Poesias Cristãs
A maior arma da igreja no anúncio do Evangelho e consequente avanço do Reino de Deus é o amor. É claro que a Palavra, que é espada, e a oração constante, com santificação, são bases indispensáveis. Contudo, só o amor pode fazer com que o mundo seja impactado pela Palavra da Cruz.
Enquanto não transferirmos todas as perspectivas centralizadas em nós para propósitos focalizados em Deus, jamais seremos felizes, posto que só se pode encontrar satisfação plena e verdadeira quando temos prazer nEle e em sua Glória, sem interesses próprios como prioridade.
A luz de Jesus penetra até nas menores frestas de obscuridade. Por isso, quem quer continuar vivendo na imundície de trevas e pecados não a suporta e persegue os que, por meio do Evangelho, a anunciam. Para quem escolhe viver e ter prazer na escuridão, o brilho de Cristo incomoda
Atualmente somos os reis de nossas escolhas no mundo, consumindo o que nos agrada. Mas isso não pode entrar na igreja, pois é oposto a servir. Muitos acham que precisam ser agradados na igreja. Não suportam só servir em sua vocação, pois se acostumaram a ser servidos e bajulados.
Não basta combater todas as heresias, com base na sã doutrina das Escrituras, para que sejamos conforme Deus deseja. Apontar os erros não nos faz automaticamente certos. Por isso, toda teologia que não gera um coração em chamas no Espírito, pode virar só letra que mata.
É triste ver multidões em igrejas claramente orientadas por humanismo (satisfação de desejos egoístas), existencialismo (sentimentos como cerne da vida) e materialismo (benefício material baseado em humanismo e existencialismo), e não pelo Evangelho, onde Deus é o centro de tudo.
É importante refletirmos, sempre que vamos à congregação, sobre nossa real motivação ao fazê-lo. Pretendemos dar a Deus a melhor adoração e receber dEle o que O possa glorificar em nós, ou vamos apenas na busca de que Ele nos dê satisfação pessoal e atenda os nossos interesses?
Não procure uma igreja onde se sinta bem, pois o risco é altíssimo de acabar em um lugar que só prega o que você quer ouvir. Procure uma congregação que pregue e viva (como possível, é claro, pois perfeição você não encontrará) o verdadeiro Evangelho, que vai lhe confrontar.
O cristão que apenas se compadecer do próximo, perdoar todos e amar até os inimigos, já será perseguido e ridicularizado pela sociedade caída em que estamos. O problema é que temos milhões de cristãos professos, mas muito poucos que apresentam tais frutos em suas vidas.
Uma decisão tomada em meio a técnicas manipuladoras, que ousam preterir do poder do Evangelho e humanizar conversões, é uma coisa. Novo nascimento real, operado por Deus, no poder do Evangelho, é outra.
A vida diária do cristão depende do ministério do Espírito Santo. De sua presença e influência direta. É impossível que alguém seja discípulo verdadeiro de Jesus, sem que Deus habite-lhe o coração, na pessoa do Espírito Santo.
As Escrituras são nossa fonte principal de conhecimento de Deus, da vida, de nós mesmos, enfim, de tudo. Mas com relação a nossa fé, ela é a ÚNICA fonte de autoridade.
Diariamente, milhares são contabilizados e apresentados como convertidos. Mas a maioria nem sabe o que é o Evangelho. São chamados a “entregar a vida pra Jesus”, “dar uma chance pra Jesus”, “deixar Jesus entrar no coração” e por apelos errados parecidos. Conversão é outra coisa.
Acreditar em tudo que a grande mídia diz e principalmente na forma que diz, é crer que um mundo que jaz no maligno não tem seu sistema sob controle dele. Sobre convicções, vá sempre às Escrituras. Sobre acontecimentos, busque fontes primárias de informação e discirna tudo em Deus
Testemunhos pessoais podem edificar a fé dos irmãos e até chamar a atenção dos perdidos para Jesus, mas não salvam ninguém. Quem salva é o Evangelho. Portanto, ele deve ser pregado, caso contrário, os mais belos testemunhos não servirão de nada para que almas se rendam ao Senhor.
É preciso que preguemos o Evangelho a tempo e fora de tempo. É verdade que o resto deve ser deixado com Deus, pois não temos poder de convencer e, muito menos, converter ninguém. Mas se nos calarmos, desobedecemos uma ordem clara de Deus, de ir e pregar. Não é escolha. É ordem!
Não é possível haver adoração bíblica e, portanto, verdadeira, se a música da igreja não é centralizada em Deus.
Por mais sucesso e reconhecimento humanos que se conquiste, quem tem uma vida que não cumpre o propósito para o qual Deus a criou, glorificando-O, é, em essência, totalmente fracassado.
A ênfase em entreter e deixar as pessoas se sentindo bem, que vemos na música cristã dos cultos atuais, tem colaborado para o inacreditável crescimento de cristãos sem instrução bíblica, incapazes de discernir o verdadeiro, em meio ao mar de falsidades proclamadas em Nome de Deus
O alerta encontrado no fim das Escrituras, no último capítulo de Apocalipse, vem sendo ignorado em nossos dias. Somos advertidos sobre adicionar ou retirar coisas das Escrituras. Mas o que mais se vê atualmente são líderes fazendo isso, quando moldam a Bíblia aos seus interesses.