Poesia sobre Silêncio
Perdi-te na distância (25-08-07)
Este silêncio está-me sufocando
A sua ausência inquieta-me
Queria fazer parte do seu mundo
Você é tão diferente do que sou
Este seu gelo congela-me por dentro
Deixaste-me ficar na tua ausência!
Um olhar que já não é meu!
Segues o teu caminho…
Sim querida, não olhes para trás
Vai, fria e segura nesta vida
Para ti o que fica são memórias
Mas não me culpes pelo que nunca fui
Ficaste dona de ti
Nem a brisa te toca
Deixei de saber que chão pisas
És a rainha do teu mundo!
Silêncio...
Silêncio,escuta!
Ouve...
Veja,o quanto
Eu te quero e te desejo,
Ouve...
Escuta minha chamada,
Sente,veja o quanto
Por ti chamo,
E por ti eu clamo...
Dia após dia
Silêncio,escuta,
Veja...
Sente essa sensação,
Que te chama pro amor!
Silêncio
O que eu deveria dizer?
Falar sobre as muitas vezes em que eu quis estar onde os olhos, os teus, me vissem?
...
Falar sobre quando os olhos se fixaram nas nuvens procurando a luz dos velhos tempos nas estrelas?
...
Falar sobre o que minhas mãos queriam agarrar ou sobre o que os meus dedos buscavam tocar no ar ... bem próximo das tuas?
...
O que eu poderia dizer?
Algo que não fosse lâmina?
Algo que não fosse fio?
Algo que não fosse eu?
As minhas palavras se perderam na garganta e eu me perdi em você.
HevaDF.
Gosto de olhar o mar
ele leva e trás saudade
que percorre e invade o meu silêncio
Te procuro nos folhetins
Nas noites com seu tapete estrelado
A aurora que vem trazendo consigo
sempre um constante começo
Lava a alma dos sonhadores
com banho de alegria
que se renasce a cada sorriso
Busca na essência de um coração
a sua singeleza, delicadeza
que só o amor pode cultivar.
Amo o silêncio
O ruído das máquinas
Fere os meus ouvidos
Tão puros
Tão singelos
Quanto cada amanhecer
Os sons das trombetas dos anjos
Espero ouvir
Ao entardecer
As suaves melodias das almas
Espero beber
Ao anoitecer
Os sons da Terra
Espero sentir
Em cada renascer
Amo a pureza de cada ente Nu
No despertar da Humanidade
Que suspira
O Virgem
O Fértil
O Imaculado
De todo o desflorar da criação
Em todos os seus estados de Graça
Isabel Rosete
09/12/07
02/08/07
Silêncio
é o melhor alucinógeno.
Adoro injetà-lo na veia
ou cheirar longas
fileirinhas de silêncio,
deixando descortinar
tempestades de imagens
no deserto da razão.
No silencio, e no escuro do meu quarto sinto sua falta.
Penso como foi bom o tempo que passamos juntos
São momentos marcantes que minha mente sempre lembrará
O vazio da noite me mata pouco a pouco
Hoje sem você meu mundo é sozinho
Pois não tenho suas mãos que me tocava com carinho
Se olhar que marcava meus pensamentos
Seu cheiro que sempre ficou em meu nariz
Seus lábios que me beijava com tanta delicadeza
Pequenos atos que fazem falta
Em minhas lenhas só existe palavra vazia
Uma poeta sem amor
Folhas molhadas com lagrimas de amargura
Tristeza que é minha verdadeira amiga
Que esta em todos os momentos do meu dia
Desromantismo (keidylee.blogspot.com)
Pouco silêncio,
Cá estou a escutar
Amores eternos acabam
Em dois ou três dias.
No mar onde piratas se consagram
Nas ruas desestas que não calam,
Apelam por paixões inebriantes
Corações sozinhos e palpitantes,
Gritos escrevem suas novas canções
Decorrentes de tantas necessárias apresentações,
Cartas apelam sozinhas
A um dicionário de paixões proibidas:
Um pouco de amor.
Cansadas canetas românticas,
Cabeças pensativas vazias,
"Desromantismo" inaugurado sem nostalgia.
Um dia destes o silêncio quebrará
para sair uma canção de amor
Um dia destes a noite abrir-se-á
e tu serás o rosto descoberto.
Peço a paz e o silêncio
A paz dos frutos
e a música
de suas sementes
abertas ao vento.
Peço a paz
e meus pulsos
traçam na chuva
um rosto e um pão.
Peço a paz
silenciosamente
a paz, a madrugada
em cada ovo aberto
aos passos leves da morte.
A paz peço, a paz apenas
o repouso da luta no barro das mãos
uma língua sensível ao sabor do vinho
a paz clara, a paz quotidiana
dos actos que nos cobrem
de lama e sol.
Peço a paz e o silêncio.
O galo canta e ainda puxa a saudade pelo esporão. Silêncio num céu cinzento. Madrugada que raia o dia. Escuto um amor convencido, e nem sou pretensiosa. O bocejo de uma saudade escapa queixosamente. Sou o espelho da coragem na simplicidade de uma revelação. Escrevo o desenrolar de um fascínio e seus detalhes rabiscados. Boquiaberta com a esperteza de um caminho e seus quarteirões abarrotados de caprichos. É uma mastigação de lembranças violentas e impacientes. Que vontade de dar uma surra nessa insônia.
São três horas da manhã... vou usar minhas reticências...
... atende esse telefone...
...é sua voz que embala o transe do meu amor...
~*Rebeca*~
-
Andar em direção ao silêncio , não é a melhor escolha.
Porque se nós pararmos para pensar, tudo aquílos que nós pensa é totalmente ao contrario.
Sei acompanhar a correria dos dias, mas hoje, o barulho tá pedindo silêncio.
Quero ficar quieta, serena, ouvir o que a chuva tem pra contar.
Choro seu silêncio.
Aceito meu destino...
Sou um anjo em sua vida.
Sei chegar e lamber suas lágrimas
E sair sempre que seu sorriso não é meu.
Não dizer nada não é apenas ficar em silêncio.
Às vezes, nós falamos e não dizemos nada.
Às vezes, ficamos em silêncio e dizemos muita coisa.
Gritos
Diante do silencio da madrugada
algo me chama a atenção
mas não tem nada ali, sera minha imaginação?
sentimentos dizem que não
mas a razão teima com meu coração
olho para os lados e não vejo nada
só sinto, perto de mim, olhando para mim
sensações na madrugada solitária e silenciosa
penso em correr, penso em gritar
mais porque ? ninguém vai achar nada
onde esta a luz? onde eu possa enxerga
enxerga apenas com os olhos, com a razão
sozinho na madrugada fico bloqueado
meu psicológico não é mais afetado
meu desespero me liberta para o real
não oque me disseram a vida toda.
porque meu coração me diz que
"bichos existem na escuridão sombria da madrugada"
Palavras são como a violência
Quebram o silêncio
Vem colidindo
Dentro do meu pequeno mundo
Doloroso para mim
Me perfurando por dentro
Você não pode entender
Minha Garotinha
Tudo que eu sempre quis
Tudo que eu sempre precisei
Está aqui em meus braços
As palavras são muito desnecessárias
Elas só podem prejudicar
Promessas são ditas
Para serem quebradas
Os sentimentos são intensos
As palavras são insignificantes
Da satisfação sobra
então, a dor
As palavras são inexpressivas
E esquecíveis
Tudo que eu sempre quis
Tudo que eu sempre precisei
Está aqui nos meus braços.
As palavras são muito desnecessárias
Elas só podem prejudicar
O silencio impiedoso da noite me faz pensar,e logo vejo lagrimas e mais lagrimas rolando em meu rosto , logo depois sinto uma leve brisa , sinto um frio ...parece um aviso da chuva que está para chegar , vento forte sobre o meu rosto que me faz pensar mais e mais .
O mesmo vento que me faz pensar,é o mesmo que me confunde ! Então eu me pergunto :
Porquê ás vezes até ciúmes sinto ?
Porquê de tantas coisas passando em minha cabeça ao mesmo tempo ?
Porquê não sabe distinguir esse sentimento ?
Afinal, nunca existiu nada ! A não ser formas carinhosas de se tratar, cuidados, delicadezas,compreensão , companheirismo. Queria uma resposta para ao menos essas três perguntas, de tantas milhões que tenho.
Não agüento mais esse silêncio que vive dentro de mim.
E percebeu? Odeio silêncio, mas amo o sossego. Odeio silêncio, mas amo a paz interior. Odeio silêncio, e por isso, amo falar. Odeio silêncio, mas às vezes é preciso se calar. É preciso um dia, pedir silêncio ao mundo que grita em volta de mim, como se tudo fosse loucura.
Tive escolhas, apaixonava ou evitava. Quis evitar, mas acabei me colocando em risco, e me apaixonei, e hoje, a história não faz importância.
Morte no silêncio
A noite segue emudecida,
E a manhã custa chegar.
Eu calado aos prantos, me deito.
Prefiro não ver no que vai dar.
Ao deitar, vejo os anjos no obscuro,
Parece me privar de algo.
Tento dialogar...
Mas tudo é inútil.
Inutilidade no silêncio,
Paralisam meus pensamentos.
E fico sem reação,
Na fria noite do silêncio.
De fato um estranho silêncio.
Parece vir de uma coisa oculta.
A ele sinto uma calma.
Agora vivo numa irreconhecível serenidade.
A manhã se aproxima,
E o silêncio vai me deixando,
Aos poucos as coisas perdem o sentido.
E ao meu corpo, vou abandonando.
Sem desespero, do mundo real me desligo.
Minha alma nos céus sobrevoa.
E meu corpo volta pra terra.
Em um mundo oculto, vivo livre a viajar.