Poesias sobre rosas

⁠Uma rosa branca, dourada pelo sol,
Principiando o orvalho,
Serenando a vida.
A rosa branca,
Pura e sem fragrância,
E sem jardim,
Adornando o silêncio.
A rosa branca que se esvai,
Amarelando-se com o tempo,
Embranquecendo a saudade,
Saudando o silêncio.

O Cravo e a Rosa

O cravo brigou com a rosa,
mas era apenas uma discussão.
o cravo bate na rosa,
e a Rosa fica no chão.
o cravo ele vai embora,
e a Rosa?
vai para o caixão.
por conta de um machista,
que não respeita tua opinião⁠.


Isso mostra como é a fase de toda rosa.
Os botões tende a nascer e depois de um tempo somem para que possamos apreciar e admirar;a perfeita obra de Deus em toda sua beleza como você.

Só por saber que você é uma rosa no jardim da minha vida, eu já tenho um motivo para acordar mais feliz.
Bom dia!

⁠O Corvo e a Rosa Negra

O corvo e a rosa negra
Eram duas almas perdidas
Uma no céu, a outra na terra
Mas suas vidas estavam unidas.

O corvo era negro como a noite
Mas seus olhos brilhavam intensos
A rosa era negra pela ausência de paixão
E seus espinhos tornavam ambos iguais, sentiam as mesmas feridas

O corvo era solitário
Pousava em ramos secos
Sonhando com um cenário
De amor, paz e afetos

A rosa, por sua vez
Era bela, mas sozinha
Desejava alguém de vez
Que a fizesse se sentir rainha

Um dia, cruzaram caminhos
eles se olharam intensamente
O corvo, com seus carinhos
A rosa, com seu perfume envolvente.

⁠Tua beleza pura
E imperfeita como a Lua
É delicada como uma rosa
De ser tão formosa
Me traz um vazio
Um sentimento tão frio
Que não me incomoda
Mas me deixa a esperar
Pelo caos do amor

⁠Eu te ofereço esta rosa
por perceber nela um pouco de ti,
linda, delicada e encantadora,
no teu desabrochar, uma demonstração de força,
uma essência difícil de resistir
e assim o faço também com estes versos
pra provar o quanto que importas pra mim.

⁠Rosa paciente e encantadora
que respeita cada fase,
até que, finalmente, floresce
com uma presença que marca
com sua uma beleza imponente.

⁠Deu-me uma rosa
Ela era vermelha como sangue
A segurei firme
A quis muito bem
Mas alguém cobiçou seu jardim
Como uma raposa sorrateira
A roubou
E você ainda deixou a porta aberta
Para que ela retornasse
Aí então percebi
Que aquela rosa não murchou
Porque era falsa

⁠Domínio


sou protegido pela água e pelo fogo.
Pela altura e pela profundidade.
Pela rosa e pelo espinho.
Por vilões e mocinhos.
Pelo Anjo e o Demônio.
Pela mentira e pela verdade.
Pelo Céu e pelo Inferno.
Pelas TREVAS e pela Luz. Pelo homem e pela mulher. Pelo preto e pelo branco.
Pelo TODO -PODEROSO Deus e pelo Diabo.
Pela noite e pelo dia.
Pelas duas estações frias e pelas duas estações quentes.
Tenho a proteção do mundo invisível no visível mundo.

Rosa do deserto
Em determinadas circunstâncias nos limitamos a viver e o tempo parece não nos permitir sonhar. Até que abrimos os olhos e o mundo nos mostra que é possível voar.
Pode parecer bobagem, mas para muitos a realidade momentânea não nos deixa acreditar, mas com muita determinação, estudo e foco veremos a materialização.
Alguns diriam lunático, já outros falariam que é possível mudar a nação, que até no deserto pode florir rosas uma ou um milhão e que a pessoa mais fria pode carregar em seu peito um grande coração.

⁠A resposta do arpoador.
Fecho os olhos: onde está o meu amor?
A rosa é a mais bela flor, mas tem espinhos que causam dor.
Por que desistir, querido vencedor?

⁠Procuro
Lírios
Orquídeas
Tulipas
Lótus

Encontro
A rosa
Em um bosque
Ela se destaca
Como única rosa

Observo
O esplendor
A pureza
O perfume
A magnificência

Penso
Na rosa
Em todo lugar
Em todo momento
O tempo todo

Amo
Rosa única
Bela
Astuta
Sedutora

Preso
Não em cela
Não em presídio
Mas pelo encanto
Da rosa

Sorrio
A rosa me ama
Assim como a amo
A rosa é minha
Assim como sou dela

Repouso
Em seus braços
Em suas pernas
Em seu olhar
Em seu coração

Envelheço
A rosa também
Mas o seu perfume
E delicadeza
Permanecem

Morro
A rosa se entristece
E, logo após, morre
Juntos
Descansamos

⁠Olha a rosa branca
Um botão a observar,
Como que numa dança
Querendo desabrochar.
É quando desabrocha
Meu Deus que lindeza!
Toda linda e perfeita
Cheia de sutilezas.
Com pétalas aveludada
Toque macio e sutil
Essa linda rosa branca
No jardim se abriu.

⁠Exuberante rosa vermelha,
Que me encanta!
Que encanto!
Que beleza!
Belíssima sem igual,
Perfeição em cada detalhe,
Pétalas cintilantes e macias
que num simples olhar contagia
de querer no meu jardim
Uma rosa assim
Vermelha igual rubi
Não é pedra preciosa
Mas é linda e formosa
Que Encanta qualquer jardim!

⁠Rosa Azul!
Quem já viu se encantou
de todas cores a bela flor.
Cor Azul celeste
que fizeram da genética um teste,
ou será Azul anil
que com sua beleza se abriu.
Perfeição em tons de azuis
Que encanta e seduz.
Bela rosa azul
No jardim faz diferença
Com sua linda presença
Que na sua florescência
Admiro com paciência
Essa sua existência.

⁠Inspire, expire
Pense luz
Lilás, rosa, azul
Interior da dor
Mentalize
Inspire, suspire
Encontre você
No fundo
Seu lar é lá
Contemple a transição
Seu ninho
Sozinho

⁠Pra se plantar um jardim
Antes se deve entender:
Cada rosa, cada jasmim
Era um sonho a florescer

As flores que eu plantei
Existiam dentro de mim

O jardim que amo agora
Já existia no meu sonho
O amor não vive lá fora
É na alma que o ponho

Diga o que tem de dizer
Mas Evite causar a dor alheia
Busque sempre crescer
Mas Sem diminuir quem te rodeia

Aproveite a sua juventude
Como quem vê pela primeira vez
Amadureça com atitude
Faça tudo o que ainda não fez

Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém
despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana. Sábado de manhã é
quintal, uma abelha esvoaça, e o vento (...)

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Sábado.

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No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (...) Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (...)
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Cem anos de perdão.

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