Poesia sobre pensamentos
Pouco sei sobre o amor. Apenas lembro-me que o temia e o procurava.
O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada – deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Me recuso a dar informações
Sobre o paradeiro das minhas idéias malditas
Elas se escondem bem demais
Só eu sei o caminho só eu sei
Em quem dói mais
Os amores são como os impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual foram construídos, morrem com ela.
Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte.
Uma pessoa de vez em quando tropeça sobre a verdade, mas na maioria das vezes se levanta e continua andando.
Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.
Minha culpa, minha falha, não está nas paixões que tenho, mas na minha falta de controle sobre elas.
Às vezes, as pessoas de quem gostamos não gostam de nós e não há nada que você possa fazer sobre isso. Eu sei como é quando alguém não corresponde ao seu amor. Mas você não pode fazer as pessoas gostarem de vocês.
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés. O mesmo sempre, graças ao céu e à terra. E aos meus olhos e ouvidos atentos. E à minha clara simplicidade de alma...