Poesias de amor

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O amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer… Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda… O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.

Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo. Mas água o amor não é.

Eu ponho o amor no pilão com cinza e grão de roxo e soco. Macero ele, faço dele cataplasma e ponho sobre a ferida.

A culpa é dos ciúmes, das brigas, das desconfianças, das mentiras e da falta. O amor não tem culpa.

A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Por Onde Andei"

Todos esses meses de autocontrole, de recusa do amor, resultaram exatamente no oposto: deixar-me levar pela primeira pessoa que me deu uma atenção diferente.

O amor verdadeiro não é outra coisa do que o desejo inevitável de ajudar o outro a que seja quem ele é.

Deixe de colocar sua felicidade na mão dos outros. Comece um caso de amor consigo mesma e pare de se boicotar.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

O amor, quando acaba, parece que ele nunca existiu. Você olha para a pessoa, assim, na sua frente. E aí você fala “Pô, eu quase me matei por uma porcaria dessa aí?"

Pensamentos de carinho são emanações de amor e podem ser sentidos por qualquer pessoa, em qualquer lugar, até mesmo por aqueles que nunca conheceram você.

O amor usa o correio, o correio trapaceia, a carta não chega, o amor fica sem saber se é ou não é.

É que o amor é como árvore. Rebenta por si próprio, penetra profundamente em todo o nosso ser e continua muitas vezes, a verdejar sobre um coração em ruínas.

Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho.

Nas asas do amor a alma anseia por voar "para casa", para o mundo das ideias. Ela quer ser libertada da "prisão do corpo"...

‎Talvez, se você viesse depressa, o café não esfriaria. Porque café, assim como o amor, quando requentado dá embrulho no estômago.

Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Martha Medeiros

Nota: Trecho de crônica de Martha Medeiros.

O homem, guiado pelo amor-próprio, corrompe-se; passa a ter o desejo de ser superior aos outros, aliena-se.

Não é tão comum morrer de amor, mas, neste momento, em todas as partes do mundo, milhões morrem por falta dele.

Amor a gente não procura. É assim: você deixa a porta meio aberta, se distrai plantando girassóis e ele entra. Ele adora contrariar.