Poesias com Rimas
►Ações & Erros
Minha vida hoje, calmaria
Mas não digo que sinto aquela alegria
Não digo que recuperei o sorriso que contagia
Mas, para escrever ainda tenho algo que me inspira
Agora vivo com minha mente tranquila
Do olhar sério possuo uma certa "alergia"
Se estás nervoso, experimente chá de camomila
"Faz muito bem", dizia minha tia
Ao me manter calmo ela me ensina
Vejamos até onde iram esses versos
Que possuem destinos incertos
Ou talvez estejam certos.
"Querer não é poder"
A não ser que não queira fazer
Medo de não conseguir?
Me diga então, como irás prosseguir?
"Tenho medo de me iludir"
Então o que fará a seguir?
Se esconder do teu objetivo?
Que ato tão receptivo
Cuidado, ficarás cativo
Entendo, estas indeciso?
É melhor que pense nisso
Para não se arrepender no futuro
Para não se alojar no escuro
Afinal não acredito que seja esse o intuito.
Me disseram que ações também falam
Digo então que ações também nos calam
Ações podem confundir o raciocínio de alguém
A pessoa não entenderá muito bem
Perdido estará, e continuará
Se as ações não se explicarem
Se as ações não se justificarem
O sentido que elas tem
Acabará ficando sem
Sejamos claros e honestos
Demonstremos melhores nossos gestos
Quem sabe em forma de versos?
Procuramos alguém à quem culpar
Alguém que injustamente, nosso erro, irá carregar
Não sabemos quanto tempo irás aguentar
Quanto tempo irás suportar
O fardo nesta pessoa será pesado
Julgamento será provocado
E não haverá nenhum advogado
Ninguém que terá testemunhado
E nós seremos camuflados
Em nossa mente não haverá pecados
Explico o motivo desta escrita
Para que não esqueça dos erros
Para que encontre meios de resolvê-los
Não culpe o outro
Que nenhum erro seja solto
Minha face para as falhas eu me volto
No final será apenas uma tempestade
Em um copo.
►O Começo da Rima
Começamos com versos simples então
Escrevendo a caneta na mão
Procurando uma razão para eles
Tentando demonstrar interesses neles
Usando versos para contar
Usando versos para falar
Talvez uma historia recitar
Ou quem sabe o passado relembrar
Não é necessário contar tudo
Mas tentar expressar algo para todo mundo
Mas não transformar o papel em um discurso.
Procurando uma palavra para rimar
Na mente muitas iram se ausentar
Tudo bem, deves acostumar
A dificuldade é saber como começar
E qual verso a rima irá terminar
Analisar, está tudo que queira mostrar?
Se não, recomece do zero
"Não, farei novamente, afinal não é isso que quero"
Mas não se faça de esperto
Não pegue qualquer palavra que não fará sentido
Aja por puro instinto
"Vou escrever o que sinto"
Este já é um bom começo
"Melhor que já escrevo"
Podemos agora dar início
E cair neste vício.
Rimar é algo um pouco complicado
Mas tudo fica mais fácil depois do objetivo instalado
Difícil é rimar palavras menores
Também de cores, então decore
Logo, logo, os versos iram se envolver
Fará sentido ao ler
Continue contando acontecimentos
Continue mostrando pensamentos
Seguindo aquele movimento
Versos surgindo a todo momento
Tendo a certeza de ter mostrado o que queria
Pois é assim que eu faria
Contando uma história, fato, eu iria
Sobre tudo isso eu escreveria.
Agora se encontrar um assunto interessante
Talvez ao ler, outras pessoas ache-o fascinante
Escreva o que julgas importante
Não encontra palavras? Busque livros na estante
Começará a ter ideias em instantes
Dos papeis aos teus pensamentos, construa pontes
É assim que faço
Das rimas possuo um certo "laço"
E mais uma aqui, passo
Espero que seja boa como escrevi
Se estará da maneira que gostaria, então li
Em alguns versos, erros eu vi
Outros porém, não percebi
Mas sempre é assim
Fim.
►Hoje Decidi
Hoje decidi errar novamente
Hoje decidi rimar, como sempre
Na verdade, eu não estava afim
Mas, a insônia me atrapalhou de dormir.
Talvez eu pise em cacos, como antes já pisei
Talvez eu mude de opinião no próximo sábado
Mas, até lá, é assim que eu serei.
Vou escrever algo pequeno,
Quase sem importância, passageiro
Não como um testamento, que exagero
Por onde devo começar? Estou indeciso.
Eu penso sempre em parar com isso
De escrever, para ser mais específico
Mas sempre vejo novos motivos,
Que me fazem estar aqui, escrevendo
A madrugada nem chegou e cá estou,
Murmurando palavras de momentos.
Adorar, eu adoro sorrir e fazer alguém feliz
Mas, odeio me sentir incapaz de não conseguir
De permitir que a tristeza faça uma nova vítima
Em sumo, minha vida é uma odisseia não escrita
E hoje vejo por que ela será minha sina
Sei que, em algum momento, a minha inimiga
Estará logo na esquina.
Tantos foram os dias que abaixei a cabeça
Que me tornei submisso a tristeza
Não por opção, mas for falta dela
Quando a solidão me cercou, fui devorado por ela.
Às vezes eu escrevia vários rascunhos
Escrevia meus pensamentos mais profundos
Tão profundo que jamais chegaram a serem vistos
E a luz do sol nunca os iluminou, triste.
Enquanto aprecio a melodia de um piano,
Eu escrevo sobre o abandono
Escrevo sobre desconfiança, sobre coisas estranhas
Minha dama, minha família, minha imaginação de criança.
Escrevo sobre o amor, sobre o desespero
Sobre a dor, sobre o medo
Medo do desconhecido, da incerteza
Que não se vai da cabeça mesmo com um copo de cerveja.
Faço aqui um desabafo calado
Faço um texto triste, poético, abalado
Apaixonado? Quem me dera sentir tal sensação
Acredito que remediaria o meu coração.
Ao fim da melodia eu me despeço
Sem saber se haverei de retornar
Mas, em versos, jamais irei me ausentar.
►Isabela
Olá, talvez você não esteja esperando por isso
Mas eu gostaria de lhe dizer algo
Que talvez não importe, mas não ligo
Até pensei em jogar esse texto fora, como um papal rasgado
Mas, por que não o escrever? Mesmo sem sentido.
Talvez você não saiba, espero que não mesmo
Mas quando te vi a primeira vez, eu estava decepcionado
Fui traído, minha confiança fora toda por água abaixo
Eu estava triste, desmotivado, sem motivo para sorrir
Fui ajudado pelo Otávio, e tentei seguir.
Não imagine ilusões por dentre essas minhas palavras
Minha gratificação, sinta e entenda ela, está clara
Não digo que me usou, ou se você fora usada
O que importa para mim agora é agradecê-la
Talvez seja difícil entender, mas estou satisfeito por conhecê-la.
Você deve, talvez, estar pensando "O que eu fiz?"
"Por que está enviando isso?" "O que quer de mim?"
Quero que você seja feliz, simplesmente por ter me feito feliz
Quando eu precisei... E às vezes, quando choramos, estamos sozinhos
E mesmo o idoso, o jovem, o adulto, aprecia a companhia, da alegria.
Escrevo aqui apenas com um intuito
Obrigado, "valeu, tâmo fechado"
Escrevi um agradecimento resumido para você
Se sinta com sorte, pois costumo escrever um bocado
Coitado do Otávio, enviei uma fábula, um conto, um fardo.
Quero sua felicidade não por ter sentido o seu beijo
Quero sua felicidade por não desejar que sinta medo
Sei que deve ser estranho, "Um estranho me desejando isso?"
"Deve ser um sonho", mas garanto, é real, como o seu nome
Novamente, obrigado, e perdão por ter-lhe incomodado.
Para terminar, boa noite, boa sorte, caminhe com cuidado
Neste mundo vasto há muitos corações despedaçados,
E muitos outros que estão congelados
Você só precisa encontrar quem te entenda, fato
Bom... assim como ouvi uma vez, "Um forte abraço!"
A distância invade e o peito se abre
Coração dilacerado no ritmo da batida
É como descobrir uma rua sem saída
Mesmo com a mente confusa
Mantenho a cabeça erguida
Levo isso como regra de vida
Escolha seus sonhos por mais loucos
Que sejam.
Eu venho equipado com naturalidade
Minhas toneladas de pressão
O dom da desestabilização
Cortando os seus membros
Igual Domingão do Faustão
►Janela na Tempestade
Dia vinte e seis de outubro de noventa e seis
Sob uma árvore, me protejo da chuva
Mesmo que eu tenha o guarda-chuva, molho minha blusa
Da janela do outro lado da rua, vive a musa
Mal sabes que estou aqui, vendo-a tocar seu violão
Notas que, em meio a fria tempestade, aquece meu coração
Não sei diferenciar minhas lágrimas das várias gotas
Acho que irei gripar se continuar com essas roupas
Mas, não quero me mover, quero vê-la, só mais uma vez
Quero abraçá-la em minha imaginação, mesmo que passageira.
A força do vento a obriga a fechar aquela janela
A janela que de longe tanto admiro, que de longe vejo aquele sorriso
Do outro lado da rua, com a janela fechada, está ela
Bela, por quem me apaixonei naquele dia de céu aquarela
Naquela janela está a minha porta para a felicidade
Joana, abra a sua janela, diga que me ama
Assim como já fizeste em meus lindos sonhos, doce dama.
Não se importe comigo, não estou com frio
Só me deixe ficar te admirando, apenas para saciar meu vício
Espero que você leia a carta que deixei à sua porta
Espero que a rosa junto a ela não seque
Espero que a tempestade não acabe, e que você continue aí
Tocando meu peito com o violão.
Joana, creio estar um pouco tonto, minhas mãos estão pálidas
Já amanheceu, meus olhos lacrimejam por não a vê-la da janela de sua casa
Joana, aceite minha carta, ela é tudo o que restou de mim
Com amor, o Tolo, fim.
►Ausente
Por que você não visualiza minhas mensagens?
Meus sentimentos estão dizendo que você é covarde
Sabe que eu quero te ver
Sabe que eu tenho frequentemente sonhado com você
Diga o que eu preciso fazer.
Sua pele morena faz falta
Sinto-me preso a algemas, por sua causa
Diga apenas que irá me ver hoje,
Que imediatamente farei minha barba,
Para te sentir em meus braços a noite.
Apesar da carteira denunciar minha idade
Ainda sou um moleque, na mentalidade
Quero sentir de novo aquele beijo doce
Sei que sonharei com você, isso virou rotina
Acho que vou sonhar com você dizendo que és minha, para vida.
Mas, assumo, eu não queria me tornar tão cativo
Mas, o seu amor eu realmente necessito
Urgente, acho que estou em estado crítico.
Nossa, acabei me apaixonando por ti
Não sei dizer o que você fez para me deixar assim
Ontem eu escrevi uma letra, depois sorri
Um riso bobo e inocente
De um sentimento crescente.
►Cartas
Minha mesa está repleta de cartas
Cartas que não tive coragem de enviar
Cartas que não irão te alcançar, cartas
Aqui escrevo mais uma, estou juntando a coragem
Não sei se você irá sorrir ou me odiar
Leia ela com carinho, por favor, nela está o meu amor.
Meus cadernos guardam meus sentimentos
Meus arrependimentos, e nossos momentos
Como um cata-vento, leio eles para me refrescar
Para me lembrar que tenho a quem amar
A quem dedicar meus versos, você, dama, para você
Escrevo aqui pensando no seu beijo
Tão doce que permanece em meus lábios
Macio como uma pétala, uma flor.
Não sei se a verei novamente
Sinto-me estranho esses últimos dias
Gostaria de te abraçar, admirar seu sorriso cativante
Gostaria de caminhar de braços dados no parque,
Mas, ultimamente tenho me sentindo cansado
Quero te ver,
Meu coração implora para que ele seja acariciado.
O doutor disse que eu deveria realizar todos os meus desejos
Por favor, leia essa carta, a escrevi do fundo do meu peito
Se você a colocar em seus seios, sentirá meu calor
Quando eu partir, lembre-se de mim, guarde-a para si
Que estarei sempre em seu coração, meu arco-íris, meu serafim
Fim.
Você quer chocar o mundo com a sua historia triste!?
ou quer mostrar para o mundo que a esperança ainda existe!?.
Enquanto eu tiver voz gritarei por liberdade
amor, respeito, justiça e igualdade
Em deus busquei a verdade
combater a negatividade
Ser justo e ter coragem
para não me iludir em bobagens
feliz é aquele que sorrir na simplicidade
Quando se trata de morte o sistema não têm erro
só darão sua liberdade no dia do seu enterro
profetas mentirosos que iludem o tempo inteiro
pregando que só têm deus aqueles quem dão dinheiro.
►A Vida Sem Você
Eu gostaria de escrever sobre você
Pois, a muito tempo deixei de viver
E, contigo eu sentia isso, a vida
A mesma que já não me gera mais alegria,
A mesma que deixou de ter aquela nostalgia.
Aqui, agora, eu não escrevo minha felicidade
Tão pouco minhas aventuras e amizades
O máximo que consigo soletrar é a criatividade,
Aquela que me salva de um mundo de várias faces
De um mundo de pessoas que parecem,
Mas que não são amigáveis.
Eu gostaria de escrever sobre você
Talvez por sentir falta, não sei dizer
Mas, precisa de um motivo?
Talvez eu esteja apenas me sentindo sozinho
Talvez você seja importante para mim
Ou quem sabe eu só esteja cativo.
Ficar observando os carros indo e vindo é uma tortura
Pois, sei que não a verei em um Gol ou Fusca
As luzes da cidade são lindas e me ofuscam,
Enquanto a saudade por ti, chama
Eis que me vejo em um dilema, em chamas
Enquanto sofro a ausência de minha dama,
Da pessoa que meu coração tanto ama
E que se debate de saudade por todas as semanas.
►Por Isso
Eu não sei o que fazer
Pois te amo, mas tenho medo
Eu não sei se devo me conter
Pois te amo, mas tenho medo
Eu não sei se devo esconder
Pois te amo, mas tenho medo
Eu não sei se devo te dizer
"Eu te amo, mas tenho medo".
Por isso escrevo, do meu jeito
No momento em que sinto um beijo
Vindo de tão longe, através do vento
Pesco um momento do próprio tempo,
Apenas para descrever um sonho sereno
Desatento eu me sento em nuvens de versos
"Eu te amo", soletro sobre o céu plano,
De um papel velho como um antigo pano.
Confesso, sonho com você, sobre você, para você
Estou à mercê de um sentimento que não quer se desprender
Estou querendo descontroladamente te ver
Sinto algo aqui, no meu peito, gritando
"Amor, paixão, desejo, intenção"
Meu pensamento é seu, aceite-o
Esses meus versos também, são meigos
Deixe-os entretê-la, assim como deixará em meu sonho
Eu não sei o que fazer
Pois te amo, mas tenho medo de perdê-la
Por isso tenho medo.
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
Sonetos de José Guimarães
Noite
Ó noite perversa que não me deixa dormir
Que me mantém acordado pensativo e
angustiado
Devolva-me a paz e não me deixe
amedrontado
Preocupado com o rumor que vem lá de
fora.
Nunca sei se é riso o clamor da rua que
ouço
Ou desentendimento dos passantes
apressados
Mas como fico pensativo com os sentidos
ligados
Penso sempre no pior e com isso menos
adormeço.
O rádio do carro que passa tão alto me
acende
Revigora minha energia, mas de deixa
impaciente
Porque o barulho me faz ainda mais ficar
acordado.
Vozes que vem lá de fora que parecem de
pessoas brigando
Aguçam-me o sentido e de repente me
descubro espionando
O que não me interessa e com isso me
mantenho acordado.
Sonetos de José Guimarães
https://www.amazon.com.br/dp/B019HU5238
►Uma Marca D'água
Minha pepita, minha querida
Do meu lado como eu queria
Sem ti não sei o que eu faria
No caminho me perderia
Afinal como poderia?
És a metade que me faltava
A Lua que, no meu mundo, ilumina
Seria você minha?
Seria você a prometida?
Cego perante sua beleza
Não consigo pensar com clareza
Do conto de fadas és a princesa
Não bastaria ser uma camponesa
Teria que ser da realeza
Tu giras o meu mundo
Sem ti, estaria lá no fundo
Trancafiado no submundo.
Ligo ou não para ela?
Essa dolorida espera
Dormir ao teu lado, quem me dera
Se eu pudera
Estaria agora ao lado dela
Imaginem, um jantar a luz de velas
Recitando frases belas
Te pintando em telas de aquarelas
Minha mente voa pelas favelas
Afinal, pertenço a elas
Aproveitarmos longe da violência delas.
Você me tira a tranquilidade
Desculpe, mas essa é a pura realidade
Esta é uma clara verdade
Já estava lhe tirando da minha cabeça
Antes que ela enlouqueça
"Este é o fim de vocês, esqueça"
Demorei dois meses para me levantar
Dois meses para ti, em minha mente, se ausentar
Mesmo frequentando o mesmo lugar
O mesmo onde podemos, naquele dia, conversar
"Devo continuar, andar, aguentar"
Eu aparecia na terça, tu na quarta
"Quem sabe escrever uma simples carta?"
A minha tristeza era uma marca d'água
Alguns diziam que eu estava sem alma
Este era o resultado de tua falta.
Mas agora não sei, não tenho certeza do que fiz
Não entendo o que meu pensamento me diz
O que aconteceu foi por que eu quis?
Não tenho uma resposta para isso
Agora me encontro pensando nisso
Não esquecendo as mensagens que eu tenha visto
Um tempo para pensar, preciso
Um apoio da minha mente, necessito
Isto não estava previsto
Você querer retornar com a relação
Admito que fiquei sem reação
Mas, desta vez não ouvirei o meu coração
Pois da última vez, ele acabou na solidão.
►Labirinto de Sua Mente
Juro, jamais irei entender
É muito confuso, devo dizer
Não consigo entender você
Não sei como devo proceder
Sua mente continua um mistério
Estou começando a ficar sério
Lembro aquele ditado velho
"Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura"
Não sei se existe fuga
Não sei se existe cura
Talvez deveste parti em busca de uma
Sinceramente, já pensaste em mim?
Por que, em ti, eu sim
Afinal, por ti estava afim
Todos podiam ver
E eu te amava com todo prazer do meu ser.
Agora penso que brincou
Esqueça tudo o que me falou
E veja como você se comportou
Acredito que a falsidade foi tamanha que nem notou
Mas agora vou lhe mostrar
Agora vou lhe provar
Como estas, com meu sentimento, a brincar
Porém, já não corro o risco de me machucar
Melhor os versos eu preparar
Uma carga tão pesada de aguentar
Então, como forma de amenizar
Formas de dedicar, vamos lá
Começarei então a falar.
Meu coração está de mau contigo
Isto já lhe digo
Ele diz ter sofrido muito por ti
"Diga para ela que eu sofri"
Este é o recado dele
Diz que você feriu ele
E por isso ele está chateado
Por isso está zangado
Por isso está abalado
Se encontra transtornado
Dentro dele está uma bagunça
"A lembrança dela está aqui, suma"
Ele está na escuta
Ele espera ouvir de você, "desculpa"
Perdoe pela ignorância do meu coração
Ele não é arrogante, só está preso na escuridão
Por isso ele perdeu a compostura
Não possui mais aquele "Jogo de Cintura".
Saudade e afeição
Então se tornou uma decepção
Navegando os mares da solidão
Trancafiando, por completo, a razão
Indo em qualquer direção
Minha mente agora diz ao meu coração
Esteja preparado para sofrer
Novamente, algo similar, irá acontecer
Temos que nos preparar
Outra mulher irás nos abandonar, mais iremos levantar.
►Sou apenas um ser humano
Sou apenas um ser humano
As vezes cometo um engano
As vezes acabo me zangando
As vezes acabo me apaixonando
Sou apenas um ser humano.
Sou apenas um ser humano
Vivo cada dia, cada ano
E, no fim do mês acabo me endividando
Sinto dor em meu ombro, mas estou pronto
Sou apenas um ser humano.
Sou apenas um alguém
Que não pensa mal nem bem
Quero viver zen
Até o ano que vem
Sou apenas um alguém.
Sou apenas uma das pessoas
Crio minhas escolhas
Cada uma vivendo em suas bolhas
Sou uma das pessoas boas
Sou apenas uma das pessoas.
Quero ler muito
Quero ver muito
Quero escrever muito
Quero brindar o amanhecer
Vendo o Sol nascer.
►Teste de Paciência
A falta de paciência
Se torna uma criatura com consciência
Que indecência
Alguma forma de ciência
Perdoar ou não perdoar?
Decisão que hoje tive que lidar
Claro, não fora nada para se alertar
Nem tão pouco se preocupar
Tudo bem, devo agora confessar
Não possuo paciência para, certas coisas, sustentar
Ofensas escutar, e "deixar pra lá"
Simplesmente não dá
Talvez não consigo aguentar
Mas evito me julgar
Perante o espelho, meus defeitos falar
Melhor não falar nada
Viver a vida de cada.
Coisas boba, coisas sérias
Minha paciência não tira férias
Minha mente me lota de ideias
Superando todas as quedas
Planejando novas metas
Sou muito propenso a dizer não
E, em minha mente tenho razão
Sou muito propenso a, desculpas não aceitar
Posso até vacilar
Mas não quero ser feito de bobo
Me tratando como um robô.
Me disseram uma vez que sou frio
Disseram que não tenho espírito
Posso até concordar
Mas deixem-me pensar
Errar todo mundo erra
Mas existe a "medida certa"
O limite, por assim dizer
É mais fácil de compreender
Uma muralha enorme
Onde a paciência se constrói
Ela se torna os tijolos da construção
E a cada ataque contra ela, cada explosão
Expõe sua vulnerabilidade
Sem a muralha, a "frieza" canta liberdade
Acredito haver um limite para tudo
Respeito, sobretudo
Absoluto.
Como reparar o dano causado na muralha?
Sempre participando na sociedade, real campo de batalha
Cada dia comprido, que tal se ganhássemos uma medalha?
Para todos os momentos que nós nos controlámos
Brigas e provocações que evitamos
Defeitos e críticas que aguentamos
Conta até dez para se controlar
No meu caso, até cinquenta devo me aliviar
Mais versos hoje estou a expressar
Essa vida é um teste de paciência
E se tivermos a eficiência
Iremos ganhar experiência.