu universo. Tão perfeito, tão meu.

Agora sou uma dor que pulsa o tempo todo. Como quem quer sair de dentro, mas não tem espaço fora.


Talvez eu seja romântica
E amando só por desejos
Porém trago comigo uma certeza
De seguir amando-me primeiro

Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...

Acho que vou
vomitar

Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?
Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver, teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou

⁠⁠O Silêncio
Machuca a minha alma,
Como uma lâmina afiada,
Rasgando fragmentos do meu ser.

O silêncio,
Traz saudade do timbre da sua voz,
Grave, informal, incompreensível...
Mas ainda assim, tão familiar.

Eu gostava de ouvir.
Agora, resta-me acostumar ao vazio,
A sua ausência.

Peço apenas: fique longe!
Não quero reviver a dor
Que um dia dilacerou minha essência,
Encharcou meu rosto com rios de lágrimas.

Ao menos, um adeus...
Mesmo que mísero.

⁠Pode me odiar — eu já me odeio mesmo.
Pode criticar — eu critico a mim mesmo.
Eu não sou ninguém, não sou eu mesmo.

Tudo conspirando contra mim, e eu sinto o peso.
Uma saída dessa dor é o que eu desejo.
Se tem uma luz no fim do túnel, eu não a vejo.

Eu sei que falhei, que tentei, que lutei.
Eu enxerguei que eu não passava de uma farsa,
Eu aprendi que a vida é uma piada amarga.

Sentimentos machucam mais do que facas;
palavras até confortam — depende de como são usadas.
Sonhos são pra criança que ainda não foi frustrada.

Se você mente pra si mesmo, não adianta nada.
Um dia vai se ver no espelho a dor vai estar escancarada,
Sonhos são só sonhos e a vida não é um conto de fadas.

⁠⁠Até que ponto me chegas com humilhação!? Se faz feio mediante a tua idade,
que de mim não importa nada,
além de fiel e terrível desastre.

Acompanha-te os meus passos,
que há muito tempo me são largos,
tão linda amplitude do teu sorriso,
tão bobo meus olhos em franzidos.

Teu abraço que não me toca,
dói mais que pedir esmola,
pois bondade ainda existe,
e teu "não", calado, já me apavora.