Poesia sobre Silêncio
Como se o silêncio dissesse tudo
Um sentimento bom que me leva pra outro mundo
A vontade de te ver já é maior que tudo
Não existem distâncias no meu novo mundo
Tipo coisas da sétima arte
Aconteceu sem que eu imaginasse
Sonho de consumo cantar na sua festa
Vem dançar comigo
Aproveita e me sequestra
Amor vagabundo, intenso ou muita pressa
Não sei como termina mas sei como começa
Fiz essa canção pra dizer algumas coisas
Cuidado com o destino
Ele brinca com as pessoas
Tipo uma foto com sorriso inocente
Mas a vida tinha um plano e separou a gente
Mas se quem eu amo tem amor por mim
Se quem eu amo tem amor por mim...
Eu sei que ainda estamos muito longe do fim
A vontade de te ver já é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo
Quando estou em silêncio, eu sempre estou inspirado;
Quando estou triste, sou reservado à esperança;
Quando estou enciumado, sou calculista para com o que é irônico;
Quando amo, sou corajoso e audacioso para com quem me permite amar;
Talvez minhas palavras não te machuque tanto
Como o meu silêncio.
Não, não tome como pirraça
É a minha filosofia...
Vista como sabedoria!
Um lindo sorriso escondido pelas lágrimas;
Sonhos sufocados pelo silêncio;
Um amor esfriado pela solidão;
Uma atitude enxugou as lagrimas;
Um olhar germinou os sonhos;
Um poema aqueceu o coração.
Fechei meus olhos, tudo em silencio
ouvia meu coração pulsar.
Hoje tão sofrido, dolorido com magoas
da pessoa que tanto chegou amar.
olho para o céu começo a rezar
esperando que tudo isso logo venha a passar.
Horas que não passam;
Pessoas que não ficam;
Palavras que confortam;
Silêncio que machuca;
Saudade que corrói;
E uma vida que só complica.
Largo da Palma
Tarde de sábado...
O silêncio mistura-se ao passado
Que ainda vive na simplicidade dos casarios
A mais pura e doce harmonia...
A preguiça das ladeiras...
O acanhamento das calçadas...
Tudo são marcas de outrora...
Por essas ladeiras negros subiram e desceram como burros maltratados...
No vai-e-vem de sofrer e cansaço, pisando nessas pedras em pés descalços,
Brotaram calos e mais calos - nos pés e alma. Doce injustiça...
Observe em sua volta. E observe com carinho...
De um lado, Roma ergue-se envergonhada;
D'outro, o Instituto de Letras caindo aos pedaços - entrega-se a velhice em desespero...
Além, lá no alto, lá em baixo, puteiros desmoronam-se em prantos...
É a antítese da vida: humanos abandonados; desamor, luxúrias, encantos, injustiça e desencantos...
Aqui, no barzinho da esquina, tudo se confunde:
Samba, cachaça, Roma, bichas, capitalistas, senhoras e Putas...
Quem inventou a tristeza não sabe o que é sofrer
Nunca sentiu solidão no silêncio do amanhecer
Jamais ganhou presente
Uma inocente flor, nunca teve um grande amor
Quem inventou a distância não sabe o que é partir
Nunca deixou uma lágrima triste no chão cair
Nunca mostrou um sorriso porque só conhece a dor
Nunca teve um grande amor(...)
Meu silêncio me assistiu e com certa descrição grita pelo acalento que se perdeu entre a paixão;
Meu olhar se faz sincero, mas sei que ninguém me percebe o quanto sou humano com valor mais que incerto;
A solidão não me assusta
porque penso...
E é no silêncio que penso melhor.
Mesmo em uma solidão imensa,
um mundo deserto
estou bem acompanhada
meus pensamentos... minha morada.
A minha solidão nunca é só
meus pensamentos... sua morada.
Viu? É por isso que a solidão não me assusta.
Em um quarto de sombras ao som da flauta tento ficar em silencio, mais efundir em lagrimas, anelante a sua presença, leio versos em voz alta, e imagino que vos estas a me escutar, como é grande o amor que tenho por ti.
Longe de te é um martírio, uma grande ponte partida ao meio impedindo o nosso encontro. Em um brado comprido chamo por ti, pois você és meu fado, e nada mudará.
Engraçado como o silêncio acusa os culpados
E a lacuna para eles desvela o segredo inconfessável.
Por isso não use meias palavras com escroques
Pois eles completarão o vazio com a pior das ofensas
A VERDADE
É muito fácil falar de amor, difícil é interpretar com seriedade, compreendendo o silêncio;
È fácil julgar sem certezas, difícil é encontrar os seus próprios erros;
É muito fácil direcionar leituras pela beleza, mas difícil realmente é entender o coração;
Que o silêncio diga o necessário
Calado estou
Calado ficarei
Que o necessário peça perdão
Que o perdão silencie tudo o que errei.
Quando palavras ferem mais que projéteis, no calor da discussão.
O silêncio será o escudo do coração.
Precisamos aprender o quão grande e poderoso é o silêncio... Aparenta ser tão insignificante, sem valor algum, porém não é.
O silêncio nos faz levantar reflexões, nos faz devanear, nos faz ouvir os sons que existem em nosso interior.
O si
lêncio pode evitar tragédias e desafetos, deixando que assim a soberbia escancare a boca longe de nós.
O silêncio nos faz mais humildes.
O silêncio nos torna seres mais pensantes, mais inteligentes.
O silêncio pode nos fazer respeitar as oposições que vem de encontro a nós.
O silêncio nos faz aceitar.
Precisamos aprender a praticar o silêncio, parar para ouvir. Parar para ouvir a fala de alguém, que pode ser um tanto quanto importante. Parar para ouvir o sons da natureza, até do caos da cidade.
Precisamos aprender que por mais difícil que seja, o silêncio pode ser a solução.
Precisamos aprender que gritar, não nos traz respeito, muito pelo contrário, nos trás a total falta de valor, nos inferioriza.
O silêncio tem tanto poder que pode fazer alguém te amar, por não te pronunciado algo desagradável, mas também pode destruir alguém, sem nenhuma palavra. Silencie.
Sussurro
No silêncio da noite
No calor da manhã
No trovejar de uma tempestade
Na nevasca de uma montanha
No soluço de um choro
Na risada de uma gargalhada
Um flash de dentes
Um abrir de lábios
Um piscar de olhos
O brilho do luar
O balanço de uma árvore
A brisa do mar
O grito de uma ave
A felicidade de um golfinho
A lágrima de uma nuvem
Um raiar do sol
A alegria de uma criança
A seriedade de um adulto
A birra de um adolescente
A vontade de viver de um idoso
A esperança de uma mãe
O luto de um coração despedaçado
O nascimento de uma vida
Tudo se ergue com um sussurro.
[13 de dezembro de 2012] [QHFR]
Escrevo o que me inscreve nesta luxúria de silêncio.
Talvez o enigma seja a falta que me faz o seu barulho mesmo a apontar o adeus.
Vivo cosendo as letras da saudade que me deixou como herança nestas noites molhadas.
Se um palhaço não dar risada, pensam que ele está triste.
Se um idiota ficar em silêncio, pensam que ele é inteligente.