Poesia sobre Silêncio
O que lhe deveria ter sido dito ...num silêncio que incomodava
E que me fazia ficar sem jeito?!
O que poderia ter lhe dito que me favorece; aos teus olhos tão doces e seu sorriso tão tímido e sereno
Seu jeito de falar as coisas meio que me incomodavam e o seus doces olhos me diziam algo que ainda não estava pronta pra decifrar.
Nada saira da minha boca e deixei-te desconfortável...não era a minha intenção fazer acontecer ... mas acredite só , o que o coração sente que importa !
As palavras já não importavam... minha respiração diminuía a cada instnte a cada sorriso, olhar e tudo ...
O mundo não importava desde que você estivesse lá ...
O sonho tão profundo e ao mesmo tempo tão raso e impossível ,e deixara confusa e com medo de amar :D
Socorro...
Seria apenas um grito
Ou mesmo um alarme
Contrastando com o silêncio
Oco deste dia sem sol
Rasgaria o espaço
Romperia a alma fria
Onde já não mora a calma.
Seria apenas um brado
Onde o som se faria calmo
Como a crua realidade
Onde o espaço se encheria
Ruminando triste a imensidão do tempo
Rompendo o pranto
Ora já tão envelhecido
Será sempre um pedido desesperado
Onírico, estranho, desafinado
Como o gemido de um animal acuado
Olhando em volta uma saída
Reagir, quem sabe resolvesse?
Derrubar as barreiras deste gelo seco
Onde a cada instante desfigura a forma.
Dicotomia
É noite, é noite...
O silêncio é escuro
A escuridão grita.
A calma vem lenta
Os olhos fecham
Não dormem
Os sonhos povoam
Um canto tímido
No canto da cama
No canto do quarto
No canto da sereia.
À Sombra da Lua
Ouço um silêncio...
Deitado em minha cama
à sombra da Lua
e do gotejar da fina garoa.
E pouco perturba o verme
voando no quarto,
sim; se há tantos grilos
no escuro da mente.
Lá fora, na noite de Lua
procuro versos no silêncio
que me deixem sonhos bons
na noite deitado
à sombra da Lua.
E AGORA?
O que faço com os espaços vazios quicando em meus dias?
O silêncio é pesado demais para esta minha alma velejante carregar.
Meu barco da vida, a mercê dos dias, navega em desalinho.
Estou à deriva.
Arrasto-me em aglomerados de sentimentos, hóspedes das palavras ecléticas e dos sonhos voláteis.
O vento sopra e empurra as minhas horas nessa viagem sem roteiro.
Nada de dor, nada de tristeza, nada de prazer.
Apenas uma realidade, sem sentido, sentida na essência do tempo despido, encarado em seu processo de transformação.
O corpo não pode fazer nada, a realidade do momento é emocional.
À tona, em minha alma, apenas o desejo de voar novamente.
Porém, preciso de paciência, pois antes de levantar vôo
“navegar é preciso”.
ALMAS
Almas inquietas se deparam
e no silêncio das vozes, se falam,
em tratados secretos se calam.
Almas carentes se sentem
e as suas verdades não mentem,
em cumplicidade se acendem.
Almas doloridas se acham,
e na solidão da noite, se abraçam,
em promessas divinas, se enlaçam.
VOLTA À VIDA
No silêncio, reencontrei a calma
e assim, descansei minha alma,
das tristezas que habitaram os meu dias.
E novamente,estou aqui
no tempo e dentro do espaço,
com o coração dando seus passos,
caminhando na busca de uma nova estação.
Estou inteira, não mais em pedaços.
Posso até ver as estrelas enfeitando o meu chão.
Como é bom estar de novo na vida
Sem ferida, sem medo de morrer.
Apenas um Canto
Um canto,
No meu canto,
Encanta o meu silêncio.
Fazendo o meu dia raiar,
Fazendo a minha vida vencer
O medo da morte,
O medo da sorte,
O medo, o medo, o medo, o medo.....o medo................o medo.
Nas palavras do Insensato...
Maculei-me
Mas,
Quando quis reagir...
No silencio do sábio
Muito aprendi.
O silêncio e a solicitude me fizeram
pensar muito e a escrever,
porque esta
é a única maneira
que sei transformar
sentimentos em palavras
para fazer voar meu coração.
Meu silêncio
Me calo...
Diante de incertezas
Palavras que me machucam
Gestos que me fazem sofrer
Me calo...
Diante da falta de amor
Dos tormentos que me trazem dor
No momento de ódio e rancor
Me calo...
Quando há sofrimentos
Mal sentimentos
Me calo...
Na falta de carinho
Um gesto de ignorância
Arrogância
Pouca flor , muito espinho
Me calo...
Se não for pra te amar
Me calo.
O amor maduro não é inferior em força, ele apenas fica em silencio,
é mais idealizado. Não necessita de demonstrações, apenas ser expresso com sinceridade, não necessita de companheirismo forçado, apenas se estende com faltas significativas. Existe aquele entendimento entre os dois, discursos calados e companheirismo. O amor não reivindica, consegue. Não exige, propõe. Não questiona, adivinha. Ele existe apenas para sermos felizes.
Intenção
Um coração ressoa do silêncio.
Um desejo ocultado, incontido.
Ressoa uma chance possível
que o leva à plenitude!(?)
Uma lágrima, um enigma.
E uma lástima do tempo
em que o amor era fértil
e a alma inocente...
Eu lamento,
não sou mais menino.
Meu chôro, sem voz.
O silêncio é meu choro, minhas lágrimas não tem voz. Não mudo; estou mudo.
As vozes e os sussurros alheios, às vezes me trazem melancolica melancolia. Psssiiu, quero silenciar-me.
Ali inerte, nas águas limpídas do mar.
Invadida de silêncio, buscando um significado para a palavra amar.
O amor é palavra.
O amor é sentimento.
O amor é imagem.
O amor é silêncio.
O amor é esperança.
O amor é espera.
O amor é paciência.
O amor é vivência.
O amor é experiência.
O amor é pai.
O amor é mãe.
O amor é irmão.
O amor é amigo.
O amor é conselho.
O amor é ouvido.
O amor é recordação.
O amor é beleza.
O amor é conhecimento.
O amor é realização.
O amor é aproximação.
O amor é compreensão.
O amor é entendimento.
O amor é conciliação.
O amor é satisfação com o outro.
O amor é entender o outro.
O amor é compreender o outro.
O amor é comemorar com o outro.
O amor é necessitar que os outros compreendam o amor e exercitar a paciência para esperar que isso aconteça.
O amor é um estímulo que nasce e quer que o conheçamos em todos os seus detalhes e realizações para sermos verdadeiramente felizes. É uma realidade que nos espera,sem pressa, dentro do nosso coração e dentro da nossa mente.
O amor é infinito e necessário.
Não me mostre os olhos seus
Por eles sou capaz até de me entregar
Meus silêncio não são lágrimas
Que eu possa outra vez por ti as derramar
Cale-se e me beije
No silêncio de uma boca
Que ainda beijo
Sinto o gosto do desejo
Dessa boca tenho medo
Quando ela começa falar
Vê lá o que vai dizer
Vê lá o que vai falar
Na vida tenho uma certeza
Uma palavra proferida
Nunca poderá voltar
Vê lá o que vai falar
A boca que ainda beijo
Mata meus desejos
Sem precisar falar.
Te conheci distante, no seu olhar encontrava um oi,
Continuávamos com a comunicação em silencio,
Tornávamos aos poucos participante do nosso mundo.
Tudo era chato quando superficial, e você dava profundidade a tudo.
Quero continuar aprendendo e descobrindo os passos da vida do seu lado.
Peço um favor, assim como amor divino nós conforta para todo o sempre;
Nunca deixe de ser assim, simples, sincera, perseverante e disposta a se recompor e refazer tudo novamente.
Em uma busca infinita de paz e reconciliação entre os que amam.
Jesus também me disse que gosta muito de você.
(Dedicado a Isabel Samanda da Rua José Eufrásio)
A voz do silêncio é a única voz que ouvimos querendo ou não se ela fala, se ri, se chora..."
30/12/2009 11'58"