Poesia sobre Rios

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Se todos os rios são doces, de onde o mar tira o sal?
Como sabem as estações do ano que devem trocar de camisa?
Por que são tão lentas no inverno e tão agitadas depois?
E como as raízes sabem que devem alçar-se até a luz e saudar o ar com tantas flores e cores?
É sempre a mesma primavera que repete seu papel?
E o outono?... ele chega legalmente ou é uma estação clandestina?

Os rios que eu encontro
vão seguindo comigo.
Rios são de água pouca,
em que a água sempre está por um fio.
Cortados no verão
que faz secar todos os rios.
Rios todos com nome
e que abraço como a amigos.
Uns com nome de gente,
outros com nome de bicho,
uns com nome de santo,
muitos só com apelido.
Mas todos como a gente
que por aqui tenho visto:
a gente cuja vida
se interrompe quando os rios.

Soube que eu te amava por que quando eu te vi havia estrelas no firmamento, água no leito dos rios, e flores nos jardins: saber que tu eras a pessoa da minha vida era, pois, coisa tão clara que até um cego enxergaria!

Quem é que pode parar os caminhos? E os rios cantando e correndo? E as folhas ao vento? E os ninhos... E a poesia... A poesia como um seio nascendo...

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Nota: Trecho do poema Um voo de andorinha.

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As muitas águas não podem apagar este amor,
nem os rios afogá-lo;
ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor,
certamente o desprezariam.

Salomão
Bíblia Sagrada. Cânticos 8:7

Nota: Tradução de João Ferreira de Almeida (Corrigida e Revisada, Fiel)

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Se algo for por água abaixo, não desvie sua correnteza...
Pois é da foz de rios que nascem belas cachoeiras.

Se às vezes eu disser que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam
Não é porque eu julgue que há sorriso nas flores
E cantos no correr dos rios.
É porque assim faço, mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.

Porque eu escrevo para eles me lerem, sacrifica-me às vezes,
À sua estupidez de sentidos.
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Por que eu sou só essa coisa séria uma intérprete da natureza,
Porque os homens não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.

Ele te iludiu
Então agora
Chores rios
Coma chocolate
Assista filmes românticos
Leia um livro apaixonante
E depois se levante

Abra um sorriso
Vá se arruma
Fique linda
Hidrate o cabelo
Passe um batom vermelho

Tem mais de 7 bilhões de pessoas no mundo para conhecer
Quando você menos esperar
O seu príncipe irá aparecer

Mas por agora
Ame só vc
Vá as compras
Vá a festas
Dance, cante se divirta
Você ainda tem muito pra ver nessa vida

E sabe essa dor?
Parece q nunca tem fim
Que nunca vai acabar
Mas acredite
Uma hora ela vai passar

O índice de poluição dos rios é alarmante.
Não entre nessa.
Ponha uma margarida na sua fossa.

Ou

O asfalto ameaça o homem e as flores.
Cuidado.
Use uma margarida na sua fossa.

Ou

A alegria não é difícil.
Fique atento no seu canto.
Basta uma margarida na sua fossa.

Inserida por cinthiafranca

Sabe os quilômetros que nos separam, as estradas, os rios, os mares, o frio, o calor, as dificuldades, o medo, sabe isso tudo? Não é nada perto do que o seu sorriso me causará quando nos encontrarmos.

“Eu sou seu e eu serei seu até que as estrelas caiam do céu. Seu até que os rios sequem, em outras palavras, até eu morrer. Eu sou seu e eu serei seu até que o sol não brilhe mais. Seu até que as rimas dos poetas se esgotem, em outras palavras, até o fim dos tempos.”

"E aconteceu o seguinte meus Senhores, eu apenas me cansei de gente vazia e rios sem corredeiras."

Os homens parecem-se com os rios: todos são feitos dos mesmos elementos, mas ora são estreitos, ora rápidos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou tépidos.

Amazônia


Nos teus rios quero navegar
O teu ar respirar
Tua beleza contemplar
Embalando os sonhos meus
De ver-te sempre verdejante
Parte integrante
Deste país gigante
Que luta pra manter-te inteira
Intacta, linda, majestosa
Amazônia, pulmão do mundo
Nossa sempre serás!

É urgente inventar a alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é rgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Até Amanhã, 1956

Q os rios do seu sol sejam dourados.
Q tods as nuvens sejam branquinhas como algodão.
Q a luz dos sorrisos iluminem teus momentos.
Q o teu coração mantenha sempre a porta aberta p/ receber tudo de bom q a vida reserva.
Felicidades!!!

Se você acreditar,
posso lhe dar asas
Se você me decepcionar,
posso te afogar em rios de lágrimas
Se você me abandonar,
posso morrer ao poucos
Mas se você deixar,
posso lhe fazer muito feliz.

Lágrimas não derramadas
esperam em lagos pequenos?

Ou serão rios invisíveis
que correm para a tristeza?

Verdes,,,,,

eu amo a natureza,
as matas, rios e lagos,
animais e vegetais
eu amo o verde.....

Eu amo o verde
de seus lindos olhos verdes,
duas matas inexploradas
portais para a alma...

Quantos segredos há
por detrás desses olhos verdes?
verde-mar quando alegres..
verde-escuros quando lúgubres,,,,

hei eu de essas matas explorar,
encontrar a trilha do seu coração
para poder lá habitar
ao lado da minha paixão....

Tu és o oxigênio que respiro
fonte dàgua da qual bebo,
minha floresta encantada
meu sol que para sempre cintila....

te amo.........

"Os outros passam a escrita a limpo,
Eu passo a escrita a sujo.
Como os rios que se lavam em encardidas águas.
Os outros tem caligrafia, eu tenho sotaque.
O sotaque da terra."

(Em "O outro pé da sereia". Lisboa: Editorial Caminho, 2006. Fonte: elfikurten.com.br)