Poesia Teu Corpo
O CORPO É A ROUPA DA ALMA, AQUILO QUE COBRE O QUE HÁ DE MAIS VALIOSO EM NÓS.
COMO ESTÁ O TEU CORPO? ENQUANTO PUDER, CUIDE BEM DELE.
Fecho os olhos e
ousadamente
os meus lábios
tecem o teu corpo
na volúpia da tua pele.
As minhas mãos percorrem
calmamente,
sem pressa,
em carícias incontidas
em desejos refreados
de mulher-fêmea que
se solta nos teus braços.
Um instante abrasador
de loucura.
Nossas peles colam-se
suadas,
frementes
num amor arrebatado
que já não conseguimos conter.
Chuva fina de amor em exaustão -
limites para além da nossa paixão -
eu me dou no teu corpo vivido
bebes-me
sugas-me
a alma dentro do sentimento
em lençóis vermelhos para lá da imaginação.
Sem medos nem pudor
nossos corpos conhecem o caminho ...
"Otília Martel"
Tenho imensas satisfação quando estou envolvido com o teu corpo;
Só cabe à mim deliciar-me em teus desejos proibidos;
O nosso tempo é curto... é verdade!
Mas com o amor o tempo para dando-nos a liberdade que precisamos;
Tenho Fome
Dos teus olhos
Da tua boca,
Do teu corpo.
Tenho sede
Do teu toque,
Anseios...
Tua voz
Preciso,
Vinho
Embriaga
Alucina
Delírio
Desejos,
Sonhos
Me levam
Nos teus braços
Abraços,
Corpos
Dois,
Encaixados,
Perdidos,
Em um.
Ela está olhando com desejos...
Enquanto agua cai sob teu corpo...
Sensações invadem meus sentidos...
Em um brinde de uma música...
Suas roupas caem num desejo descomunal...
Tudo muito profundo na tua nudez...
Simplesmente todas as delícias...
Tudo pode ser tão bom...
Quando acordamos...
Todos desejos profanos são um patamar...
De olhares infernais, declarações...
Nada pode ser perfeito...
Neste sorriso momentâneo...
A indiferença está num gole de bebida...
Meus extintos mais perversos são cruéis...
Seus cabelos balançaram...
Nos últimos desejos fatais...
Ninguém percebeu o quanto...
Ao amor digo:
Se eu pudesse mergulharia sobre teu corpo, para chegar de encontro a teu rosto...clamar teus beijos...sentir seu toque no fundo da minha alma.
Seja o observador,
Sinta a existência do teu corpo,
Seja sua própria essência,
Seja a luz de teus caminhos.
Apenas seja você!
Quisera eu desnudar,
os versos do teu corpo...
Percorrer cada centímetro
de tua fome insaciável!
Ser devorado e devorar...
Ser tua alma entregue!
Estar pleno em mim.
Só encontro sossego,
em teus braços...
E neles recomponho-me!
Só vejo o arco-íris,
com teus traços...
Só sol não há tempo ruim!
Sou uma andarilha na escuridão
Procuro o calor do teu corpo
A alma do verbo amar
E me deparo com o escuro de novo
Pra quem vive no inferno
O escuro é o céu!
Enquanto tua alma e o teu corpo se escondem,
Os teus olhos te traem com toda a sua cor.
Guardo toda a verdade, nos pensamentos que sobem,
Sobre todo o sofrimento e o amor.
Agora que te conheço percebo que me tornei mais,
Mais do que sou, tudo por te conhecer.
Vindas do passado, trago memórias, memórias tais
Que se escondem até antes das memórias de te ver.
Todo o dia contigo é um novo dia,
A vida recomeça quando te toco ou te beijo...
Toda a inspiração é uma primeira e vida se inicia
Quando sinto o teu sorriso, ou quando te vejo.
Cada lágrima que meus olhos expiram
Livra-me de uma mágoa no meu coração.
Agora entendo: os teus olhos não mentiram,
O teu amor é que se tornou numa subjeção.
As nossas dúvidas traem-nos e fazem-nos perder...
Perder aquilo que poderíamos ganhar quando amamos.
Nada será mais culpado do nosso receio de «poder»
Se não a dúvida, pela qual não arriscamos.
Como a névoa que devassa a intimidade da floresta, quero devassar teu corpo e tua alma. Quero poder te amar em todos os momentos da vida, mesmo que esteja quase sempre ausente do teu regaço.
Me sinto, sim, ah como me sinto, um aventureiro do século XVII, que buscava riquezas na imensidão das montanhas de Minas.
Terminou minha busca, sim terminou. Não pelo cansaço ou desesperança, mas por haver finalmente encontrado o tesouro perseguido por tanto tempo. Os beijos, o carinho e o aconchego, serão sempre a riqueza depositada no fundo da bateia da minha existência. Sempre.
AS ESTAÇÕES DO TEU CORPO
O que seria das primaveras sem o teu perfume?
O que seria dos verões sem o teu sorriso?
O que seria dos outonos sem a brisa de teus lábios?
O que seria dos invernos sem o teu calor a aquecer as noites?
NADA MAIS
Por favor, me perdoe!
Se já não sei reconhecer
Quando teu corpo ardendo em desejo
Chama apaixonado pelo meu nome
Se meu corpo frio
Não sabe mais esboçar os gestos
Que te agradam e te saciam a vontade.
Perdoa se teu grito não me é mais audível.
É que não tenho mais
O mesmo desejo por ti.
E se não podes aceitar um sorriso,
Nada mais tenho para dar-te.
" Seus Olhos "
Sem Teu Olhar , Não vivo
Sem Teu Cheiro , Não respiro
Sem Teu Corpo , Não me Aqueço
Sem Teu Coração , Não posso Amar
Sem Você , Não posso Existir
Sem Você a vida Não e Vida ....
Busca-me em ti
Busca-me com tuas mãos
pelo teu corpo, e encontrarás
o perfume do meu prazer,
e a força do meu desejo...
Porque, essa minha louca paixão
Busca-me em ti,
Sem nenhum pudor...
O grito oculto do meu amor!
LÂMINAS
Malditos sejam malditos
Carrascos que castram
De lâminas que penetraram
No teu corpo já tão frágil
Gritos de dor
Sangue inocente derramado de uma menina
Será cultura, ignorância ou egoísmo!
Menina, mulher submissa
Facas cortantes, lâminas que castram
No ritual da passagem
De menina a mulher já mutilada
Deixam marcas dolorosas
No corpo
Na alma
Malditas, malditos carrascos
Que derramam o sangue dos inocentes
Hadem arder nas labaredas do inferno, malditos.
Aquarela
Na aquarela do teu corpo
Pinto cores abstratas.
Desenho tua silhueta
Escultura perfeita.
Arte esculpida em detalhes
Revelando assim tua divindade
Feminilidade...Sedução.
Primazia dos deuses
Do amor e da beleza
Na mais perfeita arte
O encanto de ser mulher.
Quero ser como a chuva que cai
Molhando teu corpo.
O assovio do vento na madrugada.
A lágrima tímida a beijar teus lábios.
A mais suave canção de amor
A embalar teu sono.
O teu sorriso mais espontâneo.
Teus segredos mais ocultos.
Teus “Ais” na arte de amar
O tremor do teu corpo a tocar minha pele
Tua partida, tua chegada.
Ser única, ser tua... Simplesmente
O teu amor.
A minha alma repousa
Nos ramos despidos
Sem pudor no teu corpo
Na árvore plantada
Deste nosso Outono.