Poesias de Dor

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Eu Já sofri
todo tipo de dor...

Não há nada
mais triste nesta vida
Que a dor do amor ...
__Sophia Vargas

28/11/14 ( 00:15 )

Não é encantador
o causador
de tanta dor
nem é verdadeira
a máscara
do engano
porém o amor
é a própria comunhão
de quem passou pela dor,pelo engano
e pela paixão...

Eu cansei de correr da dor.
Porque, afinal, ela sempre me
encontra.
Então, que seja eterno enquanto
dure. E seja intenso como possa.
E se tiver que ir, vá. E leve o
que for possível.
Mesmo que sobre algum rastro, com
o tempo isso dissolve. E meu coração,
mesmo ferido, vai continuar como pode.
Faz parte da vida, nos despedaçar
pouco a pouco. E mesmo que não sobre
quase nada, será com esse restinho que
nos reergueremos novamente.
Afinal, o que seria do poeta sem a dor
para alegrar a alma?

A dor dentro do meu peito
grita dentro da solidão
nada pode ser tão único eterno
tento chorar a dor só aumenta
olho para fundo dos meus olhos num espelho
que tudo que sinto a solidão...
tento gritar dentro de um sonho
que nunca aconteceu...
então me diga nada foi real
olho para os espaços vazios
sei nada ajudara
sempre foi um sonho que acabou
nada pode ser real
mesmo de longe sinto gosto
do veneno que esta em copo
devo beber igual um a dose de bebida
sinto gosto da solidão
nada pode ser real
mesmo tenha pensamentos perdidos...
grito pois as lagrimas nunca caíram.
por Celso Roberto Nadilo

Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor
Vai ser melhor assim

A dor de você levar uma vida solitária na adolescência é horrível. Vejo as pessoas saindo, com grupos de amigos, namorados, e eu... em casa sem vontade para nada.
Analisando minha vida bem, eu vejo que tudo culmina para que eu realmente me conforme que a solidão é a melhor saída. Amigos de infância não tenho nenhum. Os que construí no fundamental, não tenho mais nenhum. Meus primos e família cada um foi para lados diferentes. Amigos do ensino médio... aos poucos estão indo também. Amores... todos foram embora.
Enquanto uns pedem nas orações a noite: proteção, saúde, sucesso. Eu peço para que Deus me leve logo desse mundo. Talvez eu precise de algo novo para achar graça. Já que não tenho mais prazer em viver nada. Nada me alegra, nem a vontade e esperança existem mais aqui dentro.

Há amor, há desamor...
há alegria, há dor,
há luz, há escuridão,
você não sabe como anda meu coração.

Há paz ou há guerra
o que minha vida encerra?
Há medo ou há coragem,
enquanto sigo viagem?

Do que fui, do que sou,
do que serei...
somente, a verdade, eu saberei...
você que me olha de fora...
está por fora... ah! como está por fora.

Pode tentar adivinhar
o que estou a digitar
são verdades... são mentiras?
Meu coração está inteiro
ou está em tiras?

Já disse Pessoa
"o poeta é um fingidor".
Nas minhas linhas
há verdadeiramente dor?
O que escrevo são verdades,
são mentiras?

Quando me perguntam o que eu mais gosto de fazer, minha resposta é: sonhar!
Sonhar alto, sonhar dormindo ou acordado, poder sonhar é um dos poucos prazeres que me sobraram.

“És a flor
mais bonita
do meu jardim;
não vire cinza
esqueça a dor,
brote amor
dê um sorriso,
estou aqui
eu Sou contigo. ”

Magoa,dor, rancor e orgulho.....
São sentimentos que te fere mas ao mesmo tempo te faz levantar de um tombo.

Temores

Temo de que em algum dia perca meu amor,
Temo de que em algum dia sinta dor.
Temo todos estes talvez que nos rodeiam,
Temo todas as certezas que nos rodeiam.
Temo o medo da ausência e da solidão,
Temo até o porque dos medos no meu coração.

Ela tava cansada, quebrada, machucada
ela queria amor, mas sem dor, sem dissabor
ela queria sentimento, entendimento, companhia
ela queria atenção, afeto e alegria
ela era sincera, discreta e amiga
ela queria romance, chegada sem partida.
Ele apareceu, prometeu, pediu pra entrar
ela recuou, ele insistiu, ela deixou chegar
ele veio de mansinho, cobriu ela de carinho, fez ela acreditar
ela pensava nele, escrevia pra ele, mandava até canção
mas ele foi se afastando, ficando diferente, tudo sem explicação
mas o que fazer agora, se já tinha acontecido um novo amor no coração ?
assim como ela previa, no fundo ela já sabia, que de novo ia sofrer
é um risco que se corre, quando a gente se apaixona e se deixa envolver
a pergunta que não cala, a cabeça que não para, a resposta que não vem
onde ela tinha errado, porque ele tinha mudado, haveria outro alguém ?

"Não banalize sua dor, mas também não se deixe nela muito tempo para não se acostumar e acabar por criar um
relacionamento com ela ou ainda transformá-la num meio
de convivência e atenção."

Rosas do deserto, Olhos em Gaza
Na infância perdida, entre escombros
Rosas brancas cheias de dor
Crianças vendidas, escravizadas
A dor que fica nos olhos aflitos
Nas mãos em súplica
Rosas vermelhas amaldiçoadas
Com seus corpos fragilizados...
Muitas vezes mutilados
Rosas negras de luto
Mães que choram os seus filhos assassinados
Corpos inertes no chão do sangue derramado
Com os seus maridos presos
Guerra cruel, insana, movida pela estupidez humana
Rosas de um sol escaldante das duas metades de Jerusalém
Rosas de um ventre puro, numa Terra Santa amaldiçoada
Rosas vivas de dor, de luto, de morte
Estampadas no olhar sofrido destas rosas negras
Rosas que choram lágrimas vivas de sangue neste mar mediterrâneo
Rosas negras violadas, apedrejadas sem dó, nem piedade
Por almas desassossegadas, impuras e malditas
Rosas brancas, vermelhas, negras
Nas terras onde andou e profetizou Jesus Cristo.
Rosas perfumadas pelo terror desta humanidade....
E pela desumana inconsciência .....
Corpos espalhados nesta terra impura
destroçada pelo ódio
Que fecham os olhos com medo e para não serem vistos....
Até quando os olhos se fecharão para não ver ?.

A DOR O DELÍRIO E O
SOFRIMENTO VEM TUDO
DE UM SÓ LAMENTO
A FRAGILIDADE DO
CORAÇÃO DESTRUIDO
POR VOCÊ

Houve tempos em minha vida
Em que eu estava ficando louco
Tentando superar a dor
Quando eu perdi o meu controle
E atingi o chão
Sim, eu pensei que pudesse partir
Mas não pude sair pela porta
Eu estava tão doente e cansado
De viver uma mentira
Eu desejava que eu
Viesse a morrer.

Poema
Feio
''Oh, ninguém pode ver
que debaixo de meu rosto feio
bate um coração belo?
Oh dor, leve minha fúria selvagem
Pois no mar da minha carne repleta de desejo
Nenhum barco ainda navegou
Oh Deus, toque-me!
Cuspa sua cascata divina
Sobre meu rosto amaldiçoado
Desta maneira eu rezaria a ti
Oh Deus, faça-me belo!
Eu untaria a Bíblia e lamberia as moscas na cruz
Fazendo um banquete nos dejetos dos anjos
Eu entregaria minha alma a ti
Por uma pequena bênção sobre meu semblante
Para que eu o possa usar para minha luxúria
Para que eu possa seduzir as encantadas
E adoráveis ninfas
Que olham apenas para seus semelhantes
Me conceda isso - e me perdoe, porque
- isso é tudo que quero.''

Quanto tempo dura um amor?

Amor, sentimento que às vezes causa muita dor
dor que às vezes parece insuportável, tira nosso fulgor
mas este mesmo, seu, falso amor, que muitos sorrisos me causou
que este pobre coração durante tanto tempo você enganou
com juras, gemidos, e falso louvor,
hoje magoado, solitário,
como carta fora do baralho
coração este que você amassou como um dente de alho,
chora por todos falsos projetos planejados
por toda uma vida enganado,
onde ser sincero e amigo parece ter sido meu maior pecado,
então diga-me sem pudor,
quanto tempo dura o seu amor,
porque o meu por você nunca cessou.

Moça do Convento

Canções de amor
Cantadas ao vento
Na espera sem dor
À mercê do tempo
Que deixou a moça
Trancafiada no convento
Na procura de um passatempo
Deu seu coração no evento.

Na cidade pequena do interior
Àquele moço sedutor
De alma transparente
De bons modos, aparente.

E o fim foi fatal
Para aquela moça
Que não mais era normal
Com o coração quase poça
Que cantava ao vento
Canções de amor
Perdidas no tempo.

Nada melhor que um beijo quente
Em que eu perceba o gosto de seus lábios
E a dor de suas mordidas
Saboreando-me
Com salivas
Indecentes, porém
Doces...
Nossas bocas juntas
Se formando quase em uma
Em um entrelaçar de línguas
Fortalecendo a nossa união
Entre um beijo e outro
O intenso momento de um querer selvagem
E indecência divina que tanto
Satisfaz os nossos desejos...
Em meia turbulência de nossas carnes
Entendo a sacanagem de nossas bocas
E do por que o consumismo
De sua boca para com o beijo;