Poesia sobre o Inverno
Não é que minhas mãos escrevam menos
Nos dias de primavera
Que nas madrugadas de inverno
É que o restante do corpo
Também tem a sua hora de fazer poesia...
Noite de inverno, nada pra fazer
Convite de um amigo surge um “auê”.
Ambiente legal, o som da geral;
Ele surge de carro;
Puxa papo, descontrai, faz até piadinha...
Eu retribuo, e começo a sorrir, ah ele tá na minha!
Olhar de lado, sorriso envergonhado
Eu quero esse cara dançando ao meu lado;
Quando menos se espera, ele chega e pergunta
E ai, ta curtindo o som? Você gosta de “John”?
No ato da resposta, me silencia,
Com um beijo inesperado, me arrepia;
Que beijo foi esse? Que olhos são esses?
Coisas diferentes, gostos diferentes;
Apenas algumas horas pra me deixar contente;
Hoje eu me lembro de tudo o que rolou,
E me pergunto, porque não me ligou?
Se tudo foi tão bom, se tudo foi tão belo,
Então porque me negas aquele sorriso singelo?
Posso afirmar, foi apenas uma noite, mas me apaixonei!
Porém não sei dizer onde foi que eu vacilei;
Se um dia se lembrar, se um dia quiser,
Posso responder as perguntas que veio me fazer
Eu curti o som, e sim, eu adoro o “John”;
Quero ser.
Quero ser eu, as quatro estações, mudando num dia só.
Quero ser inverno, de frio sem dó.
Ser primavera, de pólem e pó, de cores e flôres.
Ser verão, de praia e de mato. De campo e asfalto.
Quero ser outono, de ventos e chuvas.
Quero ser este.
Quero ser isto.
Quero ser eu, as quatro estações, mudando num dia só.
Lá fora um frio intenso
aqui dentro um inverno imenso
tenso...
No excesso de inverno
penso: meu coração vai ficar resfriado
coitado!
Noite de inverno
o frio não é só lá fora...
Noite de inverno,
escuridão...
também no meu coração.
E dizem por aí
que o momento mais escuro
é exatamente o que antecede o amanhecer...
E eu continuo me esforçando pra crer...
Tomara que estejam certos...
Eu comigo
Meus amigos se foram.
Voaram como pássaros,
que se dispersam no inverno;
E eu fiquei só,
Só comigo,
E com os comigos que habitam em mim.
E neste vai e vem de ficar só,
Encontrei-me comigo um dia
E descobri em mim
Um motivo para ser feliz.
As vezes até falo comigo
E acho engraçado como eu me respondo,
Parece patético,
Mas é tão bom estar comigo
Que já não sei viver sem mim.
Tu me fases sentir:
-o sabor doce e amargo
-calor e o frio
-o inverno e o verão
-paraiso e inferno
E me amostraste o amor selvagem.
"Eu sou fogo e espero te aquecer neste inverno,mas espero poder virar gelo no calor"
"Pois eu sei que não será frio para sempre, e sei também que o calor um dia acaba"
"Olha minha mais nova querida, as coisas são assim, e estou tentando ter todas as estações dentro de mim"
Esperando Alguém
Mais uma noite só
Onde me encontro perdida
Na névoa do inverno
O frio é constante
O vento forte me derruba
Tento levantar mas não consigo
Procuro alguém
Mas é tão escuro e deserto
Choro...
Minhas lágrimas aquecem minha face pálida
Então, sentada fico, esperando, buscando um pedaço de mim
Alguém que me ame.
Me deito, o canto escuro esconde minhas lágrimas
O grito calado no silêncio da noite
O amor perdido em meio ao nada
Então fecho os meus olhos
E sonho com a felicidade
Tudo em vão...
Fico somente a esperar
Deitada, onde minhas pernas não se movem
O corpo febril, a vida curta
Quem sabe a morte já tenha chego
Mais uma lágrima se vai
O último suspiro e o adeus.
"Eu quis"
Eu quis me aquietar na primavera
Florescer no inverno
Esfriar os desejos no verão
No outono segurar as folhas que eu escrevi,
na minha mão
Tão diferente eu fui e sou
Que me apaixonei na primavera
Morri no inverno
No verão fiquei incandescente, me abrasei!
E as folhas escritas por mim;
eu queimei, queimei!
Lua cheia de inverno
Chega toda irradiante
Com seu brilho prateado
Que nos faz ficar parado
Por sua beleza exuberante.
Simples! Simples?
Simples como o abrir das rosas na primavera
Como o frio do inverno que nos congela
Como o calor nas tardes de verão
Como o amor que chega sem mais nem menos
e inunda o nosso coração
Seria tão simples assim?
Na falta de um ou de outro,
me surge uma tristeza sem fim...
Que no frio do inverno eu procure o calor humano
não só nos outros,
mas também em mim!
Que nunca me falte às rosas
a enfeitar os canteiros da minha vida!
Que no verão o meu coração esteja aquecido de amor
e mesmo que aja uma despedida,
que eu seja forte para suportar as lágrimas da partida!
Que uma força interior me impulsione
e faça com que eu suporte qualquer dor!
Isto é viver, entre primavera e invernos;
que eu sempre prossiga semeando o amor!
É fácil perceber que não existe simplicidade
quando nós nos doamos por inteiro
Quando este amor é supremo e verdadeiro
Amar é para os que são corajosos!
Odiar é covardia,
é desistir dos outros ou de si mesmo!
SOLIDAO
Na noite fria do inverno
que nada tem a nos dar
uma falta vem nos assombrar...
Falta mesquinha!
Nos faz sofrer
Nos faz sofrer
Nos faz aprender
a viver com você...
legitima e unica
para sempre solidão.
"Que o frio desde inverno toque apenas o seu exterior, deixando que Deus aqueça teu coração e transborde em ti o seu amor e uma vez tocado transmita esse calor ao teu irmão e Deus lhe derramara benção sem fim"
19/07/12.
Finalmente o inverno chegou aos meus olhos.
Um pouco de calmaria era bem vinda nesse momento, meus pelos arrepiados dançam em minha pele como ondas em uma tempestade.
E o que me resta são sempre essas lembranças demasiadas de um ser que em mim viveu por décadas...
Na musica errante da vida e no palco ilusório da alma eu me refaço e tento fugir um pouco do sono que me penetra constantemente.
E os meus sonhos me mordem como um cachorro raivoso, me lembrando a cada mordida que nunca se esqueça do que estou deixando...
Ahaiodokahama
Não sei te dizer como as coisas ficaram assim
se foi os ventos fortes do inverno,
ou a triste solidão da noite quente
mas eu sei que tudo está fora do lugar.
O veneno que só o coração poderia suportar
lavou e congelou toda a razão
O seu gosto doce e exótico
Enfeitiçou os sonhos e os exterminou.
Um bravo soldado passou pedalando pela estrada
Atravessando o arco-íris atrás de grandes potes de ouro
Porém de nada o treinamento e a graduação servirão
Quando descobrir que um duende forte e perigoso trabalha como guardião
O campo não é mais tão verde,
As folhas das roseiras foram devoradas
Larvas gordas e pegajosas
Que ali se transformam em lindas borboletas.
Me sinto como tudo que está fora do lugar,
Os sonhos que o veneno destrói
O soldado que logo morrerá nas garras de um duende
E as larvas que se transformam em borboletas coloridas
Não importa por quanto tempo estive perdida,
quantos sonhos que foram corrompidos
e nem quantas vezes por você eu morri, não irei desistir
Porque eu sei que no final, o mundo ainda irá sorrir para mim.
“O frio lá fora… ‘E cá estamos, juntos no começo do inverno. A neve cai e os pássaros estão dormindo. A ventania está atrapalhando a miragem da lua, ou melhor, apagando-a brevemente; E então aquela cama que no verão chorava de solidão hoje sorri enquanto nos chama.
-Vamos, venha! Deite-se comigo!
E então você caminha levemente e se deita, te puxo e te aconchego. Em conchinha então, ficamos…
- Seu cheiro me lembra o frio. É suave e ao mesmo tempo gelado, me fazendo sentir o coração gelar de panico: -O que eu faço? - Grita meu pobre coração…!
Enquanto miro a janela, minhas narinas se abrem e me drogo com seu cheiro, ou melhor, me vicio cada vez mais. - E agora? E se você partir? É doloroso sabia, sentir seu cheiro a cada pano e lembrar que você não pode estar comigo… não mais…
- Dito e feito, você se tornou má! Você me deixou aqui no frio sob as lagrimas de minha cama novamente; e partira assim, sem mais e nem menos. Volte para o alcance de meus braços.
- Oh! Sinto sua falta, minha amada… Deixe-me sentir seu cheiro mais uma vez, nessa noite escura e gelada. Oh! Minha amada, volte…!’”
Cresce quando é forte de caráter, quando enfrenta o inverno mesmo que perca as folhas, colhe flores mesmo que tenham espinhos e marca o caminho mesmo que se levante o pó.
Cresce ajudando seus semelhantes, conhecendo a si mesmo e dando à vida mais do que recebe.
E assim se cresce…..
Você vale pelo que é e não pelo que tem ou aparenta ser.
A partida do coração partido
Estou à espera da primavera outra vez e que o inverno leve com ele tudo que não mais me pertence... Que o perfume da primavera me enlouqueça outra vez e que os sonhos sirvam sempre de renovação. Não é lamentar, é ter o privilégio de sentir a dor do nosso melhor partir, agora estou partindo, pois um novo amanhecer está vindo e com ele sempre há uma renovação. Pois o vento que vai não é o mesmo que volta.
Inverno e tempo ruim;
Nuvens, Neblina, chuva.
Não importa, sempre sairei pra caçar.
Ursos da caverna , elefantes brancos, diabretes da montanha;
Mas logo no início de minha aventura me deparo, nas margens do rio Del Wine, com a maior e perplexa visão das ultimas caças.
Camponesa, mediana e com cara de perversa.
Lábios tendenciosos, vestido de linho, mas parecia vestir suas próprias veias;
Pele branca e macia como neve.
Corpo divino em curvas, mas perplexo e curioso que pista de rally dakar.
Aproximavam-se com olhos assassinos e aconchegantes, passos de sereia como se tivesse acabado de ganhar pernas, como se implorassem para eu cair de joelho de tanta força que me desprendia.
Malditos cabelos de fogo, arrancavam as nuvens do céu e a neblina do ar.
Ardia minha pele em reflexos pontiagudos como lamina;
Derrotaram-me em cada passo que se aproximava.
Afinal, contra o que estou lutando?
_Acorda desgraçado! Quem é esta tal de camponesa?
_ Eu acho que estava sonhando. Por que?