Poesias sobre rosas
As rosas não falam ...
para os insensatos!
Mas para os sensíveis e de afetos e os que amam, elas falam quando nos falta palavras, elas harmonizam e completa nossas atitudes! "je t'aime"
Era época de verão, onde o outono partilhava as rosas de março,
O outono e o inverno?
São comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão, com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essa é uma ótima estação para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado. Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março."
Eu devia saber que não fomos feitos um para o outro
Rosas vermelhas eram as minhas favoritas.
Suas rosas escolherão amarelo.
Ele vai adorar os lírios que crescem nos campos.
Admire o girassol antes da noite
Dobra perante a tua beleza.
Eu deveria saber que não éramos feitos um para o outro."
Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.
Se as rosas para eu não existissem
Para mais entender sobre a beleza
Bastaria tu para que se alargassem
E vasto este saber já teria abundeza
Ato Fecundo
Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua
Por seres
Quem me fostes
Grave e pura
Desfigurando estrelas
A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte
Com cheiro de virgem
Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza
De repente do riso
Fez-se o pranto
De repente
Da calma fez-se o vento
Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta
SONETO DAS ROSAS
Rosas, poemas da natureza, poetadas
Por mãos, que também oferecem rosas
Cativantes, ao amor tornam suspirosas
E ao desafeto são tristes e desfolhadas
Já as vermelhas para paixão, afanadas
Ornando o olhar, se dando primorosas
Cheias de significado, e tão formosas
Também, bem às emoções esfalfadas
És cheiro nas lembranças silenciosas
Lágrima infeliz nas perdas passadas
Sois trovas alfombradas às amorosas
Ah! Belas damas várias e tão encantadas
As primeiras, as derradeiras, carinhosas
Só tu rosas, para coroar nossas estradas
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
AMBIGUIDADE
Uns carregam prata outros trazem ouro
Eu? Nem ouro nem prata, tenho rosas
Umas com espinhos, outras formosas
No meu farnel são um acaso e tesouro
Na oferta é para serem harmoniosas:
Nas dores, as brancas são vertedouro
Na sorte, as negras portam mal agouro
Assim, ornam a vida, tornam prosas
É enredo no amor passado e o vindouro
Aos corações belas poesias primorosas
E nas lágrimas, doce arrimo batedouro
Dotam a emoção, alegres e nervosas
São cores na morte e no nascedouro
Vão em todas as venturas, preciosas
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
requinte
as rosas, com certeza...
são poemas lindos da natureza
sua poética, elegância e beleza
poetam o olhar com odor da pureza
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Se as pessoas insistem em lhe dar espinhos, receba com um sorriso. Amanhã farão parte das rosas que a vida ta colhendo
para ti !
O sorriso de quem ama tem perfume de jasmim
São rosas de avelã,
Flores, maçã.
São pássaros que voam de mãos dadas
Que se beijam na madrugada,
Mar que banha o oceano
Rios que cantam,
Borboletas, hortelã...
São versos de rimas,
Poemas,
São verdes, alegrias
O sorriso de quem ama
Tem a cor e a cara da poesia.
Eu tenho um riso que me encanta
Flores que me perfumam,
Rosas, que me vestem.
Tenho um quê, de não sei...
Sonho !
Tenho rosas
Cheiros,
Pega
Tenho sorrisos
Paixão
Tenho amor
Amado.
Tá vendo a caixinha
Tem surpresas,
Abre,
Lá guardo
O que tem de melhor
O que sonho te entregar,
Tem estrelas,
Pássaros,
Tem rios
Mar,
Tem um jardim
Com mil flores,
Tem chuvas,
Borboletas,
Sabe tem também
Uma cachoeira,
Muito verde,
Mato...
Uma casinha sertaneja
Com violas,
violeiros...
Tem um céu
De mil cores,
Arco-íris
Tem beijos
Beija- flor
Pois é,
São sonhos
Que vivo.
Tem músicas
É dourada
Tem fitas laranjas
Vermelhas,
Coração,
Para te dar.
Chuva fina
Trás teu cheiro
Rosas,
Embriagam
Meus sentidos
Desejo
Tua boca
Teu olhar
Cai de mansinho
Pingos
Molham meu rosto
São lágrimas
Choro,
A saudade
A lembrança
De um amor
Sonhado,
Desejado
Não vivido.
Teus olhos tem poema
Encanto,
Sorrisos
Cheiro de rosas
Pássaros a cantar
Reluz
Sonhos,
Poesias
Versos
melodias
Trás o vento
Borboletas,
Tem magia
Feitiço
Sei lá...
Tem vontades
Que me ganha
Me canta,
Me enlouquece
Só de olhar
Tem luz
Seduz,
Estrelas
Purpurinas,
Alucina...
Tem pecado
Tem veneno
Tem um quê
De desejo
De amar
São flores
Vinho
Sol
Lua,
Mar.
Roubo rosas para te dar
Saqueio flores,
Roubo a lua e o mar
Danço na Areia,
Te conquistar é o meu sonho
Te ter minha loucura !
Sou vento, vendaval...
Tempestades em verão
Sou poeta e te canto
Te canto e te faço canção
Sou jardins de rosas
Sou rosas,
De jardins,
Te envio cheiros
Sonhar é o meu lema
Viver minha paixão,
Sonhar, viver
Essa louca ilusão,
Ilusão de te ter
De pertencer aos teus sonhos
Fazer parte dos teus dias
Dias frios, quentes...
Suavizar teu cansaço
Te embalar nos olhos meus
Meus olhos que enlouquecem
Cada vez que encontram os teus
Encontros, desencontros...
A vida é assim
São escadas que se sobem
Ladeiras, que se descem,
Amores que se vivem
Outros que adormecem
Proibidos, não vividos
É assim o meu e o teu !
Não há jardim sem flores
Não há flores sem jardins
Não há rosas sem cheiros
Não ha mares com fim.
Não há verdes sem matas
Não há matas sem dores
Não há peixes sem águas
Não há águas sem cores
Não há música sem canto
Não há canto sem pássaros
Não há plantas sem terras
Não há terras sem ares.
Não há loucos normais
Não há normais loucos
Não há sonhos reais
Não há reais sonhos.
Não há versos sem poemas
Não há poemas sem poesias
Não há música sem letras
Não há letras sem fantasias.
Não há eu e tu
Não há tu com eu
Somos de outros
Outros seus.
Olho o rio, olho o mar
As rosas
Passam de lá pra cá
Agarro o vento
Sinto a brisa,
Olho o sol a cantar,
chega em mim
Um cheiro,
Tua respiração
Vem em asas da canção
Viajo,
Tua voz é a estrada
Me leva,
Me carrega...
Se você quiser vai ser assim
Nós dois,
Entre flores e jardins !
Sou águas
Mar
Canto ondas
A dançar,
Tardes viajo ao vento
Colho rosas
Solidão.
Sou perdida
Entre flores
Jardins de ilusão
Sou repente,
Poesias
Tiro prosa
Canto versos
Canto o amor
E a paixão.
Eu quero rosas com espinhos
Eu quero flores pra beijar.
Quero tudo que houver de bom
O mais deixa rolar
Lá vem eu na passarela
Descalça, sem compromisso
Sambando na gafieira
Rolando em céus e mar
Lá vem eu
Toda louca, destrambelhada
Malucando, dançando
No ar !