Poesias curtas
Coisa que eu quis comprar
E até hoje não comprei
Quando vou ao centro, esqueço
Quando chego em casa, lembrei!
Vibrei quando te conheci
Ali eu entendi minha sorte
Meu amigo Werneck diria:
“Agora cê estoro no norte!”
Sempre estamos sozinhos
Mesmo quando acompanhados
Todos querem te ver bem
Até chegarem os bons resultados
Valorize cada simples conquista
E também um pequeno progresso
Porque mesmo que a gente mereça
A vida da chance mínima de sucesso
Quando contei de meu sucesso
Logo o brilho se perdeu
O amor que antes me tinha
Em segundos desapareceu
Tentava viver sem ela
E não conseguia entender
Que o que a tornava essencial
Era o fato de a ela eu ter
Se alguma coisa te incomoda
Não vá para um lugar diferente
A mudança maior e melhor
É a que parte de dentro da gente
Normalmente estamos assustados
Com e qualquer situação
E sofremos com a realidade
Que só existe em imaginação
Muito pouco é necessário
Para se ter uma vida feliz
Contanto que esse pouco
Seja o que a gente sempre quis
Dizem que é como tu reage
E não o que te acontece
Porém quem te bate não lembra
Mas você que apanha não esquece
Pro amor é preciso tempo
Sempre ouvir sem muito acreditar
Pois quem diz que hoje não te ama
Difícil de amanhã vim te amar
De todas as coisas seguras
A maior é a de se duvidar
Que nos trai e nos faz perder
O que sem ela iriamos ganhar
A suspeita sempre persegue
Deixando a consciência culpada
Desconfia e vê em todo casal
O amante com a mulher amada
Assim que te olhei, te amei
Te amando quis te conhecer
E assim que eu te conheci
O mais rápido quis esquecer
A vida é constante batalha
Pra saber o que tem mais poder
Quando perco ou alguém me atrapalha
A batalha eu só quero esquecer
Fui brinquedo na mão de alguém
Que só soube foi me machucar
Maltratava, mentia e traia
E depois me dizia amar
Costuma-se nas brincadeiras
A verdade a alguém dizer
Pois se dito de outra forma
Poderia ela sofrer
A moça jovem quando ama
É impedida ao saber seu pai
O cidadão não consegue entender
Que ao separar muito mais se atrai