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Olhar poeta

Vejo cheiro de terra
Molhada.
Neste estado apaixonado,
Sinto-me presa
Dos seus braços
Suados, quentes…
Miro tudo de formas
Diferentes; vezo botões
Se transformarem
Em flores.
Veto seus beijos
Em outro

Beijo vagabundo.
Olhar poeta.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Se eu sou diferente, bem…
Se não incomoda você; bem…
Mais saiba, que do meu jeito
“EU… TE… AMO”! … do meu jeito.

Não pense que não me incomodo Não pense que não ligo ou me importo… Eu me importo; e arde em mim não conseguir demonstrar. Perdoe minha estupidez.

Tropeçamos é nas pequenas pedras. Montanha a gente escala.

(Vanessa Brunt)

Aprendiz

As lágrimas
Dos olhos
De uma criança
Que aprendeu
A amar um time
Escorreu ao ver
A vitória do rival.
A criança
Aprende desde cedo
Que em jogo de futebol
Não é somente de ganhos:
- Um dia ganha, um dia perde,
Um dia ganha...
Assim também é a vida.

Valter Bitencourt Júnior
Aprendiz: Poesias, frases, haicais e sonetos, 2021.

Terminamos tudo, mas o que sobrou daria para recomeçar várias vezes.

você
é
seu próprio
padrão de beleza.

eu teria
morrido por você
mas agora
eu vivo por mim

Eu apaixonado
Escrevia três linhas e ela passava
E eu hakai ia...

Seus cabelos soltos
Por entre a ventania
Inspirava o poeta
Que sorria distante
Da realidade
Do mundo.

Quem já fez
de uma pedreira
seu beliche

Não tem medo de veneno
não tem medo de viagem
come o esqueleto da maçã

Bailarinas não habitam o mesmo tempo-espaço que nós. Elas o encantam, a orbitar seus corpos.

Estou pingando melanina e mel. Eu sou negra sem pedir desculpas.

Se tiveres alguma opinião homofóbica, preconceituosa, machista ou racista baseada em crenças limitantes e hereditárias, piadas de mal gosto ou julgamentos sem provas, guarde somente para você. Não tenho interesse em ouvir ou me alimentar desse carma. Gratidão.

Algum dia...
Meus versos...
Em seus ouvidos...
Serão como melodia...
Vinda de universos...
Dissolvidos...
Em poesia...

25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino

Esperança

O meu verde
Confunde sua visão
Quando estou entre
As palmeiras
Em sua casa, no quebrar de um copo
Em vez de azar
Levarei esperança
Ao seu sentir
Sem sorte.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Tire o peso de suas costas.
Quando partir, não leve o passado na mochila.

E se eu acordo amanhã, tomo um café e não penso em você o dia inteiro? Esquecer alguém deve ser assim; sem perceber, depois de um café.

- Cara, não dá pra ser feliz o tempo todo.

Fiz sinal com a cabeça concordando, virei as costas e pensei comigo "mas não custa nada tentar".