Poesias de Dor
Saudades em lágrimas
Depois que você partiu
A dor me consumiu
Os dias perderam a luz
As noites perderam as estrelas
Até água dos rios se poluiu
As flores perderam o perfume
Os pássaros ficaram calados
A Lua se entristeceu!
Depois que você partiu
As lágrimas são companheiras
São lágrimas da cor da paixão
São lágrimas Vermelhas!
tattoo
eu tatuei o seu rosto na minha mente
pra toda vez que dor dormir sonhar com você
eu tatuei seu nome na minha mão
pra toda vez lembrar por quem bate meu coração
e o culpado disso não foi o culpido
foi Deus por ter te esculpido
você é um monumento em movimento
que mora no meu pensamento
fui atras dos poetas mais sábios
mas a insipiração mora nos seus lábios
no seu corpo vi as perfeitas linhas
e também escravi as minhas
confesso que foi plágio
Eu nu desde criança.
Sonho.
Dor.
Angústia.
Medo.
A moedinha raptada.
Meu caráter se formando.
Direção do torto.
Da qual não estou domando.
Inocência.
Incoerência.
Flerte com um mundo febril.
Carência.
Confusão.
Mágoa.
Incompreensão.
Volto a sonhar.
O mar.
Como sou.
Talvez má.
Assim.
Delirante.
O que pensar.
O freio da língua se perdeu.
O preconceito.
A ausência do Conselho.
O sol amarelo que ficou vermelho.
O fogo do desprezo.
Da indiferença.
A dor lateja.
Meu grito pra que veja.
Socorro.
Chicote estala.
Ganha estrada.
Vai a luta.
Enfrentar labuta.
De sentido a vida.
Tudo se repete.
A infância.
A adolescência.
O orgulho.
A vaidade.
O topete.
A ignorância.
A viagem na lama.
O caráter no fétido esgoto.
Um dia eu escroto.
A vida sacode.
Turbilhão.
O que eu roubei e o que a vida me roubaste.
0x0, recomeço.
Criança aos 40.
Jovem coroa.
Uma velha criança atoa.
O sonho não para.
Delírio na cara.
Cozinhado, frito e cru.
Eu desde criança nu.
Giovane Silva Santos
" Rasgar o tempo, a dor, a saudade
rasgar o verbo, gritar, dançar
rasgar o papel, onde o amor falsamente foi sacramentado
rasgar o passado, desvendar outros futuros
rasgar o que tiver que rasgar
mas remendar-se, jamais...
A dor e o amor são sentimentos parecidos, pois ambos marcam lá no interior de uma forma que jamais serão esquecidos.
Tem momentos da nossa história que parece que tudo perde o sentido, que custam sair da memória, que nos faz querer nem ter vivido
Mas o tempo é esse rio que lava e conforta o coração, foi Deus quem o construiu pra dar ao homem consolação, pois a dor e o amor é um fio que a qualquer hora nos pode causar uma explosão.
01/11/20
Amandha, que sabe amar, que recebe amor,
apesar de se decepcionar e sofrer tanta dor,
É realista, mas não deixa de sonhar, luta com fervor,
grata por cada conquista,
É gentil e agradável, coloca-se no lugar do outro,
ainda que sem uma vida fácil,
Bela e delicada e, ironicamente,
forte, inteligente e determinada,
Com uma alma felina aparente
que não tenta agradar sempre,
valoriza seu espaço, é independente
E assim a muitos encanta
sendo amor, sendo Amandha.
Abstrato.
Não se pode tocar.
O pranto de sangue.
A dor do espinho no coração.
Valores.
O que diz a canção.
Valores abstratos.
Aprender.
Não se cansar.
Perdoar.
Compadecer.
Compartilhar.
Doar.
O pranto volta a joar.
Porque o sangue bombeia pecado.
Examinar a intimidade é perigoso.
Não se tem mais inocência.
Criança fui.
Hoje imundo.
Covarde como o mundo do poder.
Se tem opção.
Porque corromper.
O medo.
A fraqueza.
A ambição.
O homem.
O ser mais perfeito.
Confronta com o contraditório.
O perdão irrisório.
Não, não.
Esse é o poder necessário.
Pois o capacitado ficou precário.
Hoje.
Nada mais importa.
Se não posso vencer a lama.
Vou tentar atravessar o drama.
Extremo.
Céu e inferno.
Se vou me queimar.
Apelo.
Pela súplica de fraqueza.
O gozo da eternidade.
Da outra vida.
Do novo céu.
Que ainda sangrando de dor.
Alimento.
A esperança.
Na terra.
Que ainda sou réu.
Tato.
Ato.
Fato.
Pensei.
Sonhei.
Tudo abstrato.
Giovane Silva Santos
Fragmento poético
Poesia: O interior de si
Na escrita e na fala
Coloquei a minha dor.
Meu emocional está abalado,
Estou carente de amor.
(...)
Fragmento poético
Poesia: O interior de si
(...)
Não queremos sentir a dor.
Nem chegar na depressão.
Mas não temos o amor
Para aquecer o coração.
(...)
do que tu preferes morrer?
de dor ou de amor?
com uma faca afiada cravada no peito ou de uma palavra cega?
O poeta é um apaixonado
Que vive no mundo da dor
Que encanta um coração
Inventa uma ilusão para
Não morre desesperado
Eu sofro;
Eu sofro muito;
A dor na minha alma é infinita;
Eu sinto muito;
Por ter te decepcionado;
Por quê não me perdoas?
Por quê não me perdoas?
Eu preciso fazer o quê?
Me livre dessa escravidão;
Eu sou escravo da minha moral;
Eu quero que você me perdoe;
Dos meus atos;
Da minha falta de eficiência;
Eu fui duro com você;
Eu fui mau com todos;
Me dê uma chance;
Eu não mereço essa chance;
Mas, por Zeus;
Eu quero uma chance.
Vejo e sinto sua dor.
Que dor é essa?
Uma dor tão terrível que te consome, te devora. te destrói aos poucos.
Você se acostumou som a dor?
É isso que você que para você?
Viver assim vale realmente a pena?
Você tem perdido tudo.
Você tem perdido as pessoas que se preocupam com você.
Você afasta quem se importa com você.
Você está se distanciando de você cada vez mais.
Você irá se tornar uma pessoa sozinha, sem ninguém.
Tenha esperança de dias melhores sempre.
Pois tudo passa.
No seu tempo, você irá criar asas e voar.
Você me perdoa?
Você consegue se perdoar?
Um passo, e talvez o mais importante para ser feliz plenamente, é o perdão.
Arrepender tão profundamente, tão fundo lá dentro da alma, que nunca mais você irá sentir dor nenhuma.
A solidão, ficar só, pode ajudar a fortalecer a mente.
Sua vida despedaçada, quebrada, se reconstrói, você renasce como uma fênix das cinzas.
Se permita renascer.
E vá rumo a felicidade!
Você merece!
Seja feliz!
Gratidão! Namo Amituofo! Namastê!
TORMENTO
Em enturvados cruéis, tal a dor
Num ritmo triste, que não alivia
Chamar a inspiração da poesia
Fria: - é qualquer ode de amor
E ver o choro do penar que for
Ali presente, na rima. Se fazia
Em um vagar d’alma cativa, ia
Crendo neste causar pecador
A quem não fará crer a culpa?
De tais os versos no tormento
Bem sei, minha, sem desculpa!
Pois, até lástima na poética tem
E vem o versar meu, sem alento
Com suspiros na prosa também.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020 – Triângulo Mineiro
Estamos inseridos em um contexto onde a dor e o sofrimentos são dignos de aplausos, pois só assim somos capazes de aprender algo.
Quem foi que disse que viemos aqui para sermos miseráveis em nossaa dores?
Quem foi que disse que o aprendizado só acontece com a dor?
Que só daremos valor ao que veio sofrido, em cima de lágrimas de sangue de nossas almas?
nãoor e o sofrimento é apenas um freio utilizado pelo nosso incosciente para nos barrar em algum momento de decidirmos qual caminho seguir, qual atitude devemos tomar em determinada situação, porque são ambos que nos lembra sempre as dores que já vivenciamos no passado.
Eles são o nosso freio paralisante que ronda nossos passos, onde quer que vamos.
O complicado é disprogramar essa cultura enraizada em nossas mentes, pois tudo está arquivado alí dentro.
Nossas vidas são baseadas e controladas em cima do MEDO!
"O Universo é mental", então o poder está em nossas mãos, na verdade, em nossas mentes.
A dor e o amor estão tão próximos
Que quase posso confundi-los
Dois felinos se acariciam
Sob o vento fresco da floresta
O tato tem na língua seus olhos
Mas ainda preferem mergulhar nas retinas
A mão passeia
Os dedos apertam a goela
Os dentes se revezam
Entre mordidas suaves e profundas
Peles se encostam
Vira de costas
Penetro você como quem conquista um país
Deliro ao ver teu rosto tomado pelo prazer
Tua boca que não fecha e pede mais
Me molho ao te sentir tão entregue
Nossos corpos tremem
Os movimentos criam a sinfonia
Te ataco como leoa à sua presa
Depois dou a lateral do rosto para o carinho
Dor
E do aperto que lhe impedia
respirar
Da alma
que já não podia
suportar
Da ânsia
de gritar
Veio o mais alto dos gritos
que somente o coração pôde escutar
De desespero
de medo e de fracasso
de vergonha e humilhação
E as lágrimas vinham
Uma seguida à outra
A personificação do sentimento
da loucura e do descaso
alheio.
E a tristeza se esvaía
Gota após gota
Secando o ser que se desfazia
em "lamúria e lamentação"
E do queixo saltavam elas
para qualquer abismo que encontrassem
Fosse o ser fosse o sonho
para dar lugar à realidade
ao desprezo e à maldade.
Mas a dor não cessava
e os ouvidos só podiam ouvir:
"A culpa é tua"
Uma voz sem dono
Um apelo sem resposta
Lapsos na memória se fez, na dor extrema daquele vôo sem volta. Todavia o coração capturou a ventania daquele amor na câmera vasta sem leis, sem escolhas.
Evaporado naquele vendaval...
Suspiros coloridos, ficaram.