Poesia sobre Sonhos

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MEU NOME
Sidney Santos

Sou escuro da noite
Sou luz da manhã
Sou vento em açoite
Cura da febre terçã
Alma e coração
Sou aponta da agulha
Anseio emoção
Do fogo, a fagulha
Só sei que valho à pena
Em tempo de frio ou calor
Na vida agitada ou serena
Meu nome é AMOR

Inserida por Poetadossonhos

FRENTE E VERSO
Sidney Santos

Paz da minh’alma
Luz do meu caminho
Água límpida e calma
Fonte pura de carinho

Vontade de fortes emoções
Presença no abraçar
União de corações
Pulsando o verbo amar

Sentença mais do que certa
Escrita no verso e frente
É como janela aberta
Tendo a brisa presente

Inserida por Poetadossonhos

PAZ POR INTEIRO
Sidney Santos

Paz é o acalanto no berço
Forte da mão amiga
O inteiro do terço
Um amor sem intriga

É o brilho dos olhos
Espelho do coração
Águas calmas nos abrolhos
Do recife proteção

Paz é firme caminho
Traçando felicidades
Arraial de largo carinho
Nos becos das grandes cidades

No berço, no amor, no mar
Nos olhos, corações, cidades
A paz não pode faltar
Paz em todas idades!


1ºde janeiro - CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL

Inserida por Poetadossonhos

ROMANCE
Sidney Santos

A força do teu olhar
O vermelho da tua boca
A vontade de te amar
Essa vida, tão louca

Caminhos e desatinos
Eu a tua procura
Anunciado destino
Delirante loucura

Porta do se encontrar
Sinal de entreaberta
Espera do amor chegar
Final feliz, na certa!

Santos, 2 de janeiro de 2013

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SEMENTE VERDADE
Sidney Santos

Sete juras eu fiz
Pra ganhar teu amor
Escrevi no céu à giz
Poema que a chuva apagou

Estava escrito um encanto
Espécie de uma magia
Visão em qualquer recanto
E que nada apagaria

Veio a chuva e levou
Minha jura de amor
Nada no céu ficou

Poesia virou prosa
Mas, semente de valor
Na terra nasceu uma rosa

Inserida por Poetadossonhos

SECA
Sidney Santos

Terra seca, dura
Ladainha pra ver se alguém comove
Mulheres em sua candura
Faz dez meses que não chove

Água ali por perto
Tanta que dá um lago
Insensatez do político esperto
Faz do sertão um estrago

Um povo que não foge da luta
Em procissão, um recado
Pra ver se alguém escuta
“ - Um pouco do solo molhado!”

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FEIRA
Sidney Santos

Um Real , o mamão
Aproveita ocasião!
Três é “dois”
Não deixe pra depois

Alô, Dona Maria!
Leva laranja de “bacia”

Oi Dona Renata
A cereja tá barata

Alô, Dona Raimunda
Não dá rimar com seu nome
Mas leva cajá-manga
Pra não passar fome

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SENHORA DO TEMPO
Sidney Santos

Terra planeta lindo
Pra todos vive sorrindo
Mãe de muitos segredos
Madrinha de todos meus medos
Em toda sua inocência
Comete uma inconfidência
No universo jóia mais rara
Ainda o tempo não pára

Inserida por Poetadossonhos

SILÊNCIO
Sidney Santos

Ah, se o silêncio bastasse
Pra que você respondesse
E de repente explicasse
Todo desinteresse

Aparecer de um libelo
Triste separação
Dois riscos paralelos
Tortas raízes sem chão

Extinguir de uma chama
Supressão de um calor
Desgosto de quem ama
Desilusão, muita dor

O silêncio não basta
Ao teu coração aflito
Pobre relação gasta
Onde a calada é um grito

Canto de Desamor

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À minha Santos querida!

SANTOS
Sidney Santos

Santos da minha praia
Cidade dos meus amores
Livre pista sem raia
Jardim de múltiplas flores
Recanto das noites mais belas
Onde a lua permanece acordada
E de dia pintando aquarela
Sorrindo enamorada

Santos Terra querida
Sempre o aconchego do mar
Mostrando as delícias da vida
E a todos querendo abraçar

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FIO DA NAVALHA
Sidney Santos

Andando sem rumo
Gelo e fornalha
Difícil é o prumo
Fio da navalha


Bandida e Santa
Jamais esquecida
Tudo me encanta
Maravilha de vida

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SORRISO
Sidney santos
Na face doce semblante
Mostra do que preciso
Transparecer de vontade amante
Expressa em um sorriso

Uma palavra amiga
Sonhos pelo caminho
Doce e suave cantiga
Tendo por nome carinho

Inserida por Poetadossonhos

VÍNCULO
Sidney Santos

Encontro da minh’ alma
Espelho do meu sorriso
Sombra de vasta palma
Puro ar que preciso

Luz de tênue manhã
Abraço na madrugada
Clara sina de romã
Linda enamorada

Fonte no meu caminho
Nascente de amor puro
Gotas de eterno carinho
Meu porto seguro

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REPENTE MALUCO
Sidney Santos

Poetas peço licença
Por não saber versar
Mas minha demência
Autoriza-me a cantar

Canto as delícias do amor
As rosas pra namorada
O riso do cantador
Nos braços da sua amada

Canto a criança que brinca
E delira com seu feito
Um, dois, quatro ou trinca
Tabuada sem preconceito

Canto o pássaro que voa
Sobre um lindo jardim de flores
Trazendo a vida à toa
Num arco-íris de cores

E no final desse repente
Escrevendo no céu a giz
Mostrando a toda gente
Meu nome – Louco Feliz!

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A FOTO
Sidney Santos

Olhar penetrante
Existência admira
Retrato do instante
Câmera na mira

Mulher radiante
Expressão calma
Lindo semblante
Segredos n’alma

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ENCONTRO
Sidney Santos

Encontro no céu fina luz
Na música a beleza do canto
O pássaro que o pólen conduz
A luz pra iluminar tua beleza
Música pra teu sonho embalar
Perfume da flor, com certeza
Presente, eu a te amar

Interfaces de Amor de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 - 2012

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PALHA E FOGO
Sidney Santos

Sou fogo, sou chama
Como chama forjei a clava
Com clava parti o medo
Desvendar de um segredo
Descobri que te amava
Acabou meu sossego



Interfaces de Amor de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 - 2012

Inserida por Poetadossonhos

DO SONHO À REALIDADE
Sidney Santos

Do sonho à realidade
Por esse mundo andei
Fatos, irrealidades
Até que encontrei
Flor do paraíso
Água da minha fonte
Razão do meu juízo
Linha do horizonte
Mote do meu tema
Matiz da minha cor
Brasão do meu emblema
Você, meu amor
Solução do meu dilema!



Interfaces de Amor de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 - 2012

Inserida por Poetadossonhos

NOITE
Sidney Santos

Uma dose de alegria
Um beijo molhado
Canções de poesia
Pitada de irreverência
Um abraço apertado
Corpos em consciência
Plenos sorrisos francos
Noite de real valor
Deitados em linhos brancos
Eu e você, só amor


Interfaces de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 -2012

Inserida por Poetadossonhos

SILÊNCIO
Sidney Santos

Ah, se o silêncio bastasse
Pra que você respondesse
E de repente explicasse
Todo desinteresse

Aparecer de um libelo
Triste separação
Dois riscos paralelos
Tortas raízes sem chão

Extinguir de uma chama
Supressão de um calor
Desgosto de quem ama
Desilusão, muita dor

O silêncio não basta
Ao teu coração aflito
Pobre relação gasta
Onde a calada é um grito

Antologia CAPPAZ - vol 3 - 2012 -Interfaces de Amor e Paz

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