Poesias de Dor

Cerca de 20823 poesias de Dor



"Não me diga adeus, diga que tudo foi maravilhoso!
E quando a sua dor precisar de amparo,
pode me chamar, eu também sei ser amiga"
Haredita Angel
11.02.18

Inserida por HareditaAngel



"Já fui embora sem querer ir.
Já desisti de pessoas que eu amava porque me causavam dor.
- Com o tempo a gente aprende a dizer Não, a impor limites e a não aceitar tudo!"
Haredita Angel
26.01.23

Inserida por HareditaAngel


"Que dor dengosa é essa que me tira o ar, me molha os olhos, me alvoroça a alma e me faz doer tanto o coração?
Será amor?
Será saudade?
Não sei...
Mas é a falta de VOCÊ!"
Haredita Angel
29.07.23

Inserida por HareditaAngel

Estrela Davi

O amor é um grito de dor;
é um olhar de ternura;
é um infinito maior que outro;
é um sonho;
é um sorriso;
é uma emoção;
é uma forte batida de coração...
É paz!

É um anjo que pousa leve, e abre suas suas asinhas em forma de vitória,
depois de muito arrodear a terra tocando seu flautim...

É magia...
É luz....
É harmonia...
É estrela...
É Davi!
Haredita Angel
28.02.24

Inserida por HareditaAngel


⁠"Mesmo que as minhas palavras sejam insuficientes para suavizar a dor do outro, eu insisto nesse antídoto para que ao menos lhe acalme o coração"
Haredita Angel
17.07.21

Inserida por HareditaAngel


Apego é rigidez, peso, frustação e dor.
Desapego é flexibilidade, leveza, adaptação e Vida.
É deixar fluir, é rever, é começar de novo e de forma diferente.
É renovar possibilidades.
É abrir-se para que Deus aja em nossa Vida através da escolha de fazer diferente.
27.04.12

Inserida por HareditaAngel



"Foi tanto amor em meio a tanta dor e incompreensão, que um dia ela percebeu que se amava mais o do que a ti..."
-E se foi!
Haredita Angel
09.01.24

Inserida por HareditaAngel

SONETO INDOMÁVEL

Ó pranto! À dor, quando, entranho
Fico sem rumo certo pelo cerrado
O anoitecer, quando, chega calado
Tudo é solidão, e em nada é ganho

Tristura, fria, que pesa no passado
O vento é poeira de ardor estranho
E a hora lenta e tão sem tamanho
Que o olhar vazio, alheia, fissurado

No meu alvo silêncio, rude insônia
Clamo por todo o arrimo, em vão
Nada escuta, indigente cerimonia

Invento um verso, tento, e tento
E rasgo-o, continuas sem demão
Tudo é indomável no sentimento

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 de março de 2020 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SINO DOLOROSO (soneto)

Plangei, sino! O cerrado chora essa dor vasta
Ecoado no infeliz peito e no soneto solitário
Dessa realidade vil de uma tirania tão casta
Do afeto que um dia foi por nós necessário

Cantai, sino! A sofrência no cortejo arrasta
Verdugos sentimentos solução no itinerário
Escorrem lágrimas que ao pranto não basta
Arde a emoção e a alma neste árduo relicário

Em repiques de pesar, em desilusão a finados
Tilintando rancores, ó carrilhões, que aí tala
Em campas de sanhas, e de renhidos brados

Toe, sino doloroso, que no silêncio devasta
Badala, bimbalha, e num soar o aperto exala
Brandindo o amor com uma emoção nefasta

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/07/2020, 12’10” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ARRÍTMICO (soneto)

Amar você foi coisa de espaço
A sofrência é mais que uma dor
Foi tão bom ser teu, o teu laço
Trançado ao teu querer, amor!

Aqui num silêncio, falta pedaço
Pouco me resta do que foi, calor
Também falta! Falta o compasso
Abraços, afagos teus, aquela flor!

E aqui neste poetar derramado
A morte é menos que a saudade
E pelos olhos o pesar é vazado...

E ao ver o teu cheiro na solidão
Então, vejo que sou só metade
E arrítmico o matuto coração...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/07/2020, 14’35” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POÇO (soneto)

Dizem que a saudade é a dor profunda
Que no peito nem o suspirar a estanca
Todos querem tirar, mas pouco arranca
E se mais a cava, tanto mais se afunda

Contudo, padece sempre, ó prava tunda!
Que nessa sofrência mina e desbarranca
E vai dando aflição, tão velhaca retranca
Que desalenta e de insatisfação inunda

Quanto vazio, e noite que não encerra
Dando ao olhar um gemido que berra
Té que o silêncio a prostração convida

E então, nesta lavra tão árida e tão nua
Que na lembrança só se tem a falta tua
Sufoca, estrangula e empobrece a vida!

© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 09’46” - Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SUSPIROS PROFUNDOS

Ninguém sentiu o meu choro inseguro
Ó dolorosa dor entre as dores minhas
Embriagada solidão, máculas daninhas
O falto para mim foi silencioso e duro

Permaneceste no pensamento escuro
Vazia e casta, tristes eram as tadinhas
E chegaste a ter mais do que tinhas
Tornando-te em um flagelo impuro

Invisível tornou o meu sofrer inquieto
A minha poesia, o sentimento secreto
Jorrados do sentir, ali tão moribundos

E, neste trágico, pedaço dos pedaços
Ele, que habitou a ter esses embaraços
Fez-me o dono de suspiros profundos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/08/2020, 12’28” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PÁLIDA À LUZ DA SOLIDÃO SOMBRIA

Pálida à luz da solidão sombria
como a dor na alma dilacerada
sobre o leito de ilusão reclinada
a amargura e uma paixão fria

A satisfação que na perca jazia
e pela melancolia era embalada
a ruína e alegria embalsamada
no desprezo e, na beira dormia

Prantos, e as noites palpitando
gosto amargo no peito abrindo
os olhos esverdeados chorando

Não rias de mim, sentir infindo:
por ti – o amor busquei amando
por ti – na teimosia eu vou indo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR INFINDA

Já no sumido aquele afeto profundo
Só eu, ó pieguice, só eu me lembro
Das noites e dias secos de setembro
Maçadas, e o meu amor moribundo

Desde esse dia, eu ermo no mundo
Atado a solidão e sem deslembro
De ti, e do falto um azedo membro
Não houve fôlego por um segundo

Quando, ainda cria... - hoje perdido
E lastimando no leito a desventura
Tenho a sensação de já ter morrido

Ah! saudade, que a vasca mistura
No peito, e ao aperto tão sofrido...
Dor infinda... e cheia de amargura!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 06/2020, 05’46” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CERTIFICADO

A velhice é um treco, dor e cansaço
O dia é um balanço, no vai e vem
o que resta, o mínimo que se tem
Se faço, com a dificuldade abraço

Devagar e no compasso, tudo bem
Se vou além? ... pergunte ao passo
Pois, da vagarosidade sou refém
No próprio eu não tenho espaço

Tudo me cansa, comove, maça
Se rio, o choro faz igualmente
E o tempo parece uma ameaça

Já, a própria inércia é ausente
Quase sempre sou sem graça
O reflexo não reconhece a gente!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/09/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR DO MOMENTO

Há solidão sem fundo, há sofrer tiranos
Mais sufocantes que a cruel desventura
Sentimentos loucos, cheios de amargura
E as saudades mais extensas que os anos

São tormentos sem piedade, são danos
E as sensações na alma vazia de ternura
Eu as renuo... e a está árdua sorte dura
Que augura na poesia versos profanos

Devaneio, sim, e só assim, somente
Saio do algoz versejar tão cruento
Que me fere no tratear lentamente

Oh! gemidos assim jogados ao vento
Que chora e dói na emoção da gente
Leva pra longe todo este sofrimento

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POETA FUI

Poeta fui e do causar ferino
Me acariciou a carícia dura
Versei mais dor que ventura
Andei sonhador e peregrino

No devaneio, vivi o desatino
Amando o que pouco dura
Gozando da decepção dura
Poeta sem charme no destino

Porém, a cada verso, tentei
Ter o acaso e a doce poesia
Não agonia que não sonhei

Entendo, que versar alegria
Tem de tê-la. Pouco cantei
Se cantei foi porque sofria

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2020, 08’06” – Triângulo Mineiro
paráfrase José de Abreu Albano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TORMENTO

Em enturvados cruéis, tal a dor
Num ritmo triste, que não alivia
Chamar a inspiração da poesia
Fria: - é qualquer ode de amor

E ver o choro do penar que for
Ali presente, na rima. Se fazia
Em um vagar d’alma cativa, ia
Crendo neste causar pecador

A quem não fará crer a culpa?
De tais os versos no tormento
Bem sei, minha, sem desculpa!

Pois, até lástima na poética tem
E vem o versar meu, sem alento
Com suspiros na prosa também.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FASE

Cisma a dor n’alma descrente e fria
De uma emoção solitária e calada
Em sua fronte tristonha e chorada
Pesadas rugas duma sorte sombria

A luz da paixão, vazia de alegria
Carrega a saudade amargurada
Suspira sofrência na madrugada
A solidão, companheira da agonia

Ao pé da lua prateada. Pendente
A boa dita, o bem amigo da gente
Parece que dos céus nada realiza

Geme a brisa no cerrado, agrado
Qualquer, só o penar imaculado
É ventura, fase, o tolerar divisa!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/12/2020. 08’22” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ENCALÇO ...

Em quimeras poéticas, tal o sentimento
Em tão continua alegria, que a dor aliva
Inspira, fazendo da grata emoção altiva
Se satisfaze, suave como ideia ao vento

E ver no senso que todo entendimento
Naturalmente agrega, e quando aviva
Melhor a sensação, faz da alma cativa
A quem fará crer que o amor é alento

É sedução. Claro aos olhos e ao coração
E são os desejos, desejando que avém
Sem culpa, sem desculpa, mais paixão!

Ó meus amores, anseio, meu um bem
Que na fé tem, também na deliberação
E eu hei o só que sinto, quedê outrem?...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/03/2021, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol