Poesia sobre Silêncio
Eu vejo você;
No silêncio da nossa casa;
No canto dos passarinhos;
No quintal, ao som das árvores sendo sacudidas pelo vento;
Eu te vejo;
De manhã, a noite;
Na nossa casa, sorrindo;
Eu vejo você;
Na música;
Na melodia;
Na poesia;
No ritmo;
Eu sempre te vejo;
Vejo você nos meus pensamentos;
Vejo o quanto de amor existe no seu sorriso;
E no encanto da sua fala quando estamos juntos;
Eu me vejo nos seus olhos;
Eu vejo;
Vejo você no Sol, na Lua e nas Estrelas;
Nos pés descalços sobre a grama verde;
No meu olhar ao acordar de manhã;
Te vejo no cheiro do café;
No som do violão;
Te vejo em tudo;
Te vejo em mim;
Havia um silêncio pesado no ar, um tipo de vazio que só o coração partido conhece. Sentado naquele banco, ele olhava para o espaço ao seu lado — vazio, frio, como se a ausência dele tivesse roubado a vida da própria paisagem. O vento soprava suavemente, carregando consigo as folhas secas que dançavam ao redor, cada uma como uma memória se afastando, lenta, mas inevitavelmente.
Nas mãos, uma única flor. Suas pétalas caíam uma a uma, marcando o tempo, assim como o amor que ele uma vez segurou tão firmemente, mas que agora deslizava entre seus dedos. A promessa de um "para sempre" que, como o pôr do sol naquele céu nublado, começava a se apagar.
Ele fechou os olhos, e por um momento, podia sentir o calor do riso dele ao seu lado, podia ouvir sua voz entre as árvores balançadas pelo vento. Mas, ao abrir os olhos, tudo o que restava era a saudade. O mundo, antes vibrante com a presença dele, agora parecia um quadro pintado em tons de cinza.
A chuva começou a cair. Pequenas gotas, como lágrimas que o céu chorava por ele. Ele não precisava chorar. O céu fazia isso por ele. Cada gota era uma lembrança, uma palavra não dita, um toque que nunca mais sentiria. E aí ele se tocou que: o amor, mesmo na dor, era belo...
Portais de Páginas
Em cada página aberta, um portal,
Um mergulho em águas de silêncio e saber,
Onde as letras são estrelas no céu mental,
E o mundo se revela ao nosso ser.
A leitura é voo, é viagem sagrada,
A mente navega por mares profundos,
No toque suave de cada palavra,
Nos conectamos a universos fecundos.
Há em cada livro um espelho escondido,
Que reflete o que somos, o que poderíamos ser,
Nas histórias que lemos, o sentido perdido
Se encontra e nos faz renascer.
Virar uma página é abrir uma porta,
Onde o destino se reescreve com as mãos,
E a alma, que outrora era quase morta,
Desperta para o mundo e seus vãos.
O saber é um templo, erguido em silêncio,
A leitura, um ritual de transformação,
Cada verso, uma chave para o imenso
Jardim interior de libertação.
Somos sementes que crescem ao ler,
Raízes profundas no solo do coração,
E ao final dessa jornada, o florescer
Traz coragem, justiça e compaixão.
Que cada livro seja farol na escuridão,
Nos guiando à verdade e ao amor profundo,
Pois ao ler, nos tornamos criação,
Agentes de mudança para o mundo.
Ato I: O Juramento de Julgamento
No silêncio do templo, eu me prostro,
Perdido entre o martelo e a luz,
Devo ser a mão que pesa a balança,
Ou o coração que busca a verdade?
Por onde anda a justiça dos homens?
Nas sombras, ela se esconde com medo,
E eu, seu servo, me vejo entre almas,
Vendo pecadores em cada suspiro de vento.
Eles me pedem a espada e o fogo,
Que eu decida quem viverá ou cairá,
Mas não sou deus, nem demônio,
Sou apenas a sombra de uma vontade distante."*
Julga com mãos de ferro,
Silencia a chama do espírito.
A lei é o que nos guia,
E a dúvida é tua queda."
Mas como posso ser o algoz,
Quando a própria verdade se esconde de mim?
Seremos todos sombras perdidas,
Caminhando entre o nevoeiro da incerteza?
Ó, destino cruel, que nos amarra,
A um ciclo de dor e traição.
Não há paz no julgamento do inocente,
Nem redenção no cair do malho.
"Na balança da vida, a verdadeira justiça se perde entre as sombras; somos todos prisioneiros de um destino que nos desafia a encontrar luz na incerteza."
No silêncio do quarto, você me ama,
Sussurros e toques, onde ninguém vê.
Mas lá fora, seu brilho é de outro,
Sorrisos soltos, sem medo de ser.
Aqui, somos segredos guardados,
Palavras ditas entre paredes mudas.
Lá, você se expõe tão aberto,
Enquanto eu fico nas sombras, calada.
E me pergunto, no silêncio, por quê?
Por que só na ausência dos outros me quer?
Será que esse amor é só meu,
Ou é só um reflexo do que você quer?
Eu sou o esconderijo, a pausa,
Enquanto o mundo vê sua luz brilhar.
Mas um amor que vive no escuro,
Pode algum dia respirar, sem se apagar?
No silêncio da noite, a sombra se arrasta,
Um eco de risos, que a vida desgasta.
Caminhos desfeitos, memórias em dor,
Na dança da mente, o medo é o ator.
As horas se arrastam, como folhas ao vento,
Um peso no peito, um eterno lamento.
Olhos que buscam a luz da esperança,
Mas encontram apenas a amarga cobrança.
Sussurros de vida se perdem no ar,
Em um mar de tristeza, não há como nadar.
Os sonhos se quebram, como vidro ao chão,
E a alma, cansada, busca a salvação.
Mas mesmo na sombra, há um frágil fulgor,
Uma chama que arde, apesar da dor.
A morte é um ciclo, um fio que se estica,
E na amargura, a vida se critica.
Assim sigo em frente, entre lágrimas e risos,
Navegando os abismos, buscando os sorrisos.
E se a dor é um fardo que carrego em mim,
Que eu aprenda a dançar, mesmo assim.
Um Coração que Fala
"Não há mal que sempre dure," diz a voz serena,
Mas o silêncio às vezes pesa, se torna pena.
“Todo dia é uma nova chance,” recordamos,
Enquanto o Setembro Amarelo nos lembra que escutamos.
"Deus não dá o peso que não podemos carregar,"
É o eco de uma esperança que começa a despertar.
“Às vezes, a vida é como um livro aberto,”
Mas há páginas que parecem tão desertas.
“Tem que passar, a tempestade não dura,”
São palavras que buscamos na noite escura.
“Se precisar, estou aqui,” é a promessa sincera,
Que transforma a dor em luz, sempre amarela.
“Olhe para o lado, tem alguém ao seu redor,”
É o lembrete de que somos mais do que um rumor.
“Cada dia é um presente,” e assim aprendemos,
Que o valor da vida é algo que devemos reconhecer.
“Um sorriso vale mais do que mil palavras,”
E cada gesto de carinho é um passo nas nossas estradas.
Por isso, neste Setembro Amarelo, falemos com ternura,
Para que ninguém se sinta sozinho, em sua penumbra.
“Você é mais forte do que imagina,” é o grito do coração,
Enquanto juntos, tornamos o mundo um pouco mais são.
Porque “a vida é bela e vale a pena,” devemos sempre lembrar,
E “nunca é tarde para recomeçar.”
O silêncio para mim é um milagre
As pausas,
As pedras e as flores
Os amores e imagens
são páginas de um livro
de cotidiano.
Alguém que ama
Ri junto
Irradia sentimentos
Espera em silêncio
Se sente
Orgulhosa
Faz bobagens
Imita pessoas a quem
Ama e se importa
(Verse 1)
No silêncio da noite, um verso eu escrevo,
Amor como arte, é tudo o que eu vejo.
Sentimentos dançam, em cada melodia,
Vida e amor juntos, na mesma sinfonia.
(Chorus)
Caminhos que trilho, com respeito e fervor,
Escrevo sobre a vida, o seu brilho, meu amor.
Deus nos deu a chance de viver e sentir,
Na tessitura do tempo, juntos, vamos fluir.
(Verse 2)
Alegrias e lágrimas, tudo faz parte,
Desenho um futuro, em cada batida,
Morte não é fim, é o ciclo a seguir,
Na arte do sentir, eu só quero existir.
(Chorus)
Caminhos que trilho, com respeito e fervor,
Escrevo sobre a vida, o seu brilho, meu amor.
Deus nos deu a chance de viver e sentir,
Na tessitura do tempo, juntos, vamos fluir.
(Bridge)
Escrevo sobre o amor, em cada sensação,
Sentido profundo, na minha canção.
Vida como arte, numa eterna missão,
Cada verso que trago, é pura emoção.
(Outro)
No compasso do tempo, vou sempre lembrar,
Dos dias vividos, do amor a vibrar.
Caminho que traço, com peso e leveza,
Escrevo o sentimento, nossa maior beleza.
Todo dia a Casa Tremia
(José Adriano de Medeiros)
Todo dia a Casa Tremia,
Silêncio
Bummmm
Enquanto algumas pessoas só conhecem o sabor do lanche,
aqui nós não aguentamos mais o fel das explosões.
Bummmm
Bummmm
...
Choro
...
Soluço
Ainda bem que o nosso avião chegou
O poema "Todo dia a Casa Tremia" é uma obra que evoca fortes emoções e nos convida a refletir sobre temas como violência, sofrimento, esperança e a busca por um lugar seguro. Subjetivo a sua interpretação pode variar de acordo com a experiência e sensibilidade de cada leitor
O verbo das minhas entrelinhas
O silêncio que ensurdece
A calmaria da minha loucura
A ebulição dos meus pensamentos
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
Eu, um jovem que caminhava sozinho, buscava respostas no silêncio das minhas noites. Me perguntava o que deu errado, por que o amor parecia ter me abandonado.
Eu costumava achar que estava preso a uma versão apagada de mim mesmo, sem brilho, sem confiança. Cada olhar no espelho me lembrava de um vazio, uma solidão profunda. Mas agora... agora tudo mudou, porque eu encontrei você.
Antes, as noites eram frias e solitárias. Eu não tinha amigos, não conhecia o calor do amor, nem o abraço do carinho. As lágrimas eram minha única companhia, e a dor parecia não ter fim. Mas agora...
Agora eu vejo a luz que brilha no horizonte. Encontrei você! E ao te encontrar, percebi que na sua solidão você também esperava por mim. Nós compartilhamos o mesmo vazio, e agora, juntos, estamos preenchendo nossos corações de alegria e esperança.
Porque o amor que tanto buscamos... finalmente nos encontrou!
Quero salvar meu destino, mas o que leva alguém a preferir o silêncio profundo, onde a paz prevalece, ao ruído caótico da vida moderna?
O que faz uma pessoa se sentir em casa no vazio, em vez de encontrar conforto nas vozes daqueles que compartilham sua humanidade?
O que nos faz amar mais nossos pets, seres irracionais, do que aqueles que se dizem racionais?
O que nos leva a duvidar da humanidade visível e, ao mesmo tempo, a buscar fé no invisível?
E o que, afinal, ainda me faz acreditar em você?
Quero salvar meu destino, mesmo sabendo que em sonhos te vi roubando o meu. Tenho minhas dúvidas. Será que estou me tornando um eremita da era moderna? Ou será que estou apenas à beira da loucura humana?
Sempre fui diferente, nunca me encaixei. Sempre quis ser a louca da vez, mas nem nisso consegui me encontrar.
Estranho querer falar quando só me resta o silêncio
Estranho esperar sem saber até quando
Estranho te sentir mesmo não estando
Estranho o que essa falta sussurra, ou melhor, grita aqui dentro
Estranho ser o contrário do que desejo
Estranho a falta dos minutos nossos
Estranho o que permanece sem nunca estar aqui
Tem gente que vai ver você brilhar, vai admirar em silêncio, mas nunca vai admitir. Tem gente que vai acompanhar suas conquistas, vai aprender com seus passos, mas não vai te dar crédito, porque isso seria reconhecer o seu valor.
Tem gente que não suporta a sua alegria, a sua coragem de ser quem você é, e as suas vitórias. Tem gente que não vai te apoiar, mas também não vai conseguir tirar os olhos do seu caminho! Mas entenda: pessoas assim têm um papel importante. Elas nos mostram a importância de confiar em nós mesmos, de valorizar nossas próprias conquistas sem depender do aplauso dos outros.
No fim das contas, é sobre seguir em frente, com a cabeça erguida, sabendo que a maior validação vem de dentro. Continue sendo você, brilhando, conquistando, porque a sua jornada é única, e ninguém pode tirar isso de você.
as lembranças
as memórias
o silêncio
o amor morreu
tua voz
perdi a hora da vida
o luto do sentimento.
Poema - Eros temeroso ...
Quando as ruas
se calarem
Sendo sombras
e silêncio
Quando os passos
não soarem,
nem descalços,
no relento
Quando "escura
cidadela"
murmurarem
as janelas
Quando os galhos
baloiçarem
Menos tristes
que de vento
E as estrelas
se fecharem
Por sonharem
em segredo
Mesmo a lua
e a coruja
a cruzarem
arvoredos
O fantasma
e o andarilho
Falarão
de um só medo,
É a ausência
ser enredo!
Se as esperas
Desespero
São, amor meu,
mais que anseios! ...
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