Poesia sobre pensamentos
Às vezes há cansaços, dores, chatices da vida, gostos amargos dos nãos, lágrimas que brotam e incompreensões, dos quais não podemos fugir.
O que importa é que passam e há mais dias de cantorias, versos e amor para viver.
Sigo a vida distraída, tentando esquecer que pessoas sobrepujam outros seres, agridem, matam, desrespeitam, roubam e há doenças, fome e guerra no mundo.
O que pode salvar este mundo distorcido?
O meu sorriso?
O meu café?
O meu poema?
Da janela
Elas, as árvores estão descabeladas
verdinhas, verdinhas
saúdam o vento gelado
dançam os verdes desmantelados.
A minha solidão, essa sensação estranha que carrega meu amor, diz sempre que meu coração bate por você.
Bem, eu sou do tempo que amor é para sempre.
Acorda, vivemos tempos de relacionamentos líquidos.
Céus, o que faço com meu amor eterno?
Incrível viver tantos amores errados até achar o certo.
O certo é quando ao te olhar te despe sem te tocar.
Ao te abraçar forte é como se juntasse todos os teus pedaços
E o grito de amor não vem do corpo, vem da alma.
Triste seria não sonhar. Vivo atrelada aos meus sonhos.
Eles dão cor à minha vida e me fazem acordar todo dia.
Do contrário, vida vazia e sombria.
Transformei minha casa num paraíso, onde te tenho inteiro e não te deixo ir embora.
Ah, minha casa é meu coração e sonhar é minha especialidade.
Tem gente que acha que engana, neste mundo mais virtual que nunca, sem dúvida nenhuma, somos um livro aberto.
Um poema não precisa ser perfeito, ao lê-lo temos de ter a impressão exata de que foi escrito para nós!
Os sonhos muitas vezes são só enganos,
idealizamos, inventamos, mas é uma sensação tão boa, que criam imagens tão poderosas e tão verdadeiras, que nos fazem vibrar.
Ah, eu adoro sonhar.
A chuva faz pirilampos nas poças
que pulam de um lado a outro
respingando brilhos frescos.
A minha loucura vê o que quer e faz troça.
O prazer de sentir
em teus olhos atentos percebo a avidez de tua boca, a lenta loucura que estremece algum lugar dentro de mim.
O paraíso.
O pensamento me instiga
O homem levantou sua cama portátil, era um tapete colorido, não voador.
Ele enrolou e colocou no saco de lixo onde estão seus pertences, sua vida.
Caminhou e num canto foi mijar. A rua é sua casa. Ai que dor!
A quem pedir misericórdia?