Poesia Teu Corpo
Faço cada linha do teu corpo com a mão, convido Van Gogh pra me ajudar a entender sua arte de ser mas eu e ele perto de você, somos apenas duas folhas em branco.
Fiz tudo isso por que não quero te ver sofrer, se o coração que habita teu corpo quebrar isso faria com que toda minha estrutura caísse como uma folha seca no nordeste.
Teu corpo é lindo. Encobre histórias, segredos. Ele se comunica também. É a extensão dos seus afetos. Por isso não deve ser padronizado.
O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias. Não tomo banho. Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu
Nas estradas do mundo encontrei curvas sinuosas, nas pessoas encontrei rostos sedutor, em teu corpo encontrei as curvas do amor.
“Quero teu colo, teu chamego, quero teu corpo quente no meu. De manhã, de tarde, de madrugada, é nos teus braços que eu quero descansar.”
Assim o teu corpo permeia os meus versos e na doçura dos teus lábios está presa a minha alma. Então num paraíso minha imaginação encontrou o seu coração...
Adoro ler teu corpo, como a um livro aberto. Leio-te como a um conto cujo final precisa ainda ser descoberto.
As flores do deserto são raras numa beleza sem fim,
estes tem desejos ardis, nas curvas do teu corpo.
por celso roberto nadilo
O calor do teu corpo
Nada é tão prazeroso do que o calor do seu corpo sobre o meu. Me enlaça, me seduz, me aperta, me tem. Faça-me do teu corpo um eterno refém. Para aliviar a minha dor me enche do teu amor. Mas venha depressa, pois a hora é essa, eu tenho pressa da gente fazer amor.
Meu amor é duro quando acordo.
Quando acordo e tu não estás.
Perco-me nas linhas.
Nas linhas dos nossos lenções.
Onde tento escrever com o pensamento.
Desenho o teu rosto.
As tuas mãos.
O teu sorriso.
Sinto...
O perfume que deixaste tatuado.
Tatuado no meu corpo.
Todas as manhãs quando acordo e tu não estás.
Sinto-me presa em sonhos.
Sonhos onde as lágrimas secam no rosto.
Junto à cama com os nossos corpos saciados.
Eu podia jurar que em cada brisa que passa.
Oiço o teu nome.
Com imensos sentidos, tão perto de mim!
Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
(...)
Parte da poesia "Onde está o teu corpo".
(...)
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…
De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.
Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?
Parte da poesia "Onde está o teu corpo".
(...)
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.
(...)
Parte da poesia "Onde está o teu corpo".
Eu só queria que voce ao menos por um momento deixasse de lado todo esse machismo e procurasse compreender os meu ideais. Eu penso.Eu sinto.Eu sofro.Eu tenho opniões.Eu tenho sentimentos.Séra que voce não ve ?
Muitos dos meus amigos e amigas, que leem as minhas poesias, falam que eu tenho o "traçado" das poesias de Carlos Drummond de Andrade, umas das minhas poesias em que muitos falam isso é a poesia "Onde está o teu corpo".
O silêncio abala o meu coração quando tu não estás, esperançoso por te ter no banho do nosso suor, espero o teu corpo nu entre os meus braços para te amar incondicionalmente.
A meu amor, com esse teu olhar... Me da vontade, do teu corpo e de calar-me em teus lábios, no teu silêncio e no teu abraço.
É no teu cheiro, que busco a textura da sua paz, e o brilho de sua alma.
E nessa tua loucura, que derramo meus desejos e afloro os meus sonhos.
Te vejo e meu olhar devora teu corpo
Como um animal faminto devora sua presa recém capturada
Te cheiro tentando inalar de ti
A essência necessária à minha existência
Te sinto, te abraço, te beijo
Num impulso de absorver de ti
Todo o afeto que preciso para ter a felicidade
No entanto, percebo que teu corpo
Teu cheiro, teu beijo e teu calor
Nada mais são que ilusões passageiras que
Levam de mim o que há de mais especial e sincero
E deixam de ti
Apenas o amargo gosto da solidão
ATAVISMO DE ROMEU E JULIETA
O cemitério em que teu corpo hoje descansa,
não é mais aconchegante que meus braços,
que em noites de ardentes orgias
te envolveram em um manto de mórbidos prazeres.
O doce gosto do teu sangue,
ainda permanece na minha boca que seca,
procura em outras bocas o doce
ópio que só teu corpo produzia.
Hoje levas contigo para dentro desse túmulo,
o que em outras eras, distantes eras,
Eras de noites de ébrios desejos
o que fora nosso mais nefasto segredo.
E é nessa seara de mórbidos segredos,
que para todo o sempre permanecerá,
e guardará contigo e os vermes
que agora te devoram o coração, o nosso infausto amor.