Poesias de Dor
Se o amor se quebra no coração do poeta
A dor não e mentira
Poesia sangra
Verdadeira e dolorida.
marco teles
Um dia eu despertei e vi tudo com clareza. E quando isso aconteceu e senti dor. Dor física, dor emocional! Entendi que quando isso acontece, não tem volta e não é possível continuar caminhando pela mesma trilha de antes. A clareza da realidade não permite. Porque a dor de permanecer é infinitamente maior do que a dor de continuar!
A clareza é cruel! Não é possível fechar os olhos para ela!
Eu não posso ser mais quem eu era. E agora eu estou descobrindo quem de fato eu sou! Eu sei que sou uma versão melhor de mim mesma e que ainda não acabou!
DELÍRIO E DOR
A minha dor é um delírio
De um canto irônico de Nerval
Não poderia ter nenhum lirismo
Era só lágrimas, era só mal.
Sua mão algoz segurava-me
E enquanto caminhava
Como se eu fugisse da minha sina,
E você sorria...
Era ironia.
A dor, e o próprio delírio.
Enquanto o sol não vem!
Lágrimas na chuva disfarçam a dor de lembranças trazidas pelo tempo.
Coloridas por olhos vermelhos esmagados pela timidez, buscam alento.
O sol aparece, mas o alivio...ainda não sei!
Dor...
Se algum dia eu não voltar, não chore
Foi melhor assim.
Me deixe descansar em paz,
Não chore por mim.
Pois quando estive ao seu lado
Não deu valor.
Agora de nada adianta
Mostrar imensa dor.
Pois onde havia paixão,
E onde existiu o amor
Hoje se encontra escuridão
Um lugar de imensa dor
Agora me deixe aqui em paz
Enquanto converso com satanás
Pra quem já sofreu não precisa perdão
Pois já conhece a dor de quem não tem salvação
A sensação de tristeza
Causada pela falta de uma incógnita,
essa maldita dor abstrata,
Pura e negativa,
Chega para tal qual um buraco negro,
Suga toda positividade de dentro
E ainda cresce a cada fração de segundo
Não permite o meu descansar e
Arruína meu bem estar,
Me irrita o fato de por sua causa,
Na melancolia morar.
Cantarolando
Tudo me cerca,
alegria, dor,
junto a tristeza
á me assombrar.
No horizonte
avisto o luar
sorrir chorando
ao me ver cantar.
Canto aqui e ali,
afugentado
o medo e o desejo,
com o luar a me paquerar.
intagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Seu amor
Suas lágrimas
são tudo que vejo,
pois são nelas que sinto,
sua dor, raiva e tristeza.
Seu sorriso é meu viver.
Seu sorriso é capaz,
de fazer alguém sorrir
mesmo na beira da morte.
Seu amor é tudo que tenho,
é neste grande coração
que se habita
o verdadeiro sentido da vida.
Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Minha tristeza...
"Eu choro quando a dor me atormenta
E a quando saudade bate na porta
Os meus dias são tristonhos e vazios
Choro e boto tudo pra fora
Quando nada mais restar
Fecho os olhos e durmo pensando quando toda essa dor vai acabar
O meu sorriso tem um mascara pra ninguém ver a tristeza assim com o meu olhar também tem
Meus ombros carregam muita dor.
Eu sorrio pra mentir a minha dor
E assim que eu sorrir
Todos irá imagina que eu estou feliz"
Minha dor é intensa
Aflige meu coração e mata minha alma cinzenta
Tenho medo de sorrir
Pois do meu coração só dor quer sair
Meu sorriso disfarça minhas dores
Meu olhar engana
A solidão me encanta
Até que ela me leve para o mar
Onde nas águas poderei morrer
E no escuro do abismo desaparecer
E o meu sorriso será só uma lembrança
Para ser falsamente lembrado como alguém amado.
Camuflar a dor é a forma mais fácil e ao mesmo tempo mais dolorosa de se fazer.
Fingir estar tudo bem é você se matar por dentro a cada dia que passa.
Tentar sorrir sendo que no fundo só quer chorar...
Porque não aguenta mais a agunstia.
A forma como pensa na mesma coisa todos dias de sua vida.
Acaba consumindo sua energia
Alegria
Ânimo
Força
Garra
Determinação...
Isso tudo se perde quando não achamos alternativa
Para mudar algo
Que machuca muito.
A cicatriz é grande
Profunda... assim como a ilusão que criamos de que tudo é para sempre.
Vai sentir cada pedacinho ir embora da sua vida
Aos poucos... vai desaparecendo como se nunca tivesse existido.
E assim é mais um ciclo que se chega ao fim!
Lua triste.
A lua chorou por você amor, as lágrimas caíram no mar da dor, se escondeu na fúria do vento...
As nuvens vieram socorrer encobrindo a lua esconder sua dor, as estrelas mais depressa se apagaram auxiliando-a tristeza dela...
O tempo passou depressa para acalmar a lua que estava minguante,pois logo essa fase foi embora e vieram as fases melhores...
A Lua se encheu radiosa com seu brilho cheio e toda a natureza : as estrelas,o vento vieram para alegrar mais fortemente a beleza do seu luar...
Logo veio o sol para aquecer o dia reforçando assim o brilhar da lua que em breve voltaria intensa e linda a cada noite!
Licia Madeira
Ver a vida, através dos anseios, é maravilhoso. Quando não há dor e, muito menos, tristeza... Somente emoções boas...
Cansada de esperar a noite chegar, para sonhar, com lindos pressentires, não vou mendigar e, muito menos, esperar pelos sonhos...
Quero janelas abertas, quero sentir o vento no rosto, fazendo-me sorrir... Quero alegria, não tristeza contida, entupindo as veias do coração, arrolhando a garganta, amargando a boca, parecendo um nó, que não desata nunca...
O céu estrelado convida a olhá-lo. Pequenas luzinhas cintilam, furando o manto negro... Olho em volta, procuro e não vejo a lua. Será, isso, uns dós de solidão, em busca dos pensamentos bons? Sabe-se lá...
Se tudo isso é preciso, chega, basta... Quero ser feliz todos os dias e não, apenas, em alguns minutos...
Marilina Baccarat no livro "A Beleza da Felicidade"
“Em nossa convalescença, após deixarmos o hospital, devemos esquecer nossa dor e as limitações pelas quais passamos, mas nos lembrarmos sempre da benção recebida, deixando clara a intervenção divina, nos proporcionando uma nova chance, com um novo recomeço”.
(Teorilang)
A gente engana dor
pensa que não vai esquecer mas esquece,
pensa que não vai aguentar mas aguenta,
pensa que não vai mais sofrer mas sofre,
Pensa que não vai mais doer mas dói
pensa que não vai mais amar,
mais ama.
Além do mais, há mais e a gente soma
A gente sempre se engana
A gente engana a dor.
Dor
Você é o melhor poema,
Que o meu coração eternizou,
Sua ausência é um dilema,
Devido a saudade que deixou.
Pétalas coloridas e perfumadas,
Encantam esse necessitado ambiente,
Coração cansado da dura jornada,
Coração puro,quebrado e carente.
Coração que caminhou o duro deserto,
Que navegou os grandes mares,
Que teve a coragem sempre por perto,
Coração que foi privado de manjares.
Você é o inexplicável,
De um mundo imensurável,
Desejável e amável,
De segredo,insondável.
Segredo de um momento vivido,
Naquela noite de êxtase e prazer,
Como foi bom ter conhecido,
E no meu coração, a ter.
A maldade do destino,
No universo de um menino,
Como o soar de um sino,
Causando tamanho desatino.
Silêncio e solidão,
Sentimentos e emoção,
Tormento e devoção,
Fragmentos e ressurreição.
Lourival Alves
Dor dos meus Jejuns -
No branco silêncio de um depois
fica sempre um cheiro de vazio
porque esse alguém, p'ra onde foi,
não levou a saudade nem o frio.
E lá na rua onde morava
oiço ainda o eco dos seus passos
o cheiro a rosas que deixava
quando nos envolvia nos seus braços.
Às vezes, fechando os olhos, vejo ainda
aquele olhar que nos trespassava
e oiço aquela voz que nunca finda
dizendo o quanto nos amava.
Eram gestos, palavras incomuns
que ao fundo da infância davam paz
e fiquei livre da dor dos meus jejuns
minha alada e adorada Monsaraz!
Dor Errada -
Fado Pinóia:
Já não quero solidões
nem tampouco sonhos falsos
eu não sei porque razões
me sinto amada nos teus braços!
Fado Lolita:
Disse adeus ao ver-te passar
disse adeus ao teu olhar
disse adeus talvez p'ra sempre,
nosso amor foi como o vento
um olhar, um pensamento
que nasceu dentro da gente.
Fado Alberto:
Como estou triste, óh Deus, como estou triste,
por tudo o que vivi, por tudo a que me dei ...
Porque teimas coração, porque insistes,
em que eu passe por aquilo que já passei ?!
Fado Calisto:
Já não quero uma paixão
sem saber d'onde ela vem
já não quero, estou cansada,
solidão é dor errada
no peito de quem a tem.
Fado Mouraria:
Mas em cada madrugada
já não dói o teu desdém
se eu p'ra ti não fui nada
tu p'ra mim não és ninguém!
O Fado como expressão maior da Alma Lusitana!
(Poema para a Rapsódia de Manuel de Almeida)
SOFRÊNCIA
Nu, o meu lamento pranteia na solidão
Na minha dor o silêncio me comprime
E, em suspiro visceral que me oprime
A boca saudosa de teu beijo, só ilusão
Nessa tortura aflitiva do meu coração
O desejo de outrora não mais inanime
Uma realidade, o que já foi tão sublime
Faz-me arrepiar em amarga sensação
Em melancolias de dessabores infinitos
E minh’alma vozeando em frêmitos gritos
Rompe a exaustão do dia, em um frenesi
E o tempo alonga as horas, lentamente
Escreve a sofrência já no cerrado poente
Num soneto jeremiado, e chorado por ti...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quando a dor é repentina ao extremo
E vem a ser constante
Não medimos o tempo
...Medida desesperada...
Só queremos parar a dor.