Poesias de Animais de Estimação

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Eu sou um gato, negro como cor da noite.
Livre e misterioso como os astros no firmamento.
Tens medo do mistério?
Dele crias lendas, medos e fantasias?
És supersticioso e preconceituoso?
Não me use nas suas inseguranças.
Eu sou um gato preto.
Eu sou uma vida, eu sou mais uma beleza da criação, assim como você e tudo que existe neste imenso cosmos.

⁠Quer se tornar uma pessoa mais humana, mais sensível, mais empática, tenha um animal de estimação, ele vai te transformar numa pessoa muito melhor!!!!

Inserida por ronaperr

Um gato tem honestidade emocional absoluta: os seres humanos, por uma razão ou outra, pode esconder os seus sentimentos, mas o gato não.

Sabe o que você merece? Uma vadia, sério. Daquelas que trate bem mal, que te faça de gato e sapato, que pegue 8 de uma vez na tua frente, e que seja bem, mas bem cretina. E sabe o que você vai fazer? Continuar correndo atrás dela. Porque além de demente, você é otário, é.

O homem gostaria de ser peixe ou pássaro, a serpente gostaria de ter asas, o cão é um leão confuso (...) mas o gato quer ser somente gato, e todo gato é um puro gato desde o bigode ao rabo.

Pablo Neruda

Nota: Trecho de "Ode ao gato" de Pablo Neruda

Eu gosto de cachorro que late ao pé do ouvido.
Eu gosto de gato que arranha o corpo inteiro.
E gosto mais ainda de lobo mau,
que me devora todinha.

Frívolo

Vivo num mundo onde rato tenta ser gato e gato tenta ser cachorro. Nada é o que parece, não é o que se deve. Tanta falsidade, tanto cinismo, tanta infidelidade. Infidelidade sentimental: amor, amizade. Minha vida saiu dos trilhos. Cansei dessa vida frívola. Minha vida já está marcada de decepções, de lágrimas. Nunca mais vou chorar, nunca mais vou sofrer - prometi a mim mesma.

Decepções fazem parte do ser. Pecado. Infantilidade. Não dá, não aguento... Sou o que sou. Não gosta? Que pena. Cansei disso, cansei de falsidade, cansei de falta de amizade.

Cansei dessa gente frívola que não sabe se é macieira ou se é jabuticabeira.

– Por favor, qual é o seu nome? – perguntou ao gato. – Olha, sou Coraline. Tá?
O gato bocejou lenta e cuidadosamente, revelando uma boca e uma língua de um rosa impressionante.
– Gatos não têm nomes – disse.
– Não? – perguntou Coraline.
– Não – respondeu o gato. – Agora, vocês pessoas têm nomes. Isso é porque vocês não sabem quem vocês são. Nós sabemos quem somos, portanto não precisamos de nomes

Legal.
Brinquei de pega pega, quebra cabeça, gato e rato, detetive e ladrão, esconde esconde.
Tá na hora do jogo da verdade, né?

O rato caiu do telhado.
O gato: "Que Deus te ajude!"
O rato: "Tira a pata de cima e deixa que eu cuido de mim".

Não há bicho doméstico mais frio do que o gato. Frio e interesseiro. Ele não se apega exatamente ao dono. Gosta mesmo é da comida e do sofá. Do conforto proporcionado por quem o cria e pode a qualquer momento ser arranhado ou levar uma bela mordida, caso o contrarie, por exemplo, com afagos em demasia. Ninguém se iluda com as esfregações do gato entre suas panturrilhas nem com outra possível manifestação de afeto. Gato é prostituto. Vende-se pelas mordomias e vantagens ao seu alcance, na casa que o acolhe. No entanto, não hesita em trocar de casa e dono, sem qualquer nostalgia, se outra casa lhe abrir as portas e oferecer mais fartura e conforto material. Em no máximo três dias, o ex-dono de um bichano pode se tornar completamente estranho para ele, mesmo depois de uma vasta convivência.
É triste, mas nesse aspecto, a espécie mais parecida com o gato é o ser humano. Pessoas adoram quem lhes dê vantagens; rodeiam sempre os que podem lhes proporcionar acessos, ascensões, indicações, status, lucros. Tratam com menos deferência, respeito e carinho aqueles que nada podem oferecer de vantajoso. De alguma forma leiloam seus afetos e preferências e constantemente renegam a quem deixa de ser interessante, quer seja como patrão, empregado, bajulador, mecenas e tudo o mais que represente ganhos. Não importa que tipos de ganhos. Podemos concluir dessa particularidade, que o rico também bajula o pobre, quando o ato significa a chance de utilizá-lo para se dar bem.
Numa coisa o ser humano é pior do que o gato: ao passo que o bichano apenas busca o melhor para si, gente quer muito mais... Quer o pior para os outros, a eliminação da concorrência, e vai muito além da esfregação entre as panturrilhas: dá rasteiras; derruba o próximo em beneficio próprio. Que o digam, de forma especial, os políticos partidários com os quais lidamos... mas olhe: não são apenas eles.

Enfeiticei você
Désolé
Eu sou bruxa, sim
Avec plaisir

O gato preto miou
Comment ça va?
A lua cheia brilhou
À belle soir
O telefone tocou
C'est toi, c'est toi, c'est toi

Você acha que dá azar um gato preto atravessar o seu caminho?
Azar é atravessar um caminho de gente tóxica: corra!

Este é o meu gato maltês.
Ele não tem nome. Com muito orgulho prefere simplesmente
ser chamado de "gato". Quis dar a ele um nome de gente ele
rejeitou a ideia e disse-me que não me atenderia pelo nome sugerido. Caso eu quisesse chamar-lhe meu gatinho ou meu
gatão, tudo bem ele me atenderia. E ficou assim combinado.
Um dia perguntei a ele se gostaria de ser gente. Que ele era muito inteligente e que eu quase o via como gente. Ele foi taxativo: Nunca! Ser gente! Que ideia mais tola. Imagina se eu desejo deixar a minha condição de gato maltês, muito bem tratado por você e benquisto por meus companheiros e companheiras para me tornar um de vocês! Minha vida é ótima! Muito melhor que a sua! (Fiquei encucado com meu gato. Que será que esse gato quer dizer?)
(Mas ele não entrou em datalhes a meu respeito e eu não ousei perguntar-lhe). E ele continuou: Eu não entendo vocês, os humanos. Vocês dispensam um cuidado a um felino insignificante como eu e não dão a mínima importância para um de vocês que esteja em dificuldade. Quando dou uma olhada na rua, quantas vezes já vi gente como você passando fome, passando frio, sem ter onde encostar a cabeça, e vocês não estão nem aí. E você vem me perguntar se eu desejaria ser gente?! Claro que não! Os humanos pensam que são muito inteligentes e importantes, mas se soubessem o que nós gatos assistimos em suas casas...

O Gato Cheshire, em Alice no País das maravilhas. Em Lewis Caroll.


Alice ao se ver perdida no bosque, se encontra em uma encruzilhada com vários caminhos a sua volta. De imediato surge um gato preto, o gato Cheshire.

O gato surge em vários lugares próximo dela. Em momentos, mostrando sua calda, em outros metade de seu corpo, e em outro a sua face até se mostrar por completo.

O gato fala: Está perdida jovem criança?

E ela o indaga:

Para onde esse caminho vai dar?

Ele a responde: Depende, onde você deseja ir?

Ela indecisa, e enigmática, fala que para ela tanto faz. Pois, qualquer caminho serve.

E o gato diz: Ora, se qualquer caminho serve, não importa saber para onde o mesmo vai dar.


Daí tiramos, o seguinte:

Para tudo nessa vida, devemos ter um planejamento respeitando a lei temporal. Descobrindo o que se deseja, buscará o que almejas a cada dia e num futuro próximo ou a longo prazo. Por mais que suas escolhas seja. montadas sistematicamente, não saber o que se quer, é está despreparado em suas decisões.

Ao se saber onde deve ir, você ganhará mais força e poder de escolha. Uma potência para superar todos os obstáculos a virem surgir a sua frente. Saiba para onde vai, e provavelmente, jamais se perderá nas incertezas da vida.

INVERSO:

As vezes precisamos nos jogarmos na aleatoriedade da vida, não sabendo o que acontecerá independente do quanto aja planejamento, e se assim o fizer, perderá tempo planejando ao invés de viver e buscar se auto descobrir. Mas em certas ocasiões, o melhor é escolher, planejar e saber para onde vai, onde pisará e o que se deseja.

"Quando olhamos algo, apenas vemos o que os olhos captam.
Um gato quando olha, enxerga muito além
do campo físico.
Vasculha através do limite entre o Céu e a Terra, e traz notícia do que ainda está
por vir..."

Não receio a chuva e o trovão.
Nem tenho medo de gato preto.
Só existe um temor no meu coração: pessoas cinzentas que estejam por perto!

SEXTA FEIRA 13 DÁ AZAR CRUZAR COM UM GATO PRETO?

Azar não é sexta-feira 13... Terror é gente que em pleno século XXI, ainda morre de fome em um mundo com tanto desperdício de alimentos ,Azar é não é cruzar com um gato preto, O maior terror está em nosso dia -dia quando Cruzamos com uma criança dormindo na calçada, Azar não é passar por baixo de uma escada...Terror é passar por baixo de um viaduto e ver famílias em situações de misérias, Terror é o nosso próprio (voto) financiar a carreira de bandidos de terno e gravata que são os diretores de todos estes filmes reais de terror que assistimos todos os dias, Terror é escrotear, banalizar e não ter amor próprio e amor pelo próximo, Azar mesmo tem os atores destes filmes reais que muitas vezes nós mesmos escrevemos com um simples sim ou
não de uma tecla escolhendo os diretores...

A assembleia dos ratos

Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
– Acho — disse um deles — que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Moral da estória: falar é fácil; fazer é que são elas.

Parei! Supertições não mudaram meu destino.
Gato preto? Passar embaixo de escada?
Nunca deram azar no meu caminho.