Poesias de Dor
Tenho que deixar tudo isso pra trás.
Deixar a dor, as infecções, coceiras e queimações.
Quero de volta a minha paz de espírito
meu equilíbrio interno e lucidez emocional.
Quero poder ficar ao sol
deixar aquecer meu corpo frio, e trazer
luz às minhas sombras.
Que o sol arranque o cheiro de mofo da minha alma.
Permitir que minha pele queime
sue, que o sol
tire a doença de mim.
Preciso de um banho de mar.
O sal limpará todas as impurezas.
Que cada onda ao alcançar
meu corpo, leve de mim o
cheiro de morte.
Massagem de Iemanjá para meus
nervos à muito tempo cansados
em seus nós; Cansados
de decepção, fúria e frustação.
Preciso de flores e vinhos,
incensos e bálsamos.
Preciso lembrar o porquê
de estar vivo.
Lembrar que estou vivo.
Preciso provar, sentir,
tatear e degustar vida.
Preciso de seu cheiro em mim.
Quero preencher minhas lacunas,
costurar meus buracos, me
encher de luz e cores.
Necessito ser.
Escrevi, chorei, e enfim estou curado.
Ninguém engana-se dificilmente
Na sua raiva
Nada de minha dor é como a desgraça que
Pode mostrar a verdade.
Quero sua chance, quero o seu amor...
Quero o seu cheiro e confortar a sua dor.
Quero acordar e ter você comigo
durante toda minha vida sendo sempre o seu abrigo;
Quero estar ao seu lado, te botar para dormir
tê-la nos meus braços quando seus olhos abrir...
Quero que seu medo seja sempre superado
pela sua segurança quando não estou ao seu lado
Quero uma chance de te fazer feliz
dando lhe a felicidade que um dia você sempre quiz;
Quero viver ao seu lado todos os dias da minha vida podendo compartilhar contigo os momentos de alegria
Quero que saiba que tudo que há em mim
é um sentimento nobre que jamais terá um fim
Peder é algo que nos faz crescer, que escolhemos em ficar com essa dor aguda ou respirarmos aliviados atigindo a mesma.
Saudades é algo temer, temer em não mais encontrar sentido pra vida , temer em ficar só e não saber como preencher esse vazio.
Seríamos mas felizes se não sentíssimos a dor da perca...
Mas talvez seríamos incapazes de amadurecer se não nos depararmos com a dor, serámos encapazes de entender que os problemas só existem por que temos que encontrar solusão, o não só existe pela a ausência do sim.
E saudades só existe por que existe amor...
Atingido por uma bala de canhão no coração
e ainda sim a única dor era de sentir o vento passar
no vão que ali se abria .
Ontem doeu
Eu preferi não escrever sobre o que eu estava sentindo ontem. Doia demais, era uma dor que parecia não ter fim. Uma dor que só aparece há noite, e que me maltrata, me matando pouco a pouco, como se não houvesse o amanhã… E hoje? Hoje dois menos. E a cada dia que passa, a dor vai aliviando. É como se ela fosse morrendo aos poucos.
Dor
Não aguento mais a dor
Que sinto por ti amar
Não aguento mais brigar
Sem ter o que falar
Dói com o que não passa
Sem ter machucado
Sem ver, sentir, desorientado
Dezamado
Amando acima de tudo
Sem sentido vou indo
Amando doendo
Rasgando como o vento
Não aguento
Tanto desalento!
Vago pelas ruas em minha solitária ronda e vejo os semblantes tristes das pessoas, qual dor as aflinge? Será o amor perdido ou talvez perdas materiais,não sei porém a minha sina conheço, andar por aí sem nunca encontrar, minha luz,meu refúgio,meu lugar,
alguém que traga uma razão para existir...
Minha alma busca incessantemente um amor,uma saída
pois possuo a solidão como companheira de meu aflito coração.....
(Madrugada)
possuímos uma alma negra, e ainda sim somos escravos da dor, que nos atormenta em noites tediosas de desejo e desespero, e na manhã seguinte carrega a culpa de algumas noites de lagrimas juvenis,quero a boca negra noturna a me ninar,sou a propria solidão escondida no escuro que solitaria se estabiliza na morte de um fracasso sem vida ,que sobrevive da ferida funebre do acaso que te acompanha na caminhada rumo ao penhasco,sou real mais ninguem acredita em mim,se ninguem acreditar sempre irei agir as escondidas,não quero compreender,entender não é meu lema esse é um dos meus fracassos e será o seu Dilema.
Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.
Erguerei-me do chão sarando o meu coração colocando um fim em minha dor;
Meus planos foram se embora sem satisfação me deixando por falta de gosto;
Busco em meus caminhos o refrigero do meu coração preparando a um futuro digno e justo à mim;
Independente de Cor
Insensatez causadora de rumores e dor,
Retrato da amargura que dispersa rancores e horror.
Somos brancos, somos negros, somos humanos,
De todos os gênios, de todos os medos,
Semelhantes a Deus, reflexos de amor.
Quem de fato pode levantar a voz e replicar ser o melhor?
Quem de fato num relapso pode definir de que cor eu sou?
Fosse à cor da pele um defeito, um pavor!
Não! Somos todo um só povo, uma só batalha, a favor do amor.
O social me diz igual, o bem e o mal dizem quem sou.
Ao ser quem sou, logo reflito, levando as marcas de uma nação
Que levo a honrar de coração.
Capazes e conflitantes, envolventes e deprimentes,
De cor independem.
As aflições de uma gente que lá de cima vira uma,
Nem imaginam ser dementes, os que pensam diferente.
Quem foi que disse que sou comum?
Quem é que prova ser mais um?
Somos brancos, amarelos, negros pardos, somos gente.
Muitos não entendem, poucos compreendem,
De que matérias foram criadas, de onde fomos formados...
Criaturas definidas, cada uma na missão, de vir á terra,
Viver a vida com razão, honrando a pulso a nação.
Não difere cor, não nos é permitido renegar as raízes.
As raízes que refletem a nossa face, a nossa raça,
Nosso valor.
Ser humano, ser complexo, ser aflito ser pensante,
Ser errante, ser amante, ser que busca a diferença,
Que sonha a esperança, se apega na lembrança,
Seguindo os passos dos iguais, independente de que cor.
Dor Oportunista
Saber que a dor,
inevitalvemente,
virá.
E então,
just because,
eu me deixo sonhar, e me deixo.
E desfaço o nó da corda que me segurava.
Quantas vezes já rompi essa corda...
aos pouquinhos,
enquanto você sussurrava no meu ouvido, me dizendo que estava tudo bem,
que eu não ia me machucar.
Mas no final,
sempre igual,
eu sangrava e você não estava lá.
Mas, afinal de contas, foi minha idéia.
É sempre minha idéia.
Só que dessa vez é diferente.
A dor virá, e você não poderá impedi-la.
Não que você o faria...
E dessa vez a dor que você trará nem se compara a outra.
Mais dor, menos dor, dor.
Tudo dor, então, de verdade, não importa.
Desfaço o nó, me deixo sonhar.
Mas não se preocupa,
foi idéia minha,
não vou te culpar.
E de qualquer forma,
você não se preocuparia.
Amor cura tudo, tira sua dor, cura feridas deixadas por outras pessoas, te da motivos para sorrir, te deixa bobo, te faz pensar mais no outro do que em si próprio Mais sem mudar quem você é e mais te ensina a conviver com alguém criado totalmente diferente de você e Acima de tudo te ensina a ser cada vez melhor!
Pelo menos Penso assim... ;)
Quando a dor transborda...
Sobrepõem o amor...
A paixão sem validade.
Sem rótulo e nem maquiagem.
Essa é a realidade do poeta:
Nú diante do sentimento de alerta.
Que aquece, aperta e machuca..
Rebelde, maluco , intelectual, anormal...
Este ser transcendental: precisa apenas verbalizar:
emoções, provocar risos, plantar lágrimas, criar rimas.
Essa é a cina desse amante a moda antiga.
Plantônico, anônimo, isolado, solitário.
O que importa?
A expressão é o que move o coração do poeta.
Meu amor?
Eres a vida, que da vida a este ser.
Continuo me arrastando pela vida.
Em cada canto sem saida, espero te encontrar.
Essa fortaleza quase inabalável,
busca de forma incansável por ti.
De quem é este poema?
Meu? Seu?
De todos aqueles que acreditam na força do amor.
Sem rancor, mágoa ou mentira.
Quem gosta vive da certeza:
De amar, respeitar,
vibrar com a chegada,
sofrer com a partida.
Cadê você meu bem.?
Querido.
Preciso te ver sorrindo.
Cumprindo o destino que nos trouxe até aqui.
Essa é a aliança.
A herança do presente contestando com o futuro.
Incerto mas repleto de sonhos.
Venha me resgatar.
Alegrar o meu dia.
O mundo lá fora desaba!
Mas aqui dentro: sou eu e você.
Se vamos sobreviver, quem saberá?
Mas quero que entenda?
Que o amor não é sinônimo da perfeição, mas é a razão:
Do passado, do presente e do futuro.
Vivo uma era sem poesia.
Mas jamais sem amor...
Existem dores que não passam,
a dor de um amigo que se foi.
Com o tempo pode parecer amenizado..
mas na real verdade está apenas guardado.
Guardado aquele sorriso, aquele abraço, aquele perfume.
Aquela alegria, aquela euforia.. aquilo tudo que aquele ser possuía.
Com o tempo sabemos que não há lugar melhor para estar,
mas a imensa saudade faz a dor latejar.
Lateja tanto que faz dilacerar o pranto.
"As pessoas sempre partem.... As vezes a dor se torna uma parte grande da sua vida que você espera por ela sempre porque você não consegue lembrar a parte de sua vida sem ela.
Mas um dia, você sente algo a mais. Algo que você sente errado so porque não é familiar e esse momento você percebe que você é feliz.
A felicidade vem em muitas formas. Na companhia de bons amigos, no que se sente quando realiza o sonho de alguém, ou na promessa de esperança renovada. Esta tudo bem em deixar-se ser feliz. Porque você nunca saberá quão rápida essa felicidade irá durar."
IMÓVEL
Queria ficar aqui por dias, imóvel,
De olhos fechados, mas sem dor.
Paradigma de vida atribulada
Com sementes lançadas ao chão
Que levam a um pensar constante,
Na luz serena do meu amanhã.
No medo que aflora a vida,
No breu de dias ermos,
No assombro de almas fúteis,
No se perder e se achar,
No partir e no chegar,
No odiar e no amar...
Para sempre!
A morte é irremediável, sim
Mas a dor é passageira.
A dor é sorrateira, a morte é exibida.
Quem, em vida, não se fez dor
Em morte não se fez vida.
Quem em dias não morreu, em anos se poupou da mais súbita tristeza
Da maior das alegrias
que é viver sentindo
Entregou-se à dúvida que é se sentir
não sentindo
À certeza que é se sentir um tanto
Inânico.