Poesia sobre Rios
ÁGUAS DE A-PRUS
Sou água...
Águas de Aprus.
Águas de regar vidas.
Rios de curar sonhos.
Sou água...
Águas de aprus.
Águas de cortar aço.
Rios de perdoar tudo.
A cor da natureza
Eu poderia me perder em meio a tanta beleza natural. Árvores de todos os tipos e tamanhos me cercavam, o céu no tom mais límpido de azul. Lindas montanhas que tocavam os céus, com nuvens presas aseus encalços.
O veículo em movimento e a sensação era que as montanhas estavam indo junto comigo, eu tão pequena e simples e elas em todo seu tamanho e esplendor. Quem me dera estar perto do céu e poder tocar as nuvens.
Árvores pequenas e grandes, troncos grossos e finos, folhas verdes e coloridas, vida e vida. Tudo ao meu redor exala vida, estampadonas mais belas cores do mundo, a cor da natureza.
Me pergunto se as nuvens são feitas de algodão doce, cobertas de pelúcia, pois sua aparência é a mais doce e macia.
Cazinhas simples, cercados de madeira, declives e inclinações, verde e marrom. Paz, tranquilidade e passarinhos cantando livres nos topos das árvores.
Os rios correndo sem rumo, azul e verde, refletindo o mundo. Águas transparentes e turvas, nunca serão as mesmas num movimento constante, indo além, para uma terra distante.
Mesmo que não seja percebida por todos, nos olhos dos seus amantes será a mais bela. Com cores vivas, com tanta beleza, é assim. A Cor da Natureza.
Das Grandezas
Gosto do tamanho de algumas coisas.
O voo de uma borboleta ao entardecer.
O pouso do pássaro num raio de sol.
Teus pequenos passos dançando na terra.
Uma gota despindo-se numa flor.
Aquela brisa que umedeceu teu beijo.
O olhar que perpetrou a sombra.
A última cantiga deixada na noite.
Em não me querendo modesto, a deslumbrar dimensões,
Não faço apologia da métrica ínfima.
Meço-me pelo sentir desterrado.
O que me segue, cabe em meu sonhar a andar.
Minha sensação de grandeza se emaranha de singelezas.
Como a memória da água, por entre rios, a retornar a nascente.
Como quando nos sabemos finitos, refazendo-nos começos.
E se é tão grande, como os olhos que se traduzem no peito.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Eu preciso de você
Como os seres precisam do ar para viver.
Como as estrelas precisam do céu para brilhar e
iluminar
Como os peixes precisam da água para seus
processos vitais desenvolver
Como as aves precisam da liberdade para voar
Como as arvores precisam das raízes para fixaram-se
ao chão
Como as bailarinas precisam do palco para dançar
Como canário precisa da floresta para cantar
Como os planetas precisam da imensidão do universo
para se localizar
Como os santos precisam de um altar
Como a artista precisa da concentração para seu
trabalho iniciar.
Como os rios precisam da chuva para ter sempre a
água.
Porque você é tudo que sonhei a felicidade que
procurei Preciso de você porque es meu primeiro
amor. Preciso de você porque não vou te esquecer.
A floresta amazônica e os rios voadores.
A floresta da vida que forma os rios voadores!
As árvores da Amazônia são componente essencial dos rios voadores, é a umidade produzida pelas árvores da floresta amazônica que formam um sistema climático de interconexões tão delicado e profundo, que fica claro por que é tão vital para todos proteger a floresta amazônica.
Esses rios de umidade, que atravessam a atmosfera rapidamente sobre a Amazônia até encontrar com os Andes, causam chuvas a mais de 3 mil km de distância, no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, no Uruguai, no Paraguai e no norte da Argentina e são vitais para a produção agrícola e a vida de milhões de pessoas na América Latina.
Correm os rios, nasce o sol que aquece e ilumina...
Sopra o vento que atenua o calor do meio dia.
Hora cai a chuva, noutra hora ela cessa e faz germinar a semente.
A vida é um ciclo... É brisa que sopra,
é flor que desabrocha. É gente que chega, é gente que vai.
É paixão que surge, amores que vem, outro dia se vão...
Ei! Há dias de choros e sorrisos.
Contudo não percamos a fé.
Pois cada dia uma esperança se renova. Vivanos!
(Carlos Figueredo)
Flores.
Devemos cultivar flores e não pedras... As flores nós damos para os amigos e as pedras?... KKK vcs acham que eu ia deixar para os inimigos... Nananinanão...KKK essas deixo no leito do meu rio, porque a água bate, bate e bate... Não desisto... E bate e bate até que se fundem na minha essência e vai regar e nutrir novas flores, para que eu possa aos novos amigos, ofertar... Aeeeee
Já pensou se certa feita,
num futuro não distante,
em um mundo inconstante,
não tiver mais natureza,
sem riacho e correnteza?
E se todo rio secar?
E se água acabar?
O que você vai beber?
A do mar não vai poder.
Só nos resta preservar.
Rios que descem...
Rios que escoam...
Rios que cantam.....
Rios que choram...
Rios que falam...
Rios que seguem...
Sem saber pra onde vai...
Rios que fluem...
E com seu cantar...
Desaguam chorando no mar....
Rio dos velhos pesacadores....
Vai buscando peixes....
Rios que sentem muitas dores...
Em ribeirinhos....
As senhorinhas lavadeiras....
Rios que trás o pão....
Aguando os cafezais....
Bate forte todo dia...
Devastando os mandrigais...
Rios que paira...
Em seus lagos....
Vai aceitando até suas oferendas...
Rios de barcos cargueiros...
Balsas de aços...
Rio do remanso...
E leva a famosa chalana..
Levando saudades....
Em barquinho de papel...
Crianças no seu brincar...
Rios da boca do dourado....
Rios que muita gente chega...
Rio que muita gente sai...
Que muitos se perderam...
Num eterno vem e vai...
Rios belos e panoramamicos...
Que não cansa de fluir....
Por favor....
Em águas barrosas...
Que levou minha amada..
Traz de volta eu te peço...
O meu grande amor....
Que um dia saiu...
E não voltou mais....
Autor :José Ricardo
Inspirado na canção.
Rio Paraná
A vida flui igual a correnteza dos rios e as chuvas: águas que vão e não voltam jamais.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Sou um navio fantasma
Que vaga pelos mares
Vazio
E sem nada
Somente eu e minhas cargas
Que pesam mais que almas
A chuva chegou ressabiada
numa postura sem alarde
delicada em seu cair
gotas finas que
encharcam a terra
em suas miudezas
enchem os rios
de mansinho
até o que é calmo
virar ferocidade
e o som que não se ouvia
se expandir em melodia.
Margens dos rios
Mística da extensão
Fascina meu ver
Refaz meu navegar
Gosto de navegar nas entrelinhas dos rios
Inspiro as maresias das sensações
Transpiro a vastidão do pulsar marinheiro
Contemplo a imensidão do céu
Escrevendo as rotas das estrelas em sua harmonia com o rio.
De tudo houve um começo...
De asas abertas...
Alguém que nunca voou...
Rios que perdi sem os ver chegar ao mar…
Tudo o que guardo...
São muitas palavras de ilusão...
Quando eu sonhava de amor...
Quando em sonhos me perdi...
Eternamente em fuga como as ondas dos mares...
A ti mostrei o meu olhar...
Mas serei sempre o que sou...
Meu destino esconde-se entre a bruma...
Achando sem nunca achar o que procuro...
Onde tenho a alma...
Mãos alheias não tomam...
O amor eterno que te ouvi jurar?...
Diga-me, agora, onde está...
Mãos de renúncia que não puderam me entender...
Este abandono custa...
Poque estou contigo e tu não...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Quando o que há é só o agora...
Como existir no esquecimento?
Fugindo com o vento sem ter onde pousar?
Sandro Paschoal Nogueira
Não há dinheiro no mundo que apague incêndios,
custaria muito menos proteger a Amazônia...
...nascente dos rios voadores
Encontro com rios
Encontro tantos rios
Navego cativado pela beleza
Onde respiro a natureza
Toco a natureza
Reconfortar meu ser.
Vem a leve chuvinha,
cai devagar em doce prece,
a natureza se esbalda
e verdejando agradece...
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente,
que devagar, bem de mansinho,
é para todos um grande presente
O perfume da primavera!
Vento do norte e vento do sul, soprem e faça o ar frio e quente se encontrarem, fazendo a chuva molhar à terra e se misturar com as águas dos rios e do mar, se transformando em princípios vitais do planeta e caminhos evolutivos da natureza, em vibração com o universo, espalhando por todas as direções luzes, cores e o perfume da primavera.
Rios de tristeza
Rios de lágrimas florescentes,
escorrem do peito dolorosamente,
leito afora, solidão e saudade
se misturam pela corrente.
Uma vontade e uma angústia,
entre a foz e a nascente,
é de onde nasce e para que corre,
deságua sempre lentamente.
Assim são os rios de tristeza
que agitam a bravia correnteza
da ansiedade, aflitiva incerteza,
daqueles que vivem na esperança,
daqueles que morrem de saudade,
de um amor ausente.
Fugere urbem
"Vou-me embora pra Pasárgada",
Como Bandeira, me cansei...
Portas e janelas abrirei...
Se chover, então fecharei.
A poesia convida: 'carpe diem'.
Aqui nesta metrópole está difícil...
O barulho na avenida é ensurdecedor...
veículos - e seu potente motor.
o ar está difícil de respirar...
meus olhos chegam a lacrimejar...
O belo que a mãe natureza tanto se esmerou...
A fumaça das fábricas tudo acinzentou.
Ah! Minha Pasárgada...
vou respira o mais puro ar...
bucolicamente pelas pedras dos rios todos eles atravessarei...
Com banhos de cachoeira minha alma renovarei.