Poesias sobre rosas

Mulher toda misteriosa e um tanto complicada
Delicada como rosa, é sensata é recatada
Não quer carro nem dinheiro ou alguém que tente a comprar
Quer apenas felicidade, e sempre acha quem quer dar.

Ser ou não ser?
Veja a cor da cereja
Não importa
a tonalidade do vermelho
a rosa também nasce branca
Nem sempre a cereja é vermelha
Nem sempre tudo é somente
aquilo a que se assemelha
Os espelhos também mentem
Melhor confiar na intuição
Entre o Céu e o chão
É sempre aconselhável
conhecer o que se quer
Antes de querer
Eis a questão!

A Rosa

Era uma vez, um jardim encantado onde só entrava quem recebia permissão
Esse jardim cheio de flores se chamava coração.
Lá havia um tipo especial de flor, uma rosa alaranjada,
Ela amava todas as flores e por todas era amada.

Um rapaz mal intencionado, percebeu que a flor era especial
E na calada da noite, sorrateiramente invadiu o roseiral.
Ele queria que a rosa embelezasse seu paletó,
Mal sabia que a rosa laranja por ele só sentia dó.

Ele a arrancou de seu solo fértil e pra longe a levou
A rosa murcha de tristeza aos poucos se fechou.
Aquela pequena flor que brilhava para quem a sorria
Agora a cabeça abaixava e chorando todos os dias vivia

Suas pétalas desbotadas já não embelezavam o terno do moço
Ele então arrancou pétala por pétala e as jogou no fundo do poço.
A pequena rosa que antes foi bonita e perfumada
Agora era história, lembrança de outra vida, uma vida em que foi amada.

O rapaz nunca mais roubaria de um jardim outra flor
Aquela rosa não podia ser colhida, devia ser plantada, ela se chamava amor.

Com o caule morto da rosa já despedaçada, o homem se deu a chorar.
Suas lágrimas e as poucas sementes do caule, fizeram no solo uma nova flor brotar.

E de algo que não deu certo, machucou e virou pó
Surgiu uma nova roseira, bonita como só.
O amor agora foi cultivado com amor
E o homem aprendeu que só assim a vida floresce e só assim a vida dá flor.

Linda como uma rosa,
Uma admirável flor,
Brinda o mundo,
Com seu perfume e beleza,
Mas cativá o humanidade,
Com seu sorriso de princesa.

A rosa e a orquídea

A rosa é a soberana
Ela sabe que é bacana
Então se impõe entre as flores
De agressividade felina
Com os espinhos à vista...
Como uma garra
Sorrateiramente, nos conquista!
Com a doçura e envolvência de seu perfume à mostra
Te traga e te conquista e
Te baqueia na pista!
É... Como aquela mulher
Que te faz ficar aos seus pés
Mas... eu... amigo, ainda fico com a orquídea
Que só raramente perfume tem!
Não tem! Os espinhos que ao teu corpo fere,
Mas... para ficar contigo... hahaha... Te faz cumprir um difícil e penoso ritual!
Para mostrar de vez... enfim
Que é a flor mais linda e magistral!

Ao mesmo valor que o homem tem a violência... A mulher tem ao amor... Tem a rosa e a feminilidade incumbindo à serenidade buscada pela paz...
Ó homens que pensam em ferir! Dar-ser o momento hereditário para que não tenha o tempo inválido sem sorrisos ou arrependimento...
Ah mulher és a esperança com o teu cheiro, teu perfume... Carregando em teu ventre a esperança da paz... Do amor para tanto acabar com a dor...

Querer

Quem quer a rosa, agüente o espinho.
Quem quer amar, aguente o sacrificio...
Quem vê cara não vê coração.
Quem ama... Sente medo de machucar o coração...

Querer nem sempre é poder
Amar nem sempre é sofrer...
Falar sem pensar é atirar sem apontar
E esquecer que pode alguém machucar

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco
Não podemos fazer nada... Já é exato...
Tudo acontece quando menos estamos esperando...
Por isso cada vez mais os tombos da vida vem nos machucando

A flor cor de rosa

Uma flor no meio da calçada
Tão delicada que poderia ser levada pelo vento
Nasceu ali mesmo, do nada
De uma rachadura que se abriu no cimento

Flor raquítica de talo fino
Que temia ser pisada
Qual seria o seu destino?
Foi nascer justo no meio da calçada!


Os humanos trafegavam perto dela
Rostos sérios ou risonhos e nem olhavam para ela
De repente a flor rosa ficou amarela de medo
Pois quase foi pisoteada,
a coitada não queria morrer tão cedo!

Ah sorte dela foi o olhar sensível de uma criança
Que a viu de longe e a levou dali
e a plantou num vaso de esperança
Então a flor rosa se desenvolveu muito frondosa
Mostrava toda a sua beleza e estava orgulhosa!

Ela parecia dizer a todo mundo:
-Olha estou aqui,
eu sobrevivi por causa do amor de uma criança!
E dizia aos quatros ventos,
” que quem espera sempre alcança”!
Queria dizer a todos que estava feliz da vida!
E que nós temos que ter fé, mesmo sendo rosa,
cravo, crisântemo ou margarida!

No jardim imenso que é a vida, nós somos como as flores
Que nascem das sementes e são de todas as cores
Que sobrevivem em meio a uma tempestade de verão
Pois quem luta e se agarra no ultimo fio,
sempre encontra uma solução!

Se você for uma pessoa que se sente abandonada
e só encontra obstáculos na sua estrada,
faça como a flor que não se entregou!
Desviou, desviou ...
E mesmo com a tristeza de ter nascido no meio do cimento
Sofreu, lutou, venceu
e para as outras flores se tornou um exemplo!

Hoje a flor rosa está sorrindo e já sofreu até demais
E vive num vaso de esperança, numa vida de paz
Ela está radiante e se sente revigorada
Porque mostrou o quanto é resistente,
sobreviveu as agruras de uma calçada!

Verdadeira beleza

A cada rosa que brota
A cada lagarta que vira borboleta
A cada sol que aparece
A cada lua que chega
É sinal de que precisamos valorizar a vida
Que é realmente a verdadeira beleza.

Na mais alta insensatez
Uma rosa foi aprisionada
De tão mórbida morada
Foi covardemente atirada
Despencou
Por causa da ausência de lucidez
Da mais completa estupidez
A rosa foi sufocada e caiu
Despetalou
Tão serena e tão bela
A pequena rosa
Murchou
Sua vida ainda incipiente
Se abreviou
Seu olhar incandescente
Não mais brilhou
Se apagou
Seu sorriso pueril
Silenciou
Isabela, rosa tão bela
Estrela eterna
A perversidade te anulou
O amor desbotou
E gangrenou
Mas linda como tu eras
Ainda agora estás
Aconchegada aos braços ternos
Do Criador

Para quer cheirar a rosa se o cravo eh mais cheiroso
Para quer beijar no rosto se na boca eh mais gostoso

Aquela frágil, indefesa e insegura rosa não existe mais
Criou espinhos e dobrou de tamanho
A vida que fez isso ou aquele cravo que brigou com ela?
A rosa de vidro cortante, ainda tem aquela mesma delicadeza...
Ainda sonha, ainda espera, ainda se apaixona sem fundamentos...
E se entrega e esconde seus espinhos
Porque apesar de ser de vidro, tem algo pulsando muito vivo dentro dela...
Uma esperança incansável de ser eternamente alegre...
Uma certeza de que deve deixar ás pessoas algo memorável
Um vontade louca de ser inconsequentemente jovem...
E uma intensa e apaixonante idéia de ser inquebrável...

Na luz do radiante dia
que o coração em novos toques
renove-se em alegria
colorindo-se de rosa
Sejam leves os momentos
sempre a um modo especial
seguindo a vida no que se há
pois viver é o principal
Que a claridade difusa
envolva e aqueça a todos
e que amor os induza
sempre à felicidade

Quando a gente vê a rosa ja murchou...
Seu perfume evaporou...
Sua cor desbotou...
Só as pétalas permanecem isoladas e secas.

Linda Rosa

Em ti, encontrei a minha paz!
Meu castelo se fez com amor,
E não se desmancha jamais!
Em ti meu jardim floresceu,
e com ele a mais linda rosa,
germinou, apareceu e cresceu!
Em ti meu castelo encontrou,
o alicerce de uma solidez capaz,
de resistir qualquer intempérie,
O nosso amor é demais!

rosa e pras delicadinhas..
talvez preto me defina melhor..
cor forte.. intensa...
pra mentes rebeldes.. extremas..
almas sadomazoquistas..

Olá abençoado...
Passei para te deixar uma rosa, e dizer que do Jardim de Deus você é a Rosa mais Formosa!
Você é Especial pra Deus!

A vida,o tempo e o vento

Às vezes,rosa formosa
em outras,poço de tormentos
Igual é à água da chuva
às vezes traz muita alegria
ou outras a chuva só molha
Existência que o tempo desfolha
e a vida gira a ciranda
e um dia desfaz-se a roda
Um traço na linha do tempo
Um ponto na rosa-dos-ventos
e o vento carrega os momentos
porém,nunca estamos atentos
depois nós sentimos saudade
da pequena eternidade
Uma chama distraída
A qual nós chamamos de vida
Apagada pelo tempo
carregada pelo vento

Alvejava de neve outrora a rosa,
Nem como agora, doce recendia;
Baixo voava Amor sem tento um dia,
E na rama espinhosa
De sua flor virgínea se feria.
Do sangue divina! gota amorosa
Da ligeira ferida lhe corria,
E as flores da roseira onde caía
Tomavam do encarnado a cor lustrosa.
Agora formosa
A rúbida flor
Recorda de Amor
A chaga ditosa.

Para os braços da mãe voou chorando;
Um beijo lhe acalmou penas e ardores:
E tão doce o remédio achou das dores,
Que Amor só desejou de quando em quando
Que assim penando,
Com seus clamores
Novos favores
Fosse alcançando.

Súbito voa, pelos ares fende;
As rosas viu de sua dor trajadas,
E que só de suas glórias namoradas
Nada dissessem com razão se ofende:
A mão lhe estende,
E delicioso
Cheiro amoroso
Nelas recende.

Vós que as rosas gentis buscais, amantes,
Nos jardins do prazer,
E, em vez da flor, espinhos penetrantes
Só chegais acolher,
Resignados sofrei, sede constantes,
Que a desventura,
Que a mágoa e dor
Sempre em doçura
Converte Amor.

O Misterioso Perfume

De onde vem este perfume!!!
Este cheirinho de rosa misturado com mel.
Será que a brisa do mar que esta me mandando?
Ou ela num suspiro delicioso que me envolve me seduz; mas me mantém no escuro.
Sem conhecer sua face...
Seus olhos...
Sua boca...
Só sinto seu cheiro...