Poesia Tristeza

Cerca de 12414 poesia Tristeza

⁠"Na luz que se ausenta
Sou o som do silêncio
Sua presença me alimenta
E ilumina o que penso
A tristeza até tenta
me dominar por dentro
Meu corpo se levanta e senta
Acordado pelos pensamentos"

Inserida por guky_henrique

⁠Sentei no barco da saudade
Rumo ao mar da ilusão
A caminho da felicidade
Atraquei na solidão
Arrependi de verdade
Porém sem explicação
Perdi boa parte do meu coração

Inserida por guky_henrique

Zona de Conforto
"A grande hipocrisia deste modo de vida estático é querer receber melhores condições laborando as mesmas atitudes e pensamentos. É querer a aplicação da justiça e da meritocracia, produzindo o mesmo de sempre esperando que o próximo, o qual se dedicou, aprendeu novas técnicas, ousou aperfeiçoar os métodos, receba menos que você. Se você é uma pessoa que pensa e acha que deve ser assim, vá agora para um espelho, xingue, esbraveje e faça pirraça. Depois tome um copo d’água, respire fundo e ainda diante do espelho, saiba que se o mundo é mau, um dos responsáveis está ali diante da lâmina de vidro, metalizada na face posterior e cuja face anterior reflete a luz e as imagens que você vê."

Trecho do livro Ensaios de Angústia, autor Thiago Silva Oliveira (edição independente 2020)

#TH_Historiador, #TSO, #Mundo_Hipocrita (Redes Sociais)

Inserida por TH_Historiador

⁠Reconhecer a ignorância nos convida a olhar o mundo com curiosidade, em vez de indiferença ou preconceito. É como abrir uma janela que estava fechada e permitir que a luz de novas ideias e realidades entre em nossas vidas. Essa abertura pode ser desconfortável, mas também é libertadora, pois a ignorância, no fim, é uma escolha entre a estagnação e o movimento. Ao nos dispormos a aprender continuamente, podemos superar barreiras e, assim, contribuir para um mundo mais compreensivo e inclusivo."A dualidade da vida", vol.1.
#th_historiador

Inserida por TH_Historiador

⁠Todos, os que dizem não ter tempo para apreciar a brevidade da vida, um dia, certamente suplicarão por longevidade. Quando a morte chegar, todos obrigatoriamente, teremos tempo para vivê-la.

Ensaios de Angústia vol.1 - Dilemas de Vida e de Morte. Thiago S. Oliveira (1986 a).

Inserida por TH_Historiador

⁠ Das minhas desilusões amorosas

Sinto como agudas adagas cortando minha alma, Sangrando à já esquálida alma.

As lágrimas descem, molhando essas feridas

Lágrimas como o mais amargo fel , que cai no abismo dessas feridas
Duplicando me as dores mais infindas

Coração bate descompassado
Triste por não haver mais motivos para bater

Olhos calados,
Ouvidos mudos, que nem mesmo a própria dor as ouve

Corpo fraco, sem a rigidez para se estar de pé.

Meus ossos foram quebrados,
Meus sonhos triturados.

Ao que distante via, hoje se abraça à mim, a solidão!
Faço me amigo de minhas lágrimas, duras como a rocha, mas que expressa o que os olhos já não veem mais.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

⁠Eu mesma já tentei me alcançar e quase não voltei.
Por isso entendo as distâncias necessárias.

Inserida por literaturanacional

"Os momentos tristes da sua vida escreva com giz na sua memória para você ser mais feliz".

Anderson Silva

Inserida por AndersonSilva777

⁠"O momento mais feliz e mais triste da minha vida ocorreu no mesmo dia. Foi quando eu sonhei que estava sendo arrebatado e, ao me aproximar do terceiro céu, ter acordado."

Anderson Silva

Inserida por AndersonSilva777

⁠Mas de repente tive uma ideia toda sem sentido:
Tudo sempre fez sentido, e este é mesmo o meu caminho.

Inserida por literaturanacional

⁠O que eu verdadeiramente falo apenas se pode sentir, não ouvir.
É necessário estar dentro de alguém para ouvi-lo bem.

Inserida por literaturanacional

⁠Eu não aceito não entender.
Por isso o mundo me desagrada, e desagrado às pessoas por estar triste.

Inserida por literaturanacional

Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?

Inserida por Mylebeam

Igualmente ao soneto de fidelidade
"De tudo ⁠ao meu amor serei atento"
Obrigado Vinícius de Morais, já não sei mais amar menos
Não encontro em lugar algum uma forma de diminuir o que esperei tanto pra poder sentir
"Hoje, amanhã e para todo o sempre, quero e vou te amar sem medir ou tão pouco mirrar o que sinto e sentirei por ti."
Quem dera poder falar olhando nos teus olhos.
Se ao menos eu fosse um ladrão capaz de te roubar pra mim
Mas sou apenas um espectador, assistindo tua beleza tão, tão longe de mim.

Inserida por Mylebeam

“O tempo não cura nada,
faz apenas com que ferida
não se lembre de doer até
ser novamente tocada.”

Inserida por Epifaniasurbanas

“Dúbia interpretação deste cristal líquido que umidifica a superfície da flora. Será choro ou suor sob a pele da folha fria?
Uso do mesmo artifício e hidrato meus olhos nas madrugadas gélidas de tristeza ou quando me emociono ante tamanha beleza como essas da natureza.”

Orvalho

Inserida por Epifaniasurbanas

“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Chove bastante aqui dentro
Venta forte
Inverno-me.
Ao invés de praguejar
Varro as folhas caídas
Agradeço o beijo da brisa
E tento preservar os galhos
Até o meu próximo florescer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Dois de novembro

No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.

Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.

Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.

O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.

No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Orvalho

Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.

Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.

Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.

Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.

Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.

Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.

Inserida por Epifaniasurbanas