Poesia sobre Silêncio

Cerca de 12593 poesia sobre Silêncio

⁠Eu sou o melhor e o pior de mim.
Barulho e silêncio.
Piada errada as vezes certa.
Caio em tristeza profundas e levanto em alegrias transbordantes...
Sinto muito e muitas vezes nada.
Acredito, desconfiando e acreditando.
Vou para lugares em meio a conversas que ninguém suspeita.

Inserida por AnaCunha

⁠Sono do Poeta -

E veio a noite cheia de gritos e punhais,
trouxe o silêncio desses gritos- mil gemidos,
os sonhos de quem sofre-tantos ais,
e os gestos de quem ainda está perdido.

Veio a madrugada embrenhada em loucura,
trouxe versos a quem ainda é desperto
e espinhos a quem procura na lonjura
encontrar o peito de um amor que esteja perto.

E a aurora anunciou-se breve e mansa,
os olhos já cansados respiravam solidão,
e o corpo, num pesar, arfava com a dança.

Mas o dia clareou e nada aconteceu,
na verdade, a dor recomeçou,
alguém em vão esperou e o poeta adormeceu ...

Inserida por Eliot

⁠Tragédia de um Adeus -

Meu amor o teu silêncio
faz parar meu coração,
numa triste madrugada
minha fria solidão
numa cama já cansada!

Meu amor terás meu corpo,
nos teus olhos meu olhar
e no silêncio das palavras
esta ânsia no mar morto
será eco de um cantar!

E os teus olhos, meu amor,
cor das longas ventanias,
olhos fundos como os meus
dois martírios pelos dias
na tragédia de um adeus!

Inserida por Eliot

⁠Evasão -

No silêncio da minha cama fria,
na loucura do meu quarto sem sentido,
na tristeza da minha casa tão vazia,
caminho passo a passo, em vão, perdido.

Bóiam tantos mortos em torno a mim ...
E oiço alguém desamparado que me fala comovido ...
Alguém que olha com olhos de jasmim,
cujos olhos, cortam o silêncio, como um grito ...

Sua face, escavada, adornada
de solidões ardentes, quase morta,
coberta de cansaços e mais nada,
lembra casas como a minha já sem porta.

Seus olhos de descansos por viver,
de pálpebras frias, pesadas, sem nada,
choram lágrimas de pedra, a arder
em corpos de andorinhas, sós, paradas.

Seus lábios coam água de seus olhos,
sua voz, azeda, balbucia solidões,
o destino, esse, quem lho deu, cheio de escolhos,
cansaços de amargura, tristeza e podridões?!

Nem sei que diga ante dor que é tamanha!
Que triste desencontro! Eu lamento esse dia
que se prende no meu peito, que me apanha,
sempre que escrevo no papel uma poesia!

Inserida por Eliot

⁠A crítica !
A verdadeira força está no silêncio e na disciplina! Enquanto as críticas ganhão alto falante, no final você sempre prova seu valor ! A virtude está no silêncio da Glória!
Seja imprevisível e os críticos prantearam porquê suas palavras foram afogadas e engolidas nas profundezas do arrependimento!
Você é capaz Deus sabe.

Inserida por jefferson_monteiro

⁠Cárcere -

Sinto-me preso a uma estranha inquietação
que marca no silêncio um compasso lento e mortal,
horas frias a que chamo, cansaço e solidão,
herdadas dos Poetas deste chão de Portugal.

Espirais de assombro, tuneis negros
adentram repentinamente aos olhos meus
e palavras tocam no meu corpo como beijos
na procura incessante de um adeus.

Senhor que ser Poeta é meu cárcere,
meu chão, minha tábua, meu punhal,
meu prato de ansiedade nas mesas de Ninguém
servido de amargura, pó e cinza, dor e sal ...

Inserida por Eliot

⁠É no silêncio e no escuro que eu luto,
e a ninguém se não a mim,
cabe o resultado.
Não me abalo, derrota ou vitória?!
Em meu caminho, tudo é aprendizado!

Inserida por DCampos77

⁠O Astronauta...
Vejo a Terra nesta vastidão
De muitos brilhos e pouca luz
O silencio deste vácuo se faz ato
Que pouco de qualquer coisa traduz
Repenso em mim longe de casa
O homem que por vezes foi ao espaço
Nunca de dentro de si desvendou
Dos seus buracos todos seus pedaços

Inserida por JorgeJacinto

⁠Não me Esqueço -

Entre facas, entre espadas e punhais
corto este silêncio com o gume dos sentidos
e não me esqueço dos meus olhos diluídos
em terramotos, tempestades e vendavais.

Não me esqueço desse inferno que vivi
das angustias, dia-a-dia, que me deram
não me esqueço da mocidade que perdi
chorando por tudo o que um dia me fizeram.

Não me esqueço das palavras como espadas
não me esqueço de como em mim foram punhais
não me esqueço de senti-las como facas
na minh'Alma que não tocam nunca mais.

Inserida por Eliot

⁠Quando Eu Nasci -

Quando eu nasci
houve silêncio!
E o silêncio fez do campo
terra brava...
Houve calma e quietude.
E o Céu era de pedra.
Os regatos carmesim.
Os rios eram desejos.
Os mares eram finitos
e o eterno era miragem.

Quando eu nasci
voaram andorinhas.
Agitaram-se agonias.
Levantaram-se Poetas.
De poemas se vestiram.
De alegrias se fizeram,
mas tristes,
desejavam não viver.

Quando eu nasci
gritaram solidões.
Procuravam um olhar
onde pudessem descansar.
E sete punhos, sete dores,
sete espadas trespassaram
corações...
Mas eu nasci!!!
Entre poetas e pintores.
Alegrias e cansaços.

E minha mãe, ai minha mãe,
que me adormeceu
no silêncio dos seus braços!
Quem bom lembrar...
Volvido tanto tempo
que alegria recordar!

Inserida por Eliot

⁠Se o silêncio tivesse a força que falam
O meu... Com toda certeza te falariam...
O quanto o meu coração está cheio para lhe dizer...
Que os seus sorrisos são lindos e é a razão do meu viver!

Inserida por JULIOAUKAY

⁠O diálogo se perdeu
No meio do nosso silêncio
A minha tristeza
É querer falar com você
E não saber por onde começar
O diálogo se perdeu
No meio do nosso silêncio

Inserida por RosaV

⁠Diante de tantas decepção,ás vezes só há uma resposta possível: o silêncio,ou seja,não dizer nada, já é a maior resposta de indignação e não de indiferença,mas de perplexidade das incoerências, de palavras ditas de atitudes que não condiz com o que é pregado é, pregado,já que faltou empatia,atitudes de apoio diante de tantos acontecimentos, cruéis, frios.

Di Diana Rios✓

Inserida por dianarios

⁠Tudo estranho

A noite suspirou
O silêncio sufocou
O sol perdeu
A poesia pirou

O dia parou
A ventania pariu
Sem rima, rimou
A tarde floriu

A flor dançou
A estrada encolheu
A borboleta fugiu
E ninguém percebeu

São Longuinho
São Longuinho
Se o mundo aparecer
Eu dou três pulinhos
Poema #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 20/11/2022 às 19:00 hrs

Manter créditos de autoria original Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Momento em Pausa

Meditar o silêncio
Movimentar a pausar
Envolver notável tempo
Em moderação permite aliviar uns percalços
Solidez alcançada dos detalhes chamado pausa.

Inserida por kaike_machado_1

⁠De Noite -

Para lá do ponto sem retorno,
no último espasmo de silencio,
- quem podemos encontrar?!

Enleado em teias e lamentos
há solidão de afectos
que trepa sentimentos
como hera em pedra fria!

E há rosas entre silvas,
há perfumes pelo ar!
A luz do dia, a luz da vida
esbate o corpo, banha o mar!

Cai a tarde, vem a morte
chega a noite e tudo mói
fecha-se-me a Alma ...
... eis quando a solidão mais dói!

Inserida por Eliot

⁠Coruja no Deserto

Conflito ocasional
Resquícios de um dia jogado
Aos ventos do silêncio
No horizonte
Decide envolver
Silenciar, sutileza da alma
Resisti tenebroso horrores.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Deixa o meu silêncio gritar para o teu, que todo meu bem-querer é só seu.
Deixa meu coração bater com o teu, pra dizer que minha saudade nunca te esqueceu.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠A vida é uma poesia
Cuja a morte é o último verso
Cantado em silencio
No mais profundo silencio

Inserida por deckfigueira33

⁠Não ouça nada na confusão e barulho dos tolos!
Escute seu coração na confusão
do seu silêncio.
Namastê!

Inserida por dalainilton