Poesia sobre poesia
Sobre mordomia da vida, dos dons e dos bens é fundamental saber que não somos donos de nada, nem mesmo de nós. Pensando assim agiremos sempre como mordomos que haverão de prestar contas da própria existência ao Supremo Criador e Senhor de todas as coisas.
Quero muito do bom para você, e talvez por tal, me convenha o inconveniente de falar-te sobre ti, coisas que haveriam de ruins em seu reflexo no meu olhar crítico e boca de subjetividade infinita. Não te odeio, odeio apenas a preocupação que tenho em querer-te um bem danado, e o danado do bem te fazer tão mal. Calar-me-ei por hoje, por amanhã, e no amanhã nem sei se falaria algo mais. Digo tchau com som de Adeus, volto um dia talvez se você a mim buscar!
Dentro de nos a um sonhador e um sofredor. Apenas você pode escolher qual deles se sobressairá sobre o outro.
O amor que tenho hoje, foi contruído sobre batalhas, algumas vencidas outras não. Foi abatido pelas barreiras e reeguido pelo tempo. Sentiu-se sozinho em meio a multidões, mas acolhido por um único abraço. É forte, guerreiro, amigo, leal e está sendo duradouro. Eu me orgulho do amor que tenho, quisera eu ter tido antes, mas chegou a tempo...
Queria voltar nos bons tempos em que fui aluno da Sebastiana. Ela ensinou-me sobre as conjunções adversativas, mas não explicou sobre as adversidades que teria de enfrentar para chegar até aqui!
Criei um poema sobre a ditadura, se logo vou postar aqui, só preciso de tempo para pensar de vou mesmo postar. Ficou muito bom, por isso vou guardar por um tempo.
Gosto de escrever sobre aquilo que desconheço, que me falta, machuca, incomoda e apunhala, porque, aquilo que nos fazem bem, alegra e provoca a felicidade, não são para serem descritos e sim vividos.
O óbvio não existe. O que existe são análises bem ou mal feitas sobre conjunturas que temos ou não capacidade de avaliar.
Tenho um encontro marcado, com a natureza e sua beleza. Sobre os giros dos pedais, pelos quais me alegro mais.
O meu maior aprendizado tem sido sobre o ser humano e a capacidade que ele tem de modificar rumos de outros. Os seres que atravessam nossos caminhos são vários, donos de mundos secretos a se desvelar, personalidades espantosas que me assusta.
Conto de fadas não são só sobre encontrar o belo príncipe. São sobre realizar seus sonhos e sobre lutar pelo que você acredita.
Fui um jovem que provava a quem queria sobre uma maturidade que estava ainda a crescer, talvez uma tentativa de mostrar-se grande em meio aos pequenos, hoje sou um crescido que busca na imaturidade algumas razões para se manter vivo.
E você já sentiu como se tudo que você acredita, estivesse desmoronando lentamente sobre seus olhos e você não pudesse fazer nada?
Escrever sobre tudo. Destruir a própria intimidade, esta é a missão dos bons poetas. Falar do mundo paralelo, interior e real que sucumbe à sabedoria popular.
As maiores verdades sobre nós mesmos são aquelas que levam poucos segundos pra se pensar, e são rápidas ao se dizer.
O melhor conceito de um homem sobre Deus e seus atos não passa de uma divagação lógica oriunda de seu universo finito.
Ironia se eu dissesse que precisava de um dia para pensar. Corri contra o vento pisando firme sobre a calçada, o desejo era urgente. Moreno, alto e com olhos impacientes. Esperava- me escorado com um sorriso torto. Adormeci, minhas pernas em um enrosco desordenado, sua boca enroscando em minha nunca como as cordas de um violão qualquer. Mas foi seus olhos profundos, sua boca maliciosa, seus dedos ferozes em minha pele que me deixaram assim. Corri atrás de minha futura vida, da minha nova vida.
As vezes os meus pensamentos sobre o porque das pessoas acabarem com a dor de um jeito fatal, fazem eu chorar pelas pessoas que eu nem sequer conheço
O que sabemos da vida? O que sabemos sobre viver? O que sabemos a respeito da realidade? E de sonhos? O que sabemos, me diga?