Poesia sobre o Inverno
A frieza parece me dominar agora
O inverno chegou, e não quer ir embora
A primavera demora, parece mais distante a cada hora.
Lhe entreguei todos meus sentimentos,
E você os jogou fora.
"O dia amanhece sob uma tênue neblina. É inverno, amor. Os pássaros gorjeiam um silvo arrastado. Eu estou a mercê do frio. E o riso se revela congelado na fotografia".
(Em Sofia búlgara e o tabuleiro da morte - Kelps, GO - GO, 2011)
Ele era sol;
ela, lua;
ela, areia;
ele, mar;
um verão;
outro, inverno;
mas sempre
arrumavam um tempo
para se beijar!
JARDIM ESTÉRIL
Ainda que faltem cores
No céu do meu inverno,
Sigo plantando flores
No meu jardim estéril.
Folhas Secas
E são as folhas secas de inverno
Que o vento traz e leva embora
Tão breve, chega e vai
Parece não ter razão pra ficar
Ilumina dias escuros, reacende esperanças, termina antes de começar.
Doce e ingrata folha seca, ja devia imaginar
Por ser folha seca, não tinha como durar...
Neste inverno gelado
Eu sinto a brisa no cabelo
Gelar o meu sofrimento calado
No seu silêncio mais belo
Preocupado com o outono?
Com o inverno!
Preocupa-se com uma única folha que não vais ver na árvore?
Quanto mais frio o inverno, mais belas serão as flores na primavera.
..
AMIGO
É como abrigo de cobertor num inverno,
Como sol abençoado de iluminado verão,
Como fruto caindo de maduro no outono,
Como chegada de nova era de primavera,
Enfim, independente da estação que for, é
Sempre gente em flor florescendo no amor!
Guria da Poesia Gaúcha
Não se preocupe, a minha roseira não vai secar por causa do inverno.
Ela vai florescer mais bela do que sempre foi na próxima primavera.
Sinto que é grande a tristeza
Intenso o inverno
O meu destino cruel
Me expõe ao inferno
Em nada mais posso crer
Para mim nada existe
Somente eu sei dizer
Por que vivo tão triste
Inverno...
Sempre nele... que você vem... como que num vento... num chuvisco que seja... mas sempre vem... fazendo lembrar dos dias que passamos, das chuvas que enfrentamos pela vida, cada uma diferente, vezes mais fortes vezes mais leves... mais em todas nos deixamos molhar, nos deixamos levar... e fomos... pra onde??até hoje não sei... creio que cada um pro seu lado... oposto, claro...
E agora, sentimos os ventos, vemos os chuviscos, enfrentamos as chuvas... sozinhos... e dói olhar tudo isso pela janela... só então conseguimos entender o significado da vida... ela é como o vento... forte, devastador, leve e suave ao mesmo tempo... é como o chuvisco... pouco, mais notável... como a chuva que chegar sem avisar... pode destruir tudo de uma só vez... mas traz esperança de renovação...
A vida é assim um inverno... rápida como o vento, pouca como o chuvisco, ou intensa como a chuva... só quando perdemos o que realmente fez sentido, sabemos como nossa vida foi, mas não como ela será depois da perda...será vazia sem o sorriso, sem a amizade, o sonho, o amor....
Natal
O Natal é no frio inverno, as pessoas andam de loja em loja e as ruas estão enfeitadas, mas nada disso trás alegria há vida, só se alguém estiver connosco a festejar é que torna a noite em dia, e o frio no calor, no calor humano...
Inverno, Junho de 2005, quando estávamos sentados em uma pracinha perto da Cerro Corá, por volta das 18hs30... Estávamos fazendo nossa hora de almoço juntos... Conversávamos animadamente entre beijos e abraços, começo de namoro, gostoso, cheio de emoções... E perto ali tinha um carro com um casal, de portas abertas, tocando musicas do Keane, Coldplay, quando de repente, tocou uma música muito linda do Coldplay, da qual não conhecia... Eles se beijavam com paixão! Nos beijamos e batizamos como nossa trilha... Procurei por dias até achar o nome certo e quando sentimos saudades, ouvimos juntos e o clima do inverno volta aos nossos corações... Até hoje é uma das nossas melhores lembranças!
o nome da música é Speed of Sound♥
Inverno em teu inferno
No calor de teus braços,
Sentindo teus abraços,
Difama-se a glória,
Calunia-se eternamente, Minha mente.
Lamúrias de um sem tecto
Nas manhãs de inverno/ as pessoas passam por mim/ como as águas no litoral/ sou invisível aos olhos do mundo e do tempo/ quiçá... Quiçá visível aos olhos de Deus./ sirvo de tapete para os ricaços/ na entrada das lojas./ Onde irei reclamar?
P´ra onde se foi a minha alegria?
Que vida é esta em que somos acoitados pela penúria?
Até quando tanta miséria?
Onde irei reclamar?
Lembro-me bem de como era agradável receber o carinho daquela chuva de inverno num lugar distante daqui,onde o essencial era muito e o desagradável quase não existia.
Lugar esse onde a chuva só refrescava a face de quem a beijava.recordo-me também,de pintar sua face e te olhar com olhos de ternura por tudo de bom que aquela chuva representava pra mim e que hoje não a vejo como antes,pois ela estiou violentamente sem deixar rastros de seus pingos que me fazia tão feliz...
Estações do ano.
Primavera de flores...
Verão de amores...
Outono de sonhos...
Inverno ciumento...
Deixe a primavera florir...
Deixe o verão amar...
Deixe o outono passar...
Deixe o inverno ser...
Quero amar nas manhãs de outono...
nas noites mais frias de inverno...
colher as flores primaveris...
molhar-me nas noites quentes do verão!
Camélia perfumada.....
com aroma de inverno.
Nos teus olhos..
encontrei o meu lugar
Nas minhas camélias...
encontrei a minha paz
Contigo conheci o amor...
no teu corpo encontrei-me.!
Ai vem o inverno
Haverá mais sorte, quem sabe na região do norte, quem sabe na próxima estação. Vem ai o inverno frio e devastador para uns, benevolente para outros. Onde estarei? Não sei se no sul, ou se no norte. Estou à deriva, que ventos e circunstâncias me levarão pro norte ou pro sul. Devo comprar cobertas e esperar o frio do sul, ou roupas curtas pro calor do norte. Meu coração eu deixei no Centro-Oeste, esquecido numa margem de estrada qualquer, não sei dele, alguém deve tê-lo achado. Não quero mais saber dele, só me causou problemas, só o que penso agora é me preparar para o inverno, não sei se no sul, ou se no norte, mas sei que ai vem o inverno.
Charles Silva – Textos
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DEPÓS O INVERNO
Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...
Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...
E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...
As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!