Poesia sobre Rios
Uma dor que se chama solidão.
Uma angustia que enche o peito.
Lagrimas que trasbordam os rios da vida.
Deixando a Vontade de viver não mais existir.
Dando espaço a um sentimento chamado tristeza.
Ordnael Skelsi
(Poeta Solitário)
NADA TRANSCENDE À REALIDADE:
Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.
No verde dos teus olhos
Encontrei matas, rios
Vi águas correntes,
Pássaros voando...
No verde dos teus olhos
Descobri flores
Vi campos verdejantes,
Frutos
No verde dos teus olhos
Encontrei sonhos...
Me vi flutuando
Navegando,
Olhei, gostei
Me perdi.
No verde dos teus olhos
Voei no mar
Dancei na lua
Corri no vento
No ar...
A humanidade bíblica não foi criada entre os rios Tigres e Eufrates, mas entre os rios Tietê e Pinheiros. Após FHC criar o Mundo, que era São Paulo, o Tucanistão, descansou por 12 anos.
Se sentindo sozinho, FHC criou o homem, Geraldo Alckmin, e da sua costela criou José Serra. Porém Serra se corrompeu e comeu a maçã oferecida pelo Gilberto Kassab. E por conta disso foram expulsos do paraíso.
Sentindo pena da humanidade e com o intuito de redimi-la do pecado da carne de carneiro comprada com o Bolsa Família, FHC mandou seu filho, o messias Aécio Neves, para salvar o povo de bem do jugo de Lula, o huno, que cobrava insidiosos impostos dos "cidadãos de bem".
Porém ao que tudo indica, Sapo Barbudo de Pilatos vai lavar as mãos, e o povo escolhido vai eleger mais uma vez a búlgara, Dilma Barrabás para mais 4 anos de ditadura petralho-romana.
E o messias Aécio Neves, que do pó viestes e pelo pó passastes, ao pó voltarás. Sendo crucificado no Obelisco de Ipanema.
Que bela a natureza,
Chuvas caindo no sertão
Banhando rios, lagos...
Formando poças,
Esperança,
O sertanejo agradece
Em oração.
Pássaros,
Cantam a mesma canção
Louvam ao Pai Eterno
Em sinfonia,
Dançam a melodia
Numa só voz,
Renascendo
Ressurgindo
Sorrisos,
Alegrias,
Cada flor
Floresce,
Cresce
Em nós !
Sonho livre
sou.
Voar por rios
fontes, navegar.
Sobre oceanos
caminhar,
jardins e mares.
Em canções
versos e cores.
Tou na pele
no bico,
nas asas de beija-flores.
Sou mar em ondas, sou paixão em rios
deságuo em sonhos,
desnudo desejos e te conto
em canto de águas.
"Lavo-me diariamente em rios de Virtude, localizados em cidades corruptas...Águas no qual são separadas do destino Humano
, cujo o propósito é transcender a sujeira da Perdição"...
NOITES CHUVOSAS
A chuva só é boa para as árvores, plantas,plantações, fontes, rios e riachos. Toda a natureza. Já dormi numa rodoviária em noite fria e chuvosa, não tem nada de bom nisso. Pense bem, a varias pessoas nesse exato momento desejando que a chuva pare pra poder ter uma boa noite de sono.
Caia chuva generosa,
transborde nossos tristonhos rios,
as nossas folhas enferrujadas despetale,
tua aguada é sempre bondosa,
dispa nossa alma dos rancores sombrios...
Sede fonte que purifica nossos males...
mel - ((*_*))
[DESAPONTADO]
.O mundo acabará da luz que emana dos rios e mares que, juntos, se fazem represa dentro de lâmpadas. Muitas. Lâmpadas, muito acima da nuca, próximas ao nunca, leva ao útero a luz. Luz que amarela o caminho das minhas reticências, das ciências. Eis a minha fria preferência aos pontos finais. Pontos finais são amarrados, feito laço bonito, pelos dedos mais bonitos que jamais vi. Bonitos dedos entrelaçados, perfumados por alcalinos terrosos como se, estes, tivessem bonito cheiro. Cheiro veste todo o corpo de agulha e carne, carne fluida de sangue cor dos fins de tardes. Do céu cai chuvas e chaves – e nenhuma de fenda – que pra eu apertar o balé dos meus parafusos que dançam livres e soltos no eixo do desleixo da minha cabeça. Cabeça, cesto fundo para guardar os nexos sujos, todos carcomidos de repetição, sem nenhuma palavra nova, pois – tal como as lâmpadas – na minha cabeça o mundo acaba em luz – e não em pontos finais.
Ela vem do Amazonas
India branca...
energia pura...
viva...
dos rios,
dos ventos,
do mato cheiroso,
do sol escaldante,
da pele envolvente,
ao longe
avante...
no mundo das águas...
subindo e descendo...
nesse rio de encantos...
Meu paraíso!
me encontro...
te encontro...
sonhamos juntos...
na canoa...
nos igapós...
na floresta encantada...
no ar puro da Amazônia...
alentos para a alma...
inspiração para o coração...
meu sim..
meu não...
turbilhão de emoções...
banzeiros...
cores...
cocares...
Flor da Amazônia...
lendas vivas...
beleza incansável...
sublime...
notável!
Irlen Benchimol
Vi rosas correndo
vi flores voando,
vi cores e rios
vi pássaros e luar
Vi versos atravessando as ruas
vi músicas cantando,
vi o tempo passado a minha frente
vi o presente e o passado
juntos,
vi que sorriam e brincavam feito criança
me perdi e me achei no tempo.
'QUE HORAS!'
'O dia a dia varanda'.
Que horas lagartas!
Vozes de rios,
ilusórios.
Lembrança insistente.
Prenúncios torpentes.
Anúncios nas chuvas.
Montanha enseada...
Pedras corredeiras.
Que horas crivadas!
Invisíveis tragando nuvens.
Folhas no rosto,
cheiro de frio,
jornada acrobata.
Alucinógenos devorando o tempo.
Que horas traçadas!
Bordas/granizos.
Quadros irretorquíveis.
Suspiros sólidos.
Linhas pontuadas...
Retinas figurando horizontes.
Que horas ardentes!
O mundo nos olhos.
Trilha de matas.
Renascimento recente.
Reluzentes no hoje que brilha.
Sentimentos passados.
Grito potente,
urgente na vida pacata.
O que vale são sementes.
Jorradas em qualquer estação.
Milagres nas mãos.
Que horas,
que nada!
Todos nós, como na natureza, fazemos parte de um todo:
A terra, o mar, os rios, as matas e todos os elementos da
natureza não existem isoladamente mas, "coexistem"...
Da mesma forma nós dependemos uns dos outros...para
construir uma "coexistência" pacífica e igualitária para todos,
por mais difícil que isso possa ser.
Cika Parolin
Tenho a minha companhia:
viajo só.
Ultrapasso rios,
mergulho em mares
passeio nos ares.
Encontro pássaros
voou de carona,
chego ao sol, ao céu...
pouso na lua, no ar.
Ventos me vestem
águas me aquecem,
me banho nas cores
me deito nas dores...
se vejo borboletas, danço.
Se encontro flores faço versos
canto,
nado em sonhos !
Ventos aos rios,
Riu aos ventos,
Como as águas
Vou correndo,mas
Sem me preocupar
Com o tempo,
Nas mãos de Deus
Sigo sem me afligir com
O sereno,garoa ou mal tempo.
Por ti
Enfrentaria diluvio
Atravessaria neves,
Galoparia nos montes
Por entre rios
Andaria
Cavalgaria nas serras
Desceria nas fontes,
Pularia nas ondas
Deitaria no mar
Por ti,
Dormiria nas Pedras
Correria com o vento
Dançaria,
No mato com o verde
Cantaria,
Com os pássaros voaria
Roubaria,
Dos sonhos sorrisos,
Pra te entregar
Em versos
Poesias.
RIO DOCE
Sou um poeta que ama
Os rios, toda a natureza;
E quando ela reclama
E sofre perdendo a beleza,
Eu também me emociono
Ao ver o estrago da lama.
Ao rio fizeram algo insano
Restando a muitos o drama
De ter a vida atingida,
Trazendo sofrimento e dor,
Com peixes e gente afligida:
Índio, cidadão, pescador.
E agora não tem mais curimba
Cascudo, mandi ou dourado.
Cavar um poço, cacimba,
O estrago será demorado.
E tudo isso pela ganância:
A exploração do minério.
À vida não dão importância,
Não levaram o Rio a sério.
E quando estouraram barragens
Contendo rejeitos de ferro
A seca acabou com as forragens
A natureza dando berro
Gritando, pedindo socorro
E tudo isso deixa tristeza
“Me ajude, ou se não eu morro!”
A fauna e a flora em fraqueza.
Quando será que veremos
A vida em nosso Rio Doce?
E de su’água beberemos?
Achamos que piorar não fosse.
E agora temos que chorar
No velório de nosso rio
E a lama também vai ao mar
Só de pensar dá calafrio.
Agora é viver com os transtornos
Até que tudo isso acabe
Preservar dos rios os entornos
E que mais lama não desabe.
Beto Costa, Baixo Guandu-ES – 19/11/2015 (17h42 e 20h14)
Salmo 137
1 Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião.
2 Ali, nos salgueiros, penduramos as nossas harpas;
3 ali os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: "Cantem para nós uma das canções de Sião!"
4 Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?
5 Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!
6 Que me grude a língua ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti e não considerar Jerusalém a minha maior alegria!
7 Lembra-te, Senhor, dos edomitas e do que fizeram quando Jerusalém foi destruída, pois gritavam: "Arrasem-na! Arrasem-na até aos alicerces!"
8 Ó cidade de Babilônia, destinada à destruição, feliz aquele que lhe retribuir
o mal que você nos fez!
9 Feliz aquele que pegar os seus filhos e os despedaçar contra a rocha!