Poesias Cristãs

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O cristão é como estrangeiro em terra hostil. Dias maus inevitavelmente virão, por vários motivos. Mas nunca podemos perder a visão do outro lado do rio. Estamos indo pra casa. Por isso, com olhar confiante, caminhamos pra lá. E mesmo pelos vales mais escuros, Jesus está conosco.

Ao enfatizarmos o aqui e agora, superficializamos a mensagem transcendente das Escrituras. Ou seja, um evangelho que só melhore a vida das pessoas nessa terra está muito distante da verdadeira Palavra de Deus, que nos é revelada na Bíblia.

É muito triste ver tantos líderes encorajando seus ouvintes a centralizarem-se em si mesmos, para satisfazerem seus próprios desejos e necessidades, em vez de centralizarem-se em Deus, por meio de Cristo. Um evangelho que não é centralizado em Deus, não é o Evangelho de Jesus.

Deus cura, prospera e realiza milagres. Mas sempre quando quer, como quer e para quem quer. Essas teologias de prosperidade, palavra de fé, determinismo e triunfalismo são aberrações sustentadas por sistematicidades teológicas tendenciosas, sem nenhum apoio sólido nas Escrituras.

Deus é todo-poderoso. Ninguém pode frustrar seus planos ou arrancar uma ovelha de suas mãos. Todo os seres das trevas reunidos não podem sequer tocar a planta de seus pés. Não há luta de Deus com o diabo e com ninguém. Ele é soberano e vencedor. Cristo é o início e o ponto final.

Não vivemos pelo que vemos ou sentimos, mas pela fé. Portanto, situações e sentimentos jamais podem ser justificativas para que não estejamos plenamente satisfeitos em Deus.

Há dias que o mais espiritual e aparentemente forte cristão sente-se indescritivelmente fraco e deprimido. Só o amor de Deus, que da fraqueza suscita força, e o amor das pessoas que se importam, podem ajudar a superar, por meio de Jesus, o dia mau.

A felicidade não está no fim de um caminho longo, está no encontrar do caminho da vida. Quem tem Cristo é feliz nEle, independentemente de qualquer circunstância externa. Ele é suficiente para fazer feliz.

Quanto mais as densas trevas de um profundo vale nos envolvem, pela fé, mais fácil fica de vermos o brilho da glória de Deus. Nem sempre Ele nos tirará do vale, mas sempre nos dará um precioso vislumbre de sua majestade, que é melhor do que qualquer outra coisa.

Estamos vivendo as consequências devastadoras de pregações rasas, diluídas e distorcidas, regadas de carisma, histórias engraçadas, encenações e experiências pessoais, mas sem a solidez completa do Evangelho.

Como Jesus fez, devemos expor, e não impor, o Evangelho. Que ensinemos e preguemos, a tempo e fora de tempo. Contudo, estejamos conscientes de que ouvirá e receberá, apenas quem quiser e o Senhor chamar.

Como se costuma dizer, nem tudo que parece, é; nem tudo que brilha é precioso e nem tudo que reluz é ouro. Cuidado com ministérios que parecem resplandecer e ter destaque, mas não anunciam o Evangelho verdadeiro, conforme as Escrituras.

Há vários especialistas em ensinar sobre amor. Porém, a maioria está longe de ter aprendido a amar. Fazê-lo não é conhecer e ensinar. Amar é viver exalando amor; é agir segundo o que brota de um coração cheio de Jesus; nunca atos exteriores realizados em troca de reconhecimento.

Quando insistimos em desejar não ser quem Deus quer que sejamos e, portanto, não andar nos caminhos que Ele quer que andemos, na realidade, estamos desejando não ser felizes, visto que felicidade sem Cristo não passa de alegria e prazer passageiros.

As únicas coisas certas de se encontrar neste mundo são pecado e maldade. No mais, qualquer coisa boa entre os homens precisa necessariamente vir das mãos graciosas de Deus. Seja por meio da graça comum ou da manifestação da graça salvadora, que é Cristo.

O chamado de um verdadeiro pastor tende a ser de solitário a cercado da família e de pouquíssimos amigos. Ainda que, as vezes, estejamos rodeados por muitos, raros são aqueles com os quais podemos contar para ajudar e dividir fardos.

Com Cristo, um chão duro e uma pedra como travesseiro compõem um recanto, onde se dorme em paz. No entanto, sem Ele, lençóis de milhares de fios e travesseiros da mais cara seda, em uma mansão, são um mar de angústia e sequidão, onde não há paz.

Contemplar a beleza do vento, num dia de sol de primavera, balançando as folhas de uma árvore; ouvindo Deus, com clareza, no silêncio, é mais valioso do que toda a riqueza do mundo.

Quem está longe de Deus, fala muito das coisas ao redor, mas não das do seu interior. Vive um paradoxo de melancolia solitária. Convive em meio a muitas pessoas, mas está cada vez mais isolado e angustiado dentro de si mesmo.

O 'amor que fala' está na boca de muitos, mas é o 'amor que age' que manifesta Cristo e mostra ao mundo se alguém é realmente cristão.