Poesias de Amor Triste
# O ontem
É triste,
Saber que te conquistei
Sem você me realmente querer,
Me disse que sou especial,
Então por que eu não sou a escolha final?
Você seria só uma amizade que sente maldade?
Sua confusão
Deu um gelo
No meu intenso coração,
Ontem senti o abismo da própria solidão
Coitado do meu intenso coração,
Um vagabundo a procura de uma dama,
Mas não uma daquelas de porcelana,
Uma dama da noite,
Que só aparece de madrugada
Enquanto eu te espero nas manhãs mais ensolaradas
Nossa relação dá histórias cheias de poemas e crises
Você seria a fera da minha bela?
seria o príncipe que está a minha espera?
Preso em um castelo dos seus próprios erros e problemas
Meu eterno karma
Dos seus erros você me larga e pega pra si
Quando chega a outra pessoa e tem interesse na minha porcelana
No meu brilho que somente precisa ser polido novamente
Você bem que poderia me deixar ir
Mas não seria o mesmo sem mim
Eu sou o coringa do seu baralho
Não vivo nas tuas noites
Mas sou sempre a sua carta da manga,
A sua trapaça e o teu motivo para continuar o seu vício
Meu nobre navio preso em auto mar,
Destroços da tal correnteza da certeza
Nas tuas veias
E presa nas tuas veias tem o meu vermelho intenso que te cobre sem medo
Mesmo tendo a possibilidade de um desapego
Você corre pra mim sem receio,
Por mais que eu tenha medo
Eu te aceito com o meu intenso coração pintando de vermelho.
Quando você estiver triste, se sentindo sozinho, lembre-se:
existe alguém que é feliz somente por você existir.
Quero ser o Homem, que sempre fará você sorrir nos seus dias mais triste,
A quelé que vai está ao seu lado para te apoiar nas suas decisões,
Eu quero ser o Homem, que vai, secar suas lágrimas quando quiser chorar,
Série eu que estarei sempre com você em todos momentos,
Até que não aja mais, suspiros em meu peito,
Até que não sinta mais meus batimentos,
Até que eu feche meus olhos e nunca mais a vejo.
Eu sou nacionalista romântica
que ama as suas
tropas mesmo quando
está feliz ou triste,
porque do Brasil jamais desiste.
Eu sou nacionalista romântica
de um Brasil de heróis
que são povos originários
resistindo a prolongada ocupação.
Eu sou nacionalista romântica
que nunca vai brigar
com os seus artistas
e todos os dias saúda
este país com muitas poesias.
Eu sou nacionalista romântica
que ama esta terra
que nasceu repleta de esplendor,
meu amado Brasil Brasileiro
te entrego o peito e todo o meu amor.
Sabe a rosa?
Ficou triste, se decepcionou, aprendeu muita coisa na vida e com a falta do nutriente essencial (amor) murchou. Não era mais a mesma ate que, decidiu mudar, se sustentando dia após dia, para que suas pétalas não caíssem de tanto murchar.
Firme e forte ali pensou: vou viver e esquecer aquilo que machucou
Vou cuidar mais de mim e conhecer novos amigos,
Vou voltar a sorrir sem me importar com o perigo
Veio o sol iluminando, os pássaros a cantar, a chuva glorificando, ao ver a rosa se renovar.
SONETO VAGINDO
Na saudade a alma não canta
Chora, e triste fica o triste riso
O peito pulsa numa dor tanta
Que o nada se torna conciso
A memória vem e nada espanta
A vida se encolhe num improviso
A alacridade deixa de ser santa
E a solidão surge sem dar aviso
Quando a saudade se agiganta
O olhar se perde nu, no infinito
Tão frívolo, que não hei escrito
Aí um nó se enlaça na garganta
A lágrima pela face sai a procura
Dum vagido, pra banzar a tristura
Luciano Spagnol
09/08/2016, 06'20"
Cerrado goiano
Nel mezzo del cerrrado...
Aportei. Aportaste. E morria calado
E aflito, e triste, e amargurado eu ia
Os sonhos da alma era despovoado
E d’alma as quimeras era só fantasia.
E assim, longo o caminho, o cerrado
Eu preso nos desejos ele pouco polia
Da vida: o tom do tom estava errado
Do horizonte, nada, nenhuma poesia.
Hoje a vida sem ti, é sempre partida
Prantos que a tal saudade umedece
Comovem como a dor da despedida
E eu, sentado no caminho, aguardo
Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)
“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
É muito triste quando vendemos o nosso tempo e a nossa vida fazendo o que não gostamos para ter dinheiro para comprar coisas que compensem essa falta. Eu já fiz isso um dia e vejo 99% das pessoas fazendo e sendo muito infelizes.
Não seria mais sensato ignorarmos o pensamento de massa, as "dicas furadas" apesar de bem intencionadas e fazermos logo o que gostamos, mesmo que tenhamos que recomeçar em uma condição mais simples e humilde?
O amor pelo que você faz sempre nutre, sustenta e recompensa.
Dia 33
Lembra de domingo?
Sempre é o dia mais triste sem ti,
Espero de braços abertos,
Acordei sonhando contigo,
Tem tantas histórias ainda pra viver,
Eu só quero te dar a mão,
Sair por aí nos lugares mais lindos,
Sem máscaras,
Sem muletas,
Somente a alegria do ser,
E nos ter,
Em cada fagulha de vida, em cada toque, cada afago, cada respiro.
O CONDENADO
O sentimento está triste. Tão calado
O pensamento solitário, num canto
Com agonia, ali, assim, compassado
E os olhos lacrimejando entretanto...
E no sofrimento de um crucificado
Pulsa na dor e chora árduo espanto
Se sentindo, um tal tão desgraçado
No drama e paixão, sem encanto...
Do algoz, cruento, e seco cerrado
O silêncio lasca o peito com tensão
Que suspira em pranto, fulminado
Tal um réu, um desafortunado, então
Largado na ilusão, e se vendo de lado
Soluça saudades o condenado coração!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 de agosto de 2020 – Araguari, MG
TORMENTO
Em enturvados cruéis, tal a dor
Num ritmo triste, que não alivia
Chamar a inspiração da poesia
Fria: - é qualquer ode de amor
E ver o choro do penar que for
Ali presente, na rima. Se fazia
Em um vagar d’alma cativa, ia
Crendo neste causar pecador
A quem não fará crer a culpa?
De tais os versos no tormento
Bem sei, minha, sem desculpa!
Pois, até lástima na poética tem
E vem o versar meu, sem alento
Com suspiros na prosa também.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020 – Triângulo Mineiro
A ESTE POEMA
A este poema padece a ternura
A este poema ranzinza a chorar
Tão triste, e aflitiva desventura
Suspira na prosa infeliz a poetar
Rima árdua, fria e a murmurar
Olhar em vão, amarga doçura
Que arde n’alma a despedaçar
Numa trova lastimosa e escura
Diz-me a onde estará este amor
Que tenho saudade e faz sofrer
Distante dos beijos, e teu fulgor
Esse vazio me faz solidão sentir
Diz-me onde está! Pra lhe falar
Do meu amor pro seu amor vir!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 16’58” – Araguari, MG
MINHA POESIA
A minha poesia já não é mais triste
Que chorava as agruras de outrora
Pois no meu verso a ventura existe
E o agrado, mora na estrofe, agora
Cada versar de dor, outro arrojado
Apagando as sensações sangradas
Não mais quero verso abandonado
Que sejam as emoções iluminadas
Em muitas prosas sozinho versei
Numa cena em vão, triste cenário
Porém, outra poética ao verso dei
E deste modo rompe nova fantasia
E todo o amor de antes, necessário
Aqui se encontra na minha poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Setembro 30/2021, 13’50” – Araguari, MG
ENTÃO SOMENTE
Encontraste-me, e eu um verso triste
Um escrito solitário e amargo estava
Pela minha emoção a aflição passava
Com tristura que na teimosia insiste
Riste, meu semblante dor sussurrava
Como quem só no desengano existe
Sem gozo, e no próprio pesar fruíste
Aonde a minha alma se via escrava
Amei-te mais, quando tu não hesitou
Quando do amor era, então somente
Amor em minha carência, me amou...
Quando me deste presença, veemente
Quando junto a mim agruras suportou
misericordiosissimamente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/12/2021, 17’36” – Araguari, MG
paráfrase Guimaraens Passos
MAIS UM CANTO
Deixa soneto que eu cante mais um canto
encante, tolo ou triste, que poética exista
e que possa cadenciar o cuidado otimista
de sonhos, sorrisos, tão completo de tanto
Não mais que, a característica do carinho
a desejar afinidade encapado de verdade
prosa de esperança, uma parte de saudade
de quem quer ser metade, ser um aninho
Deixa, afinal, soneto que este meu canto
seja um recanto de ternura e de acalanto
prum coração árduo, mas cheio de apego
Que transforme a sensação em sentimento
muito mais que um verso, um sacramento
de amor, de afeição, num doce aconchego!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 dezembro, 2021, 12’04” – Araguari, MG
CÁRCERE
De que vale gracejar se nas entranhas
tens verso triste de inarráveis dores?
Se na prosa outras e diversas manhas
todas disfarçadas de coloridas flores
De que vale a sedução dos amadores
pra se tutorar das escarpadas sanhas
quando no versar, versos sofredores
de poética com sensações estranhas
No cárcere da dita, a força incontida
da cizânia, tendo a emoção repartida
sem o amor, tirando o afeto da gente
O que me punge é ser um diletante
sonhador, e que vive por ser amante
do querer, com sentimento torrente...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 15/2022, 19’29” – Araguari, MG
"É tão triste a gente ver alguém
que a gente ama ir embora
sem sequer olhar para trás !"
Haredita Angel
05.05.19
Conheci a Loucura
e logo me apaixonei!
De imediato fiquei triste
Por saber que a amei
Desejei não a ter conhecido
Dela até me despedi
Mas já estava tão entorpecido
Que em suas curvas me perdi
Da Razão me desgostei,
Sua graça não mais vi
Diante da sua falta que amei
Mas sem esperar fiquei assim
Sem a Loucura que amei
Sem a Razão que esqueci.
(Gregório Jr.)
O que pode parecer uma triste história,
Pode também parecer belo e sentimental...
Duas pessoas que escolheram o amor e a glória,
Para juntos viverem seu momento final...