Poesia Tristeza

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Ficávamos olhando aquele vasto mar por anos
Em cima daquele cais
Criando vários planos.
Nunca nos imaginaríamos um par de casais.

Como um casal de golfinhos
Que nós avistamos ao olhar para o Horizonte.
Para dentro daquele mar azulzinho
O sol logo se misturou com ele
Formando mais um casal

Logo nos despedimos com tristeza
Nunca mais nos víamos depois.
Com aquela injusta certeza, se iríamos nos ver novamente.
Com clareza pensei - vamos nos encontrar de novo, tenho certeza -
Aguardei ansiosamente, mas não aconteceu.
Infelizmente acabamos adormecendo muito.

Uma coisa boa aconteceu depois,
Nos se encontramos no mesmo cais.
Em paz depois de tanto tempo.

Sentimentos

Eu não sei por onde começar
É uma explosão de sentimentos
Tudo misturado e cunfuso
Não sei onde isso vai dar

Consigo sintir o amor
Quero amar
Mas não estou conseguindo encontrar
Consigo sentir o amor, a dor...

A solidão é sorrateira
Ela me espreita
A depressão me assusta
A tristeza se esconde

Eu sei que ela está ali
Eu sinto ela dentro de mim
Ninguém consegue ver
Porque elas estão cega demais olhando pra si

A felicidade que aparento ter
Nem sempre está lá
Minha descontração
Pode ser minha condenação

Quem grita não quer ser ouvido
Quem chora não quer ser visto
Quem é cheio por fora é vazio por dentro
Quem se mostra não é nada

Amor, talvez esse seja o motivo
Esse pode ser o meu motivo
Não só o meu
Mas o também o seu

É como mergulhar num oceano
Profundo, frio e solitário
Em busca de algo
Sem saber onde ele está

Não sabemos onde procurar
E seguimos vivendo
Na incerteza do amor
O amor... O amor

As vezes tenho vontade de morrer
E acabar com tudo que me mata
A solidão principalmente
Quero morrer, morrer de amor

Morrer de amor por alguém
Sentir algo que não sei mais o que é
Sentir o coração disparando
Sentir o beijo de amor

Sentir o calor dela
Olhar pra ela e saber que é grato por isso
Olhar pra ela e falar o mais sincero
Te amo, te amo e te amo...

Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro
E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...

Um menino inocente
No jardim vazio
O sol não brilha
E as estrelas não dão sua luz
O vento sopra devagar
Mechendo suavemente os belos cachos do menino
Dos seus olhos a luz emana
E a chama nunca apaga

O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem

O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!

Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?

Quando nos perdemos?

Quando foi que nos perdemos? Por que uma risada parou? Por que todos nós mudamos? Acho que não saberemos essas respostas... ainda nos encontramos perdidos em meio de tanta coisa.
Uma lágrima que caia de tanto gargalhar se tornou uma lágrima de tristeza que cai quando se lembra do passado, dos tempos que vivemos e daquela amizade que tanto amávamos... parece que também se perdeu o decorrer do percusso.

"Por vezes demonstramos ser um balão furado onde mal conseguimos suportar o ar necessário para estarmos bem.
Vamos esvaziar o nosso balão, curar o furo e enchê-lo de ar puro."

Búzio do Coração (outubro, 2014)

Estas palavras são de alguém que diz adeus
Alguém que não suportou a pressão do mundo real
Alguém que de tanto chorar, secou-se
Este alguém, desta vez, terá coragem e ousadia
Ao menos desta vez
Este será livre

...transformo-me no que me proponho a destruir
Aquele que quer morrer
é aquele que quer conservar a vida,
a tristeza daquele que fala ri-se de tudo,
que sentido faz isto e que sentido não faz isto?

NÃO CHORE
Não chore, porque os olhos ficam vermelhos
Não chore, por motivos alheios
Não chore, é o meu conselho
Seu choro me comove, choro junto sem motivo
Se chorares quando chove, olhos vermelhos não escondem o que está sentindo
Seu choro eu já conheço, olhos belos que quando choram agita o meu intimo
Seu choro eu já conheço, olhos belos que quando choram agita o meu intimo
Não chore, porque não merecem teu sofrimento
Não chore, porque eu também não agüento
Não chore, mas se chorares, meus braços te estendo.
Quando chorares, que seja de felicidade
Quando chorares, que haja alguém que te antepare
Quando chorares, que as tuas lagrimas Deus guarde
Não chore...
Não chore...
Não chore...
É o meu conselho verdadeiro
Mas se chorares, que de todos os choros, esse seja o derradeiro

— Senhora, o que está tentando fazer?
— Apenas uma ligação.
— Desculpe, mas este número só recebe chamadas.
— E por qual razão?
— Nem todos aqueles que desejam ouvir querem falar.

Mesmo triste
Continuo a Sorrir!
Não por loucura,
Mas por entender
Que a dor não deve
Ser passada adiante!

vem que te ofereço
um coração frio,
um andar vago;
um olhar vazio.
vem andar comigo
meus descaminhos,
sem alegria nem beleza:
vem que te ofereço
café com tristeza...

Vuch@

Se uma forte tempestade se abater sobre a sua vida...
Agarre-se a Deus e aos seus verdadeiros amigos...
Se cair, levante-se...
Se não conseguir caminhar, rasteje...
Mas nunca desista. Quando passar a tempestade dias de sol virão...

Não tenho medo da Morte
Porque ela é minha melhor amiga
Tão próxima e íntima que,
No último momento, em seus
Braços me entregarei.
Seus braços são tão ternos que
Acolhem, sem preconceitos,
A todos que lhe são enviados.

A alguns dias assisti ao filme conta comigo, de 1986. Fiquei comovido, me identifiquei com os personagens, afinal tenho 16 anos. Eu fico imaginando: como queria ter aquela vida... uma vida simples, onde os amigos são importantes, onde você vive aventuras com eles, aquele clima nostálgico... enfim, estou chorando aqui agora, sem exageros.
Eu queria ter aquela vida... ah, como queria... só queria sair por aí com quem você gosta, buscando aventuras. O final do filme me emocionou muito, quando cada um vai para o seu canto. É assim que eu me sinto, não me julguem, por favor. Às vezes penso até em dar um fim, em me matar...
Enfim; é isso. Me desculpe se tomei o seu tempo, mas aqui se faz o meu desabafo. Obrigado por lerem, e, se quiserem, deixem algo aí embaixo. Muito obrigado mesmo.

(Des)amor

O que se faz quando o coração diz uma coisa e a mente te diz outra? É um misto de emoções repentinas que me causam náuseas e me entorpecem por inteira. A gente chega em casa e se sente sozinha, olha pros lados e não vê ninguém por quem vale a pena correr ou lutar. A vida se funda na hipótese de ter alguém pra compartilha-la, e é nessa mesma hipótese que ela se finda.
Se existe algo pior que a solidão, eu desconheço. Espero nunca merecer ter os méritos pra me adequar nos parâmetros necessários à quem precisa ter pena de si mesmo. Não tenho pena de mim, tenho pena dos outros, de todos os outros. Dessas meras criaturas que me rodeiam, tão cheias de si é tão vazias de todo o resto.

Thaylla Ferreira

Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.