Poesias Carne
coração sanguinário
perpétuo sentimentos,
entre todos sinto sua carne,
a noite está deliciosa...
arrasto seu corpo
e anoite fica mais linda...
quero gritar e depois cantar,
matando minha fome.
Toca-me amor, toca-me
como nunca me tocara antes.
Não com teu beijo de amante
Não com tuas carne firme de desejo
Toca no fundo de minha alma
com o amor mais belo e mais sagrado,
dos meus sonhos velados,
dos meus anseios de menina
e com minha solidez de mulher.
Toca-me meu bem,
toca-me como eu quero
e como tu quer.
Atração:
Confesso, sou exigente!
Não me atraio por pedaços de carne, com exceção da bovina...
Não me atiça o rosto lisinho e corpo sarado.
Não me importo se as vestias são desta ou daquela marca.
Se o meio de locomoção é de tração nas quatro rodas, isso não me da atração!
Preciso de mais! Muito mais pra fazer com que minha frequência cardíaca se altere.
Pra que minhas pupilas se dilatem.
De que vale tanto conhecimento, viagens, números...
Se na sensibilidade da alma você é leigo!?
Quero a sabedoria de um abraço sincero.
A riqueza de um beijo úmido e quente.
A beleza de uma noite de amor intensa.
O que mexe comigo é um cheiro natural...
Uma simplicidade ao falar.
A melodia sendo apreciada.
Ler um livro lado a lado.
O silencio compartilhado.
Um olhar maduro e audacioso.
A gargalhada sem motivo.
Rir com ele, rir dele e sorrir pra ele.
A coragem, ahhh a coragem...
É como um imã pra mim.
Essa sim é a que mexe comigo!
Gumes a pentear
a carne fria e magra.
Doce é o sabor da guilhotina.
O sol a se deixar levar
acabou engolido pelas trevas.
Sem renegar a lua se tornou imortal,
e as sombras eternas...
As retinas sem medo
perambulavam pela noite
a declamas suas poesias para a morte.
vitimas de seus pecados e desejos.
Enquanto uma brisa morbida
abraçava todos os que encontrava pela rua...
Descontrole
Roí, roí, roí
(a unha é roída)
come, come, come
(a carne comida)
amo, amo, amo
(e você minha linda)
sente, sente, sente
(todas às vezes graças ao meu nervosismo,
que é sempre bem vinda
e muito querida).
Uma brasa queima meu pescoço.
Acho que deve ser minha inocência.
Carne trémula.
Olhos e olhares.
Imaculados desejos.
Meu altruísmo é como minha carne, meu sangue, meus músculos. Meu amor próprio é como meus ossos. As situações são como chuvas carregadas de ácidos.
Por amizade ou por amor, suporto dilacerações, corrosões. Mas tudo tem um limite, e quando a chuva chega aos meus ossos, não há nada que eu possa fazer senão me esconder da chuva, esperar que ela passe e sair por aí. Um esqueleto clamando pela própria recomposição, jurando nunca mais se deixar cometer o mesmo erro - até a próxima chuva.
O POBRE VAI ,VAI VAI VAI
o pobre vai continuar comprando carne,queijo e iogurte.
o pobre vai continuar engarrafando as estradas com seus carros com empretoimo do governo e juros zero.
o pobre vai continuar recebendo bolsa familia e vai receber até o decimo terceiro.
o pobre vai continuar sentando ao lado do rico na faculdade.
a cota de negro vai triplicar na faculdade
o pobre vai continuar andando de avião
o pobre vai continuar recebendo emprestimo do governo a juro zero e colocando uma lojinha ao lado loja do rico
o pobre vai contiunuar enchendo as churrascarias e pizzarias todo fim de semana.
o salario do pobre vai pra R$700 até 2012.
o pobre vai continuar usando roupa de grife
o pobre vai continuar desfilando de hiphone com wifi e navegando na internet de graça com baixada digital
o pobre vai continuar lotando os estacionamentos dos shoppings da cidade
o pobre vai continuar dividindo a manicure e a cabeleireira com a rica
a classe media e alta tem bom coração, e está adorando pagar 50% de tudo que ganha em imposto para o governo, afim de ajudar os pobres, por isso somos muito grato a eles.
LUPINO
De carne e sangue
cru e em cheiro
uivo amargo
minha solidão pré-fabricada
De fé e instinto
Corro noctívago
Rumo à minha caçada
Tenho tantas feridas em carne viva dentro de mim ainda, que latejem de dor,
Sinto o fel de um beijo cheio de mentiras que faz meus lábios sangrarem ,
Sinto o frio em minha face de um carinho fantasioso e perverso
As palavras: juro que te amarei para sempre
Ainda ecoam em minha alma vazia sem vida
Na esperança de que um dia as torne realidade
Na lembrança guardo suas lagrimas ajoelhado aos meus pés me Pedindo perdão
E rodeada por uma mentira te digo adeus
Com meu coração sussurrando, não vá fique !
E minha razão e orgulho gritando vá!
Você foi…
E o que sobrou?
Apenas um coração seco morto incapaz de amar novamente
Os olhos cegos que não podem ver um sorriso, meu corpo adormecido que não pode sentir um carinho, meus ouvidos surdos para palavras sinceras e no isolamento do mundo a minha melhor companheira é essa solidão que faz eu me curvar perante a ela e pedir que ela não vá.
Por medo de que um dia não a tendo por perto voltarei amar, que minha alma volte a se entregar novamente .
Suplico a solidão que nunca me deixe, pois a dor de um amor verdadeiro ser jogado ao vento,
e ser dilacerado por corvos da mentira que ficam esperando uma alma sangrar para se alimentar da mais pura e doce dor de um amor verdadeiro.
Você tirou de mim com suas mentiras todos os sentidos da minha vida,sonhos,desejos,esperanças e o segredo da felicidade
O Amor…
Hoje vivo nas sombras e de sobras de tudo aquilo que você me deixou mas eu sim experimentei o verdadeiro Voo dos anjos ao me entregar a você
mas você me fez cair…
Mas essas feridas que latejam ainda, fazem de mim escrava de um mundo repulsivo e escuro que condena a minha alma vazia a vagar pelo o mundo sem rumo esperando minha alma cicatrizar,
sigo tentando me libertar desse sentimento que me domina e acorrenta meu coração a você.
mas agora nesse momento apenas quero poder libertar minha alma para voar sem medos,e viver a excelência de um amor verdadeiro…
Já somos um, como Deus quer.
Uma só carne: homem, mulher.
Formamos uma família.
Que união feliz!
Com Jeová, iremos caminhar.
Cada dia ver
o nosso amor aumentar.
Juntos a Deus vamos servir.
Os nossos votos vamos cumprir.
E pela vida inteira
que sejas sempre meu amor.
Nenhum poema se faz de matéria abstrata.
É a carne, e seus suplícios, ternuras,
alegrias...
num reino
mais duro do que rocha da esperança
mais duro do que a nossa frágil carne,
nossa atônita alma...
Não há poema isento.
Há é o homem.
Há é o homem e o poema.
Fundidos.
Sem a Palavra de Deus, e o auxílio do Espírito Santo, é impossível vencer as paixões da carne. É impossível vencer o mundo.
Você se esconde em sentimentos tão superficiais quanto o vapor da própria carne.
E chora…
E sangra pelas idolatradas trivialidades e tão rápido quanto tempo de um suspiro, você cai.
Entrega-se ao medo e se esvazia em uma velocidade mordaz, porém o vazio não nasce da dor. Ele faz parte dos seus pilares primordiais. Se o vazio te incomoda é porque você é raso demais!
Amo estar a teu lado perfeito e sem brilho.
Tua presença é como carne de León
De resistência mansa e de um Amarelo
Escondendo-se em vegetação rasteira.
Eu tenho liberdade em ti.
Eu te libertarei do teu eu
Anoiteço em sonhos onde tu te escondes
O calor que espero, vive em labaredas na tua pele
E quando esse dia chegar
Estarei no interior de dunas
Minhas asas que se fecham,
Permanecerei lá... até que chegue o Fim....
Att...
Aurora Flowers
Amor é a porção divina no coração do homem, que o torna divino,
mesmo sendo carne, mesmo sendo menino.
Amor é o canto cantado,
em forma de beijo e carinho,
tanto em verso e proza, tanto estando calado, quanto estando sozinho.
Porque amar é mais que dizer,
é padecer e calar, mesmo assim ficar, cuidar e ceder.
“Ao usar-me
como carne fresca
para leões,
não se surpreenda
encontrar-me
reinando a alcateia.”
Rogério Pacheco
25/02/2024
A metástase da carne tem início na alma. O vírus do câncer é quântico. Morte no multiverso, todas as réplicas tombando como peças de dominó.
Morremos em série, a nível cósmico. Apagados, obliterados, dizimados. O não-ser da mais infinita impossibilidade, nada pleno, oco perfeito.
Morremos molecularmente. No osso do átomo. Na estagnação do elétron. Deus cai na latrina e o Demônio toca a descarga. Morremos. Morremos.
Morremos e enquanto agonizamos a morfina do entretenimento nos distrai do estertor uníssono de células presas aos coágulos pastosos que somos.
A cultura da maldade, da imbecilidade e do vazio. A cultura da ausência de cultura. Não contra-cultura, mas a própria antimatéria da cultura.
Todo conhecimento convergindo para um fétido buraco-negro, ralo que suga mentes e amalgama cérebros perdendo-se no fomento do agora crônico.
Mas que dor seria legítima sem espectadores? Um ator não representa por detrás das cortinas. Toda calúnia há de ser lançada ao devido rosto.
Para que soro corrosivo da encenação grotesca carcoma a vil máscara do público, revelando a fealdade explícita por trás da maquiagem humana.
Meus filhos, não são atletas, nem artistas;
Sangue do meu sangue, carne da minha carne. Sãoos melhores do mundo.
joanarodrigues.com.br
Esta estranha maneira de amar,
em poesia e só.
Amores tolhidos, mas requeridos pela carne.
Quero crer que te amei sem nada possuir
Não saberás quem sou.
Sequer te reconhecerá nestes versos
tão avessa a minha pulsão.
que o sol a pino seja testemunha:
meu olhar acanhado te toca, suave
imperceptível, como uma partícula de luz sobre a tua pele.