Poesias de Dor
O poeta procura o amor, encontra a dor, insiste com fervor, e acaba em pavor, se torna contador a espalhar suas histórias de sorriso e amor, se dedicando a sua dor, dito como poeta amador.
A caminhar sem nada
sabendo q tudo que é bom sempre acaba
era um final que já se esperava
acabou mal só dor lhe restava
sozinho no frio a procura de calor
carente e sozinho em busca de amor
poeta amador
pronto pra compor todo o seu amor
pronto pra expor toda sua dor
espalhando poesias seja por onde for
poeta amador
Tanta tecnologia, para quê os médicos calem um bramido de dor...
...e os homens ainda preferem, o grito de guerra!
Ahhhh as palavras... trazem vida, machucado, dor e até leva a morte, também nos dá crédito, impulso, confiança ou desconfiança, nos leva a grandes caminhos e pode nos colocar em uma prisão. É preciso coragem para colocar palavras verdadeiras sobre os movimentos mais secretos da alma e deixar que elas sejam um instrumento de libertação em nosso interior... É impressionante com às vezes tememos o que mais necessitamos! Fugimos do que mais almejamos! Quase todos os nossos sonhos passam pelas palavras... Não há como fugir: a Verdade, que passa pela Palavra nos liberta e traz vida!
Precisamos da "palavra corajosa" a ser dita para tal libertação.
Diga sempre a verdade do seu sentir e se doer, a dor é um bom tempero para eliminar o orgulho!!
Do sofrimento fazia um remendo ... dos sentimentos fez uma colcha de retalhos ... da dor fez amor, da tristeza fez flor...
o que conta de verdade não é como sentimos a dor.. e sim o que fazemos com ela ...
SONETO CHORAR
Chorar é uma forma de comunicar
Se a dor que incomoda
Ou o sentimento que aflora
Até mesmo se amor foi embora.
Chora-se de felicidade
Do amor reconquistado
Da viagem programada
Do esplendor do dia.
Chore simplesmente por chorar
Se um dia o amor não encontrar
O mesmo que possa fazer parar.
Mesmo por nada se deve chorar
Pois lágrimas são belas
Ao vê-las no rosto rolar.
SONETO DA DOR
A brisa que sopra em meu rosto
Meche com o sentimento de outrora
Estonteia choca e magoa meu peito
Num momento de tristeza que aflora.
Manhã de sol que brilha no meu corpo
Faz me lembrar de um caso de criança
Que o tempo não apagou a dor no coração
Nada a comemorar por amar sem esperança.
Olho para as nuvens forma-se um anjo
Todo branco da sua mão parte uma lança
Confirmado! Era o arcanjo.
Volto em mim com convicção
Momentos da mente a lembrança
Num pequeno espaço liberta o coração.
fragmentos de sentimentos...
Veja a dor, veja a luz... veja o escuro e veja as escolhas... que parecem desaparecer se você não está com ela ou será que é o oposto, que ela rouba sua liberdade de escolhas? você escolhe ser livre ou prisioneiro de suas escolhas. C.M.
A dor de um amor não correspondido
Você se entrega
Você se guarda
Você se apega
Você se mata
Você insiste
Se humilha
Implora todos os dias
Mas quando decide
Não se limita, em tirar da sua vida
um amor que só lhe fazia mal...
Muitas vezes, na tentativa de evitarmos a dor, acreditamos que podemos fechar algumas portas da nossa vida, buscando o isolamento e de certo modo, nos perdendo dentro de nós mesmos. Em alguns casos, cremos que "jogamos " a chave fora...Não consideramos que os momentos em que podemos encontrar a nós mesmos não são apenas os mais sofridos; são também os mais ricos. São os chamados momentos de transformação, nos quais fazemos a experiência de que algumas portas só se fecham, verdadeiramente, porque puderam ser abertas. Para esquecer, é preciso lembrar.
Por: Angela Cristina Brand
CRP 08/04889
LEMBRA-TE DE MIM
Lembrarei de ti, amor
em cada boca que me provocar
a dor da tua lembrança.
E na desesperança de não poder
mais tocá-la, há, meus lábios de assim sussurrar:
__Lembra tu ainda de mim!
DOR SUPREMA
Cai a noite, é outono, o cerrado chuvoso, prosa
o amplo e deserto céu, místico e tão sombrio
uma saudade rameira de angústia tenebrosa
geme, ladeia, se fazendo de um silente vazio
É noite. Chove. A sensação se vê preguiçosa
que só tortura... a recordação provoca arrepio
porque sofre na poética do bardo calamitosa
que só tem nas sombras de um nublado estio
E a noite adentra, e as saudades, uma a uma
pesam na solidão, e assim, a tristura exuma
acordando no sentimento o aperto que aflora
Ah! Eu quisera, planear a felicidade no poema
dum dito amor, um amor, não a dor suprema...
Chove lá fora! Cá dentro a minha alma chora!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 março, 2022, 17’52” – Araguari, MG
se perder durante a travessia é normal
o problema é que a dor vicia aquele indivíduo que nunca se encontrou.
-Estou a sofrer de tanta dor, mas que dor, fui consultar-me ao hemodinâmico e ele sorriu para mim e disse; isto é psicossomático, os ventrículos do teu coração estão conforme, mas pode ir a um cardiologista para controlar o teu coração partido.
Dor.
Dói demais, tudo dentro de mim grita, mas eu calo. Minha boca diz que está tudo bem, mas meu coração aos prantos diz, estou quebrado. Como é justo a recordação da felicidade não ser mais felicidade, enquanto a recordação da dor, ainda ser dor? Como é justo o sorriso desassomar-se, mas as cicatrizes nunca se curarem? Ainda é aprendizado a dor que você se convence sentir por um propósito? Ou simplesmente os deuses estão te punindo por razões pelas quais você sequer entende? Você está ajoelhado no chuveiro implorando a qualquer força divina para te salvar, para demonstrar misericórdia pela sua alma desacreditada, mas nada acontece. Você está só, não há Deus ou milagre que te salve. Você morreu por dentro, mas seu corpo bravamente segue seus instintos primatas de sobrevivência, e assim te faz resistir à tortura diária que é viver. Viver não, existir. Porque o que você enfrenta todos os dias, não é vida alguma, é apenas a reprodução das predisposições naturais do ser humano. Não há como lutar contra, superar, vencer ou dominar a dor, o único que se pode fazer, é aprender a viver com ela antes que ela te mate. Na guerra contra o caos, ou se adapta a ele, ou se deixa ser morto por ele. Não há vencedores nesta batalha, há apenas sobreviventes.
Aprender com a dor não te faz sentir melhor...
Nada pode te magoar...
Até que um novo amanhã surja com novos desafios.
A dor te faz sofrer e a dor tornasse boa...
Te torna mais forte...
A tristeza perde o sentindo...
Ninguém percebe o quanto já sofreu diante agonia de viver num sentimento atroz...
Entre tantos vícios a dor me acalma...
Não deixamos o espaço onde estamos pelo amor e, muito menos, pela dor!
Pense na exaustão!
Este é um sentido muito profundo!
Tudo é efêmero e, felizmente, passa!
talvez caiba a mim carregar essa dor
essa que chamam de culpa
estou apenas cansada
esperam muito de mim
mas nem eu espero nada
expectativas precisam ser superadas?
me sinto submersa no cotidiano
perguntando como o tempo está voando
quando foi que viver se tornou isso
quero gozar dos prazeres da vida
com o tempo tudo se tornou obsoleto
até o coração …
ausência de compreensão…
não consigo me conduzir, sou imensidão
confusa e carente…
uma criança implorando por atenção
disseram: “dias difíceis virão”
eles vieram e agora me sinto perdida na minha própria escuridão.
texto por Clara Dêgelo
Eu descobri da forma mais dolorosa que conto de fadas não existem!
Aprendi que a dor chega pra todo mundo e que respirar as vezes chega a ser quase impossível.
Aprendi que se relacionar é um infinito bate e apanha e que não tem como não sair machucado desse ring.
Aprendi que vencer nem sempre é sobre ganhar, as vezes é sobre participar.
Aprendi que os dias são ligeiros e que guardar cada momento é indispensável pois do amanhã não temos o mínimo conhecimento.
Aprendi que o amor é uma escolha e que ele não chega até nós enquanto não estamos curados, porque sangrar em cima de quem não te bateu é a pior forma de machucar alguém.
Aprendi que sofrer também é uma escolha, porque restaurar a paz dentro de si é necessário e o caos não é permanente.
Cruzeiro
Na Alegria e na dor,
pra sempre Juntos Cruzeiro meu amor
Sei que na caminhada da vida não fomos treinados a este tipo de despedida,
muito menos a viver em tempestades
a torcer contra o vento em um ano de tanta adversidades
quase não há alento Acostumados estamos em um céu de brigadeiro em voos de Cruzeiro,
a mirarmos o infinito cheio de estrelas,
a colecionamos uma a uma,
até dez brasileiras sem contar as quatro das Américas
incluso as super liberta, Contudo se escolhas me permitissem outrora arbitrar,
Ganhar tudo e perdido filhotes em meu ninho-lar,
certamente preferiria a dor de cair
mas sem peso que impeçam, reconstruir!