Poesia sobre o Aborto
"Aborto", certo ou errado?
Bom, como já disse anteriormente, toda ação ruim é aquela que prejudica a existência de outro ser.
Então, o aborto é certo ou errado?
Até onde sabemos, o feto nada mais é que informações genéticas semicompiladas até a formação do cérebro. Portanto, não é errado.
Dori me
Com descaso sejam abortados os ciclos.
Apoderar-se das próprias intenções e dominar os sentidos do auto reflexo.
Selecionar, dentre um oceano de opções, a dor que se deseja sentir.
Somente nela se manifesta a necessidade de impulsionar a si mesmo.
ABORTO DA PAIXAO
Amor, amor, doce pecado
Que inflama E flama E chama
De um peito amargurado
Que cala minha fala num olhar apaixonado
E molha minha lágrima salgada de ternura
E lava nossos corpos, salgados de loucura
E implora... E explora...
Meu corpo... E teu corpo...
Sedentos de desejo...
E o alge do prazer se sela
Num ímpeto beijo
E Uma lágrima solitária reluz em minha face...
Amor, puro pecado...
Espinho, em delicada flor!
E chora quando faz amor...
Que nasce em fonte cristalina
Em virgem coração de pura menina
E morre calado, agonizante
Antes que tome corpo alma e coração
É abortado ainda feto de paixão!
Em meio a esses versos ávidos de sangue
Misturados às minhas lágrimas ingênuas e infames
Antes que esse sentimento se chame
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QUADRAGÉSIMO SEGUNDO HEXÁSTICO
Deves abortar a ignorância:
Assassina confesso d´alma.
Deves parir toda virtude:
Senhora das integridades.
Da ignorância resta mentiras!
Da virtude, conhecimento!
Já me engravidei de tantas coisas que não me faziam bem, nasceram as revoltas.
Hoje aborto tudo sem a menor sensação de culpa.
Valorize a vida, diga não ao aborto, diga não ao homicídio de seres vivos e indefesos. O Criador deu a vida e somente Ele pode tirar. Devemos rever os nosso conceitos, devemos refletir e debater mais sobre este tema tão relevante sobre a vida e sobre a proibição do aborto. Todos nós temos direito à vida, a vida é o bem precioso que o Eterno nos deu, não podemos ser privados deste tão sublime dom. Não podemos ser juízes da vida e da morte de ninguém.
Não importa a desculpa, o motivo aparente, não importa as circunstâncias adversas, as lutas, as barreiras, não importa o quanto a sociedade pós moderna evolui (ou regride), não importa as descobertas científicas, a mudança de pensamento filosófico ou religioso, nada disso importa, pois, a virtude, o bem, a Bíblia, o direito à vida e a integridade física das pessoas são mais importantes, e devem ser ponderados e preservados. Devemos olhar este assunto com mais sensibilidade, cautela, estudo, empatia e humanidade.
Não podemos e nem devemos ser os senhores da vida e da morte, não podemos e nem devemos estar acima do bem e do mal, e muito menos ser juízes e mestres do saber e muito menos donos da verdade, a verdade que defendemos pode ser um equívoco, um erro, e as consequências podem ser catastróficas.
Devemos refletir e colocar a mão na consciência, será que estamos certos e no caminho correto, ou devemos rever os nosso conceitos e valores? Chegou a hora da sua reflexão, faça-a, reflita um pouco mais.
Quando um feto é vítima de um aborto
Revoltado pra deus pede vingança
Que no ventre já uma criança
Mas sofre do amor o desconforto
Sem ter culpa de nada ele foi morto
Se falace podia até dizer
Minha mãe pôr favor feche eu nascer
Já que eu no seu ventre fui gerado
Mesmo sendo infeliz e rejeitado
Também tenho o direito de viver
A metamorfose de uma ideia passa por fases que devem ser seguidas, caso contrário é abortada antes do tempo.
Não tenha pressa...
Não posso associar-me a um ministério que apoie a causa do aborto. Não posso ligar-me a um grupo que tem como prioridade o desejo de grandeza neste mundo, não atentando que nossa glória está somente em Cristo.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Sem Nunca Ter Aberto os Olhos - Um poema sobre o aborto
Sammis Reachers
Envenenado enquanto sorria
Para a luz que atravessava
Os tecidos da barriga
Broto de bambu queimado
Para que sobreviva a floresta de incendiários
Queimado enquanto vive a floresta pragmática
Tua mão, tão pequena,
Botão de uma rosa silvestre
Ninguém a segurou, não foi?
Somos oito bilhões e
Ninguém de nós segurou
A tua mão enquanto você despencava
Na noite mais escura
Dessas que tantas acometem
As almas dos homens
Alguém imaginará
O que você poderia ter sido
Que caminhos e abraços você fluiria
E o filme se repetirá
Nas noites mais escuras
Dessas que tantas acometem
As almas das mães
que desistiram
E será tarde demais
E a pessoa dormirá e acordará
Com este edredom, "tarde demais."
Tarde demais,
Tarde, muito tarde
(Pois quando apagamos uma estrela
Tudo o que resta é a escuridão)
Teus olhos nunca chegaram a se abrir
O Universo, esse jardim de
Incredibilidades fulgurantes
Esse jardim que seria seu como é meu
Você nunca o viu
Ente guardado num ente
Apunhalado num ente,
Ente descartado, promessa
Abortada
Sem nunca ter aberto os olhos
Nos perdoa a loucura, o mar o oceano
De loucuras
Que levaram até teu fim,
– Civil a quem a civilidade
Negou civilização –
Até o assassinato de um começo
'ABORTO INVERSO'
Sempre fui contra aborto,
Deixo claro em meus versos.
Por ironia da vida.
eu sofri aborto inverso.
Seguindo os mandamentos
Pai e mãe sempre honrar
Cuidar com amor e zelo
Sem nunca os abandonar !
Maria Francisca Leite
Registro: 122958067065
Direitos autorais reservados sob a lei -9.619/98
FRUTO DE UM ABORTO
A Besta surgiu do abismo.
Não era besta,
Nem era homem.
Mas tinha aspecto
De lobisomem
Saiu do Rio,
Como seu arauto
E para tal função
Foi para o planalto.
Não tinha voz,
E foi rejeitado
No breu ostracismo,
Dedicou-se ao um culto
De mito morto,
Regando a semente
De um neofascismo,
Onde fez crescer
Fruto de um aborto.
O sonho e Sono
Quando durmo
Á momentos que sonho.
Uns sonhos não recordo
Outros adorno
Abortados pelo esquecimento
Sopra no tempo
O sono nos seus graus
Vou deschendo degraus
Até ao sono profundo
Quero expelir o caos
Do sono da alma
Sai o espírito
Querendo tirar a dúvida
Acabando por padecer
Procurando
A razão do ser
Tendo medos
Para afligir
Pondo freios
Para não se repetir
Vou acordar e descobrir
Se é metafísica
Na sua essência
No existir
Desmedido
Guiado
Pela fantasia
Revelação do acontecimento
Que paira no cérebro
Imaginativo
Construído do sobrenatural,
Para o real
Na criação e na evolução
Esse ser um num sonho
E outro acordado
Flui pela leitura do sonho
Na tentativa o traçar caminho
Para ver onde vai chegar
Sonhar acordado
Despertar para vida
Repousando a alma
Atribulada
Em conflito interno
E externo
Para dar continuidade
Da vida
Que são sonhos
De todos.
Emanuel Bruno Andrade
Lisboa
SOBRE O ABORTO
Mãe
A vida gerada dentro de ti não lhe pertence.
Você é apenas uma hospedeira de uma nova vida, pois isto é obra da Harmonia Universal (DEUS).
Sendo um ser humano, não és capaz de criar Vida, e consequentemente tu não tens o direito de
Ceifa-la.
Vejo “nascidos”“sendo socialmente abortados todos os dias… e a hipocrisia de enganosos discursos pró vida.(Na verdade, Pró nascimentos). Pelos mesmos cidadãos que praticam um ativismo de Politicas que fomentam a desigualdade social, tendo como consequência uma desgraçada e indigna realidade a uma maioria de pessoas.Não se importando com a miserável sub-cidadania dos seus semelhantes ja existentes.
Em uma falaciosa e contraditória retórica moralista antiaborto!
...
O Fascismo feroz
zanzou loucamente pela Esplanada
A Liberdade sem voz
foi abortada pela Mãe Gentil
E a Democracia do “Nós”
foi perseguida por uma matilha
e suas cadelas no cio
O ex-presidente algoz
excomungou a paz e fugiu da justiça
O articulador atroz
insuflou a desgraça do Boca Raton
E a polícia de Oz
estava em Nonéstica
e se eximiu do epílogo Dantesco
O pré, durante e após
do Capitólio Tupiniquim
da intolerância enrolada na bandeira
e da opressão carregando uma cruz
deixa-nos uma grande lição
o ventre que abortou a igualdade
continua mais fértil que nunca
Regresso
O Mentecapto
Composição: Nayara Lucena
Logo que me disseres amém, que aborte o dilema
Não confunda os fatos da patologia humana, por favor
Ora, não venhas dizer quem é o sóbrio ou o mentecapto
Poeta é poeta por que é
Compreendo não
Por que rebentas as fibras do infinito?
Deixas que ele ceda e caia bruscamente dentro de um líquido
E desentale docilmente como essas meras palavras
Que saem de minha mente e garganta para o universo
O dorso carrega ardor e impulso
Ainda diante dos obstáculos ele é um gênio
Fruto dos organismos e da realidade irreal
Essa nobre entidade
Haver uma badalação de ervas
Que impulsionam as veias dessa mente
É o incenso
Pra que ser tão direto?
Pra que questionar?
Em outras palavras sou amante
Com receio de tudo e sem receio de nada
Buscando prosperar.
(Nay Harrison de Lucena)
As vezes parece que ela mim odeia, admito há um aborto emocional entre nós, mais ainda há um cordão umbilical que ainda nos mantém ligadas as vezes até sinto uma conexão que por ela mesma é sempre desligada. Não sei quando houve esse nosso rompimento de afeto? Acho que talvez seja irreversível como efeito colateral de algo mal feito. O que não entendo é porquê ela amamenta essa raiva de mim, porque ela sustenta esse desafeto renovando ano após ano sangrando meus ouvidos com suas negações, se é mais fácil dizer que ama em estado anormal sem amar , por que não é difícil demonstrar que nunca gostou fazendo-me sentir todavia odiada normalmente??
Eses
No corredor da morte
quais palavras buscar para expressar o abortar voluntário dos sentimentos que dão vida as flores
nada que se diga esclarece o que parece ser, mas não é
é deste arremedo de poema de onde as letras sangram que meus sentimentos expressam um silêncio a dizer que Te Amo
se soubesses o quanto me dói, rasga a alma escrever tais palavras, expressar os gritos de minha alma
posto que o Amor foi tudo que expressei, e não foi suficiente, bem disseram que o Amor vai muito além do que pobres palavras podem expressar
ainda assim, tal qual o último pedido de um condenado no corredor da morte, suplico-lhe
atente seus olhos a onomatopeia dos meus versos rotos
não é a alma a busca do reencontro onde de dois se tornam um e um de dois?
como, quando e porque nunca importa
vê, ouve o silêncio no desabrochar das flores, sinta o aroma no abrir das pétalas
a suavidade do pólem que escapa ao toque da borboleta e sobe rasgando o firmamento chegando as estrelas e as fazendo sorrir
eis que tua divindade se faz presente, te venero
como um sacrílego, temo olhar-te, muito menos tocar-te
no entanto, tal qual uma divindade, em ti sinto o desprezar pela morte, sinto em ti o tempo como um eternizar este sentir
não serei mais um dos que morrem enquanto Amam e deixam versos na alma sem expo-los a sua Amada
cada sentir, tu o saberás, enquanto seus ouvidos estiverem abertos a ler-me
jamais enterrarei em minha alma e meu coração, o mínimo sentir que seja..