Poesia sobre Silêncio
Vocês não têm ideia de quantas pessoas enfrentam lutas em silêncio. Imaginem o quão pesado fica o coração de alguém que, mesmo assim, faz de tudo para garantir que todos ao seu redor estejam bem. Sejam gentis com elas.
O silêncio é uma ferramenta valiosa para os sábios, que o utilizam para adquirir discernimento, enquanto os insensatos o usam para propósitos menos nobres.
O silêncio é a pausa que nos permite ouvir o que realmente importa. É o espaço onde os pensamentos dançam.
Dedico o meu absoluto silêncio e ausência a quem de maneira alguma considera minhas palavras, convicções e sobriedade. Tal como, acima de tudo a minha sinceridade.
Tenho encontrado um silêncio dentro de mim, motivado nalgumas vezes pelas experiências da vida. Furucuto,2024.
O livre-pensador é aquele que pensa por si próprio, no qual através do silêncio encontra as respostas para suas perguntas.
O silêncio sepulcral, o abandono visceral e a indiferença são remédios eficazes contra traidores contumazes.
No silêncio da madrugada o poeta lírico extravasa sentimentos de ternura, jorra agudas reminiscências exuberantes das coisas boas do Vale do Mucuri, dilacerando o coração dos apaixonados pelas emoções de outrora.
adoro olhar os campos alentejanos, com tão belas e perturbadoras imagens, que nos parecem até irreais, tal é a beleza dos tapetes coloridos, floridos, são testemunhos do silêncio, onde escutamos o alento da terra.
Desfruto felizmente em certos momentos do silêncio que a madrugada permite, quando o tempo não aparenta que está passando, assim, saio da superfície da realidade e mergulho até a profundidade de diversos pensamentos, lúdicos, detalhados emocionantes, poéticos, uma das maneiras de alegrar a minha mente, principalmente, se ela estiver muito desgastada, propícia para pensar em algo inconveniente, portanto, uma pausa silenciosa que se torna necessária por trazer uma calma indispensável para a chegada do sono para descansar o corpo, acarinhar a alma e produzir bons sonhos, providos de uma emoção demasiada.
O silêncio nunca é neutro ou mudo. Quem se cala perante uma injustiça, uma maldade a está aprovando calado.
O Inferno e o Paraíso se equivalem reciprocamente; ambos desaguam-se no tédio infindável do não existir do Bem ou do Mal. Se no Paraíso não há o Mal, lhe é imperceptível o Bem. Se no Inferno não há o Bem, logo, também, lhe é imperceptível o Mal. Para que haja o Bem, o Mal deve advir, e vice-versa.
Toda e qualquer forma de vida racional, consciente das suas sensações físicas, psicológicas ou espirituais, dentro ou fora deste plano, carregará consigo a eterna dúvida sobre o propósito da sua existência. Deste modo, jamais obterá a paz eterna. Esta “está” apenas no inexistir. O verdadeiro Céu é o silêncio, o vazio e o nada.
Em certas ocasiões, o silêncio parece um furacão interno, porém, após a tempestade, ele se aquieta e a tranquilidade retorna.
“O silêncio é a mais poderosa forma de ensinamento transmitido de Mestre a discípulo. A voz sem som é a intuição pura, é a voz do som espiritual que fala no mais íntimo de nosso Ser e nos revela a natureza original do Criador do Cosmo.”
A oração feita no ventre de um grande peixe, no silêncio do deserto, no pico do monte ou no altar em meio a uma multidão, tem o mesmo poder, não há limites para a fé. O limite quem coloca, somos nós, a dificuldade quem cria, somos nós.
A verdade habita onde o silêncio se esconde, porque o tumulto jamais acolhe o sussurro. Por isso, é na quietude da alma que ocorrem as grandes conversações.
“Na hora da vingança, ame. Na hora da tristeza, sorria. Na hora de gritar, faça silêncio. Na hora de destruir, construa. Na hora da inconsciência, medite; E na hora de meditar, conscientize-se.”