Poesias de agradecimento
Meu Momento que Ainda é Seu
Fiz uma canção para você
Com acordes imprecisos e inesperados
Com letras enfatizando mágoas e flores
Retiradas de tuas lágrimas e sorrisos
Fiz uma cantiga de ninar
Com meu sorriso bobo e olhar encantado
Dedilhando meu violão há tanto esquecido
Dedicando teu sono em sonetos monocórdios
Desenhei teus olhos em folhas canzon
Com meus lápis 6B e meus traços irregulares
Trouxe novamente tua atenção à mim
Trouxe novamente ressentimentos e um pouco de giz pastel
Escrevi um poema com teu nome
E nele meus parágrafos eram desconexos
Que terminavam sempre em reticências
Para nunca terminar o que a realidade me afanou
Ofereci meu dia-a-dia
Te tratei como poesia
Lutei com frenesia
Te enalteci em forma de supremacia
Hoje deixei o dia voltado à mim
Pintei meus quadros acinzentados
Terminei meus textos de frases inacabadas
Mudei meus móveis de lugar (...)
Dediquei meu dia à você
Os cinzas deram cores as tuas cores preferidas
Minhas frases dedicaram as letras do teu nome
E voltei a deixar meu quarto do mesmo modo como você o deixou
Fabiano da Ventura
Falando de Amor
...e com teus olhos me prendeste.
Com tua boca,
foste canção...
Doce ilusão...
Pois que o amor,
é coisa estranha mesmo,
que embriaga lentamente.
E quando acordamos,
eis que já roubou as chaves do nosso coração...
(Dinho Kamers)
CRÔNICA DE UM LEIGO
de: Eduardo Pinter
Uivamos ao clamor da paz mundial
Nesta terra que o apocalipse parece reger.
Esta humanidade desumana viciada em desordem
Perdeu o que talvez nunca teve: um coração.
Jornais televisiveis, escritos e caricaturados
Amam em ênfase a dor do próximo por audiência.
E a pergunta mais imbecil que possa existir
À família que acabara de perder um ente próximo:
" como vocês se sentem?"...
A falta de sensibilidade ou inteligência à questões cruciais
Parece reinar sobre qualquer noção significativa
À ordem humana ou racional.
A impunidade, a diferença social, colabora com a violência;
Mas os poderes dos poderosos só existem
Quando um povo desolado porém, coerente de suas razões,
Não se unem para uma mera questão:
UNIÃO -- não para obter privilégios próprios,
Mas para abraçar causas nobres onde todos deitarão
Sobre a consciência voluntária e verdadeira em harmonia com a Unidade.
26 Abril 2013
Eduardo Pinter
DE QUÊ TRILHAS?
Eu canso ao cansaço de quem me diz que no fim há de ter direção.
Meu espaço que te libertou agora tenta escravisar quem nasceu na escravidão.
Não tive liberdade mas tenho saudade daquela escuridão;
Onde os atos são consumados pelas grades que me tiram a razão.
Me afogo talvez, porque não tenho como respirar
Tua questão é seu coração?
Minha razão corrompe o avesso do que sinto do que tive ao passado.
Porque quando há sentimento é o que foi para quando é de fato,
Não o sentimento que neste exato momento esquece quanto era o acaso,
Mas neste caso, que pensei que poderia contar com você,
Não no que faz. Mas, o que poderia me fazer crescer.
Talvez respiro o que me afoga!
Eduardo Pinter
02102013
Valorize o que você ''ainda'' tem e ame quem''ainda'' você não perdeu, por que nada é eterno e ninguém vive pra sempre
Falar da minha vida e me julgar sem me conhecer é muito fácil o difícil é aguentar com um sorriso no rosto e calada todas as dores e sofrimentos que já passei.
Sim , claro que consigo perdoar uma pessoa que mentiu para mim . Mas não significa que confiarei nela de novo .
AMANDA E SEUS MISTÉRIOS
Nadas pelos mares da vida,
Buscando reluzir com seu sorriso!
Estrelas no própria cabelo,
Que traduz a verdade de quem és.
Os cabelos vermelhos,
Surge Amanda e seus mistérios.
A princesa Ariel da Massa FM,
Sendo uma flor no universo.
Poetas e poesias
Quero ouvir Vinicius,
Sentir Castro Alves,
Pensar, Augusto dos Anjos e Tomé Varela,
Quero ver Camões, Márcio Catunda,
Ver pensamento ouvir sentimentos.
Poetas anônimos, poetas sem pseudônimos,
Quero ver o coração e a razão.
Eloquente indecente.
Quero ouvir, quero sentir.
Poetas consagrados, poetas desolados.
Quero ouvir seu coração.
Onde está a literatura?
Fernando Pessoa, Francisco Carvalho.
Onde esta o cordel?
Poetas desolados por falta de poetas.
Anônimos e sem pseudônimos.
Falta poesia para a falta de poeta.
Boemia
Ser boêmio não é simplesmente tocar, cantar em noites de chuva,
Saber criar poesias doces ao encontro do amor,
Ser boêmio é amar na verdade de estar consciente,
É fazer o bem, plantar a semente, transformar a arte em eterno esplendor.
Boemia é o convite da noite para uma dança,
Embriagar-se de esperança.
Fazer do comum o artista apoteótico,
embora sórdida a realidade,
prevalescer a inspiração da saudade.
O boêmio é aquele que sofre com a dor da partida
Transforma a chegada sempre bem-vinda,
conquista os amigos com gratidão.
Boemia imita a realidade,
traduz a bondade, enfim,
amigos e irmãos.
Ouse aquele que não se deixe levar pela emoção,
tentar demonstrar a bela paixão,
como pedra batida bem fixa ao chão.
Quem não quiser demonstrar seus sentimentos,
Abrilhantar os melhores momentos,
Ficará distante da emoção.
Sentir a inspiração da boemia é como ouvir uma melodia
cantada com prosa, verso e paixão,
Unir os amigos em torno da arte,
Fazê-los contentes pela amizade
Curtir, amar, dividir a ocasião.
Era uma vez o Amor
Das belas cartas escritas
Das poesias dos antigos poetas,dos românticos de um tempo distante,esquecidos nos livros que um dia,
Folheados por certos amantes
O amor virou lenda
Histórias de um conto infantil
As cartas,as flores,poemas
De um passado que um dia existiu
O nosso espírito se alegra, com musicas boas, pensamentos bons, poesias românticas e se cantarmos, o nosso corpo e espírito se elevam em magias inúmeras....então, podemos ser felizes, mesmo tendo dias com dificuldades.
Por que Deus nos proporciona essas condições.
Todas as minhas poesias
Sem significados
E versos deslocados
Sobre sorrisos trocados
E olhos voltados
Em uma única direção.
Todas as artes
Aventuras de um artista
Que faz do mármore
Escultura
Da terra
Vasos
Pra flores...
As mesmas flores
Que fazem uma mocinha
Fazer versos
Deslocados
E poesias, sem significados.
Sobre sonhos
De uma noite
Sem sonhos.
Artistas fazem arte
Poetas Poesia
E pessoas sem dons
O mais belo don
O amor.
Gosto de...
Escrevo pomas, poesias
Gosto de coisas simples
Coisas do dia a dia
Da vida aprecio as coisas boas
Pular, correr, tomar banho de chuva
Nada melhor que ficar a toa
Uma conversa a luz da lua
O brilho de um vagalume
Ver crianças brincar na rua...
A coverça a mesa após o almoço
Apreciar a boa companhia
Há! Como é bom este alvoroço!
Tudo que gosto não dar pra citar
Não haveria espaço, palavras
Este poema nunca iria acabar.
“Uma vez, li em um livro de poesias antigo, que Yelda é o nome que se dá para uma noite sem estrelas, na qual aqueles que sofrem por um amor perdido ou distante permanecem acordados, suportando e encarando a escuridão interminável da noite esperando pelo nascer do sol, na expectativa de que seu amor reapareça junto com ele. Depois que te conheci, todas as noites da semana passaram a ser Yelda para mim.”
—
Poesias Não ditas
Dizer sem medo
Gritar pro vento
Correr pra luz
Minha luz é você
Escrever belos versos
Cantar poesia
De um coração
Coração perdido na escuridão
Sangue , sangue que corre
Corre em minhas veias
São teus os meus versos.
São teus, sou tua
Você é meu em meu coração
Sentimento, força, paixão.
Se ao menos você soubesse
Que estes versos te dedico
Que são teus...
Meus dedos apenas guiaram a caneta sobre o papel.
Meu coração que falou ;
Meu coração que escreveu...
As belas poeisas do amor
Intenso amor.
Falar de poesia... em poesias...
é falar com quem gosta de se expressar
se copiada, recitada ou sentida...
uma busca de linguagem humana,
onde nos mostramos...
fugindo da mesmice insuportável...
que tanto nos cansa...
mas não encontramos tantos cansados...
ou que admitam...
mas ao menos, aos poucos desvairados que encontramos pela vida...
falar e ouvir de poesias...
e de emoções...
e realmente encontrar pessoas
é como compreender a vida...
Sociedade oculta
é doentia
mas escrevem poesias
são loucos
porém são poucos
sou eu
é você
somos nós
somos crianças felizes
querendo colo
carinho
amor
um pouco de safadeza
anjo
demônio
vivem em festas
não preocupam-se com futuro
querendo sempre tudo
mas não fazendo nada
a espera de milagres
a espera de luz
apenas resta-nos a escuridão
neste eterno mundo
nesta sociedade de rebeldia
loucura
loucura total
aonde chegaremos
afinal?
No labirinto das poesias me perco,
sem pressa de encontrar a saída.
Gero palavras, as guio, as transformo,
lhes dou corpo, lhes dou forma, lhes dou luz.