Poesias de agradecimento
Saudades.
Dia de tristeza
entes se foram
passagem sentida
segue a vida
olho o infinito
busco na saudade
e nada a compensar
a dor sentida
Leveza do Amor
Se amar. Que seja de verdade.
Se ficar não cobre.
Se for cobrar. Verifique quanto deves.
Ser, não lamente.
Se abandonas. Não deixe a quem lamentar.
Se cansar. Explique o motivo.
Se duvidar. Procure a verdade.
Se deixar.Que seja com honestidade.
Se decidir caminhar junto. Que se tornem um.
Se sonha com algo maior. Que seja com integridade.
Se for para dar valor. Que seja para aquele que anda ao teu lado.
Se for para trocar. Que não seja pela ilusão da matéria fria.
Se for para enganar. Lembre-se como se sentiu foi enganado.
Se for para preencher a vida. Não trate como troféu.
Se for reconhecer erro. Messa com o mesmo peso.
Se for usar. Deixa livre.
Se for se arrepender. Amadureça os sentimentos para merecer
um amor verdadeiro ao seu lado.
marcos fereS
Dharma
A semente caída no lago,
morrer para germinar.
E rompe as águas com suas hastes
Retira do fundo lodoso.Seus nutrientes.
Abri-se em lótus.
Busca a direção da luz.
Multiplica-se em espectros
de todas variedades e cores.
Espalha-se em virtudes,
Em círculos concêntricos.
Da sua raiz, até a flor.
O espírito não muda.
E transitam pelo lago,
de um lado para outro.
Por onde o vento soprar.
Distribuem suas belezas,
Espalhando-se na vida.
Multiplicando, seus talentos.
Sem nenhum esforço.
Apenas crescendo,
E multiplicando-se.
Para aqueles que conseguem enxergar.
Se fascinam, com suas vibrações.
Através do reflexos da luz,
Que penetra suas almas.
Isso é o suficiente.
marcos fereS
Nação do Olhos de Guaranás
Há muito tempo crescia.
na terra Tupi.
Plantas durmideiras condoídas.
Que as sorrateiras a chamavam.
De Terra de Macunaímas.
Porém em seus seios nasceu.
Raiz. da planta forte.
Que de semelhante , escolheu se chamar.
Nascido estava. O pé de guaraná.
Sim . A história se fazia ali.
Bem no centro daquela terra Tupi.
Também chamada planta de Vida.
Cheio de olhos, que enxergavam
todas sorte de pragas a surgir.
Não precisava para ela. Nada contar.
Porque tudo que nascia em volta.
Que fosse tirada do semelhante.
Aquela árvore mirava a olhar.
Fitando, fitando na espera.
Não adiantava o fato negar.
Com tanto olhos filmando.
Já estava fundada a nação.
Dos olhos de Guaranás.
De raiz forte. De imagens com definição.
Quanta sabedoria se fazia.
Quando o Tupi dizia.
Planta da Vida. Do semelhante.
Que via adiantado as plantas daninhas,
Naquele solo nascer.
O que é do semelhante. Não adiantava ceifar.
As sementes da planta se espalhava no ar.
E milhares de olhos, a vigiar.
E cada vez mais forte.
Ceifando as plantas de mortes.
Que só querem acumular.
A nova nação está chegando.
E todo olho virá.
A nação feita de lentes e semelhantes.
A nação dos pés de olhos de Guaranás.
marcos fereS
Pela calçada
Pela calçada,
fiz meu do meu mundo,
Portões fechados,
ou com muros bem altos,
para para sentir-me confortável,
das mazelas de outros.
Fiz até grades alcançando o teto,
mas deixei que me vissem também.
Enquanto via o mundo, também passar.
Deixei grades baixas.
Na esperança em
dias mais seguros.
Deixe a mostra, Jardins floridos.
Como sinal de bom gosto e zelo.
Também transformei meu quintal,
numa grande floresta.
Acumulei nas varandas muitos
despojos.Que um dia poderia usar.
Construí uma casa dos sonhos.
Construí paredes só de reboque.
Deixei de aparar os matos pelos viés
da calçada.
Pintei as paredes de várias cores.
Em tons de perfeita harmonia.
Nos muros passei uma porção de cal.
Da garagem, montei uma exposição
de carros alinhados.
Deixei velhos bancos, para não se perderem as
lembranças de um passado que passei com pessoas amadas.
Dos vizinhos , as variações de cores nos
cabelos. Cumprimento com acenar de cabeças.
Um olhar penetrante. E silencio.
A curiosidade? De como foi a história daquela vida?
Padronizados em condomínio. As mesmas medidas.
Juntando-se para assegurar uma ideia, de um sonho
de pertencer.
A mudança sendo descarregada.
Do casal que começa a construir seu ninho.
Fechando-se em silencio, parece um imóvel abandonado.
E os materiais, já algum tempo juntando poeira,
lembra que a reforma ainda não acabou.
E a calçada segue, até por toda a terra, concreto.
pedras , mármores , tijolos .......
marcos fereS
Eu tenho na vida
o silêncio de tuas palavras,
tão quietas, tão distantes...
E tenho as mãos atadas...bem fortes
para que não se trasformem em asas...
..
Sonia Solange da Silveira ssolsevilha Poetisa do Cerrado
Escarlate
Conquiste o mundo.
Sonhe com as estrelas.
E divida com quem você gosta.
De conquista em conquista.
Descobrimos.
Que se não foram partilhadas
com pessoas especiais.
De nada valeram.
Foi apenas delírio. Poder sem amor.
Ter sem , se pertencer.
Acolher, sem gostar.
Enfim. O amor é o sentimento
Mais completo em realizações.
E nas miligramas de sua
renovação.
Impulsiona dentro do ser,
todos os sonhos e fantasias.
Que realizam os prodígios
na humanidade.
Escarlate.
Atinge seu momento mais vivo.
Quando concebe, Nova vida.
Nasce novo ente.
Nasce novo homem.
Nova mulher.
Intercalados em momentos
precisos e intencionais.
Para que a felicidade da vida,
Nunca se acabe.
E que faça desse amor.
O companheiro eterno,
do encontro acontecido.
marcos fereS
O casebre do João
Sou feito o João de barro
Tenho asas para voar
Aonde a vontade me dar
O céu inteiro à disposição,
Mas prefiro construir minha casinha
Nesta árvore sozinha
Enchê-la com tudo que me agrada
Aconchegar-me em seu interior
Vê o sol se pôr
De lá só sair
Para a saudade vir
E retornar logo depois.
Diga-me uma história de amor..
no final do outono,
Quando em folha cor de ouro cai
E reflete no lago na lua cheia,
Quando o céu sombrio, com cinza claro,
Muda anunciando a tempestade.
Mudanças...
Sem eira e nem beira
ora chove, ora faz sol
loucuras do outono partindo e a primavera
chegando.
Conte-me sobre a forma da noite escura
Na solidão do apartamento sombrio e
estranho
Ironia ouço uma canção de amor
que parece anunciar uma profecia ...
É o hora da partida..
Diga-me uma história de separação,
A amargura da harmonia perdida.
Como se já sentindo saudades no adeus
O Sufoco, agonia ...
Diga-me uma história de amor no frio do inverno,
E irá amaldiçoar a distância,
A Ancia da chegada.
O telefone um dia considerado santo,
Hoje é amaldiçoado como louco e insano
que só tocava...hoje está mudo.
Na verdade fui eu quem o silenciou.
Diga-me uma história de amor...me diga!
Um conto do amor perdido ...
Onde ela está agora, em que lugar?
Acho que tudo foi um sonho
e que também passou..
Como a primavera na chegada do verão..!
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Conte-me sobre a forma da noite escura
Na solidão do apartamento sombrio e
estranho
Ironia ouço uma canção de amor
que parece anunciar uma profecia ...
É o hora da partida..
Diga-me uma história de separação,
A amargura da harmonia perdida.
Como se já sentindo saudades no adeus
O Sufoco, agonia ...
..
Diga-me uma história de amor no frio do inverno,
E irá amaldiçoar a distância,
A Ancia da chegada.
O telefone um dia considerado santo,
Hoje é amaldiçoado como louco e insano
que só tocava...hoje está mudo.
Na verdade fui eu quem o silenciou.
Diga-me uma história de amor...me diga!
Um conto do amor perdido ...
..
Medo do medo...
Medo de amar, com medo de se machucar.
Medo de cair e não me levantar.
Medo de arriscar com medo de errar.
Medo de lutar com medo de me ferir.
Medo de buscar com medo de não encontrar.
Medo de errar e não ser alguem.
Medo de se aliar ao mau e me afastar do bem.
Medo de buscar o infinito e se tornar refém.
O medo bate na porta e encontra abrigo.
Talvez por isso sou um alvo tão previsível.
Sempre o progresso
Por razões misteriosas, o progresso não desiste.
Infiltrado para sempre no insosso cotidiano,
Recompensa os audazes, o passado não resiste,
Uma década, agora, se completa em um ano.
A miragem perigosa, sob o manto igualitário,
Equipara pouco a pouco num medíocre conjunto,
O pascácio e o sábio, o magnata e o proletário
Nivelados são por baixo, mais por falta de assunto.
E a fonte milagrosa da eterna juventude
Pode parecer piada ou remédio indolor.
Nem o cético lhe nega sua principal virtude,
Ser agente do futuro: micro e computador.
Submergidos pela onda, a terceira ou a quarta,
Alvin Tofler batizando é manchete garantida.
Abandona-se o escriba para redigir a carta,
O Excel e companhia alicerçam-nos a vida.
Houve caixas milagrosas no passado bem recente.
Quem se esqueceu do rádio, da TV, do gravador,
Para trás ficaram todas na mudança de ambiente,
Pois convergem, se agrupam rumo ao computador.
Um Spinoza, ou um Sartre, ou um Kant, ou quem quiser,
Órfãos de identidade rumam junto pro arquivo,
E de lá apenas saem ao comando de um qualquer
Que ao digitar o Google, dará prova de estar vivo.
Rio Doce
Doce Rio, amargo o que te fizeram.
Milhões de anos Rio. Beberam de
suas águas doce.
Quantas vidas ajudou a criar.
Quantas histórias escutou.
Desde Caboclos e Índios.
E de macacos que se perderam.
Que pensam que pode fazer de ti?
Da Natureza ficarão impune.
De tanta cobiça, te fizeram sofrer?
Não reclamas. E continua se curso
em silencio. Carregando a sujeira,
cobiçosa da ilusão cravada no coração,
do infame.
Nem todos são assim. Sofremos contigo,
a via-sacra.
Há de passar. Anos quem sabe.
Mas se servir de consolo para ti.
Quando estiverdes novamente recuperado.
Nem ossos daqueles o machucaram.
Estarão sobre essa terra.
Estarão enterrados. Juntos com suas insignificância.
E ninguém se quer se lembrarão de seus nomes.
Você Doce Rio. Continuará. Vertendo Vida,
Namorando a Natureza. E sem se lembrará,
de quem tanto te fez mal.
marcos fereS
Tenho amor para dar vender
E emprestar..
Aceito trocas,
Os pensamentos mais complexos
Qualquer coisa fútil
Forjando situações, tentando me enganar
Minhas ideias são loucas
E o dia seguinte..
Sou intensa as noites para mim são claras
Os dias são escuros
Troco a noite pelo dia..
Prefiro o escuro, e o silêncio..
Gosto das coisas doces
Das frutas verdes o gosto do azedo.
Do café prefiro sentir o gosto...
amargo.
Mais sal..mais água, mais mar.
Acho que atraio
os que envenenam minha mente
Mas meus sentimentos são fortes,
Amo se me ama
Não te odeio se me odeias
Tenho pena..
Não temo o seu rancor,
Tempos atrás até sofria..
Mas hoje?
Ouça, eu não me importar..
Não estou nem aí, com seu julgamento..
Meus sentimentos são os mais intensos...
Mais fortes, sem medo...
ou me amas ou me odeias..
Gosto de pessoas inteligentes,
Corpo e mente são..e sinto melhor com pessoas
De alma pura
Sou devoradora da ignorância
Piso forte na cabeça das pessoas más..
Não me atormente com seu sarcasmo
Te devoro lentamente provocando sua ira até te detonar
Mas se zombar me perguntando de onde vim
Eu respondo: me encanta voar
Posso pousar em qualquer lugar
Os pensamentos mais complexos
Qualquer coisa fútil
Forjando situações, tentando me enganar
Minhas ideias são loucas
E o dia seguinte..
Sou intensa as noites para mim são claras
Os dias são escuros
Troco a noite pelo dia..
Prefiro o escuro, e o silêncio..
..
Gosto das coisas doces
Das frutas verdes o gosto do azedo.
Do café prefiro sentir o gosto...
amargo.
Mais sal..mais água, mais mar.
Acho que atraio
os que envenenam minha mente
Mas meus sentimentos são fortes,
Amo se me ama
Não te odeio se me odeias
Tenho pena..
Não temo o seu rancor,
Tempos atrás até sofria..
Mas hoje?
Ouça, eu não me importar..
..
Não estou nem aí, com seu julgamento..
Meus sentimentos são os mais intensos...
Mais fortes, sem medo...
ou me amas ou me odeias..
Gosto de pessoas inteligentes,
Corpo e mente são..e sinto melhor com pessoas
De alma pura
Sou devoradora da ignorância
Piso forte na cabeça das pessoas más..
Não me atormente com seu sarcasmo
Te devoro lentamente provocando sua ira até te detonar
Mas se zombar me perguntando de onde vim
Eu respondo: me encanta voar
Posso pousar em qualquer lugar..!!
..
Nem o espelho e nem o passado me assusta,
o que me assombra são as pessoas...
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Tomadores de Lanches
Quando meninos.
Quantas brigas compradas.
Meninos que tomavam o lanche.
De meninos que não tinham nada.
Era de escola pobre.
Não tinha muito o que fazer.
Mas tirar pão de criança.
Somente para mostrar poder.
A covardia que se via.
Causava indignação.
E os pequenos se juntavam,
para fazer objeção.
Muitas vezes apanhavam,
mas justiça se fazia.
Os grande não se saciavam,
com a maldades que faziam.
Passou-se o tempo. E com ele o crescimento.
Os covardes que tomavam,
dos pequenos não aprenderam.
Com o suficiente não satisfaziam.
Só queria se apossar.
Do pão para dividir.
Seu prazer era juntar.
Tanta falta de zelo,
para tão pequena afirmação.
Crescerão e se educaram,
fazendo malversação.
E do contrário que queriam.
Todo tamanho não lhes servil.
Quando encontravam a parede.
No rumo se definiu.
E os pequenos que só viam.
Passavam a acreditar.
Que um dia crescidos.
Tão grande covardia.
Um dia acabaria.
marcos fereS